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Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o novo presidente da gigante Cargill, David MacLennan, não economizou palavras ao falar da situação da empresa. "Nosso desempenho nos últimos anos não atendeu às expectativas, tanto minhas como da diretoria. Podemos fazer melhor, faremos melhor".

Segundo o executivo, medidas como o corte de custos em serviços administrativos e em funcionários de unidades offshore estão entre os planos. A Cargill, maior companhia americana de capital fechado, deve encerrar negócios em locais onde sua presença é pequena e investir onde pode "liderar o mercado", A empresa tem mais de 140 mil empregados em 67 países. Para MacLennan, a empresa de 150 anos precisa se tornar mais ágil e decisiva, "se movimentar de maneira mais rápida" e "correr riscos apropriados".

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A Cargill tem receita anual superior a US$ 135 bilhões, fazendo dela uma das maiores empresas do mundo. O lucro líquido de US$ 1,45 bilhão, registrado nos primeiros nove meses do ano fiscal corrente, foi o segundo menor da empresa no período nos últimos nove anos. A empresa não costuma dar detalhes de seus resultados financeiros.

As margens de lucro da Cargill, quando consideradas antes dos impostos e depreciação, caíram para 5%, em relação aos 7% registrados há cinco anos. O Financial Times lembra que concorrentes da empresa como Archer Daniels Milland, Bunge e Wilmar também obtiveram resultados fracos, apesar de colheitas recordes e da demanda em mercados emergentes.

David MacLennan, de 54 anos, é um veterano da Cargill e filho de um ex-comerciante de grãos da empresa. Ele entrou no lugar de Greg Page, que se tornou presidente do conselho e estava no cargo desde 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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