A advogada e apresentadora Gabriela Prioli foi alvo de um novo ataque do presidente Jair Bolsonaro (PL) às mulheres, na última quinta-feira (1º). O chefe do Executivo - que está fazendo campanha para ganhar o apoio das mulheres - ironizou um comentário da apresentadora nas suas redes sociais, onde ela explicava os motivos para não querer entrevistá-lo.
Na publicação, Bolsonaro associou Prioli ao Tabajara Futebol Clube, de um programa de humor, que recusava a contratar o jogador Neymar. Ele se autocolocou no papel do jogador recusado. Após ter recebido as críticas, ele se defendeu justificando a “liberdade de expressão” e, em seguida, afirmou que mulheres de beneficiam da “condição biológica como escudo”.
##RECOMENDA##“Igualdade é tratar a todos sem distinções, partindo do princípio de que ninguém é inferior ou superior a ponto de ser imune a críticas. Quando se usa da condição biológica como escudo para ser desrespeitoso e se blindar de resposta à altura, a igualdade dá lugar ao oportunismo”, tweetou.
A publicação de Bolsonaro levantou um movimento de ódio contra Prioli que, inclusive, está grávida de uma menina. Gabriela, por sua vez, reagiu ao comentário nas suas redes sociais na sexta-feira (2).
“O ódio de Bolsonaro às mulheres é tão forte que, mesmo precisando conquistar o eleitorado feminino, ele não consegue se controlar. A resposta revela o incômodo. O título da matéria deve ter abalado o ego frágil de quem foi um rejeitado durante a vida toda. A psicanálise explica”, afirmou.
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