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Durante o mês de meio a exposição Múltiplo Leminski, que traz o legado artístico do poeta curitibano Paulo Leminski e está em cartaz na Torre Malakoff desde março, promove uma série de atividades paralelas em diversos pontos da cidade para compor toda multiplicidade proposta pela mostra. 

Até o dia 15 de maio o Espaço Passargada, na Boa Vista, estará exibindo uma mostra de filmes sobre o poeta. As sessões são sempre às 19h. Nos dia 21 e 22 Alice Ruiz, a viúva de Leminski, vai ministrar a oficina de Haikai – espécie de poema japonês que está presente em muitas obras do curitibano.

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Para fechar a programação paralela, no dia 25 de maio a filha de Paulo Leminski , Estrela Ruiz, comanda um show com músicas e composições de seu pai na praça do Marco Zero. A exposição Múltiplo Leminski fica em cartaz até dia 30 de maio.

Atividades paralelas Múltiplo Leminski

Mostra de Filmes sobre Paulo Leminski

Até 15 de maio | 19h

Espaço Passargada (Rua da União, 263, 1º andar - Boa Vista)

Gratuito

Oficina de Haikai, com Alice Ruiz

21 de maio | 9h às 12h; 22 de maio | 9h às 12h e das 14h às 17h

Espaço Passargada (Rua da União, 263, 1º andar - Boa Vista)

Gratuito

Oficina de Libros Cartoneros, com Douglas Diegues

24 de maio | 9h às 12h e das 14h às 17h

Espaço Passargada (Rua da União, 263, 1º andar - Boa Vista)

Gratuito

Show Essa Noite vai ter Sol - Participação Especial de Moraes Moreira

(Canções de Paulo Leminski - Com Estrela Ruiz Leminski, Téo Ruiz e Banda)

25 de maio | 18h

Praça do Marco Zero (Avenida Alfredo Lisboa - Bairro do Recife)

Gratuito

 

Serviço

Exposição Múltiplo Leminski

Terça a sexta-feira | 10h às 18h; sábados | 15h às 20h; domingo |16h às 18h

Torre Malakoff  (Rua do Bom Jesus - Bairro do Recife)

Gratuito

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Com a proposta de fazer um paralelo entre o sagrado e a poesia, o Governo do Estado promove, de 22 a 25 de maio, a terceira edição do Festival Internacional de Poesia do Recife (FIP), com intervenções na Torre Malakoff, Espaço Pasárgada, Mercado da Madalena e Mercado da Boa Vista. O festival vai contar com a participação de cerca de 50 convidados em rodas de conversa, recitais, performances e cursos gratuitos.

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A programação completa está disponível no site do FIP, que é uma realização da Secretaria de Cultura do Estado e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), em parceria com a Prefeitura do Recife. Todas as noites do festival são iniciadas com rodas de leitura, das quais participam nomes como Alice Ruiz (PR), Allan Jonnes (SE), Leandro Durazzo (SP) e um dos vencedores do Prêmio Pernambuco de Literatura, Joseilson Ferreira. 

Antiabertura

Assim como nas outras duas edições, o FIP conta com uma antiabertura, que será realizada no dia 22 de maio, às 14h, um dia antes da abertura oficial. Na ocasião, o poeta Conrado Falbo deitará cartas de um ‘tarô poético’ aos que visitarem sua mesinha, instalada ao lado do chafariz da Praça Maciel Pinheiro.

Programação principal

Na noite de abertura, na quinta-feira (22), será realizada uma conversa sobre tradução de poesia entre Artur de Ataíde, Everardo Norões e o poeta Jacques Demarcq, um dos principais tradutores de E. E. Cummings para o francês. Na sequência, o grupo Poesia Incendiária Valvulada (P.I.Va) fará um show com participação do poeta José Juva e releituras em música da obra do poeta-xamã Roberto Piva (1937-2010). Haverá ainda a atividade Poesia até umas horas com os músicos e poetas Allan Sales e Clécio Rimas no Espaço Cultural Teatro Mamulengo, no Bairro do Recife, como parte do projeto Quintas com Música e Poesia.

Na sexta-feira (23), a comunidade do Pilar, também no Bairro do Recife, vai receber a iniciativa A gente da palavra, que consiste em levar poetas uniformizadas a recitar de porta em porta e levar a poesia para o cotidiano das pessoas. A programação da Torre Malakoff, ainda no dia 23, começa às 16h30 e terá uma conversa entre Bruno Piffardini (SP) Cláudio Willer (SP) e José Juva (PE) sobre poesia e xamanismo. À noite, o poeta Delmo Montenegro vai falar sobre o sagrado na poesia ameríndia ao lado dos poetas Sérgio Medeiros e Douglas Diegues. A programação da sexta encerra com uma jam poética baseada na obra de Terêza Tenório, poeta da Geração 65.

