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Alana Maldonado se tornou a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro no judô em Paralimpíadas, na categoria B1/B2 até 70kg. A brasileira superou a georgiana Ina Kaldani na decisão por ter aplicado um waza-ari ainda no começo da luta, que terminou sem outras pontuações.

O judô paralímpico é disputado por atletas com deficiência visual. Eles são divididos em três classificações: B1 (totalmente cegos), B2 (veem vultos) e B3 (veem imagens sem nitidez). Os atletas são posicionados pelos juízes já segurando o kimono do adversário no tatame.

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Alana demonstrou grande emoção em entrevista ao SporTV após a conquista. "Não caiu a ficha ainda. Eu queria fazer história, conquistar o primeiro ouro paralímpico, assim como fiz no Mundial. Primeiro no Rio, em casa, depois campeã paralímpica na terra do judô, realizando meu sonho. Não tenho palavras para explicar", disse a judoca.

Na estreia, Alana venceu a italiana Matilde Laurie com um ippon aplicado em apenas sete segundos de combate e avançou para a semifinal. Em seguida, cerca de uma hora mais tarde, triunfou também com facilidade sobre Raziye Ulucam, da Turquia, com ippon em um minuto e meio de luta. Na sequência, veio a luta e a vitória sobre Ina Kaldani.

Alana era considerada uma das esperanças de medalha do Brasil. Ela já havia sido a primeira judoca paralímpica brasileira campeã mundial, ao conquistar o título em 2018, e prata na Rio-2016. Alana treina no Palmeiras e conquistou a primeira medalha de ouro paralímpica da história do clube.

SEM MEDALHA

Pela primeira vez em sete Paralimpíadas, Antônio Tenório acabou sem medalha. Ouro em Atlanta, Sydney, Atenas e Pequim, prata no Rio e bronze em Londres, o brasileiro foi derrotado pelo uzbeque Sharif Khalilov. Na luta, Tenório conseguiu um waza-ari no começo, e o adversário empatou faltando apenas três segundos para que a luta acabasse. No golden score, Khalilov conseguiu um ippon.

Em outra disputa, Arthur Cavalcante sofreu ippon e foi derrotado pelo ucraniano Oleksandr Nazarenko na disputa pelo bronze da categoria até 90kg B1.

Maior nome do judô paralímpico brasileiro e uma lenda no esporte, Antônio Tenório se despediu neste sábado dos Jogos Paralímpicos da mesma forma como começou, há 20 anos: no pódio. Ele faturou a prata na categoria até 100 kg e chegou à sexta medalha em seis edições de Paralimpíadas. Antes do Rio-2016, o judoca de 45 anos já havia anunciado que esta seria sua última participação nos Jogos e, como não poderia deixar de ser, ao deixar o tatame foi ovacionado pelo público que lotou a Arena Carioca 3.

Antônio Tenório perdeu a final para o sul-coreano Gwanggeun Choi. O brasileiro tentou encaixar um golpe, mas acabou derrubado por Choi e levou um ippon, encerrando o combate.

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Foi a primeira prata de Antônio Tenório em seis edições de Paralimpíadas. Ele foi o primeiro judoca da história a vencer quatro edições consecutivas dos Jogos Paralímpicos. Tenório conquistou seu primeiro ouro nos Jogos de Atlanta-1996 e foi imbatível até Pequim-2008. Há quatro anos, perdeu a semifinal, mas saiu de Londres com um bronze. Agora, encerrou a sua participação em Jogos com uma prata.

O caminho até a final foi marcado por três vitórias. A primeira delas por ippon sobre o alemão Oliver Upmann. Teve um embate duro nas quartas de final diante do britânico Chris Skelley, quando só garantiu a vitória no golden score (desempate) após uma punição para o adversário. Na semi, superou o usbeque Shirin Sharipov com um Yuko.

Antônio Tenório começou a praticar judô aos 8 anos de idade. Ele perdeu a visão do olho esquerdo aos 13, devido a um descolamento de retina, e aos 19 ficou totalmente cego. Aos 21, começou a competir no parajudô e então partiu para uma carreira de sucesso.

O maior nome do judô paralímpico brasileiro fará neste sábado, no Rio, a sua última participação em Jogos Paralímpicos. A partir das 10 horas, Antônio Tenório entra no tatame da Arena Carioca 3 pela fase classificatória da categoria até 100 kg. Se avançar, fará a final à tarde em busca de seu quinto ouro.

Antônio Tenório começou a praticar judô aos 8 anos de idade. Ele perdeu a visão do olho esquerdo aos 13, devido a um descolamento de retina, e aos 19 ficou totalmente cego. Aos 21, começou a competir no parajudô e então partiu para uma carreira repleta de sucesso.

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Ele foi o primeiro judoca da história a vencer quatro edições consecutivas dos Jogos Paralímpicos. Antônio Tenório conquistou o seu primeiro ouro nos Jogos de Atlanta-1996, nos Estados Unidos, e foi imbatível até Pequim-2008, na China. Há quatro anos, perdeu a semifinal, mas saiu de Londres com um bronze.

Agora, aos 45 anos, ele vai para o seu último ato em Paralimpíadas querendo encerrar a sua participação com mais uma medalha. "Minha expectativa é a mesma e a ansiedade é a mesma. Estou chegando para lutar por um lugar no pódio, respeitando todos os adversários. Quero representar bem o meu país", disse Antônio Tenório, que ainda pretende disputar um mundial antes de se aposentar definitivamente dos tatames.

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