Tópicos | Alta Temporada

A flexibilização das medidas de isolamento social, resultante do avanço da vacinação contra a Covid-19, tem reaquecido o ritmo de atividade dos serviços turísticos. A expectativa é que o segmento contrate 478,1 mil trabalhadores formais entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022. Desse total, 81,7 mil serão voltados, especificamente, para atender à demanda da alta temporada, com vagas temporárias, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o Índice de Atividades Turísticas, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de receitas do setor avançou 49,1% desde o fim da segunda onda da pandemia no Brasil. E, embora ainda esteja 20,7% abaixo do nível registrado antes do início da crise sanitária, é o melhor resultado desde fevereiro de 2020.

##RECOMENDA##

Com a permanência desse cenário, a CNC projeta que as atividades turísticas faturem R$ 171,9 bilhões ao longo da próxima alta temporada o que contribuiria para levar o nível de volume de receitas ao patamar registrado imediatamente antes do início da pandemia a partir de maio de 2022.

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, um sinal de reativação parcial das atividades é o comportamento de preços setoriais.

“Embora, durante a primeira onda da pandemia de Covid-19, os serviços turísticos tenham ficado mais baratos, apresentando reduções de 6,3% nas diárias de hotéis e pousadas e de 28,5% nas passagens aéreas, por exemplo, nos últimos meses, a retomada da demanda e, principalmente, a evolução de tarifas, como a energia elétrica, vêm pressionando praticamente todos os preços da economia”, avaliou.

De acordo com a entidade, apenas em 2021, a energia elétrica acumulou alta de 24,97% e os gastos com energia representam, em média, 19% dos custos nos serviços de hospedagem e 15% em bares e restaurantes

“Ainda assim, de março de 2020 a outubro de 2021, a variação média dos preços dos serviços turísticos (+7,8%) se deu abaixo da inflação medida pelo IPCA-15 (+11,8%) e alguns serviços típicos do setor ainda apresentaram preços inferiores aos praticados antes do início da crise sanitária, como hospedagem (-5,7%), transporte por aplicativo (-6,7%) e passagens rodoviárias intermunicipais (-10,7%)”, informou a CNC.

Avanço na vacinação

O estudo também aponta que os impactos positivos da flexibilização vêm sendo percebidos na geração de postos de trabalho formal nas atividades turísticas. Em 2020, quando o setor apresentou retração de 36% no volume de receitas, a diferença entre o número de admissões (897,51 mil) e desligamentos (1,13 milhão) produziu um saldo negativo anual de 238,68 mil vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Entre janeiro e setembro de 2021, antes do início do período de contratações para a alta temporada, as empresas já haviam registrado um saldo positivo de 167,53 mil postos formais. A maior parte dessas vagas (126,8 mil) foi gerada a partir de maio, com o avanço da vacinação.

O economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, analisa que, tradicionalmente, o segmento que mais oferece oportunidades temporárias nessa época do ano é o de bares e restaurantes.

“Para a temporada iniciada este ano, o ramo deverá responder por 77,5% ou 63,4 mil vagas. Outro ramo que costuma se destacar é o de hospedagem, que, historicamente, oferece durante o período a quase totalidade (97,2%) das suas vagas temporárias ao longo de doze meses. Para a alta temporada 2021/2022, esse segmento deverá responder por 13,8% (11,2 mil) do total de empregos criados no turismo”.

Em relação às ocupações, os principais profissionais demandados pelo setor ao longo da próxima alta temporada deverão ser recepcionistas (14,49 mil vagas); cozinheiros e auxiliares (8,09 mil); camareiros (7,30 mil); garçons e auxiliares (4,76 mil); e auxiliares de lavanderia (7,76 mil). A expectativa é que São Paulo (23,49 mil vagas), Rio de Janeiro (10,34 mil) e Minas Gerais (7,43 mil) ofereçam metade do total de vagas.

Apesar de a cidade mineira ter motivos para visitá-la o ano todo, é no outono e principalmente no inverno que Monte Verde recebe maior número de visitantes, pois as temperaturas baixas atraem os turistas.

As pousadas em Monte Verde já se preparam para alta demanda, assim como lojas, restaurantes e demais serviços que crescem nesta época do ano, principalmente em julho.

##RECOMENDA##

Considerada uma cidade romântica, Monte Verde atrai muitos casais e o que não faltam são lugares e passeios para curtir a dois.

Rodeada pela Mata Atlântica, as trilhas fazem parte dos passeios dos turistas. Há roteiros em meio a natureza de jipe, a cavalo ou a pé. As trilhas mais legais são as do Pico do Selado, Pedra Redonda, Pedra Partida, Chapéu do Bispo, Pedra Estreita e Pinheiro Velho.

Uma boa pedida para conhecer Monte Verde é no Festival de Inverno da cidade que sempre acontece em Julho com toda uma programação cultural que envolve música, teatro, circo e dança. Todas as atrações do festival são gratuitas.

Conhecer e degustar no Arsenal da Cerveja é uma dica para os amantes de cerveja artesanais. São mais de 300 opções. No inverno é muito comum os restaurantes oferecerem rodízio de fondue, além da típica comida mineira.

A visita à fábrica de chocolates Gressoney, fundada em 78, oferece ao turista de como funciona a fabricação dos chocolates. Não deixe de experimentar a sopa de morango (mistura de morango, calda de chocolate e sorvete de creme) e a famosa Prímula.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando