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Embasados no desejo de “desfazer a falsa polarização de dois palanques” que já estão postos na disputa para o Governo de Pernambuco, o PMN anunciou, nesta terça-feira (22), o apoio à chapa majoritária do PSOL na disputa pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. Durante o evento, que aconteceu na sede do PSOL no bairro da Boa Vista, os dirigentes das duas legendas pontuaram os critérios usados para a confirmação da coligação e garantiram “não ser uma aliança para somas numéricas”. 

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Para o presidente da legenda socialista e pré-candidato a governador, José Gomes, a chapa vai representar “verdadeiramente” a oposição no Estado. “Nós estamos estabelecendo um debate político, dentro de uma alternativa para os partidos políticos que querem se desprender deste processo eleitoral já posto”, disse. As costuras entre as legendas acontecem há cerca de um mês.

Sobre a postulação dos adversários, Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB), Gomes avaliou como “o que existe de mais retrogrado”.  “O Paulo Câmara é a face desconhecida de uma velha política e Armando tem uma candidatura que não se esforça nem para se apresentar como nova”, alfinetou, não poupando ainda críticas ao Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM), atualmente usado como vitrine para a postulação de Câmara. "Ele (o FEM) não chega nem perto do que se apresenta midiaticamente", cravou. 

Para o PMN, a união com o PSOL é base para reorganizar a legenda em Pernambuco. “O PMN ficou ligado, muito tempo, a esta política de velharia e nós não podíamos fazer isso novamente aqui no Estado. Estamos nos desligando de tudo o que nos remetia aos outros partidos (PTB e PSB) e nos colocamos como a única coligação de fato de oposição”, ressaltou o dirigente nacional da sigla, Almir Vasconcelos. 

Como o PSOL já compõe as pré-candidaturas a governador e ao Senado – com a dirigente nacional Albanise Pires a expectativa, segundo Gomes, é que outras siglas se juntem a eles para que seja escolhido quem vai candidatar-se como vice na chapa. “Estamos isso tratando com o PMN, mas também deixamos em aberto. Esperamos que outros partidos que já se posicionaram como independentes possam se deslocar das candidaturas já postas e se juntarem a nós”, frisou. Partidos como o PSTU e o PCB, são alguns dos poucos que formam a relação de possíveis alianças com o PSOL. 

Ainda de acordo com o dirigente, o programa de governo da coligação vai ser construído a partir de “Diálogos Pernambucanos” que começarão a ser realizados nas próximas semanas, seguindo o modelo nacional dos encontros do PSOL. A homologação das candidaturas que serão apresentadas pelos partidos aos pernambucanos acontecerá no dia 19 de junho, quando será realizada a Convenção Partidária da coligação. Com a aliança, a postulação majoritária terá algo em torno de 57 segundos do total do guia eleitoral de rádio e TV, o que diante das outras chapas é ofuscado. 

Foco maior na Alepe

Apesar da pré-candidatura já posta para o governo, um dos principais intuitos do PSOL para o pleito é eleger o primeiro parlamentar para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), um dos que pleiteiam a vaga é o dirigente nacional da legenda, Edilson Silva. Com a participação do PMN é possível que os partidos apresentem a chapa proporcional completa, com os 98 candidatos. 

“Não temos na Alepe hoje uma força necessária para fazer uma costura com os movimentos sociais, certamente, com a coligação mais ampla, diante da forma de cálculos para a eleição, nós vamos conseguir eleger o primeiro parlamentar do PSOL”, cravou Silva. Acrescentando que atualmente existe “uma espécie de monarquia” em Pernambuco, onde é “notória a forma do governador influenciando a Alepe” e outras instituições estaduais. 

“Estamos da idade da pedra, isto é velho, é medieval, não é a nova política”, disparou Edilson Silva fazendo menção ao método usado pela chapa do PSB para apresentar a candidatura ao Executivo pernambucano e nacional.

 

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