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Um golpe sofisticado de roubo de dinheiro pelo Pix chama a atenção da polícia. Para além de desvios após roubos e furtos de celular, agora criminosos têm focado em desviar dinheiro de forma remota das vítimas. Para isso, até cooptam funcionários terceirizados de empresas de telefonia.

Conforme o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de São Paulo, além de Santo André e Ribeirão Pires, na região metropolitana da capital paulista, a ação também mirou endereços em Caldas Novas (GO), Palmas (TO) e Brasília (DF). Foram cumpridos seis mandados de prisão e outros 11 de busca e apreensão. As investigações continuam.

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Ao Estadão, o delegado Pablo França, titular da 1.ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e do Grupo de Operações Especiais (GOE) do Deic de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, afirmou que "hackear senhas" é considerado comum. "Mas conseguir ainda bloquear o sistema de telefonia (da vítima), isso nunca tínhamos visto", disse. Ele afirma que o golpe, ainda assim, depende de descuidos dos alvos para terem os celulares invadidos. "De todas as investigações que fizemos, sempre a vítima, de alguma forma, possibilita esse ataque."

O crime aplicado pela quadrilha funcionava da seguinte forma: primeiro, os alvos eram escolhidos a partir de dados vazados de score de crédito - para filtrar a rentabilidade; depois, o grupo enviava "programas espiões" para tentar invadir o celular dessas pessoas, seja por meio de links ou de outros arquivos maliciosos.

Quando as vítimas caíam em uma dessas armadilhas, os criminosos passavam a ter acesso a dados bancários. Os desvios são realizados a partir de um outro telefone celular, o que levanta menos suspeitas. Para isso, entravam em ação, no caso da quadrilha presa, funcionários terceirizados das operadoras, que foram cooptados para configurar um novo chip com base nos dados do aparelho invadido.

Sinal

A partir daí, a vítima ficava sem sinal de telefone no próprio celular, mas dificilmente desconfiava ser alvo de um golpe. Se ligasse para a operadora, receberia a informação de que o chip estava ativo. "A vítima não sabe que o chip foi transferido para um outro aparelho", afirmou o delegado. Os golpistas então entravam no aplicativo de banco no outro celular e faziam transferências por Pix para contas terceiras. Se o banco enviasse mensagem alertando sobre os desvios, como de praxe, era o próprio golpista que recebia.

Crimes idênticos são praticados em todo o Brasil

A quadrilha atuava tanto com montantes menores por repetidas vezes, para não levantar suspeitas, como com quantias mais robustas, na casa dos milhares de reais. Após um período de investigação, os policiais conseguiram identificar ao menos seis suspeitos de envolvimento no esquema, com indícios de atuação de crimes idênticos praticados em todo o Brasil. Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os mandados foram cumpridos em mansões, com mobiliário de alto padrão e veículos importados.

Foram apreendidos dezenas de documentos, chips e notebooks, além de celulares - somente no imóvel de um dos suspeitos, foram encontrados 15 aparelhos. "Identificamos que, nos últimos quatro anos, esse mesmo indivíduo comprou três imóveis, cada um com valor entre R$ 1,5 milhão e R$ 1,8 milhão", disse o delegado. Os suspeitos de integrar a quadrilha têm entre 20 e 35 anos. Eles foram presos preventivamente e indiciados por estelionato eletrônico, invasão de dispositivo, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa. As investigações prosseguem para identificar outros suspeitos de integrar o esquema e novas possíveis vítimas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A queda nacional de energia também interrompeu os serviços da TIM, Claro e outras operadoras na manhã desta terça (15). As empresas ainda buscam informações sobre a repercussão do apagão em seus sistemas para restabelecer a área de telefonia e a internet. 

Por volta das 8h30 desta terça (15), diversos estados do Brasil sofreram uma queda de energia. A eletricidade foi rapidamente restabelecida em algumas localidades, mas outras ainda estão sem o serviço.

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Em nota conjunta, a assessoria das operadoras Algar, Claro, Oi, TIM, Vivo e Sercomtel informou que as empresas já atuam para retomar os serviços. "A Conexis Brasil Digital informa que em decorrência de falhas no fornecimento de energia elétrica ocorridas em algumas localidades na manhã desta terça-feira (15), os serviços de telecomunicações podem apresentar instabilidade. As operadoras já estão trabalhando para reestabelecer os serviços no menor prazo possível", destacou.

