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A empresa de biotecnologia americana Moderna disse, nesta quarta-feira (23), que pedirá a aprovação de sua vacina contra a Covid-19 em crianças de seis meses a cinco anos depois que os ensaios comprovaram que é segura e gera uma forte resposta imune.

Duas doses de 25 microgramas administradas em crianças desta faixa etária produziram níveis de anticorpos semelhantes aos níveis alcançados por duas doses de 100 microgramas em jovens de 18 a 25 anos.

Com base nesses dados, a Moderna disse que nas próximas semanas apresentará solicitações de autorização à Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a outros reguladores.

Os resultados "são boas notícias para os pais de crianças menores de seis anos", disse o CEO da Moderna, Stephane Bancel, em nota. "Agora temos dados clínicos sobre o rendimento da nossa vacina em crianças de seis meses até adultos idosos".

A empresa, no entanto, registrou uma eficácia relativamente baixa da vacina, em relação aos casos em seus ensaios, que forma feitos durante a onda da variante ômicron.

A eficácia da vacina em crianças de seis meses a dois anos foi de 43,7% e de 37,5% nas de dois a cinco anos.

A Moderna, que afirmou que esses níveis são parecidos com os observados em adultos, está avaliando uma terceira dose para aumentá-los.

O ensaio envolveu 11.700 crianças nos Estados Unidos e Canadá, 4.200 delas com idades entre dois e seis anos e 2.500 entre seis meses e dois anos.

A Moderna acrescentou que, após consultas com a FDA, também pedirá a aprovação de duas doses de 50 microgramas em crianças de seis a 11 anos e atualizará seu pedido de autorização para adolescentes de 12 a 17 anos.

A EMA e outros reguladores já autorizaram a vacina da Moderna nesses grupos.

No mês passado, a FDA adiou seus debates sobre a licença da vacina da Pfizer-BioNTech para menores de cinco anos, argumentando que precisava de dados adicionais sobre a terceira dose. As empresas disseram que esperam que esses dados estejam prontos para abril.

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