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Escolhida para ser a sede da Olimpíada de 2032, Brisbane enfrenta sua primeira crise na organização do grande evento esportivo. No fim de semana, o lorde-prefeito da cidade australiana, Adrian Schrinner, fez críticas à preparação do local para receber os Jogos Olímpicos e anunciou que estava deixando a organização.

"Renuncio imediatamente ao Fórum Intergovernamental de Líderes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Brisbane 2032. Não vou mais seguir por este caminho e apoiar o atual plano do governo do estado para as mudanças no estádio de Gabba", declarou o político. O cargo de lorde-prefeito, comum em países de língua inglesa, é simbólico e cerimonial, diferente do prefeito propriamente dito, responsável por decisões políticas e pela gestão da cidade.

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Sem medir palavras, Schrinner não poupou críticas à organização da Olimpíada em um longo comunicado. Disse que a gestão do evento gasta tempo com "conversas inúteis" e é uma "farsa disfuncional".

A maior discordância do lorde-prefeito com a organização dos Jogos está no famoso estádio Gabba, também conhecido como Brisbane Cricket Ground, um dos principais equipamentos esportivos da Austrália.

O plano do governo estadual é reconstruir o antigo estádio, de 128 anos de idade, a um custo de 2,7 bilhões de dólares australianos, equivalente a US$ 1,8 bilhão e R$ 8,7 bilhões. A organização argumenta que já tem 80% dos equipamentos esportivos prontos para receber a Olimpíada, que acontecerá daqui a nove anos.

Mas a oposição teme que o custo real da operação de reconstrução do estádio supere o orçamento original. Além disso, a obra poderia estourar as metas de pegada de carbono de toda a organização da Olimpíada, segundo os compromissos de sustentabilidade acertados pela cidade australiana.

"Não precisamos de estádios superfaturados, precisamos de um transporte melhor. Nesta semana ficou muito evidente que o Fórum Intergovernamental de Líderes é uma farsa disfuncional", atacou Schrinner.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou neste domingo os indicados ao prêmio de Melhor Atleta do Ano de 2023. Ana Patrícia e Duda (dupla vice-campeã mundial de vôlei de praia), Bia Haddad (tenista semifinalista em Roland Garros) e Rebeca Andrade (campeã mundial na ginástica) são as representantes femininas. A disputa no masculino está entre Filipe Toledo (surfista campeão mundial), Hugo Calderano (quinto do ranking mundial do tênis de mesa) e Marcus D´Almeida (líder do ranking mundial do tiro com arco).

Os vencedores serão revelados no dia 15 de dezembro, no Prêmio Brasil Olímpico, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Os melhores de 2022 foram os medalhistas olímpicos e mundiais Alison dos Santos, do atletismo, e Rebeca Andrade, da ginástica.

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A escolha dos indicados a Melhor Atleta do Ano e dos melhores das modalidades foi feita por um colégio eleitoral formado por jornalistas, dirigentes, a Comissão de Atletas do COB, patrocinadores, ex-atletas e personalidades do esporte.

A 24ª edição do Prêmio Brasil Olímpico terá categorias inéditas como Retorno do Ano, Equipes do Ano (masculina e feminina) e Atleta Revelação. O prêmio Atleta da Torcida tem como candidatos Augusto Akio (skate), Bárbara Domingos (ginástica rítmica), Beatriz Ferreira (boxe), Darlan Souza (vôlei), Flavia Saraiva (ginástica artística) e Guilherme Costa, o Cachorrão (natação).

Confira os vencedores de cada modalidade do Prêmio Brasil Olímpico:

Águas Abertas - Ana Marcela Cunha

Atletismo - Caio Bonfim

Badminton - Davi Silva e Sânia Lima

Basquete 3x3 - Leonardo Branquinho

Basquete 5x5 - Yago Mateus

Beisebol - Felipe Natel

Boliche - Roberta Camargo Rodrigues

Boxe - Beatriz Ferreira

Breaking - Mayara Colins (Mini Japa)

Canoagem Slalom - Ana Sátila Vargas

Canoagem Velocidade - Isaquias Queiroz

Ciclismo BMX Freestyle - Gustavo de Oliveira

Ciclismo BMX Racing - Paola Reis

Ciclismo Estrada - Ana Vitoria Magalhães

Ciclismo Mountain Bike - Henrique Avancini

Ciclismo Pista - Alice de Melo e Wellyda Rodrigues

Desportos na Neve - Noah Bethonico

Desportos no Gelo - Nicole Silveira

Escalada Esportiva - Anja Köhler

Esgrima - Nathalie Moellhausen

Esqui Aquático - Felipe Simioni Neves

Futebol - Kerolin Ferraz

Ginástica Artística - Rebeca Andrade

Ginástica Trampolim - Camilla Lopes

Ginástica Rítmica - Barbara Domingos

Golfe - Valentina Bosselmann

Handebol - Bruna de Paula

Hipismo Adestramento - João Victor Oliva

Hipismo CCE - Marcio Carvalho Jorge

Hipismo Saltos - Stephan Barcha

Hóquei sobre Grama - Adam Imer

Judô - Beatriz Souza

Karatê - Bárbara Hellen Rodrigues

Levantamento de Peso - Laura Amaro

Nado Artístico - Gabriela Regly e Laura Miccuci

Natação - Guilherme Costa

Patinação Artística - Bianca Corteze Ameixeiro

Patinação Velocidade - Guilherme Abel Rocha

Pentatlo Moderno - Isabela de Abreu

Polo Aquático - Gustavo Guimarães (Grummy)

Remo - Lucas Verthein

Rugby 7 - Rafaela Conti

Saltos Ornamentais - Ingrid de Oliveira

Skate - Rayssa Leal

Surfe - Filipe Toledo

Taekwondo - Maria Clara Pacheco

Tênis - Beatriz Haddad

Tênis de Mesa - Hugo Calderano

Tiro com Arco - Marcus Vinicius D’Almeida

Tiro Esportivo - Felipe Wu

Triatlo - Miguel Hidalgo

Vela - Martine Grael e Kahena Kunze

Vôlei de Praia - Ana Patricia e Duda Lisboa

Voleibol - Gabriela Guimarães

Wrestling - Laís Nunes

As classificações para Olimpíada de Paris-2024 alcançadas durante o final de semana, no Mundial de Ginástica Artística, sob a liderança de Rebeca Andrade, e no Pré-Olímpico de Vôlei Masculino, fizeram o Brasil atingir a marca de 105 vagas olímpicas já garantidas em 17 modalidades diferentes. As vagas são contadas individualmente mesmo nos esportes coletivos, nos quais os times são considerados grupos de atletas, portanto a classificação da seleção de vôlei, por exemplo, é contabilizada como um total de 12 vagas, número de jogadores que serão convocados para os Jogos.

A expectativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é que o número de representantes do país na próxima olimpíada aumente consideravelmente durante a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, que começam no dia 20 de outubro e oferecem 21 vagas diretas para Paris-2024. Outras 12 competições do evento contam pontuação para os rankings olímpicos. As modalidades que distribuirão classificações diretas são: boxe, breaking, escalada esportiva, ginástica artística, ginástica rítmica, ginástica trampolim, handebol, hipismo adestramento, hipismo CCE, hipismo saltos, hóquei sobre grama, nado artístico, pentatlo moderno, polo aquático, saltos ornamentais, surfe, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo e vela.

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"Ginástica artística e vôlei são duas modalidades importantes e estratégicas no planejamento esportivo do COB e ficamos muito felizes com as vagas conquistadas para os Jogos Olímpicos de Paris nos últimos dias. Foram resultados que nos encheram de orgulho e confiança de que estamos no caminho certo. Agora, o foco passa para os Jogos Pan-americanos, de onde queremos sair com o máximo possível de vagas olímpicas. Para isso, o COB dará todo o suporte necessário para nossos atletas alcançarem grandes resultados", afirmou Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB.

Ao longo do Mundial de Ginástica Artística, disputado na Antuérpia, Bélgica, a seleção brasileira conseguiu sete vagas olímpicas, cinco femininas e duas masculinas, uma delas nominal para Diogo Soares. O grande destaque do campeonato foi Rebeca Andrade, que subiu nos pódio em todas as provas que disputou, com seis medalhas. Um dos pódios foi ao lado das companheiras Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares, na conquista da prata da disputa por equipes, responsável por garantir as cinco vagas femininas. Rebeca ainda foi ouro no salto, superando Simone Biles, bronze na trave e prata no individual geral e no solo, aparelho no qual fez uma dobradinha com Flavinha, medalhista de bronze.

Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Já a vaga olímpica do vôlei masculino veio com muita emoção, no tie break, com uma vitória por 3 sets a 2 sobre a Itália, com parciais de 25/23, 23/25, 15/25, 25/17 e 15/11. Mesmo depois da classificação, o técnico Renan Dal Zotto, que vinha sendo alvo de muitas críticas, pediu demissão do cargo por questões pessoais. No mês passado, o Brasil já havia conseguido a classificação do vôlei feminino para Paris.

Confira as vagas garantidas pelo Brasil nos Jogos de Paris-2024:

ATLETISMO (12)

Feminino

Marcha atlética 20km (2)

Masculino

Arremesso do peso

Marcha atlética 20km

Maratona

100m rasos (2)

110m com barreiras

400m rasos (2)

400m com barreiras

Salto triplo

CANOAGEM SLALOM (2)

Feminino

K1

C1

CANOAGEM VELOCIDADE(1)

Masculino

C1 1000m

CICLISMO BMX RACING (1)

Individual feminino

FUTEBOL (18)

Equipe feminina

GINÁSTICA ARTÍSTICA (7)

Feminino

Equipe

Masculino

Diogo Soares

+1 atleta individual geral

GINÁSTICA RÍTMICA (6)

Individual

Equipe

HIPISMO SALTOS (3)

Equipe

NATAÇÃO (4)

Feminino

1500m livre

Masculino

100m livre

400m livre

100m borboleta

RUGBY(12)

Equipe Feminina

SALTOS ORNAMENTAIS(2)

Feminino

Plataforma 10m

Masculino

Plataforma 10m

SURFE(3)

Masculino

Filipe Toledo

João Chianca

Feminino

Tatiana Weston-Webb

TÊNIS DE MESA (6)

Equipe feminina

Equipe masculina

TIRO COM ARCO (1)

Recurvo individual (masculino)

TIRO ESPORTIVO (1)

Pistola de ar 10m (masculino)

VELA (2)

Masculino

Fórmula Kite

IQFoil

VÔLEI(24)

Equipe feminina

Equipe masculina

TOTAL - 105 VAGAS

O esporte usa lugares inusitados para disputas de partidas em alguns momentos da história. Nesta sexta-feira, a equipe de tênis da Grécia começa a disputar uma vaga no qualificatório da Copa Davis contra a Eslováquia e optou por mandar seus jogos no emblemático Estádio Panatenaico, um dos lugares mais marcantes do país.

Localizado em Atenas, a leste dos Jardins Nacionais e da Mansão Zappeion, o Estádio Panatenaico foi aberto ao público pela primeira vez no ano de 140, com capacidade para 50 mil pessoas. Depois, o local foi reformado para a primeira edição da era moderna dos Jogos Olímpicos, em 1896, e passou a contar com 80 mil lugares.

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Atualmente, o Estádio Panatenaico conta com uma capacidade para receber 45 mil torcedores. Entre esta sexta-feira e o domingo, tenistas e gregos e eslovacos se enfrentam em uma série de até cinco partidas para conseguir uma das vagas no qualificatório da Davis, que dá acesso à elite da competição, em 2024.

Com base no que foi feito na Grécia para a disputa da Davis, o Estadão elencou outros momentos em que partidas e disputas esportivas usaram lugares inusitados e impactaram pela festa e presença de público:

PARTIZAN LOTA ESTÁDIO PARA AMISTOSO DE BASQUETE

Contando com a presença de mais de 7.500 torcedores, o Partizan, da Sérvia, abriu sua temporada voltando a jogar uma partida de basquete no local onde a equipe jogava durante os anos de 1920. Contando com uma grande festa de seus torcedores, a equipe sérvia venceu o Fuenlabrada, da Espanha, por 93 a 63.

PARTIDA UNIVERSITÁRIA QUEBRA RECORDE DE PÚBLICO NA HISTÓRIA DO VÔLEI

A partida universitária de vôlei entre Nebraska Cornhuskers e Omaha Mavericks, realizada no fim do mês passado, nos Estados Unidos, entrou para a história como o evento esportivo feminino de maior público na história. O duelo, vencido por 3 a 0 pelo time da casa, contou com a presença de 92.003 espectadores no Memorial Stadium, localizado na cidade de Lincoln, em Nebraska.

