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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer antecipar para 2013 o início do debate sobre a devolução de bens reversíveis pelas concessionárias de telefonia fixa. Segundo o presidente do órgão regulador do setor, João Rezende, há uma preocupação quanto a incertezas, embora as concessões vençam apenas em 2025. Ele participa nesta terça-feira no Rio de Janeiro do Futurecom, evento que reúne o setor de telecomunicações.

Recentemente a Anatel divulgou um inventário estimando que as concessionárias de telefonia fixa teriam hoje R$ 17,365 bilhões a receber por bens reversíveis ainda não amortizados, que deveriam voltar à União ao fim da concessão, conforme antecipou na segunda-feira (08) a Agência Estado.

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Para Rezende, o Estado precisa de um posicionamento sobre como será a devolução desses bens à União o mais cedo possível. "O mercado já está maduro para esse debate. É muito importante antecipar para que a gente consiga fazer isso de forma mais estável e com previsibilidade", disse.

O presidente da Anatel destacou que as empresas não abandonaram os investimentos, mas que "evidentemente ficam preocupadas em realizar investimentos em telefonia fixa". O modelo atual para o segmento vai prejudicar aportes na telefonia fixa até 2025, disse ele, sinalizando a possibilidade de mudanças no modelo. "A telefonia fixa mostra um cansaço", disse.

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