Apagão

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou a suspensão da distribuição no Norte, Nordeste e Sudeste após problemas na rede de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). Também há relatos da queda de energia em cidades do Sul e no Distrito Federal.

Em nota, a empresa informou que ainda apura as causas do incidente: "A interrupção ocorreu devido a abertura, às 8h31, da interligação Norte / Sudeste. As causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas. A recomposição já foi iniciada em todas as regiões e até às 9h16, 6 mil MW já foram recompostos", explicou a ONS.

Relatório divulgado esta semana pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra que durante o primeiro semestre de 2022, foram registradas um total de 951,3 mil reclamações contra prestadoras de serviços de banda larga fixa, TV por assinatura e telefonias móvel e fixa.

De acordo com a Anatel, o número de queixas apresentadas junto ao serviço de atendimento ao consumidor representa um volume 6,5% menor do que o registrado no segundo semestre de 2021. Segundo a agência, o Índice de Reclamações (IR), que é calculado a partir do número de reclamações mensais das prestadoras por mil acessos caiu de 0,55 para 0,51 entre o segundo semestre de 2021 em relação ao primeiro semestre de 2022.

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“O resultado do primeiro semestre desse ano retoma a tendência de queda nas reclamações desde o recorde de 4 milhões de queixas registradas em 2015. A redução foi interrompida nos dois primeiros anos da pandemia de covid-19”, informou a agência.

O serviço que registrou maior número de reclamações foi referente ao celular pós-pago, com 360.068 queixas e com IR de 0,59. Em segundo lugar está o serviço de banda larga fixa, com 240.098 reclamações e IR em 0,81.

O serviço de celular pré-pago foi o terceiro maior alvo de reclamações, com 143.739 queixas e um IR de 0,20; seguido do serviço de telefonia fixa (135.271 reclamações e IR em 0,85) e da TV por assinatura (65.887 reclamações e IR em 0,72).

As reclamações contra as prestadoras desses serviços podem ser feitas de forma online, no site da Anatel, onde há uma área específica para isso, com um passo a passo que ajuda o consumidor a fazer a reclamação. Para acessá-lo, clique aqui.

Clientes da Claro reclamam que estão sem sinal na manhã desta segunda-feira (2). Desde às 7h, o aviso "celular não registrado na rede" indica que os aparelhos estão sem acesso à internet e não completam chamadas. 

"O que está acontecendo com a Claro? Sem sinal, dependendo dela pra trabalhar. É porque as coisas já estão muito fáceis para os brasileiros né? Ninguém precisa da operadora. Todos estão em condições de tirar a segunda de folga! Palhaçada isso!", reclamou uma consumidora no Twitter.

O site DownDetector registrou o pico de 500 reclamações registradas contra a Claro às 10h.

Ainda sem prazo para restabelecer o serviço, a operadora confirmou a instabilidade e respondeu a um dos seus clientes nas redes sociais: “Verifiquei em meu sistema que já temos uma equipe tratando a falha na localidade para regularizar a cobertura o quanto antes”. 

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O aplicativo 'Minha Claro', que recebe queixas da empresa, também sofre inconstância, sobretudo em São Paulo e no Interior do estado. 

São Paulo vem sofrendo uma onda de assaltos e por essa razão, o Procon-SP convocou empresas de telefonia e de redes sociais e pesquisa para discutir mecanismos de seguranças para os clientes em caso de roubo ou furto de seus celulares.

Após a atual onda de crimes envolvendo celulares, foram convocadas segundo o portal Tecmundo, representantes das empresas: Apple, Motorola, Samsung, Claro, TIM e Vivo, Facebook, Instagram, Whatsapp, Google e Febraban.

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A intenção das quadrilhas com os roubos é acessar aplicativos de bancos instalados nos aparelhos e limpar as contas bancárias das vítimas. A maioria das transferências realizadas pelos criminosos são feitas durante a madrugada, para não levantar suspeitas.