O recorde anterior de público em eventos femininos era de 91.648 pessoas, na partida entre Barcelona e Wolfsburg, pela Liga dos Campeões da Uefa, estabelecido em 2022, no Camp Nou, em Barcelona.

BRASIL MARCA A HISTÓRIA DO VÔLEI COM PARTIDA NO MARACANÃ

Em 26 de julho de 1983 o que era considerado impossível aconteceu. Com a seleção brasileira enfrentando a URSS, campeã olímpica da época, a partida marcou o vôlei e o esporte mundial ao contar com mais de 95 mil torcedores acompanhando a partida das arquibancadas.

A 5ª edição da Olimpíada Digital de Matemática no Brasil inscreve até o final de agosto através do site da iniciativa. O torneio será entre os dias 11 e 15 de setembro e é direcionado aos estudantes da educação infantil até o sexto ano do ensino fundamental.

A competição conta com sete níveis de participação. As três melhores classes, escolas e alunos receberão troféus e prêmios de primeiro, segundo e terceiro lugares. No total, serão oferecidos cerca de R$ 200 mil em prêmios.

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"Queremos apresentar a matemática de um jeito fascinante e engajador, tirando a ideia de que a disciplina é chata e difícil. Além de conhecer de perto a mais premiada plataforma de matemática do mundo, os alunos poderão experimentar os jogos e, assim, vivenciar uma nova forma de aprender matemática”, comenta Dennis Szyller, CEO da Matific Brasil.

A eliminação da seleção brasileira feminina ainda primeira fase da Copa do Mundo foi uma campanha "aquém do esperado" para a CBF, mas menos de duas horas após o empate sem gols com a Jamaica o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, afirmou que o resultado "em nada irá mudar" os planos da confederação em relação ao futebol feminino. Ele ainda prometeu investir na modalidade visando uma medalha olímpica.

"Acompanhei de perto o comprometimento, foco e empenho das jogadoras e comissão técnica nessa Copa do Mundo feminina. Infelizmente, a eliminação do Brasil foi precoce e o resultado da seleção ficou aquém do esperado. Agora, é absorver o resultado e analisar com calma tudo o que aconteceu neste ciclo", declarou o cartola. "Já antecipo que este resultado em nada irá mudar o propósito da CBF na minha gestão de continuar investindo de forma consistente no futebol feminino como um todo. Pelo contrário, vamos intensificar este investimento."

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Apesar de não citar a técnica Pia Sundhage nominalmente, Ednaldo Rodrigues deu a entender que a sueca continuará à frente da seleção feminina. A treinadora tem contrato com a seleção até o fim de agosto de 2024, período que coincide com o término dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Assim como na Copa do Mundo, o Brasil nunca faturou o título numa Olimpíada.

Sobre isso, o presidente da CBF prometeu investir na equipe feminina em busca de uma medalha. "Teremos agora um ciclo olímpico pela frente e seguiremos dedicados a avançar. Faremos os investimentos necessários para que o Brasil venha nos Jogos Olímpicos, assim como nas próximas competições, com ainda mais apoio em busca dos melhores resultados", sustentou.

O dirigente ainda aproveitou para agradecer o apoio da torcida e o aumento do interesse da mídia no futebol feminino. "Essa Copa do Mundo despertou o Brasil para o futebol feminino e, junto com o torcedor, vieram novos patrocinadores. Tivemos a maior cobertura jornalística da história da seleção brasileira feminina, não só no Brasil, como também na Austrália", disse Ednaldo. "É um universo que antes existia apenas no futebol masculino."

O comitê organizador dos Jogos de Paris-2024, presidido pelo ex-canoísta francês Tony Estanguet, revelou, nesta terça-feira, o design da tocha olímpica. Projetada pelo designer Mathieu Lehanneur, em parceria com a empresa ArcelorMittal, a peça de cor champanhe, com 70 centímetros e 1,5 quilos, tem sua chama alimentada por biopropano. Foram produzidas 2 mil unidades para o tradicional revezamento.

Para desenhar a tocha, Lehanneur inspirou-se em três símbolos da próxima Olimpíada: igualdade, água e conciliação. "A igualdade é simbolizada pela simetria perfeita", disse o designer em coletiva de imprensa. "A água é simbolizada pela onda e pelos efeitos de vibração. A conciliação é simbolizada pela gentileza das curvas", completou.

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O design será utilizado tanto na jornada do revezamento da chama olímpica quanto da paralímpica. "Seguindo nossa lógica de construir pontes entre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, este último já compartilha o mesmo emblema e mascote do primeiro. Em Paris-2024, também teremos um design de tocha único", explicou Estanguet.

Conforme a tradição, a chama será exibida inicialmente em uma cerimônia em Olímpia, na Grécia. Então, viajará de barco à cidade francesa de Marselha, com desembarque previsto para o dia 8 de maio de 2024, data a partir da qual passará por diversas localidades e mãos, durante 68 dias, até acender a pira olímpica na cerimônia de abertura em Paris. Depois, a chama acenderá a pira dos Jogos Paralímpicos, dia 28 de agosto.

"A tocha é o objeto mais complexo, tecnicamente e tecnologicamente, do que eu imaginava a princípio. Tentamos manter sua dimensão icônica, que é muito simbólica e quase mágica. Como poderíamos transmitir tanta energia, tanta densidade e tantas mensagens para algo que não é vivo? A ideia era que este objetivo, seja sendo carregado pelos participantes do revezamento da tocha ou em um museu, incorporasse e fosse o símbolo absoluto de Paris 2024 e do que acontece nestes Jogos Olímpicos e Paralímpicos", disse Lehanneur.

Fotos: Reprodução/Facebook/Paris-2024

Hoje (23) é comemorado o Dia do Atleta Olímpico e o objetivo da data é homenagear os atletas que se dedicam com treino a participarem dos esportes olímpicos. Para celebrar a data, a equipe do LeiaJá separou cinco histórias de atletas que participaram das Olimpíadas e viraram roteiro de cinema. Confira a seguir. 

Jamaica Abaixo de Zero (1993) – um dos clássicos da sessão da tarde, a comédia conta a história da equipe jamaicana de bobsleigh. Formada por quatro pessoas, é considerada a primeira equipe de trenó da Jamaica que participou dos Jogos de Inverno de Calgary, no mesmo ano, sem ter visto neve antes. Com a ajuda de um ex-campeão desonrado desesperado para se redimir, os jamaicanos decidem tentar a classificação para a seleção olímpica e buscar a glória.  

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Eu, Tônia (2017) - o filme retrata a história da patinadora olímpica Tonya Harding (interpretada por Margot Robbie). Forçada a competir desde cedo por sua mãe, ela se torna uma das principais atletas dos Estados Unidos por emergir como campeã no Reino Unido e em segunda colocada no Campeonato Mundial, por isso, é forte candidata para o ouro nos Jogos de Inverno de 1994. No mesmo ano, ela ficou conhecida quando seu marido e dois ladrões tentaram incapacitar uma de suas concorrentes quebrando a perna dela durante um treino às vésperas do campeonato nacional de patinação em Detroit.  

Raça (2016) - este drama conta a história de uma das figuras mais emblemáticas do esporte: Jesse Owens (1913-1980). Além dos desafios como atleta americano, Owens enfrentou o racismo na Olímpiada de 1936, que ocorreu em Berlim em plena Alemanha Nazista e conquistou quatro medalhas de ouro. 

Carruagem de Fogo (1981) - este clássico não pode ficar de fora quando se fala sobre Olimpíadas. A obra mostra a preparação da equipe de atletismo da Grã-Bretanha para os Jogos Olímpicos de Paris, em 1924. A equipe formada por corredores que são colegas na faculdade de Cambridge, decidem superar os desafios pessoais na competição. Sua trilha sonora ficou famosa ao retratar a competição.  

King Richard: Criando Campeãs (2021) - Richard Williams é um pai determinado a tornar suas filhas, Venus e Serena, em lendas do esporte. Com métodos pouco tradicionais. Desde os Juvenis até os campeonatos mundiais, ele cria duas das maiores atletas de todos os tempos. O filme deu o Oscar de melhor ator para Will Smith em sua premiação.  

A presidente do Comitê Olímpico da França, Brigitte Henriques renunciou ao cargo nesta quinta-feira, a menos de 500 dias do início dos Jogos de Paris-2024. A saída da primeira mulher a comandar os esportes olímpicos do país é mais uma mudança no comando de entidades esportivas na França na reta final da preparação para o grande evento do próximo ano, a ser realizado entre 26 de julho e 11 de agosto.

Ex-jogadora da seleção francesa de futebol, Henriques anunciou sua despedida no início de uma assembleia geral do comitê, que não revelou as causas da saída. Mas, segundo a imprensa francesa, ela teria apresentado suas razões durante a reunião. A dirigente exercia esta função desde junho de 2021.

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Ela será substituída temporariamente pela atual secretária-geral do comitê, Astrid Guyart. Tanto Henriques quanto Guyart têm assento no Comitê Organizador dos Jogos de Paris-2024, mas não são responsáveis diretas pela gestão da entidade. Ambas estão sob o comando do presidente do Comitê Organizador, Tony Estanguet.

A decisão inesperada pode ter relação com as dificuldades que a então presidente vinha tendo na gestão do Comitê Olímpico. Henriques havia solicitado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) uma auditoria interna da entidade que presidia devido a divergências com Didier Seminet, secretário-geral na gestão anterior.

Ela ficou dois meses afastada do cargo por licença medica, alegando ter sofrido violência psicológica de Seminet, que negou as acusações e disse ter aberto processo contra Henriques. A agora ex-presidente do Comitê Olímpico também entrou em atrito com seu antecessor, Denis Masseglia, e o advogado Arash Derambarsh, a quem acusou iniciar uma campanha para desestabilizá-la no cargo.

A renúncia de Henriques não é a primeira em entidades esportivas nos últimos meses. No futebol, Noël Le Graët deixou o cargo de presidente da federação após acusações de machismo e má gestão. Bernard Laporte se afastou da presidência da federação de rúgbi e Claude Atcher foi demitido do cargo de CEO da Rugby World Cup, a ser disputada em solo francês em setembro.

O Brasil poderá contar com a primeira atleta indígena a disputar uma Olimpíada, em 2024. A pernambucana Mirelle Leite, de 21 anos, pode ter seu nome escrito na história ao entrar na pista de atletismo do Stade de France, maior e mais emblemático estádio dos Jogos da França. Para a tão sonhada classificação nos 3.000 metros com obstáculos, a filha da etnia indígena Xucuru, localizada no distrito de Cimbres, no município de Pesqueira, tem treinado diariamente em busca dos resultados. A intenção da bicampeã sul-americana sub-23 é disputar o maior número de competições possíveis para pontuar e avançar no ranking nacional, o qual ocupa a terceira colocação.

Diante do maior desafio que já enfrentou na carreira, buscar uma vaga em uma Olimpíada, Mirelle Leite ganhou um reforço de peso. A Neoenergia, líder do setor energético no Brasil, decidiu entrar na pista junto com a pernambucana e vai correr e saltar com ela até Paris. A empresa vai patrocinar a indígena, inclusive, com o custeio de viagens e treinos até os Jogos Olímpicos.

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O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18), por meio das redes sociais do Grupo e da própria atleta. Com este sprint final em busca da vaga em Paris, a corredora poderá se dedicar exclusivamente ao esporte. Entre as principais competições que Mirelle já tem presença confirmada estão o Pan-Americano do Chile, em outubro.

“Este patrocínio é extremamente importante porque minha intenção é participar do maior número de competições nos próximos meses para pontuar no ranking e assim garantir a vaga para Paris. Posso dizer que esta é mais uma vitória em uma trajetória difícil como atleta, mulher, indígena e nordestina. Estou muito feliz e grata por fazer parte do Time Neoenergia. Isso me dá energia extra para superar desafios e fazer tudo que estiver ao meu alcance para honrar essa parceria”, conta Mirelle Leite.

Se no passado Mirelle Leite conciliava o esporte com o trabalho de diarista, agora, ela tem a oportunidade de elevar a qualidade dos treinos com equipamentos adequados e uma rotina mais intensa em pistas oficiais de atletismo em São Paulo, onde também tem se dedicado a melhorar suas marcas. Antes, a atleta tinha dificuldades para se deslocar de Pesqueira, cidade a cerca de 200 quilômetros da capital, e terminava se preparando para as competições em uma área improvisada.

