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Curitiba – O comitê brasileiro que apoia a escolha das Cataratas do Iguaçu como uma das novas Sete Maravilhas da Natureza, adotou  uma série de estratégias na reta final do concurso mundial. A fundação suíça New 7 Wonders vai divulgar o resultado no início de 2012. Duas regiões brasileiras foram classificadas na primeira fase e estão entre as 28 finalistas: as Cataratas do Iguaçu e a Amazônia.

Segundo o superintendente de Comunicação Social da Itaipu, Gilmar Piolla, integrante do comitê, um concurso cultural lançado nas redes sociais vai premiar as 20 frases mais criativas sobre as cataratas com viagens de três dias a Foz do Iguaçu e direito a acompanhante. O prêmio inclui passagens aéreas, hospedagem e ingressos para o Parque Nacional do Iguaçu, o Macuco Safári e o circuito especial da Itaipu Binacional.

Piolla lembrou que a atração binacional (brasileiro-argentina) desbancou outras clássicas belezas naturais. “A outra brasileira não é uma concorrente, mas aliada.  São belezas diferentes, podemos fazer parceria com a candidatura da Amazônia”, disse.

Nesta segunda fase, de acordo com Piolla, todo o  trabalho de divulgação tem sido feito com muita confiança, "cientes de que precisamos fazer um grande trabalho”. Na primeira fase, foi importante o apoio voluntário de rádios, jornais e emissoras de TV na veiculação gratuita da campanha. Agora, o comitê busca o apoio de grupos de comunicação de grandes empresas nacionais e internacionais e apela à participação do cidadão brasileiro.

Além das redes sociais, quem quiser contribuir para a conquista do título pode votar nas cataratas no site www.votecataratas.com ou enviar SMS com a palavra cataratas para o número 22046. O custo é R$ 0,31, mais impostos.
 
Para participar do concurso cultural #VoteiCataratas, basta acessar o link http://is.gd/votei7, no Facebook. Cada pessoa tem direito a concorrer com uma frase de até 130 caracteres. De acordo com as regras do comitê, quem divulgar a ação para os amigos participa com mais chances de ganhar. Para cada cinco participações no Twitter com a hashtag #voteicataratas, por exemplo, o internauta tem a oportunidade de enviar uma frase diferente.

Quem curtir a página da campanha Vote Cataratas no Facebook também poderá enviar mais uma frase. Se o usuário aplicar o selo da campanha em seu perfil no Facebook ou no Twitter, terá direito a mais cinco frases. Para cada cinco amigos convidados a participar do concurso, também vale mais uma chance de enviar uma frase.

Imagens de satélites analisadas pelo governo federal mostraram que, dos 719 mil quilômetros quadrados de árvores abatidas na Amazônia até o ano de 2008, pouco mais de 62% são ocupados atualmente por pastagens e outros 20% passam por processo de recuperação natural da vegetação.

A agricultura, sobretudo aquela destinada à produção de grãos, ocupa menos de 5% da área total desmatada - que representava, há três anos, o equivalente a 17,5% da Amazônia.

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Os dados constam de estudo feito em parceria pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e apresentado ontem no Palácio do Planalto.

Inédito, esse estudo confirma a hipótese de que a pecuária é o grande motor do avanço das motosserras sobre a Amazônia. Seus resultados surpreendem sobretudo pela extensão de terras ocupadas pela pecuária, o que indica a sua baixa produtividade - principalmente nos 110 mil quilômetros quadrados em que as cabeças de gado ocupam áreas de pasto sujo (com grama e outros tipos de vegetação) ou regeneração com pasto.

De acordo com dados oficiais mais recentes, a Amazônia Legal (área um pouco maior que o bioma Amazônia considerado no estudo) reúne 71 milhões de cabeças de gado.

Também foi surpreendente a quantidade de floresta em recuperação detectada pelos satélites. Essa parcela, de 150,8 mil quilômetros quadrados - cerca de cem vezes o tamanho da cidade de São Paulo -, corresponde a 21% do total desmatado. A floresta em estado de regeneração foi apontada pelo diretor do Inpe, Gilberto Câmara, como um importante ativo, por funcionar na captura de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.

Já as pastagens degradadas, classificadas como pastagens com solo exposto, somam 594 quilômetros quadrados - ou 0,1% do total abatido. Trata-se de um porcentual menor que o esperado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em breve você poderá conhecer a floresta amazônica sem gastar nada e no conforto da sua casa. A Google anunciou na quarta-feira (17/8) que está trabalhando para levar sua ferramenta Street View de visualização online para a Amazônia.

Em seu blog oficial, a gigante de buscas afirma que “em breve você poderá navegar pelos rios Amazonas e Negro no Norte do Brasil e conhecer algumas das áreas mais remotas e de maior biodiversidade do mundo.”

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De acordo com a empresa, alguns membros da sua equipe do Brasil e dos EUA já estão na floresta amazônica para capturar imagens do rio e das comunidades e florestas no entorno. A ação está sendo feita em parceria com a organização sem fins lucrativos Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

Na primeira fase do projeto, que começa esta semana e tem duração prevista de três semanas, as equipes da Google e da FAS captarão imagens de um setor de 50 km de extensão do Rio Negro, indo até a comunidade Terra Preta. Para isso, serão usados os trikes (triciclos de câmeras do Street View) acoplados em barcos, que também poderão ser usados por moradores locais. Depois, a gigante de buscas vai processar as imagens, como de costume, transformando as fotografias em panorâmicas de 360 graus.

A Google termina o post dizendo estar “honrada” em trabalhar nesse projeto com a FAS e em ajudar seus parceiros “a compartilhar com o mundo as histórias únicas de seus moradores e a beleza desse local que eles chamam de lar”.

Até o fechamento desta reportagem, a assessoria local da Google não havia respondido aos nossos questionamento sobre quando as imagens da Amazônia estarão disponíveis no Street View.

O Google Street View foi lançado oficialmente no Brasil em setembro de 2010, trazendo então imagens de 51 municípios. Uma galeria especial do Street View traz ícones de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

 

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