O sábado (24) se dedica, em parte, à língua francesa, com conversa entre Françoise Lalot, coordenadora da Semaine de la Poésie de Clermont-Ferrand, e o poeta Joël Bastard, sobre a poesia contemporânea francesa e os livros da artista. De volta ao campo da poesia inspirada no divino, o jornalista Hugo Viana conversa já de noite com dois jovens poetas que renovam a relação com o sagrado em sua obra: a portuguesa Matilde Campilho, a nova musa da poesia lusitana, e o paulista Leandro Durazzo, estudioso da obra de Jorge de Lima. O grupo Virgulados (Belo Jardim) fecha o sábado com o show Universons, com a participação dos poetas Pierre Tenório e Ícaro Tenório.

Para o domingo (25), ficou reservada a final da Peleja Poética, concurso de recitação que tem classificatórias nos mercados da Boa Vista e Madalena na sexta (23) e no sábado (24), e cuja inscrição deve ser feita no site da Fundarpe ou no Espaço Pasárgada. O primeiro e segundo lugar levam, respectivamente, R$ 2 mil e R$ 1 mil como prêmio. Na sequência, Conrado Falbo conversa com Ângelo Monteiro e Cida Pedrosa sobre as relações entre poesia, o sagrado e o erotismo. Durante o encerramento do FIP haverá uma sambada entre os dois maracatus mais antigos em atividade em Pernambuco, o centenário Cambindinha de Araçoiaba e o Cambinda Brasileira de Nazaré da Mata, com noventa e seis anos de trajetória, e a presença do Mestre Dedinha e o jovem Mestre Anderson.  

Cursos e oficinas

Para esta edição foi ampliada a oferta de cursos e oficinas, que também começam um dia antes da abertura oficial. Nos dias 21 e 22, a poeta paranaense Alice Ruiz oferece oficina de haicais. Já no dia 23, a professora e tradutora de Dirce Waltrick do Amarante, que traduziu recentemente Gertrude Stein, oferece um curso sobre limerique, uma das grandes formas poéticas nonsense do século XIX.  No dia 24, os haicais produzidos na oficina de Alice Ruiz se transformam em livros de papelão na oficina de livros artesanais oferecida pelo poeta carioca e editor da Yiyi Jambo Cartonera, Douglas Diegues. No domingo (25) a professora Bianca Campello oferece um curso que esmiuçará a magia e o ocultismo na obra de Fernando Pessoa. Os cursos são gratuitos, mas as vagas são limitadas e é necessário que o interessado se inscreva pelo email literatura.secultpe@gmail.com ou através do telefone (81) 3184 3166. 

Serviço

III Festival Internacional de Poesia do Recife

22 a 25 de maio de 2014

Torre Malakoff, Espaço Pasárgada, Mercado da Madalena e Mercado da Boa Vista

 (81) 8494 2627 | 3184 3166 

literatura.secultpe@gmail.com

Gratuito

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Recife é a primeira cidade do Nordeste a receber a exposição Múltiplo Leminski, resultado de anos de pesquisa e catalogação de toda a obra de Paulo Leminski e que será aberta ao público na capital pernambucana nesta sexta-feira (28). A mostra, cuja curadoria ficou a cargo da família do artista, está instalada na Torre Malakoff, Bairro do Recife, e ficará em solo recifense até o dia 30 de maio. Convidadados e representantes do poder público, comoo secretário de Cultura, Marcelo Canuto, participaram nesta quinta (27) do lançamento da exposição, que contou com a presença da poeta Alice Ruiz, viúda de Leminski, além das filhas Aurea Ruiz e Estrela Ruiz

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A exposição no Recife terá um elemento inédito: A curadoria optou por destacar com um espaço exclusivo a obra Catatau, ficcçe ão do poeta curitibano que se passa na capital pernambucana (apesar de Leminski nunca ter pisado no Recife) durante o período de Maurício de Nassau. O livro conta como seria a visita do filósofo René Descartes em terras pernambucanas. Segundo Aurea Ruiz, filha de Leminski e coordenadora geral da mostra, a sala trará outros detalhes interessantes sobre Catatau. “Vamos mostrar os originais, o processo de criação, o primeiro conto que originou o livro, que se chama Descartes com lentes. Vai ter também o vídeo do ExIsto, baseado no livro e uma leitura bastante autoral do diretor Cao Guimarães”, revela ao LeiaJá a filha do poeta que admirava escritores e poetas pernambucanos como Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto.