Situado em frente ao Castelo de Pesqueira, o terreno do antigo jóquei clube da cidade, há mais de 40 anos, deixou de receber corridas de cavalos e parte da área foi ocupada por moradias. As medidas da pista, no entanto, resistiram ao tempo e ao crescimento urbano, permanecendo com dimensões semelhantes às raias de atletismo. Literalmente passando por cima das dificuldades, as mesas de concreto, instaladas na pracinha da cidade, serviam de barreiras para os treinamentos de saltos de corridas com obstáculos.

A atleta segue dedicada desde a infância, quando encontrou no esporte sua vocação. Apesar das dificuldades financeiras vividas ao lado de sua mãe e seus sete irmãos, além do luto pela perda do pai ainda jovem, Mirelle começou a participar de provas aos 11 anos, mesmo sem ter condições de comprar tênis e roupas apropriadas para as competições. “Minha mãe dava duro como artesã para garantir alimentação necessária para nossa casa. A situação melhorou um pouco assim que comecei a ter as primeiras vitórias com prêmios em dinheiro. Quando fui mãe, aos 14 anos, trabalhava durante o dia e treinava de madrugada enquanto meu filho dormia”, relembra.

Para a jovem indígena, a possibilidade de chegar aos Jogos Olímpicos de Paris representa um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil. Mirelle Leite é uma das promessas do atletismo brasileiro. Além do bicampeonato sul-americano (2021-2022), a atleta venceu o título brasileiro na categoria sub-18 (2019), e foi bicampeã brasileira sub-20, em 2020, e bicampeã brasileira sub-23, em 2022.

Neoenergia e o esporte feminino no Brasil

A chegada de Mirelle Leite reforça o Time Neoenergia que já conta com duas atletas: a campeã brasileira sub-23 de ciclismo de estrada e de contrarrelógio, Ana Vitória Magalhães, a Tota; e a tricampeã mundial de kitesurfe, Bruna Kajiya. Além de estimular a inclusão da mulher no esporte nacional, o patrocínio reafirma o fortalecimento e a humanização da marca no país. A Neoenergia também mantém contrato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para patrocínio das Seleções Brasileiras Femininas de Futebol, tanto a principal quanto as de base, e do Brasileirão Feminino Neoenergia.

"Nosso objetivo é o de elevar o esporte feminino e utilizar a plataforma para nos conectarmos com o coração de todas as brasileiras e brasileiros. Dessa forma, consolidamos cada vez mais a Neoenergia como líder do setor no apoio ao esporte feminino e contribuímos para que nossas atletas conquistem seus objetivos com muita energia e determinação", afirma o diretor de marketing da Neoenergia, Lorenzo Perales.

O executivo explica que, durante a vigência do contrato, Mirelle Leite estará presente nas plataformas digitais da empresa, onde a Neoenergia se destaca.  “Hoje, somos a empresa do segmento que lidera a interação digital com os brasileiros, tendo, entre outros fatores, o maior número de seguidores no Instagram. O crescimento nessa plataforma chegou a 191% nos três primeiros meses do ano”, acrescenta. A atleta estará presente, principalmente, em eventos da companhia e em conteúdos nas mídias sociais. A marca da Neoenergia também será exposta pela atleta nos uniformes, em treinos e competições de relevância da modalidade.

Da assessoria

A presença de atletas transgêneros na Olimpíada de Paris-2024 está condicionada às regras a serem adotadas pelas federações esportivas internacionais. Nesta quarta-feira, a ministra do Esporte e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024, Amélie Oudéa-Castera, afirmou que esta é uma questão complexa, mas que não irá intervir na decisão das entidades.

Em entrevista à rádio France Info, Amélie comentou sobre a recente decisão da World Athletics, a Federação Internacional de Atletismo, de excluir transgêneros das competições femininas. Para ela, estudos sobre o papel da testosterona no desempenho esportivo podem esclarecer os pontos controversos do debate.

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"É uma questão difícil e que está em evolução, na qual navegamos entre duas demandas, a inclusão e o respeito à igualdade esportiva", disse Amélie, em entrevista à rádio France Info. "Nem todos estão nessa linha. O progresso científico vai esclarecer a decisão desses atores."

O Comitê Olímpico Internacional (COI) renunciou no final de 2021 a estabelecer diretrizes uniformes quanto aos critérios de participação de atletas intersexuais e transgêneros. Assim, deixou o caminho livre para a decisão das federações internacionais. A participação do atleta dependerá do que a sua respectiva modalidade estabelece.

Na Olimpíada de Tóquio, em 2021, a levantadora de peso neozelandesa Laurel Hubbard fez história ao se tornar a primeira mulher abertamente transgênero a participar de um evento olímpico. Ela atendeu aos critérios de classificação, que exigiam um nível de testosterona abaixo de 10 nmol por litro por pelo menos 12 meses.

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Incentivar o esporte do Tiro com arco, nas suas muitas variações, por meio da formação de atletas e da organização de competições. Essa é a proposta da Escola de Arquearia Cabanos, localizada no bairro de Batista Campos, em Belém.

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Segundo o instrutor Evanildo Pereira, as competições variam de acordo com o tipo de arco e a distância. Na escola Cabanos, os treinos são voltados para a concentração, prática e estilos.

A preparação de atletas exige muito treino e dedicação. Evanildo Pereira informou que o objetivo da escola Cabanos é profissionalizar alguns dos torneios realizados pelo espaço, que até o momento são amadores.

Ainda há muita estigmatização relacionada ao instrumento do esporte, que tende a ser visto como violento e perigoso, assinalou Evanildo. Porém, segundo o instrutor, as aulas práticas e treinamentos seguem todas as medidas de segurança para alunos e espectadores. “Comentavam muito pelo caso do ônibus, mas temos uma boa estrutura”, diz o instrutor.

O “caso do ônibus” a que se Evanildo Pereira ocorreu em 2016, em Ananindeua. Uma mulher foi atingida com uma flechada quando estava dentro de um ônibus, na avenida Independência.

O Tiro com o arco enfatiza a técnica e atenção do arqueiro. Segundo o organizador da escola Cabanos, o amor ao arco aproxima os alunos. “A ideia do arco é isso: o pessoal se unir, conhecer. É como família”, enfatiza Evanildo. Frequentadora da escola, a jornalista Laís Texeira assina embaixo: “A arquearia se tornou pra mim um esporte fundamental”.

