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Mesclando Soul Music com ritmos como jazz, pop, frevo e Maracatu, e letras que refletem a conjuntura social e política atual, a Banda Viruz celebra, em 2018, 25 anos de carreira. Este ano é brindado com o lançamento do primeiro disco do grupo, 'Contaminando Responsabilidade Social', disponível nas plataformas digitais, e divulgação do clipe, na última quarta-feira (18), 'É Como Bala'. "Estes 25 anos representam uma conquista, uma luta, porque a gente vem galgando durante este tempo todo de carreira. Não é fácil você ser uma banda autoral, pois, a cada ano vão diminuindo os espaços para esse tipo de grupo", ressalta o vocalista Dom Pablo em entrevista ao LeiaJá.

Formada pelos músicos Dom Pablo, Riva Le Boss, Márcio Lemos, Nira Santos e Felipe Maia, a banda pernambucana reafirma o discurso politizado, refletindo sobre questões como cidadania, falta de acesso à saúde e educação e desigualdade social nas canções. "Cada um aqui tem uma responsabilidade de levar a bandeira da cultura de Pernambuco, de inovar, criar e deixar transparecer a coisa do 'vamos refletir sobre o que está acontecendo no cenário político', mas sem alvejar ninguém. Sempre tem umas críticas nas nossas letras, mas não as direcionamos a ninguém", explica o guitarrista Riva Le Boos.

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 Na tentativa de promover o lançamento do novo disco, o grupo iniciou um financiamento coletivo online. A campanha, que vai até o dia 28 de setembro, pretende angariar cerca de R$ 10 mil que será destinado ao aluguel do espaço, equipe técnica, material gráfico, som e iluminação e outras despesas. "Com essa campanha, a gente quer trazer os formadores de opinião do Estado, ter esse apoio do público e da mídia local. O lançamento ainda não tem data nem local definido", diz Dom.

A Banda Viruz é atração do 28º Festival de Inverno de Garanhuns. O show acontece no próximo sábado (22), às 19h, no Som na Rural, que ocupará o Parque Euclides da Cunha no terceiro dia do evento. No repertório, o grupo apresentará músicas do Contaminando Responsabilidade Social, como 'Jogo do Poder', 'Ladrão Sofisticado' e 'Aumentando Tudo'. "A gente ficou bastante emocionado ao ver o nosso nome na programação do FIG, porque é um evento que abre as portas para muitos músicos. Além disso, o fato de ser no Som na Rural é especial, por conta na nossa relação com Roger", conta Le Boos. Confira a entrevista com o grupo:

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O projeto  Polo Hip Hop: Por uma cultura de paz aporta no bairro do Coque, entre os dias 4 e 10 de maio, com uma programação de oficinas formativas além de rodas de diálogo para tratar questões de gênero, racismo e promoção de cidadania. Nos dias 9 e 10 de maio, embaixo do Viaduto Joana Bezerra, no Coque, serão realizados shows de bandas de rap e hip hop da cena local como Viruz, Tiger e Sem Peneira Para Suco Sujo.

O evento teve sua origem a partir da mobilização e participação do Movimento Hip Hop  nas plenárias de discussões e deliberações do Orçamento Participativo do Recife de 2003 a 2005. O Polo Hip Hop integra diversas linguagens artísticas como música, dança, artes plásticas (graffiti) e literatura (nas pelejas rimadas desenvolvidas pelos MCs). Esta integração das artes é parte do complexo cultural do Hip Hop. 

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Na programação, diversas atividades são oferecidas ao público de forma gratuita. Oficinas de graffiti, rima, dança de rua e DJ estarão sendo realizadas na Escola Joaquim Nabuco, no Bairro de São José, entre os dias 4 e 8 de maio. No mesmo local, rodas de diálogos discutem temas como O papel no Hip Hop na luta contra o racismo e Empreendedorismo cultural no Movimento HIp Hop, entre outros. Já nos dias 9 e 10 de maio, encerrando o festival, os shows das bandas Viruz, Sem Peneira para Suco Sujo, A Cria, e Tiger, entre outros, serão realizados embaixo do Viaduto Joana Bezerra. A programação completa pode ser vista na Agenda LeiaJá

Serviço

Polo Hip Hop: Por uma cultura de paz

De 4 a 10 de maio  

Escola Joaquim Nabuco e Viaduto Joana Bezerra

Gratuito

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