A reunião deve acontecer nesta quarta-feira (23) e a expectativa é que as empresas possam pensar em uma solução em conjunto. "É essencial que essas empresas ofereçam um acesso eficaz para que aquela pessoa que teve seu celular furtado ou roubado seja atendida de imediato", disse Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

 

A atriz Larissa Manoela divulgou nesta sexta-feira (4) o seu mais novo projeto, o Lari Cel. Utilizando antenas parceiras, a linha oferece planos pré-pagos a partir de R$ 25, acesso a maior cobertura do país, ligações sem taxas adicionais para outras operadoras fixo ou DDD, entre outros benefícios. 

Segundo a atriz, a ideia surgiu quando estava nos Estados Unidos e viu como funcionava as operadoras. Numa empreitada, Larissa quis trazer a mesma tecnologia para o Brasil. Tatiana Perez, CEO da Dry Company, empresa vinculada a linha, aponta: “Na Europa e nos Estados Unidos, as MVNOs já estão consolidadas. Nós temos cobertura no Brasil inteiro, já que locamos as antenas da rede da TIM. No entanto, temos benefícios diferenciados, que vão desde a não obrigatoriedade de um contrato de fidelidade até a possibilidade de participar de sorteios e prêmios que aproximem os clientes da Larissa” explicou a Forbes. 

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Larissa comemorou a novidade nas redes sociais. "É real oficial! A espera acabou. Minha operadora de telefonia móvel está sendo lançada agora para vocês. Acredito que além de estarmos conectados pela vida agora estaremos conectados literalmente por um sinal potente de internet. Temos muitos benefícios", comentou atriz.

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A Oi, atualmente em recuperação judicial, propôs aos acionistas duas reorganizações em sua estrutura societária necessárias para levar adiante o plano de recuperação. A empresa quer autorização para incorporar a Telemar, que atualmente detém licenças para telefonia fixa e serviços multimídia junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e para cindir e incorporar uma parte da Brasil Telecom Comunicação Multimídia (BTCM).

Segundo a Oi, os movimentos são necessários para tocar o plano de recuperação judicial da telefonia. Após um aditamento feito no ano passado, o plano prevê a divisão da Oi com a venda de parte de seus ativos, e que a empresa ficará como sócia na InfraCo, unidade de fibra ótica. Parte das demais verticais, como a Oi Móvel, já foi vendida.

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Na incorporação da Telemar, a Oi propõe extinguir ações ordinárias e preferenciais da empresa, mas uma parcela de 30.595.616 papéis preferenciais de classe A será substituída por 644.019.090 ações ordinárias da Oi, que serão emitidas especialmente para esse fim e mantidas em tesouraria. Segundo a Oi, essa emissão não alterará seu capital social, porque o patrimônio da Telemar já está em seu próprio balanço.

A Oi terá de emitir os novos papéis porque as ações em questão da Telemar estão empenhadas em favor da portuguesa Pharol. Elas são a garantia do cumprimento de uma obrigação que a Oi contraiu após receber um aporte de ativos da Pharol em 2014. Com isso, as novas ações da Oi também servirão de garantia à Pharol.

Essa incorporação, porém, depende da transferência à Oi, por parte da Anatel, de licenças de operação de telefonia fixa e conexão multimídia que hoje, estão registradas em nome da Telemar. Se a incorporação for aprovada antes da transferência, a dissolução da Telemar ocorrerá após a troca da titularidade das licenças.

Já a Brasil Telecom Multimídia vai dar origem à InfraCo. Para isso, a Oi espera segregar do patrimônio da subsidiária todos os elementos que não se relacionarem à futura operação. Essa parcela será incorporada à Oi, e o restante vai formar a InfraCo.

A assembleia geral extraordinária (AGE) da Oi está marcada para o próximo dia 30, às 16h.

A Fundação Procon de São Paulo notificou as operadoras de telefonia Claro, Oi, Tim, e Vivo para que forneçam informações sobre o vazamento de dados de mais de 100 milhões de celulares de seus clientes. A partir desta quarta-feira (17), as teles têm 72 horas para responder a notificação. Também foi notificada a empresa de segurança digital PSafe, que, segundo o Procon-SP, identificou o vazamento dos dados.

“As teles deverão confirmar se houve o vazamento de dados pessoais de suas bases e, em caso positivo, explicar os motivos do incidente, detalhar quais as medidas tomadas para contê-lo e informar o que farão para reparar os danos causados pelo incidente e evitar que a falha aconteça novamente”, destacou, em nota, o Procon-SP.

