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Encerrando a sua passagem pela região da Ásia-Pacífico, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu às nações asiáticas neste sábado que se juntem aos EUA para enfrentar os grandes desafios globais. Obama disse que os céticos que questionam o seu esforço para fortalecer o envolvimento dos EUA na região negligenciam os sucessos já obtidos e subestimam as oportunidades nos dois últimos anos de mandato.

Obama falou a estudantes universitários, em mais uma atividade da sua viagem de uma semana a China, Mianmar e Austrália, onde ele procurou revigorar laços com uma região que considera central para a sua política externa e o seu legado. Líderes da Ásia têm questionado se esse esforço é mais conversa do que ação, mas Obama disse que os EUA estavam trabalhando "todo dia" para tornar o poder norte-americano uma influência positiva na região. "Nem sempre vai chegar às manchetes", disse Obama na Universidade de Queensland, em Brisbane. "Não vai ser sempre medido no número de viagens que eu faço - embora eu continue voltando."

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Esta foi a segunda visita de Obama à Ásia este ano e sua sexta passagem pela região como presidente. No entanto, a viagem ocorre em um momento em que o presidente enfrenta ceticismo em duas frentes: se as aspirações na Ásia foram vítimas de violentas crises em outras partes do globo, e se a derrota nas eleições de meio de mandato diminuíram a sua influência global no restante do período de governo.

"Há momentos em que as pessoas ficaram céticas sobre esse reequilíbrio, elas estão se perguntando se os EUA têm o poder de permanência para sustentá-lo", disse Obama. "Estou aqui para dizer que a liderança norte-americana na Ásia-Pacífico será sempre um foco fundamental da minha política externa."

Obama usou seu discurso para anunciar o compromisso dos EUA de destinar US$ 3 bilhões para investimento em um fundo climático global que busca ajudar as nações mais pobres a melhorar a resiliência climática e reduzir a poluição. Ele também ressaltou um acordo climático inovador fechado com a China em Pequim, argumentando que, se os EUA e a China podem chegar a acordo sobre as mudanças climáticas, certamente o mundo pode seguir o exemplo. "Nós podemos conseguir este feito." Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, abriu neste domingo a reunião de cúpula de 21 países que têm saída para o Oceano Pacífico, alertando-os para que trabalhem rapidamente e com mais vigor para um crescimento econômico mais sustentável. Obama, que recebeu os participantes em seu Estado natal, o Havaí, afirmou que as pessoas da região Ásia-Pacífico querem que seus líderes trabalhem rumo ao crescimento, num momento de perigo econômico global.

"Hoje temos a chance de progredir no sentido de nossa meta final, que é uma economia regional sem rupturas", disse Obama no início das discussões, um dia depois de ter anunciado as diretrizes para um acordo de livre comércio trans-Pacífico. "Vamos discutir como podemos trabalhar juntos para estimular um crescimento econômico mais rápido e mais vigoroso, um crescimento econômico sustentável", declarou. "Quero enfatizar que a região Ásia-Pacífico é absolutamente essencial para o crescimento econômico dos Estados Unidos."

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"Consideramos (que a região) é uma grande prioridade porque não vamos ser capazes de colocar nosso pessoal de volta ao trabalho, fazer nossa economia crescer e expandir as oportunidades, a menos que a região Ásia-Pacífico tenha sucesso", acrescentou.

Antes do encontro, na sexta-feira, o Japão estimulou o surgimento da Parceria Trans-Pacífico ao anunciar que aderiria às discussões sobre o que pode se tornar a maior zona de livre comércio do mundo. Hoje, o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, também disse que o país vai integrar o debate.

Mas Obama contrapôs seus pedidos de unidade regional desafiando a China, potência econômica emergente da Ásia, a adotar os padrões de comércio global do mundo desenvolvido. As informações são da Dow Jones.

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