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Para fazer Tribos, seu mais recente espetáculo, Antônio Fagundes não recorreu a nenhum investidor. "Decidimos não buscar patrocinadores tampouco inscrever a montagem nas leis de incentivo", disse o ator, em entrevista à época da estreia.

O senso comum nos faz crer que nunca faltarão empresas interessadas em associar seus nomes a certos artistas, dotados de fama e projeção. Mas não é essa a realidade que atores e diretores, sejam eles globais ou não, têm encontrado nos últimos meses.

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Mesmo com leis de incentivo aprovadas e autorizações para captar em mãos, muitos produtores não estão conseguindo verbas. "Fácil nunca é. Mas esse tem sido um ano particularmente ruim", aponta Fernando Cardoso, produtor do monólogo Prof. Profa. "Com o atual modelo, ficamos atrelados às empresas e seus lucros. Então, é claro que sofremos quando elas não estão indo tão bem".

Protagonizada por Jandira Martini, a obra não conseguiu recursos. E, após uma temporada no Sesc, reestreia nesta semana no Teatro Eva Herz, em São Paulo.

De acordo com pesquisa divulgada na última sexta-feira (18) pelo IBGE, a cultura foi o setor econômico mais afetado do País pela crise de 2009. E os empregos na área foram reduzidos em 15,6%. Com dinheiro apertado, a opção, em inúmeros casos, tem sido levantar espetáculos com recursos próprios. Mas essa é uma escolha que, obviamente, atinge as produções de maneiras distintas. E pode mostrar-se especialmente cruel para alguns. "Temos 25 atores em cena e 40 espectadores na plateia. Não tem como pagar a conta com o dinheiro dos ingressos", observa o diretor Rodolfo García Vázquez, que não conseguiu financiamento para o espetáculo Édipo na Praça, do grupo Satyros.

A situação não é privilégio de São Paulo. No Rio, o documentário Correspondência Secreta - Teatro de Bolso tenta entender como funciona o modelo de autofinanciamento e quais as alternativas em um cenário em que a demanda é muito maior do que oferta de recursos. "É um meio válido de viabilizar projetos", pontua Fabiano Cafure, diretor do documentário. "Mas não acho que essa deva ser uma forma permanente de produzir. A criação independente tem que servir para abrir portas para outros trabalhos remunerados."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ator Antonio Fagundes, de 64 anos, está solteiro, mas declarou em entrevista à revista Contigo! que não fica sozinho. “De vez em quando tenho umas peguetes, mas prefiro namorar. Sou à moda antiga, preciso ficar um bom tempo com a pessoa", confessou Fagundes. A entrevista completa está na Contigo! que chega às bancas nesta quarta (9).

Ainda sobre o assunto, esclareceu que não fica 'quicando por aí': "Peguete para mim é um ano. Eu tomo cuidado. Quem decide é a mulher. Só se aproxima dela quem ela quer", contou ele. Além do papel do doutor Cesar em Amor à Vida, Fagundes também está em cartaz em São Paulo com a peça Tribos, ao lado do filho Bruno Fagundes e da ex-namorada Arieta Corrêa.

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As coisas não serão muito fáceis para Aline (Vanessa Giácomo) na novela Amor à Vida. Félix (Mateus Solano) vai captar as segundas intenções da secretária e não poupará ameaças para a bela morena. “A minha mãe e a minha avó podem acreditar nessa linda carinha de anjo que você tem. Mas não sou burro. Sei que está planejando alguma coisa. Só não sei o que é. Vou avisando: não se meta com minha família. Principalmente, não atormente minha mãe”. Dissimulada, ela se faz de vítima. “Sinto muito estar sendo tão mal compreendida”.

Tudo vai ocorrer na mansão dos Khoury, quando dona Bernarda (Natália Timberg) chega para uma visita a sua filha Pilar (Susana Vieira). A secretária, que está de olho em César (Antonio Fagundes), resolve se aproximar de sua esposa e da sogra, para assim ganhar a confiança  da família e passar despercebida com seu plano de destruir o casamento dos dois. Félix aproveita a visita da avó para pressionar sua mãe e assim descobrir o segredo que paira sob os seus familiares.

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"Não adianta tentar me enganar, mamãe. Eu sempre soube que a vovó não suporta o papai. Tem algum segredo nessa família, e eu quero saber qual é. Me diz, mãe. O que aconteceu de tão grave?", diz ele. Pilar fica nervosa, mas não vai revelar nada, porém em uma conversa com sua mãe deixa escapar que realmente existe algo que foi varrido para debaixo do tapete. O que você acredita que é? Comente.

Depois de muita indecisão, a nova novela das 21h da Rede Globo se chamará Amor à Vida. A trama escrita por Walcyr Carrasco marca a estreia do autor no horário nobre e vai substituir Salve Jorge, de Glória Perez.