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De acordo com o Procon, a PSafe foi notificada para explicar como foi informada do vazamento dos dados, como se deu o contato com o hacker que noticiou o vazamento, quais informações foram vazadas, e se o vazamento se deu apenas no ambiente conhecido como dark web (internet obscura).

“Esses vazamentos são gravíssimos e permitirão que sejam aplicados muitos golpes. O Procon-SP já está investigando e pede que as pessoas tomem máxima cautela, desconfiem de tudo e jamais passem dados pessoais ou entrem em sites que não conheçam”, ressaltou o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.

O vazamento foi constatado no dia 10 de fevereiro. Informações sensíveis dos consumidores ficaram expostas, como número do RG, CPF, data de nascimento, e-mail, endereço, número do celular e detalhes sobre o valor e o pagamento da fatura.

 

A pandemia do novo coronavírus elevou em 84,5% o número de atendimentos do Procon-SP nos dez primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2019. Segundo dados obtidos com exclusividade pelo Estadão, foram feitas 638.750 reclamações entre janeiro e outubro, muito mais que as 346.1858 no mesmo período de 2019. Mesmo se considerar todo o ano passado, a quantidade de queixas ainda foi menor: 412.928.

O setor de energia elétrica teve 85.036 queixas e lidera a lista de reclamações do Procon-SP em 2020. No ano passado, estava na 6ª colocação com 8.916 atendimentos. O salto quase dez vezes maior é reflexo da decisão da empresa Enel Distribuição São Paulo (Enel) de deixar de fazer a leitura dos relógios nas residências para fazer a cobrança pela média dos 12 últimos meses. "A Enel foi a vilã do setor de energia elétrica. A pandemia contribuiu indiretamente porque levou a empresa a adotar uma decisão equivocada diante do atual cenário", afirma Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.

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"Quando se faz a cobrança pela média dos 12 meses anteriores, é claro que você consumiu menos energia na média do que em março, abril e maio, meses que ficou dentro de casa o dia inteiro, por exemplo. Aí em junho, você precisou pagar o que consumiu efetivamente mais a diferença dos três meses anteriores, uma conta cinco, seis vezes com valor maior. Os consumidores reclamaram. Coube ao Procon explicar que a decisão era errada, mas a cobrança estava certa e que uma solução seria parcelar a conta", explica Capez.

Já quem fechou estabelecimentos, por causa da quarentena, foi surpreendido com cobranças não esperadas. É o caso do empresário Frederico Batina, de 59 anos, que em março parou de trabalhar no escritório na Vila Sônia, zona sul da cidade. No mês seguinte, recebeu uma conta de luz com valor muito alto, mesmo sem utilizar o local. Ao reclamar com a Enel, soube que a leitura presencial do relógio de energia não tinha sido realizada, por causa da pandemia.

"A Enel suspendeu a medição. Recebi a conta com base nos 12 meses anteriores, valor superior ao que realmente deveria ser cobrado, já que o escritório não estava funcionando", afirma Batina, que posteriormente conseguiu ser ressarcido com valor acima de R$ 200.

A Enel esclarece que, desde julho, retomou a leitura presencial dos medidores de energia de todos os clientes. "Com isso, desde agosto, o número de reclamações por mês ingressadas no Procon-SP foi caindo mês a mês. Para efeito de comparação, o número de queixas teve uma queda de 90,6% na comparação entre julho e outubro", afirma.

A empresa justifica que, com o avanço da pandemia, entre o fim de março e junho, a distribuidora reduziu o número de leituristas nas ruas e emitiu as contas de energia pela média do consumo dos 12 meses anteriores. Segundo a Enel, a medida, autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi adotada para preservar a saúde dos profissionais da empresa e clientes, contribuindo com o isolamento social.

"Com a retomada da leitura presencial, os leituristas verificaram o real consumo dos meses em que o cliente foi faturado pela média e a diferença, a mais ou a menos, entre o que foi cobrado pela média e o real consumo, foi automaticamente lançada na conta de energia", informa. A Enel afirma ainda que continua oferecendo aos consumidores o parcelamento das contas em até 10 vezes, na própria fatura ou no cartão de crédito.

