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A família de uma jovem gestante acusa o Hospital da Mulher do Recife (HMR) de negligência. Leandra Patrícia da Silva Lira, de 21 anos, estaria internada na unidade de saúde há cerca de seis dias, em trabalho de parto, aguardando pelo nascimento de sua primeira filha. Segundo familiares, a jovem encontra-se em bastante sofrimento, sem evolução de seu quadro, e o hospital estaria recusando-se a realizar uma cesariana.

Com novo meses de gestação, Leandra - moradora do bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, procurou a Hospital da Mulher na última semana para a realização de um ultrassom. O resultado do exame constatou que a jovem estaria com pressão alta e ela foi internada na unidade. Segundo a mãe da paciente, Andréa Patrícia da Silva, após dois dias na emergência, sem acompanhante por conta dos protocolos de segurança contra o novo coronavírus, Leandra foi encaminhada para outro setor a fim de começar a induzir o parto. 

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Ainda de acordo com Dona Andréa, após várias horas de indução, o quadro da filha continuou sem evolução. “O médico disse que ela chegou a três de dilatação, depois a quatro e desceu para três novamente. Eu nunca vi isso. Ele disse que de madrugada colocaria o soro (que induz as contrações), esperando o parto normal humanizado; que não é, é desumanizado, eles massacram até as últimas, se você procurar uma que pariu aqui vai lhe dizer as mesmas coisas q eu estou dizendo”. Segundo a mãe da paciente, ela encontra-se há alguns dias sem se alimentar bem, com muitas dores e chegou a ter alguns desmaios.

Neste sábado (29), Leandra pediu para que seu parto fosse feito através de uma cesariana, pois não aguentava mais as dores, no entanto, até o momento, nenhum procedimento foi realizado e o desencontro de informações no hospital colocou sua mãe em desespero. 

“Já faz seis dias que ela está aqui sem comer, sem dormir, disseram que ela seria a quinta a ser operada hoje, de manhã, já dão 16h e nada. Agora, disseram que o nome dela não está para a cirurgia. Eu saí de mim! Minha menina morrendo e elas dizendo que ela não seria operada, elas não querem saber, quando vê você leigo, com uma chinelinha, pensam que você não sabe nada”, desabafou Andréa. Ela também alega que o hospital chegou a chamar os seguranças para retirá-la da unidade, após um momento de exaltação, mas por também ser vigilante e conhecida da categoria, acabou não sendo retirada. 

Por volta das 17h50 deste sábado, o Hospital da Mulher do Recife, por meio da sua assessoria, se posicionou ao LeiaJá sobre o caso. De acordo com o HMR, será realizada a cesárea a pedido da paciente. O horário do procedimento, porém, não foi informado no posicionamento.

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