Tópicos | amor sem medidas

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Peter Dinklage criticou a falta de representatividade no filme Amor sem Medidas, com Leandro Hassum e Juliana Paes, que estreou recentemente na Netflix.

Reconhecido mundialmente por seu papel como Tyrion Lannister na série Game of Thrones, Peter analisou o longa brasileiro, que usou computação gráfica para ‘transformar’ Leandro Hassum em um anão.

##RECOMENDA##

Peter, que sofre de nanismo, falou à Folha de São Paulo, sobre a forma com que, na história do cinema, pessoas com certo padrão de beleza se destacam e tomam a vaga das  minorias. “Eu vejo filmes do passado e, infelizmente, se algo faz dinheiro, vai ser repetido. Estamos falando de uma indústria, afinal. Desde o nascimento do cinema, histórias românticas, pelo menos nos Estados Unidos, foram monopolizadas por pessoas brancas e bonitas”, avaliou o ator.

“Agora, nós estamos vivendo em tempos muito interessantes, porque esse não é mais o caso [o padrão de beleza]. O mundo está muito mais complexo, e nós precisamos ouvir todas as histórias de amor”, completou.

Confira o trailer de Amor sem Medidas: 

[@#video#@]

Às vésperas do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a atriz Juliana Caldas teceu duras críticas ao filme da Netflix 'Amor sem medidas', protagonizado por Leandro Hassum e Juliana Paes. Chorando, a artista disse não ter se sentido “representada” pela trama que aborda o nanismo e chamou as piadas contidas no roteiro de “capacitistas” e “ridículas”.

Juliana Caldas ficou bastante conhecida pelo grande público ao interpretar Estela, na novela ‘O Outro Lado do Paraíso”, uma jovem que era maltratada pela mãe por ser anã. No Instagram, a atriz publicou um vídeo falando sobre a nova produção da Netflix, estrelada por Hassum, e chorou a classificar o longa como “capacitista”.

##RECOMENDA##

Segundo Juliana, a produção aborda o nanismo de forma pejorativa e depreciativa, trazendo muitas piadas preconceituosas. Além disso, o personagem principal da história, interpretado por Leandro Hassum, foi vivido por um ator que não é portador de nanismo, o que exigiu o uso de computação gráfica para que o artista aparecesse na tela como se o fosse. “A gente fala tanto da importância da representatividade no mundo só que, tô aqui dando minha opinião como pessoa e como artista. Eu não me senti em nenhum momento do filme representada, primeiro porque a pessoa que faz o personagem que tem nanismo não é uma pessoa que tem nanismo, e depois, a maior parte do filme tem piadas capacitistas e não dá pra aceitar isso”.

[@#video#@]

A atriz disse ainda que não conseguiu ver o filme completo e chorou ao afirmar que o nanismo “não é levado a sério”. Ela também cobrou mais empatia das pessoas e mencionou o ‘Dia Internacional da Pessoa com Deficiência’ para justificar a importância de seu apelo. “Quando a gente fala, aborda no humor, sobre o nanismo a maior parte das vezes é nessa forma de piada e totalmente capacitistas e preconceituosas. não dá mais pra aceitar hoje um filme que faz você sentar e rir disso, rir dos outros, rir da condição do outro, da deficiência. Não dá pra passar batido a falta de respeito com o próximo”. 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando