Tópicos | afastamento do cargo

Um grupo de deputados federais protocola, nesta quarta-feira (7), uma representação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar em seu depoimento à CPI da Petrobras. O documento, que será entregue na Corregedoria da Casa, diz que Cunha entrou em contradição no depoimento e, com base nisso, pede o afastamento dele na presidência da Casa.

Dos pernambucanos, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) é o único parlamentar a assinar a representação. Para ele, a permanência do correligionário é “insustentável”. “Ele não tem a menor condição de continuar a presidir os trabalhos na Câmara. A situação só piora e vai piorar ainda mais. Ele deveria sair do cargo para se defender das graves acusações que lhe pesam. Ficando na presidência da Casa é um risco porque ele usará o cargo para se defender”, disse Jarbas.

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A representação entregue na Corregedoria - que na prática é a primeira tentativa de afastar Eduardo Cunha do cargo – relembra as denúncias contra ele feitas na Operação Lava Jato. Delatores que já prestaram depoimento na Operação acusam o presidente da Câmara de receber propinas dentro do esquema de corrupção constatado na Petrobras. Confirmação da Procuradoria Geral da Suíça da existência de contas em nome dele e de seus familiares. Na CPI da Petrobras, Cunha negou ter contas bancárias no exterior.

Além de Jarbas, assinam a representação contra Cunha por quebra de decoro parlamentar os deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Aliel Machado (Rede-PR), Alessandro Molon (Rede-RJ), Eliziane Gama (Rede-MA), João Derly (Rede-RS), Miro Teixeira (Rede-RJ), Chico Alencar (PSOL-RJ), Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) Glauber Rocha (PSOL-RJ), Ivan Valente (PSOL-SP), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Júlio Delagado (PSB-MG) e Henrique Fontana (PT-RS).

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