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As eleições antecipadas para o Parlamento de Madri acontecerão em 4 de maio, anunciou a presidente regional, Isabel Díaz Ayuso, nesta quarta-feira (10) depois de se demitir e quebrar a coalizão do governo de centro-direita na região capital.

Os eleitores de Madri, a região mais rica e a terceira mais populosa da Espanha, terão que escolher "entre o socialismo e a liberdade", disse em uma breve declaração televisionada Díaz Ayuso, figura ascendente do Partido Popular (PP, direita) que se ergueu em um dos rostos mais conhecidos da oposição ao governo de esquerda do socialista Pedro Sánchez.

Díaz Ayuso alegou que dissolveu o executivo regional pela "instabilidade institucional" gerada pelo Cidadãos, seu sócio de coalizão em Madri e outras três regiões do país, que nesta quarta-feira encerrou o governo na região de Murcia (sudeste) para buscar governar com os socialistas mediante uma moção de censura.

A presidente madrilenha mencionou a possibilidade de que o Partido Socialista do presidente do governo, Pedro Sánchez, e o partido Cidadãos terem tentado uma moção de censura na região capital, o que poderia "causar o desastre da Comunidade de Madri".

"Madri precisa de um governo estável", disse Díaz Ayuso, depois do golpe da pandemia de coronavírus e seu impacto econômico.

"Não posso permitir que Madri pare agora. Não posso permitir que tudo o que os madrilenhos lutaram nesses meses desmorone", apontou.

"Quero que agora os madrilenhos sejam os que escolherão entre socialismo ou a liberdade" em 4 de maio, acrescentou Díaz Ayuso.

Figura ascendente do PP, Díaz Ayuso se tornou um rosto conhecida pela sua oposição frontal durante a pandemia contra o governo de Sánchez, recusando-se a aplicar as medidas mais rigorosas para proteger a economia local.

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