Cancelar viagem se tornou um transtorno

Dos dez segmentos que apresentam maior número de atendimentos pelo Procon-SP neste ano, pelo menos cinco foram impactados diretamente pela pandemia. Um deles é o setor de vestuário (37.392). As pessoas compraram mais roupas pela internet, mas as queixas foram principalmente pela logística de entrega dos produtos.

"Outro setor afetado foi de instituições de ensino (22.111). Perda de poder aquisitivo e mudança no paradigma de aula. A pessoa achava que tinha direito de pagar mensalidade reduzida porque a aula deixou de ser presencial e passou a ser remota. O segmento de móveis (17.239) também sofreu com atraso na produção e fornecimento ao comércio", afirma o diretor executivo do Procon-SP.

Também impactado diretamente pela pandemia, o setor de agências e operadoras de viagem aparece em7º lugar na lista do Procon-SP com 19.008 reclamações, alta de 66% em relação ao ano anterior.

Com o fechamento da fronteira em junho, a servidora pública Camila Reis Santana, de 43 anos, passou sufoco para cancelar a compra de duas passagens aéreas para voos saindo de Campinas, interior de São Paulo, para Lisboa, com data de ida para 9 de setembro deste ano e volta no dia 26 do mesmo mês, realizada em novembro de 2019 pelo site da MaxMilhas.

"Ligações telefônicas, formulários do site, e-mail e até tentativa via chat, esse último sempre congestionado. Tentei cancelar as passagens também diretamente com a companhia aérea, que me informou que o pleito só poderia ser feito diretamente com a Max Milhas. Recebi uma única resposta dúbia por e-mail, que não deixava clara a possibilidade de uso do créditos de cancelamento. Mas depois disso, o atendente parou o atendimento e não consegui cancelar minhas passagens", relatou Camila, que teve o caso resolvido só em 15 de setembro, ou seja, após a data da viagem.

Diante dos impactos sem precedentes provocados pela covid-19, a MaxMilhas afirma que ainda está lidando com um grande número de cancelamentos e remarcações de passagens, que "nos dois primeiros meses da pandemia atingiu o total de cancelamentos que a empresa teve em todo o ano de 2019." No caso da consumidora Camila, a empresa informa que realizou contato com a cliente e disponibilizou a devolução do valor em forma de crédito para que ela o utilize em uma viagem futura.

A plataforma de pesquisa, comparação e intermediação de passagens aéreas diz ainda que adotou uma série de medidas para dar apoio aos clientes. "Aceleramos a automatização dos processos de cancelamento e alteração pelo site."

Em nota, a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) afirma os clientes que tiveram as viagens afetadas pela pandemia têm optado por remarcações ou crédito para viagens futuras. "A lei nº 14.046 assegura ao consumidor a remarcação ou crédito para uso futuro, e caso uma dessas duas possibilidades não possa ser ofertada pelos prestadores de serviços, o consumidor pode pedir o reembolso dos valores contratados e pagos, deduzidos os valores da remuneração pelos serviços de agenciamento e intermediação já prestados aos consumidores."

Também na lista dos dez assuntos mais demandados deste ano, o segmento de diversão, lazer e cultura aparece em 9º lugar e foi mais um setor impactado diretamente pela covid-19. "O cancelamento de eventos foi provocado pela pandemia. Se não tivesse o novo coronavírus, não teríamos esse registro", diz Capez.

A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) afirma que os setores de cultura, entretenimento e turismo "são os mais prejudicados pela pandemia, como o próprio governo federal reconheceu na Portaria 20.809" da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade. "Em 24 de agosto, foi sancionada a lei 14.046, que dispõe sobre o adiamento e o cancelamento de serviços, reservas e eventos de turismo e cultura, medida considerada oportuna e necessária para pacificar os setores diante das dificuldades e complexidades geradas pela pandemia."

Segundo a Abrape, os setores de cultura e entretenimento, que são responsáveis por 4,32% do Produto Interno Bruno (PIB) e movimentam R$ 200 bilhões anualmente, tiveram mais de 300 mil eventos cancelados ou adiados até outubro, o que significa prejuízo estimado de R$ 90 bilhões e aproximadamente o desemprego de 450 mil trabalhadores - formais e informais. No turismo, o prejuízo será de aproximadamente R$ 161,3 bilhões em 2020 e 2021, conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas Projetos (FGV Projetos).

