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Carol Castro abriu o coração em entrevista para a Marie Claire, publicada neste sábado (16). Na conversa a atriz falou sobre seu atual relacionamento com Marcos Rohrig, que conheceu durante as gravações do filme Férias Trocadas, e as dificuldades recentes que enfrentou.

"Me surpreendeu completamente. Eu estava vivendo uma situação muito difícil de vida, meu pai tinha sofrido um acidente, eu passei o meu aniversário trabalhando na Colômbia com uma preocupação familiar muito forte. Eu sou quase chefe de família, estava muito pesado", disse.

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A artista que está brilhando em Maldivas, da Netflix, contou que não está colocando barreiras no amor: "Simplesmente teve um match absurdo. Estou me permitindo viver isso e não escondendo também, acho que não precisa. Está muito bacana, uma parceria de vida que eu nunca tive. Muito especial, de verdade".

Sua carreira também vai de vento em popa, recentemente Carol estreou em duas séries de streamings, com personagens bem diferentes. A artista explicou que gosta de mostrar o leque de sua atuação e diz que para sua profissão isso é muito precioso.

Imóveis, poemas, oportunidades e serviços. Os discursos grafados nas vigas e postes da cidade são capazes de dizer muito sobre a sociedade com a qual se comunicam. Silenciosos como as paredes em que estão acomodados, os anúncios de amarração amorosa, prática tradicional na cultura afro-brasileira também realizada por alguns cartomantes, são mais do que um reclame qualquer para quem oferece o trabalho. “É uma forma de resistência, como um protesto para aqueles que dizem que o candomblé e a jurema não valem nada. Você não sabe o quanto somos discriminados pela nossa religião”, opina o Pai de Santo Carlos das Almas, de Peixinhos, em Olinda, uma das lideranças religiosas que fazem questão de anunciar seus serviços espirituais no Centro do Recife. 

Pai Carlos explica que seus atendimentos misturam rituais oriundos do candomblé e da jurema sagrada, com foco na Linha das Almas, que integra preces e rezas ao saber da religião brasileira. “Na jurema, pedimos às senhoras mestras, como Luziara, Ritinha e Leonora, entidades espirituais especialistas em fazer amarração amorosa. No candomblé, recorremos à Oxum, orixá do amor, da beleza, da água doce e do ouro”, comenta. O Pai de Santo garante que geralmente os rituais espirituais dão resultados aos clientes e conta como o atendimento funciona. “Quem quer trazer a pessoa amada de volta ou acabar o relacionamento de alguém, primeiro precisa que os búzios sejam jogados, pois é a partir deles que as entidades vão dizer o que é preciso para conseguir”, afirma.

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Pai Carlos garante que atende pessoas de diversas religiões em sua casa. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

De acordo com Pai Carlos, o que geralmente é indicado pelo jogo é a necessidade de um trabalho espiritual. Os rituais incluem o sacrifício de animais. “São colocados os ‘ebós’, como chamamos as oferendas feitas às entidades. As oferendas para as senhoras mestras são doces, frutas e carne, para que elas convençam a pessoa a ficar com a outra. A entidade precisa fazer o trabalho, porque você pagou por ele”, coloca. O líder espiritual afirma que recebe gente de todas as religiões em busca dos trabalhos. “Muitos evangélicos, embora venham tarde da noite, em uma hora que não tenha ninguém na rua, por medo de serem vistos”, completa. 

Pai Carlos comenta ainda que o dinheiro apurado com o serviço é utilizado para auxiliar na manutenção do terreiro. “Cobro o jogo de búzios e se for preciso fazer uma obrigação, também vou cobrar por ela. Não deveria, mas a única coisa que sou é Pai de Santo, tenho um terreiro e uma família para sustentar”, conclui. 

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Para o jovem Pai Sérgio de Exu, que com apenas 23 anos comanda o terreiro Ilê Axé Exu Biii, no Bairro de Rio Doce, Olinda, não seria errado separar casais. “O direito e a liberdade todos nós temos. Se você quer um determinado trabalho, eu jogo os búzios e vejo se há autorização espiritual. Caso haja, eu faço, mas sem ela, não. Tem gente que vai embora, fica chateado, mas não posso passar por cima dos santos para satisfazer um cliente”, argumenta. 

Pai Sérgio mescla conhecimentos da jurema e do candomblé para fazer trabalhos. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

Pai Sérgio assegura que atende uma média de 300 pessoas por mês, mesclando o candomblé, a jurema e a cartomancia. “Trabalho no terreiro, em domicílio, via online, whatsapp ou telefone. A procura pelo serviço é grande porque a amarração faz parte da cultura brasileira. A jurema, o feitiço e a macumba nasceram em Pernambuco, muitos dos espíritos que incorporamos nasceram no estado”, justifica. Dentre os muitos atendimentos, o Pai não se nega a receber homossexuais. “Quem veste branco não tem ignorância, a gente tem que amar as pessoas. Quando chega alguém diferente na minha casa, eu vou tratá-la bem. Eles já sofrem demais, no terreiro eu vou ajudar”, completa.

Reconciliação que custa caro

Desesperada com o término de um relacionamento de oito anos, no começo deste ano, Katia** decidiu procurar ajuda espiritual de uma famosa cartomante pernambucana para trazer seu ex-companheiro de volta. “A consulta de cartas me custou R$ 150. Ela me mandou voltar após sete dias e quando apareci me pediu mais R$ 750 para fazer um ritual contra o ódio, alegando que ele estava irado comigo”, lembra. Embora não tenha topado pagar pelo serviço, Kátia foi em busca de outros. “Procurando na internet, vi muitos depoimentos positivos sobre esse tipo de trabalho e resolvi pagar uma sessão por R$ 200 reais, com outra pessoa. Mesmo assim, o relacionamento não foi reatado”, finaliza.

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Apesar do insucesso das tentativas, Katia se diz surpreendida com algumas colocações da “paranormal”. “Eu não contei nada para ela, só cheguei lá e ela narrou partes da história que não teria como saber. Não recorreria mais à amarração amorosa, mas ainda tenho vontade de fazer uma nova consulta”, afirma. 

Para a taróloga Sabrina Carvalho, o charlatanismo ainda é uma realidade no setor. “Vejo que há uma prática de certos profissionais de levantar demandas para ganhar dinheiro ou prometendo que vão trazer o amor de alguém de volta como se não existisse o livre-arbítrio”, opina. A taróloga acredita ainda que é preciso diferenciar tarologia de cartomancia. "Muita gente acha que tarô é fazer amarração e não é por mal, mas por falta de divulgação da área. Tarô é uma ferramenta de autoconhecimento, para fazer com que as pessoas melhorem sua autoestima e tenham capacidade de resolver os próprios problemas, ao invés de ficarem obcecadas em outra pessoa”, opina. 

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