Todos os demais espaços da exposição contam detalhes das outras facetas do multiartista curitibano. “Alguns espaços a gente fundiu as facetas, como por exemplo, jornalismo e publicidade. Inclusive são duas profissões que surgiram em momentos diferentes da vida dele e que praticamente foi o que manteve a renda dele. Enquanto ele estava escrevendo poemas, compondo, traduzindo, isso não gerava renda. A publicidade e o jornalismo não são menos importantes e ele fez isso durante muitos anos e fez bem”, comenta Aurea Ruiz.

'Recife tem tudo a ver com Leminski', diz filha do poeta

Mas além de escritor, poeta, jornalista e publicitário, Paulo Leminski interagiu com inúmeras outras linguagens como haikaísta, tradutor, biógrafo, ensaísta, contista, romancista, autor de experimentações verbais e visuais, roteirista de histórias em quadrinhos, judoca, professor, e compositor. A exposição traz ainda mais de mil objetos pessoais de Leminski que pertecem ao acervo particular da família, tais como a máquina de escrever, livros escritos e traduzidos por ele, obras que faziam parte da biblioteca particular, fotos, cadernos, recortes de jornais, entrevistas, cartas, poesias escritas em guardanapos, originais manuscritos e datilografados, histórias em quadrinhos e vídeos, entre outros.

Há também um espaço voltado para a garotada com atividades inspiradas nos dois livros de Leminski para o público infantil, que são Guerra dentro da gente e A lua foi ao cinema. As crianças vão poder conhecer as músicas de Pirlimpimpim, disco gravado por Guilherme Arante com músicas dele e letras de Leminski. E a curadoria vai entregar aos pequenos a revista Tio Lema, trabalho que visa despertar o interesse pela obra de Leminski. Ainda no quesito música, na próxima sexta (28), na Praça do Arsenal, Bairro do Recife, em frente à Torre Malakoff, será realizado o show Essa Noite Vai Ter Sol, com canções de Paulo Leminski interpretadas pela filha mais nova, Estrela Leminski. 

Serviço

Exposição Múltiplo Leminski

Torre Malakoff (Rua do Bom Jesus, Bairro do Recife)

28 de março a 30 de maio

Terça a sexta-feira | 10h às 18h

Sábados | 15h às 20h

Domingos | 16h às 18h

Gratuito

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A exposição Múltiplo Leminski, resultado de anos de pesquisa e catalogação de toda a obra de Paulo Leminski, chegou ao Recife e abre as portas para o público nesta sexta-feira (28), na Torre Malakoff, Bairro do Recife, onde está sediada. Com coordenadoria geral de Aurea Ruiz, e curadoria de Estrela e Alice Ruiz, respectivamente filhas e viúva do artista, a exposição busca ampliar o conhecimento do público sobre a vida e obra de Leminski. Além de espaços específicos para cada vertente do poeta curitibano, a mostra conta com uma área voltada para a obra Catatau (1975), ficção que se passa no Recife de Maurício de Nassau e conta com a participação do filósofo René Descartes. Aurea Ruiz recebeu a reportagem do Portal LeiaJá e contou sobre a exposição e algumas surpresas guardadas para o público. Confira:

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Ideia do projeto

Nosso desejo era levar essa exposição para Curitiba, porque já havia acontecido outras duas exposições em São Paulo, uma no Sesc Consolação e outra no Itaú Cultural. A gente passou um tempo tentando convencer a cidade de que isso era importante, conseguir mostrar a capacidade de produção do Leminski. E aí surgiu um convite do Museu Oscar Niemeyer (MON) pra gente fazer a exposição lá. Ficamos muito felizes, mas não imaginávamos que eles queriam fazer a exposição na maior sala do museu, que é o Salão Nobre O Olho, com mil e poucos metros quadrados de área. Quando fomos chamados pra fazer essa exposição foi realmente uma loucura, e a gente falou que ia ter que mergulhar em todas as facetas do Leminski, mostrar e revelar para o publico um pouco mais de cada uma, algumas mais conhecidas e outras menos, mas tentar abranger todos os aspectos da produção literária, musical, publicitária, jornalística e a relação dele com a cultura zen. 