O primeiro arco de um atleta amador custa em torno de R$ 500,00 a R$ 600,00. Segundo Evanildo Pereira, para adquirir o primeiro instrumento o aluno deve pesquisar com a ajuda de alguém com conhecimento, para saber qual é o modelo adequado para o atleta. 

A Arquearia Cabanos pretende expandir-se e conseguir mais reconhecimento em Belém. Com a chegada de novos arqueiros, existem fortes chances de uma nova geração de atletas olímpicos no Brasil.

Tiro com arco no Brasil

O uso do arco e flecha remonta à pré-história. No Brasil, o uso do arco e flecha existe desde antes da colonização. No entanto, o Tiro com arco, como esporte, ainda não é muito praticado no país, devido ao custo elevado.

Segundo o site Rede do Esporte, “o Tiro com arco chegou ao Brasil na década de 1950, pelas mãos de Adolpho Porta, um comissário de voo da Panair do Brasil". 

Os Jogos Olímpicos, conhecidos por ser o momento em que a competitividade entre os povos sobe e todos comemoram vitórias ao redor do mundo inteiro, adotou o Tiro com arco como modalidade olímpica em 1900, na edição que ocorreu em Paris. Em 1924 o esporte se despediu das Olimpíadas. Voltou em 1992, na cidade de Munique, e continua até os dias de hoje.

O primeiro jogador brasileiro a ganhar a medalha na modalidade de arquearia foi Marcus Vinícius D’Almeida, com a prata na Olimpíada da Juventude, em 2014, disputada na cidade de Nanquim, na China. “A primeira medalha brasileira do Tiro com arco em uma competição olímpica veio após disputa acirrada com o sul-coreano Woo Seok Lee. O asiático acertou o centro do alvo em 13 de seus 15 tiros. Marcus Vinicius manteve o alto nível, mas acertou no 9 duas vezes a mais que o seu adversário. Na soma das flechas, o equilíbrio fica mais evidente, com o placar de 148 a 146 para o coreano”, descreve o site da Confederação Brasileira de Tiro com arco. Marcus entrou para a história do mundo dos arcos no Brasil.

Da Redação do LeiaJá Pará (com produção de Lui Souza e Mádyla Pessoa).

 

 

A organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024 revelou, nesta quarta-feira, sua identidade visual e seus pictogramas, insígnias que representam cada modalidade esportiva. As famosas ruas de pedras da capital francesa são o elemento central do novo e colorido visual dos Jogos, que vão refletir a "elegância francesa".

Pela primeira vez na história das Olimpíadas, haverá flexibilidade na identidade visual. Assim, as cores roxa, rosa, azul, branca e dourada, em tons suaves, poderão ser adaptadas em cada uma das cidades-sede dos Jogos Olímpicos de Paris - haverá eventos esportivos em cidades como Lyon, Nice, Lille e Marselha.

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"Os Jogos são para toda a França e em todo o país você pode ver os pavimentos de pedras nas ruas da cidade", disse a diretora de marca Paris-2024, Julie Matikhine. "Os Jogos serão vistos em cada uma dessas pedras usadas como pavimento, seja você cidade-sede ou celebrando enquanto veste as cores do visual (de Paris-2024)."

Os 62 pictogramas também foram divulgados e, pela primeira vez, são brasões. Eles têm sido parte dos Jogos Olímpicos desde a edição de Tóquio-1964. "Os pictogramas são muito mais do que uma única imagem, eles unem atletas e espectadores. O visual dos Jogos anda de mãos dadas com os pictogramas. Isso é o que fica na história, nas filmagens e nos vídeos, e diz algo sobre o país", disse Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador de Paris-2024.

"Um pictograma também é um símbolo de algo colecionável", disse o presidente de Paris 2024, Tony Estanguet, no evento de lançamento do visual e dos pictogramas. "Quando você é um atleta, você tem orgulho de exibir o pictograma do seu esporte - pins e camisetas... lembro de colecionar essas coisas."

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, nesta terça-feira, a 'adoção' de mais 11 refugiados, que vão participar da preparação do ciclo para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Com isso, o número total é de 52 atletas beneficiados com o projeto da entidade.

A Olimpíada na capital francesa será a terceira edição a ter uma equipe de refugiados, repetindo Rio-2016 e os Jogos de Tóquio, disputados no ano passado. Entre os refugiados estão quatro vindos da Síria, três do Afeganistão e um de Etiópia, Marrocos, Irã e Camarões.

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Três deles buscam vaga no judô, dois no taekwondo, ciclismo e atletismo, além de mais um no boxe e outro na luta olímpica.

Veja a lista com os atletas, com os países de origem e onde irão treinar: Mohamad Akkash (judô - Síria/Alemanha); Yahya Al Ghotany (taekwondo - Síria/Jordânia); Masomah Ali Zada (ciclismo - Afeganistão/França); Mohammad Amin Alsalami (atletismo - Síria/Alemanha); Eyeru Gebru (ciclismo - Etiópia/França); Fouad Idbafdil (atletismo - Marrocos/França); Adnan Khakan (judô - Síria/Alemanha); Iman Mahdavi (luta livre - Irã/Itália); Cindy Ngamba (boxe - Camarões/Reino Unido); Abdullah Sediqi (taekwondo - Afeganistão/Bélgica) e Nigara Shaheen (judô - Afeganistão/Canadá).

"Apoiar refugiados e populações deslocadas continua sendo uma prioridade fundamental para o COI e faz parte da Recomendação 11 da Agenda Olímpica 2020+5. A crise global de refugiados continua a ser uma questão premente e urgente, com mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo atualmente deslocadas de suas casas. Diante disso, a missão do COI é mais relevante do que nunca", escreveu a entidade em uma nota nas suas redes sociais. "A Fundação Olímpica dos Refugiados (ORF, sigla em inglês) se baseia nesse compromisso, gerenciando os bolsistas atletas refugiados e a equipe olímpica de refugiados do COI em Paris 2024."

A organização da Olimpíada e da Paralimpíada de Paris-2024 revelou nesta segunda-feira seus mascotes. A Phryge Olímpica e a Phryge Paralímpica representam o barrete frígio, um tipo de gorro que tem forte simbologia na França. O barrete remete à Revolução Francesa e simboliza a liberdade.