Sem efeito direto com a covid-19

Em 2º lugar no ranking com 61.220 atendimentos, o segmento de telecomunicações, que no ano passado liderou a lista, registrou aumento de 11% em relação ao ano anterior, mantendo queixas comuns de falha no funcionamento do serviço e cobranças indevidas.

Em nota, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirma que promove, ao lado dos outros órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, o aperfeiçoamento das relações de consumo no setor de telecomunicações. "A agência mantém uma central de atendimento que recebe reclamações de consumidores contra prestadoras, elabora normas e fiscaliza a execução de serviços", acrescenta. Ainda segundo a Anatel, os dados dos Procons são também importantes insumos para os diagnósticos do setor realizados pela agência. A Anatel afirma ainda que as ouvidorias das operadoras de telefonia também "buscam facilitar o processo de resolução de reclamações para o consumidor."

Em 3º lugar na lista do Procon-SP, as instituições financeiras somaram 49.520 atendimentos, alta de 22% em relação ao ano anterior. "As queixas contra instituições financeiras aumentaram porque começaram a fazer crédito consignado sem autorização do cliente e cadastrar chave Pix (novo sistema de pagamento instantâneo), sem cliente pedir. Práticas abusivas por parte dessas empresas", explica o diretor executivo do Procon-SP.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que junto com seus associados combate más práticas que estejam em desacordo com a legislação vigente e as normas estabelecidas pelos órgãos reguladores. Em parceria com a Associação Brasileira de Bancos (ABBC), foi criado um sistema de autorregulação específico para tratar do crédito consignado. "Entre 2 de janeiro e 8 de novembro, foram aplicadas 161 punições contra correspondentes bancários, em razão de reclamações de consumidores sobre oferta irregular do produto, sendo que dois deles foram suspensos de forma definitiva por ofertar crédito consignado em nome dos bancos."

Ainda segundo a Febraban, muitos consumidores recorrem aos órgãos de defesa do consumidor ou ao Banco Central, sem procurar os bancos, muitas vezes por desconhecer o serviço de atendimento ao consumidor e das ouvidorias das instituições financeiras. "Os SACs dos bancos receberam, em média, cerca de 2,6 milhões de ligações por mês no 2º trimestre deste ano, redução de 21% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O tempo de solução também tem reduzido, com 92% das reclamações respondidas no mesmo dia, e 96% em até 3 dias úteis."

Comércio online

Pouco mais de um terço dos atendimentos deste ano estão relacionados com o comércio eletrônico. Até 17 de outubro foram registradas 241.887 reclamações contra 78.419 em todo o ano de 2019, o que representa aumento de 208%. Entre as principais queixas estão atraso ou não entrega do produto, cobrança indevida ou abusiva e produto com vício.

"Muitas empresas não estavam preparadas para atender o aumento da demanda, principalmente por compras online. Com a quarentena, muitas pessoas também passaram a fazer compras pela internet, o que aumentou também a procura pelo serviço", afirma Capez.

Para amenizar transtornos aos consumidores durante a Black Friday que acontece em estabelecimentos comerciais físicos e online, o Procon-SP está realizando reuniões com as principais empresas que promovem promoções e descontos na data. "Preventivamente, estamos fazendo reuniões com setores e pedindo que estendam a promoção da sexta-feira do dia 27 de novembro para toda a semana, para que o consumidor interessado em participar tenha tempo e também não se aglomere nas lojas (físicas)", diz o diretor executivo do Procon-SP.

A fim de evitar dor de cabeça, o consumidor deve comparar preços entre lojas para avaliar se o valor é realmente promocional, checar endereço da empresa que oferta produtos, observar o prazo de entrega e conferir as políticas de troca de mercadorias. Segundo o Procon-SP, no ano passado, foram registradas durante a data 2.360 reclamações, sendo o principal problema relatado a demora ou não entrega do produto, com 41,86% do total das queixas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (10) que o Brasil ainda não tem uma decisão tomada sobre o veto ou a liberação de tecnologia chinesa nas redes de 5G, cujo leilão de espectro é esperado para 2021. Ele admitiu, porém, que o governo leva em consideração os alertas de países como os Estados Unidos e o Reino Unido, que barraram empresas como a Huawei na tecnologia de telefonia e internet móvel de quinta geração.

