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O Banco do Brasil confirmou o nome de Alexandre Corrêa Abreu na presidência da instituição no lugar de Aldemir Bendine, que assumirá o comando da Petrobras. Ele era vice-presidente de Negócios de Varejo do BB e estava sendo cotado para o cargo juntamente com o do ex-secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, que também já foi do banco.

Em comunicado ao mercado, a presidente da República, Dilma Rousseff, indicou, na tarde desta sexta-feira, 6, o executivo, de 49 anos, para ocupar o cargo de presidente do BB. Ele já assumia como interino da instituição na ausência de Bendine, cuja saída era esperada desde o ano passado. Ele ocupava a vice-presidência de Varejo desde 2009 e é executivo de carreira com mais de 28 anos na instituição, onde ingressou em agosto de 1986

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Em sua gestão, o banco liderou, ao lado da Caixa Econômica Federal, a redução dos juros bancários no Brasil por meio do programa Bompratodos. Além disso, também comandou a transformação do Banco Postal em uma instituição financeira. No final do ano passado, era esperada a conclusão do plano de negócios no âmbito do novo acordo firmado com os Correios para ampliar o portfólio de produtos ofertados e a rede de atendimento.

Graduado em administração de empresas com MBA em marketing na PUC-RJ, Abreu exerceu as funções de gerente geral, gerente de divisão e gerente regional na superintendência de São Paulo. Na direção do BB, foi gerente-executivo na unidade de internet e na diretoria de Varejo. Exerceu ainda os cargos de diretor de Cartões e de diretor de Seguros, Previdência e Capitalização.

O Banco do Brasil divulga seu resultado do quarto trimestre na próxima quarta-feira, 11, e encerra a temporada de balanços dos grandes bancos. Conforme a média de cinco casas (Goldman Sachs, BofA, Safra, UBS e uma casa que não quis ser citada) consultadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a instituição deve anunciar lucro líquido ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, de R$ 2,884 bilhões no último trimestre do ano passado. Caso o montante seja atingido, será 19% maior do que os R$ 2,424 bilhões registrados um ano antes.

A coletiva de imprensa que o BB realiza na manhã do dia 11 de fevereiro, por volta das 10 horas, deve marcar a primeira aparição de Abreu como presidente do banco. Tradicionalmente, a instituição realiza entrevista com os principais integrantes de sua diretoria para comentar os resultados trimestrais. No encontro dos resultados anuais, geralmente, o presidente do BB está presente.

Com o aval da presidente Dilma Rousseff, o atual vice-presidente de Varejo do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, deve assumir a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no lugar do economista Luciano Coutinho.

Os últimos acertos para a troca estavam sendo costurados antes da cerimônia de posse de Joaquim Barbosa no Ministério da Fazenda. No desenho deste pacote de alterações na administração dos bancos públicos, Paulo Rogério Caffarelli comandará o Banco do Brasil. Ele finalizou a gestão de Guido Mantega como secretário-executivo no Ministério da Fazenda. Caffarelli é funcionário de carreira do banco, de onde saiu para a Fazenda após chegar a vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank.

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O comando da Caixa Econômica Federal, na última versão costurada internamente até agora, deverá ir mesmo para a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior. Após transmitir o cargo a Nelson Barbosa, ela foi para uma praia descansar por uns dias e deve voltar na próxima semana.

A disputa pela Caixa, aliás, está bastante quente. Nos bastidores do governo, informa-se que o atual presidente do banco estatal, Jorge Hereda, ainda briga para permanecer no comando. Hereda é ligado ao PT da Bahia, que ganhou reforço importante no governo federal com a presença do ex-governador Jaques Wagner no Ministério da Defesa.

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