"Escolhemos um ideal em vez de um animal", disse o chefe do Comitê organizador de Paris-2024, Tony Estanguet. "Escolhemos o barrete frígio porque é um símbolo muito forte da República Francesa. Para os franceses, é um objeto muito conhecido que é um sinônimo de liberdade, um objeto que representará mascotes em todo o mundo. O fato de que a mascote Paralímpica tem uma deficiência visível também manda uma forte mensagem: a promoção da inclusão."

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As duas mascotes são predominantemente vermelhas, com traços em branco e azul, contendo o logo de Paris-2024. Cada "gorro" traz a bandeira da França na altura dos olhos. "Elas são as protagonistas de uma grande tribo, são parte da família de Phryges", explicou Julie Matikhine, diretora de marca de Paris-2024. "De acordo com nossa narrativa, elas existem há milhares de anos e estavam presentes durante vários eventos-chave na história da França".

"Agora elas retornaram para este grande evento na França para liderar uma missão de revolução pelo esporte. O objetivo é mostrar que o esporte pode mudar tudo na sociedade. O objetivo é mostrar que o esporte e seus valores podem fazer grandes coisas. É sobre fraternidade, solidariedade e ajuda a sociedade a crescer", completou.

Historicamente, este tipo de gorro era comum na Ásia, na região onde está localizada a Turquia atualmente. Na época da Revolução Francesa, o chapéu se tornou comum entre as pessoas que faziam parte do movimento em favor da República e que culminou na Tomada da Bastilha, em 1789. O evento marcou o início da Revolução Francesa.

"O barrete frígio tem um significado de habilidade, que todos temos quando atuamos coletivamente para nos levantarmos e trabalharmos juntos por algo melhor", afirmou Matikhine. "Este foi o caso da Revolução Francesa e será o caso dos Jogos de Paris-2024 porque este evento será uma revolução através do esporte."

Em termos práticos, a maior diferença entre a Phryge Olímpica e a Phryge Paralímpica, nas imagens divulgadas pela organização dos Jogos de Paris, é que a mascote da Paralimpíada é um pouco maior e usa uma prótese para corrida na perna direita.

Uma das maiores ginastas brasileiras de todos os tempos, Rebeca Andrade disse nesta terça-feira que sua aposentadoria "está mais para perto do que para longe". Aos 23 anos, a atleta que na semana passada foi campeã mundial no individual geral afirmou que irá competir até que seu corpo aguente - mas não quis prever um prazo para isso. Por ora, a ginasta do Flamengo garantiu estar focada em dois objetivos: os Jogos Olímpicos de Paris e uma medalha em mundial por equipe.

"Eu não sei quanto tempo (falta para encerrar a carreira), porque o futuro a Deus pertence. Enquanto meu corpo estiver aguentando, eu vou continuar, obviamente. Mas eu me conheço muito, e eu sei que está mais para perto do que pra longe", declarou Rebeca em entrevista coletiva realizada na Gávea, na zona sul do Rio. Indagada se isso poderia acontecer logo após os Jogos de Paris 2024, a ginasta sorriu e despistou: "vou deixar o suspense".

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Com o título do individual geral, Rebeca Andrade passou a ser considerada a mais completa ginasta da atualidade. O reconhecimento alcançado no Mundial de Liverpool se soma às duas medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado. Ainda assim, ela afirmou que ainda não está plenamente realizada. "Falta ganhar com a minha equipe", afirmou. "O que eu mais quero mesmo é um resultado por equipe."

INVESTIMENTO NA BASE

Rebeca Andrade planeja seguir treinando nas próximas semanas, mas sem competições no curto prazo ela disse que "será com menos intensidade". Depois, a ginasta começará a se preparar de forma mais efetiva para os Jogos de Paris, com uma nova música e coreografia.

A famosa "Baile de Favela", que alçou Rebeca ao topo do mundo, ficou no passado. E, segundo ela, o que virá pela frente ainda é um mistério. "Por incrível que pareça, a gente não tem ideia da escolha da música", sustentou. A escolha da música será definida em conjunto com seu coreógrafo.

Campeã olímpica e do mundo, Rebeca Andrade também declarou na coletiva que não quer ser um caso isolado. O seu desejo é que outros atletas, e de outras modalidades, também tenham sucesso mundo afora. Para isso, ela considera que o Brasil precisa olhar com mais carinho para a base.

"Eu comecei num projeto social, e eu tive muita sorte, porque muitas pessoas me ajudaram. Muitas pessoas abriram as portas pra mim, eu morei com a coordenadora, aqui no Flamengo eles me deram suporte com apartamento", lembrou. "Eu não quero ser uma só, eu quero que todo mundo tenha uma oportunidade."

Pedro Scooby será o padrinho do Time Brasil na jornada para a Olimpíada de Paris, em 2024. O surfista e ex-BBB faz grande sucesso nas redes sociais e terá como principal missão reunir os fãs no apoio aos atletas brasileiros na luta por vagas importantes nos Jogos da capital francesa.

A iniciativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) convoca importantes personalidades, cuja importante função será exercida como verdadeiros embaixadores do País em competições internacionais e principalmente nas redes sociais. O objetivo é promover o apoio ao esporte olímpicos e as atletas.

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"Me senti muito honrado com o convite. Ajudar a levar essa mensagem, de quão importante são os Jogos Olímpicos e do quanto esses atletas são especiais por serem olímpicos. É uma honra ajudar e fazer parte disso de alguma forma", afirmou Scooby, antes de contar sua experiência no Centro de Treinamento do COB, no Rio. "Visitar o Centro de Treinamento do COB me mostrou que esses atletas estão muito bem servidos, fui muito bem recebido por toda a equipe e adorei saber que as portas estão abertas pra mim", completou o atleta.

"Estamos muito felizes em anunciar o Pedro Scooby como primeiro padrinho do Comitê Olímpico do Brasil neste ciclo até Paris 2024. Temos uma jornada de muitas ativações, competições e oportunidades pela frente e, ninguém melhor do que o Scooby, que além de ser um atleta consagrado globalmente, é uma pessoa que carrega na essência os valores olímpicos. Ele representa duas das principais missões do COB - alta performance e propagar o olimpismo no país. O Time Brasil está muito bem representado pelo nosso padrinho, junto à imensa torcida brasileira", analisa Gustavo Herbetta, diretor de Marketing do COB.