"O Reino Unido impediu os chineses no centro do sistema de 5G, mas permitiu que as empresas chinesas atuassem na periferia das redes. Estávamos indo nessa direção antes da pandemia. Não queremos perder revolução digital, mas há esses alertas geopolíticos. No momento o Brasil ainda estamos analisando e estudando essa questão", afirmou, em participação virtual no Bloomberg Emerging + Frontier Forum 2020.

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O governo do presidente Donald Trump chegou a fazer pressão direta sobre as autoridades brasileiras pela proibição total à participação dos chineses, alegando falhas na segurança de dados que poderia abrir portas a espionagem pelo país asiático, que nega essas acusações.

"Sempre dissemos que iríamos dançar com todo mundo. Os EUA e a China sempre dançaram juntos e agora brigaram. Eles podem brigar entre si, mas vamos dançar com todos", completou Guedes.

Depois de virar um dos aplicativos de videoconferência mais baixados da Play Store, no início do ano, o Zoom está ampliando seus serviços para as chamadas tradicionais. O Zoom Phone vai atender clientes corporativos, oferecendo um sistema telefônico em nuvem com intenção de substituir as soluções de PBX existentes. O serviço foi lançado em janeiro de 2019, mas só agora passa a atender 40 países, incluindo o Brasil. 

O serviço custa US$ 20, por usuário (cerca de R$ 110), cobrados mensalmente e oferece chamadas ilimitadas para dispositivos móveis e telefones fixos. Dependendo do plano contratado, também é possível ter acesso a chamadas internacionais, para 18 países.

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"Desde que lançamos o Zoom Phone em janeiro de 2019, temos buscado continuamente expandir a disponibilidade no Reino Unido, Austrália , Irlanda e outros mercados europeus , fornecendo cobertura PSTN para garantir um caminho fácil para o serviço de telefonia em nuvem para qualquer organização. O anúncio de hoje reforça nosso compromisso em criar uma experiência de comunicação simplificada e sem atrito para todos os nossos clientes globais", escreveu Cari Dick, gerente de Marketing de Produto da empresa.

A Tim, a Telefonica e a Claro apresentaram uma oferta vinculante pelas atividades móveis da Oi no Brasil, informou a empresa italiana neste sábado (18).

Na última quarta-feira (15), o Conselho da Tim havia autorizado que o CEO da empresa desse andamento ao pedido. Pouco antes, no dia 11, a Tim (que opera no país como Tim Brasil) e a Telefonica (que gerencia a Vivo), através de suas controladas brasileiras, haviam apresentado ao Bank of America Merril Lynch, o consultor financeiro da Oi, o seu interesse em iniciar as negociações para a aquisição conjunta do grupo, de maneira total ou em parte.

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Em caso de fechamento da operação, precisava uma nota, "cada um receberá uma parte das atividades". A Oi, que em junho de 2016 havia apresentado um pedido de proteção falimentar no valor de US$ 19 bilhões, a maior da história do Brasil, é o quarto operador no mercado telefônico brasileiro.

No primeiro trimestre do ano, registrou uma receita de líquida em queda de 7% na comparação com o mesmo período de 2019.

A oferta das empresas "fica sujeita a algumas condições" e "em particular, está sujeita às condições de que os ofertantes devem ser reconhecidos na qualidade de "stalking horses" (primeiros proponentes), com a atribuição do direito de igualar eventuais outras ofertas que deverão ser apresentadas no curso do processo de venda", destaca uma nota do grupo italiano.

O comunicado ressalta que, caso o acordo seja concluído, "poderá levar aos acionistas e aos clientes graças ao crescimento previsto, às sinergias esperadas e ao melhoramento da qualidade do serviço", explica a Tim, segundo a qual "prevê-se que a iniciativa contribuirá ao desenvolvimento e à competitividade do setor de telecomunicações no Brasil".

Da Ansa

Um relatório feito pela de dados de crowdsourcing Tutela Technologies, analisou as principais empresas de telecomunicações do Brasil, trazendo dados que mostram qual delas - Oi, Claro, TIM ou Vivo - oferece a melhor experiência para o usuário. De acordo com a empresa foram avaliados 21 bilhões de registros em áreas de cobertura em todo o Brasil, incluindo mais de 220 milhões de testes de velocidade e 2,8 bilhões de testes de latência.