Espaço dedicado à obra Catatau

Aqui na Torre Malakoff a gente tem uma sala especial, no caso da obra Catatau, que é uma coisa que não aconteceu em outras exposições. Primeiro porque Catatau é um livro que Recife e Olinda teriam inspirado meu pai a imaginar a história fictícia de como seria se René Descartes tivesse vindo numa comitiva de Maurício de Nassau, aportado aqui e visto aquela fauna e flora, essa coisa tropical da brasilidade, e a relação que ele teria com algo que era praticamente o oposto do que ele acreditava e defendia. A rigidez dele começa a se desfazer a partir do momento que ele entra em contato com o calor, a água e natureza. E a gente está fazendo uma sala especial para o Catatau. Estamos mostrando os originais, o processo de criação, o primeiro conto que originou o Catatau que se chama Descartes com lentes. Vai ter também o vídeo do ExIsto, um filme feito baseado no livro e que é uma leitura bastante autoral do diretor Cao Guimarães. E é bem legal porque conta no elenco com o ator João Miguel e dentre as cidades que receberam locação do filme uma delas é o Recife. Então você vê João Miguel como seria Descartes em 1600 e pouco, como um holandês, andando no Recife de hoje. Essa é uma das coisas que complementam a exposição pra gente trazer esse conteúdo e ampliar a visão e conhecimento que as pessoas podem ter da obra do Leminski.

Espaços da exposição

Alguns espaços a gente fundiu as facetas, como por exemplo, jornalismo e publicidade. Inclusive são duas profissões que surgiram em momentos diferentes da vida dele e que praticamente foi o que manteve a renda dele. Enquanto ele estava escrevendo poemas, compondo, traduzindo, isso não gerava renda. A publicidade e o jornalismo não são menos importantes e ele fez isso durante muitos anos e fez bem. 

Acervo familiar

Trabalhamos com todo esse legado há muito tempo porque desenvolvemos vários projetos neste sentido. Por exemplo, eu tenho um que é o acervo digital do Paulo Leminski, onde vamos oferecer todo o trabalho dele digitalizado, e a partir disso conseguimos fazer muita coisa. Na hora de montar a exposição Múltiplo Leminski, eu, minha mãe e a Alice Estrela, que crescemos no meio disso tudo, fomos bem intuitivas. Minha mãe, por exemplo, viu isso nascer e sabe como se desenvolveu, o resultado final, ela sabia o que ele pensava sobre determinados assuntos. Então acho que isso está tão inserido dentro da gente que acho que foi muito tranquilo pensar em cada faceta e ambientação dentro daquilo que a gente queria.

Recife é, culturalmente falando, uma excelência no Nordeste. Ela tem essas multilinguagens, uma coisa que é natural na cultura, e isso tem muito a ver com o Leminski também. São vários fatores na verdade para que viéssemos para cá primeiro, não houve uma busca e uma decisão simples. Dentro do Nordeste a gente imaginou que começar por aqui seria um ótimo começo por causa do Catatau, da cultura, da forma como as pessoas são antenadas. A gente fica imaginando o que será que as pessoas sabem do Leminski e aqui no Recife você tem a sensação de estar em casa, porque você fala nele e todo mundo já leu, já sabe o que ele fez. É impressionante. É uma cidade que a gente se sente com segurança e confortável de ser bem recebida pelo público.

O legado artístico do escritor curitibano Paulo Leminski chega ao Recife nesta sexta-feira (28), como matéria prima da exposição Múltiplo Leminski. Instalada na Torre Malakof, no Bairro do Recife, a mostra terá acesso gratuito e fica em cartaz até 30 de maio.

O Recife é a primeira cidade do Nordeste a receber a mostra e único lugar do país em que a exposição terá um espaço todo dedicado a uma obra do poeta, o romance Catatau, que fala da visita dos holandeses ao Brasil a partir de uma visão imaginária do filósofo René Descartes. Todas as outras ambientações mostram apenas algumas facetas de Leminski.

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Nos espaços serão expostas mais de mil peças, entre máquina de escrever, fotos, revistas e manuscritos originais do artista, tudo parte do acervo particular da família. A curadoria é da viúva de Leminski, Alice Ruiz, e das filhas do artista, Áurea e Estrela.

A exposição também vai contar com intervenções urbanas como oficinas educativas, palestras, mostra audiovisual e grafites em espaços públicos. Na abertura de Múltiplo Leminski, uma das filhas do multiartista, Estrela, apresenta o show Essa Noite Vai Ter Sol, com canções do feitas pelo pai.

Serviço

Exposição Múltiplo Leminski

28 de março a 30 de maio

Terça a sexta | 10h às 18h; sábado | 15h às 20; domingo | 16h às 18h

Torre Malakoff (Praça do Arsenal – Bairro do Recife)

Gratuito

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