Pedro Scooby é especialista em surfar ondas gigantes. Em outubro, o brasileiro retoma sua carreira na modalidade, quando recomeça a temporada das ondas gigantes, especialmente em Portugal. Scooby é o atual vice-campeão do Tow Surfing Challenge.

Após o anúncio da chegada de Pedro Scooby ao grupo de embaixadores do Time Brasil, o Comitê Olímpico Brasileiro se prepara para reforçar sua equipe de padrinhos e madrinhas do esporte nacional.

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Pela primeira vez na história da programação dos Jogos Olímpicos, a final feminina vai encerrar as atividades do futebol na Olimpíada de Paris, daqui a dois anos. Tradicionalmente, a final do masculino foi a última disputa dos Jogos anteriores - a seleção brasileira venceu as duas últimas.

A decisão entre as mulheres está marcada para o dia 10 de agosto, penúltimo dia da Olimpíada, a ser encerrada no dia 11. A final entre os homens será realizada na véspera, ambas marcadas para o Parque dos Príncipes, local onde o Paris Saint-Germain manda seus jogos, na capital francesa.

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O futebol vai começar no dia 24 de julho, dois dias antes da cerimônia de abertura da Olimpíada. A modalidade será disputada em sete cidades: Bordeaux, Lyon, Marselha, Nantes, Nice e Saint-Étienne, além de Paris. A Fifa informou ainda que não haverá mais de um jogo por dia ao longo da Olimpíada.

A largada do futebol nos Jogos começará com a disputa masculina em Marselha, tendo a seleção francesa como uma das participantes, no dia 24. No dia seguinte, será a estreia das mulheres, em Lyon, novamente com a equipe francesa. Quase todas as vagas para os Jogos ainda estão em aberto.

A seleção brasileira feminina assegurou a classificação antecipada ao conquistar a vaga na final da Copa América, nesta semana. Colômbia, outra finalista do torneio continental, e Estados Unidos também estão confirmados.

A exatos dois anos do início da Olimpíada de Paris, a organização dos Jogos de 2024 lançou nesta terça-feira o slogan do evento e intensificou a campanha de divulgação da grande competição, a ser realizada entre 26 de julho e 11 de agosto de 2024.

O slogan da próxima edição da Olimpíada será "Ouvrons Grand les Jeux", em francês, ou "Games Wide Open", na versão em inglês. Numa tradução livre, a mensagem poderia ser compreendida como "Jogos escancarados" ou "Jogos para todos", numa referência às características únicas que esta edição olímpica deve ter.

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Pelo planejamento inicial da organização, a Olimpíada terá muitas modalidades sendo disputadas ao ar livre, permitindo maior acesso e visibilidade por parte dos torcedores. Além disso, os preços devem ser mais baixos em comparação às edições mais recentes dos Jogos.

Os valores dos ingressos, confirmados na noite de segunda-feira, ficarão entre 24 e 950 euros (entre R$ 133 e R$ 5.200, no câmbio atual), sem incluir as cerimônias de abertura e encerramento, que terão valores superiores.

Mas o Comitê Organizador de Paris-2024 garantiu que metade dos bilhetes disponíveis para o público em geral vai custar até 50 euros (R$ 278). E que ao menos 1.000 ingressos serão vendidos pelo menor preço (24 euros).

No total, a organização prevê vender 10 milhões de ingressos para os Jogos Olímpicos e 3,4 milhões para a Paralimpíada, que é disputado logo depois da Olimpíada.

O vídeo da campanha de divulgação mistura cenas de competições anteriores com pontos turísticos tradicionais de Paris, valorizando principalmente o aspecto cultural, grande marca de Paris, em imagens de obras de arte, apresentações de teatro, corredores de museus consagrados.

CALENDÁRIO

A organização também anunciou o calendário da disputa das modalidades. Algumas terão início antes mesmo da abertura oficial, o que é rotina no histórico olímpico. As primeiras a serem disputadas serão tiro com arco, handebol, rúgbi e futebol, a partir do dia 24 de julho de 2024.

Modalidades das mais populares e nobres da programação olímpica, a natação e o atletismo serão disputados à noite em semanas distintas, como costuma acontecer. A natação está marcada para 27 de julho até 4 de agosto, assim como o tênis, agendado para o complexo de Roland Garros. O atletismo será realizado entre 1º e 11 de agosto. O vôlei vai estrear em 24 de julho.

Nesta quinta-feira (30), um dos maiores esportistas de todos os tempos completa 37 anos. Michael Phelps é um dos maiores nadadores da história do esporte, além de ter 37 recordes mundiais e o maior número de medalhas de ouro olímpicas em uma única edição. Por isso, o LeiaJá separou dez curiosidades sobre o atleta, Veja: 

 - Phelps começou a nadar com apenas sete anos de idade.

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- O primeiro tipo de natação que ele aprendeu foi o nado de costas. Isso se deve por Phelps ter medo de colocar o rosto embaixo d'água durante a infância;

 - Após três anos de natação, Phelps já estabeleceu um recorde nacional para sua faixa etária no nado borboleta de 100 metros, com um tempo de 1 minuto, 8 segundos e 54 milésimos.

 - Em 2000, Phelps foi o mais jovem nadador americano a competir nos Jogos Olímpicos em quase 70 anos. Na época, o nadador tinha apenas 15 anos.

 - A envergadura do nadador (distância de uma ponta a outra de seus braços) é maior que sua altura. Phelps mede 1,93m e possui a envergadura de 2,01m.

 - Os pés de Michael são feitos para nadar. Além de calçar 43, os tornozelos do atleta são mais flexíveis que o da maioria das pessoas e consegue sobrar 15 graus a mais que o normal.

 - Phelps possui uma capacidade de recuperação acima do normal. Michael produz menos lactato em seu organismo, um composto orgânico responsável pelo cansaço e fadiga. Com isso, o nadador se cansa menos e consegue competir mais vezes em um curto período de recuperação.

 - Com apenas 15 anos, Michael Phelps quebrou o recorde mundial nos 200 metros borboleta. Se tornando o atleta mais jovem a quebrar um recorde mundial.

 - Além de recordista em medalha, Phelps é recordista em outros 12 eventos que conseguiu vencer em faixas etárias diferentes.

 - Enquanto se preparava para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Michael nadava cerca de 80 mil metros por semana. O mais impressionante é que ele treinava  duas ou três vezes por dia.

 

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