Autor de grandes sucessos como O Cravo e a Rosa, Morde & Assopra, Alma Gêmea e Chocolate com Pimenta, Walcyr é conhecido por salvar a audiência das faixas das 18h e 19h da emissora carioca. Sua nova trama vai abordar temas como adoção, obesidade infantil e autismo.

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No elenco nomes como Paolla Oliveira, Malvino Salvador, Mateus Solano, Susana Vieira, Antonio Fagundes, Bárbara Paz, Tatá Werneck, Marcelo Antony, Thiago Fragoso, Marina Ruy Barbosa, Fulvio Stefanini e Danielle Winits. A data de estreia do folhetim é dia 20 de maio.

A vida do pintor russo Mark Rothko, que viveu em Nova York, é o mote do espetáculo Vermelho, em cartaz no teatro Geo, em São Paulo. Dirigido por Jorge Takla, que também assina o cenário, o espetáculo tem como protagonistas Antônio Fagundes, interpretando Mark, e seu filho Bruno Fagundes, que vive Ken, um futuro artista, assistente de Rothko.

A trama se desenvolve no ateliê de Rothko em Nova York, no ano de 1958. Opiniar e questionar são palavras-chave na história. Mark é um artista cabeça dura e Ken um jovem que quer apenas aprender com o seu novo "chefe", como ele mesmo chama Rothko. Com telas baseadas nas do próprio artista, o cenário é um destaque na montagem. Todo detalhado, o ateliê de Rothko tem presentes os vários pincéis, as telas, e, é claro, o Vermelho. A tinta vermelha é a tinta base de todas as suas telhas, de todo o espetáculo. Eles até preparam uma tinta em cena. Outro destaque é a iluminação. Como dizia Mark, a iluminação é o detalhe principal para apresentação de uma tela.

No final do espetáculo, os dois fazem um pequeno bate-papo com a plateia. Na conversa da apresentação do último domingo (22), eles contaram como chegaram até o texto: Bruno recebeu a indicação de um amigo e Antonio Fagundes também recebeu a indicação do mesmo texto. Os dois gostaram e, conversando sobre o que cada um tinha lido, perceberam que era o mesmo texto.

Antonio Fagundes também comentou como é trabalhar com seu filho, dizendo que o filho fica até o segundo sinal, depois disso é o Bruno ator que o faz companhia, e completou: "É bom tê-lo como companheiro de trabalho". A peça vem ao Recife no próximo mês de outubro, como adiantou o Hall Social, dando ao público da cidade a oportunidade de conferir pai e filho em cena.


Serviço

Vermelho, com Antônio e Bruno Fagundes

Teatro Geo (Rua Coropês, 88 Pinheiros - São Paulo)

Quintas e sábados, às 21h; sextas, às 21h30; domingos, às 18h

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A novela "Gabriela" ganha remake a partir desta segunda-feira (18), às 23h, na TV Globo. Na primeira versão da adaptação da obra de Jorge Amado para a TV, em 1975, Gabriela foi interpretada por Sônia Braga. O par romântico da protagonista, o turco Nacib, foi vivido por Armando Bogus. No remake, coube a Juliana Paes e Humberto Martins dar vida ao casal protagonista. A nova trama conta com outros nomes de peso como Antonio Fagundes, Marcelo Serrado e Ivete Sangalo.

O romance regionalista "Gabriela Cravo e Canela" foi escrito por Jorge Amado em 1958. A obra rendeu ao escritor cinco importantes prêmios, foi traduzida em quinze línguas e obteve grande aceitação do público brasileiro, além de êxito no exterior. A narrativa é conduzida por duas principais vertentes: o campo amoroso - que tem o romance entre a mulata retirante Gabriela e o turco Nacib - e o campo social-político, com a chegada do progresso na cidade de Ilhéus, interior da Bahia, onde a história é ambientada.

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Prestes a estrear "Vermelho", seu mais novo espetáculo teatral, o ator Antônio Fagundes posou para a revista Bravo! ao lado do filho, Bruno Fagundes, de 22 anos. No inusitado ensaio, inspirado no expressionismo abstrato - movimento ao qual se ligava o pintor da Letônia, Mark Rothko, personagem principal da peça -, o ator teve o rosto totalmente lambuzado pela tinta vermelha. Foram dez tentativas para que o fotógrafo Daniel Klajmic chegasse ao resultado ideal.

Bruno faz o assistente de Mark Rothko no espetáculo, que estreia na próxima sexta-feira (30), mesmo dia em que a revista chega às bancas. "Não me soa impróprio ou esquisito trabalhar em família. Pelo contrário, acho bacana que a gente reúna forças, sem nenhum tipo de competição", disse o filho de Fagundes.

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O rapaz estreou profissionalmente como ator em 2006 e costuma cantar e pintar nas horas vagas. "É um risco dividir a cena com o pai famoso. Volta e meia, o aconselho: 'Prepare-se, menino. Por melhor que você faça, provavelmente sofrerá cobranças pesadas'", diz o diretor de "Vermelho", Jorge Takla.

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