No Relatório de Estado Móvel 2020, a Tutela Technologies é possível ver que a Claro proporcionou a melhor experiência móvel a seus clientes.  A operadora oferece a seus usuários o mais alto desempenho do país, classificado como "Qualidade Excelente e Consistente", com 72,2% dos testes atingindo o nível "Excelente", de acordo com o estudo. Os testes incluíram streaming de vídeo em 1080p, chamadas de vídeo em HD ou jogos para celular. A empresa também teve as velocidades de download e upload mais rápidas do país, mas perdeu para a TIM a melhor latência - medida que verifica a capacidade de resposta de uma rede.

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Confira as principais conclusões do relatório:

A Claro dominou em quatro das cinco métricas nas Áreas de Cobertura Comum do Brasil, incluindo o maior percentual de "Qualidade Excelente e Consistente" em 72,2%;

A TIM teve a melhor latência no Brasil, com um resultado unidirecional de 19,2 ms, e a segunda melhor velocidade de upload, com apenas 1,1 Mbps separando a operadora do primeiro lugar, alcançado pela Claro;

As bandas de 1800 Mhz e 2600 Mhz LTE são amplamente utilizadas pelas quatro operadoras no Brasil, sendo a Oi a única operadora com uma divisão de quase 50/50 do espectro;

A Oi pode não ter recebido nenhum prêmio dessa vez, mas a operadora não ficou muito atrás na métrica "Qualidade Consistente Principal", apenas 6% atrás da Claro e 2,5 Mbps atrás da Claro na velocidade de upload, mostrando que ela pode acelerar o processo para seus usuários nas tarefas mais simples de uso da Internet.

De acordo com Leandro Demarchi, diretor de vendas da Tutela na América Latina e no Sul da Europa, "Embora a Claro tenha dominado em quatro das cinco métricas testadas, a concorrência acirrada de empresas como TIM e Vivo mostra as ofertas competitivas disponíveis no país. Estamos ansiosos para ver o que este país poderia fazer com a utilização da tecnologia 5G em um futuro próximo", disse em comunicado.

Os resultados foram medidos com base na experiência real de assinantes, inclusive em ocasiões em que uma rede ou plano pode ser acelerado ou congestionado, ou quando um assinante está em roaming na rede de outra operadora. Confira o relatório completo aqui.

Principal evento de telecomunicações e telefonia celular do mundo, a Mobile World Congress (MWC) foi cancelada por causa das preocupações com o coronavírus - nos últimos meses, mais de 44,6 mil pessoas foram infectadas e mais de mil morreram em decorrência do vírus em todo o mundo. Após a desistência de diversas empresas importantes, a organização da feira, a GSMA, decidiu por não realizar o evento, a 12 dias de seu início na cidade de Barcelona, na Espanha.

"A GSMA cancelou a MWC 2020 porque as preocupações globais com o coronavírus tornaram impossível o evento", declarou o presidente executivo da organizadora, John Hoffman, em nota à imprensa no início da tarde de ontem.

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É a primeira vez em 33 anos que a MWC não ocorrerá. Criada em 1987 de forma itinerante pela GSMA, organização que representa as principais operadoras do mundo, a feira acontece em Barcelona desde 2006. Há ainda edições, de escopo menor, em Xangai e Los Angeles. No comunicado, a organização confirmou também que uma nova edição em Barcelona só será realizada em 2021.

O cancelamento, porém, parecia ser uma questão de tempo. Desde o começo da semana o evento vinha sofrendo com baixas importantes, como Sony, LG, Ericsson e Intel. Nesta quarta-feira, 12, antes do anúncio do cancelamento, Facebook e Nokia também tinham desistido de participar da feira.

A lista de desistentes inclui também Accedian, Amazon, Amdocs, CommScope, Dali Wireless, F5 Networks, iconectiv, InterDigital, LG, MediaTek, NTT Docomo, Nvidia, Rakuten, Ulefone, Umidigi, Viber,Vivo, Sprint, AT&T, BT, Vodafone, Deutsche Telekom e Cisco. Poucos nomes de peso haviam confirmado a presença, entre elas as fabricantes chinesas Xiaomi e Huawei.

No ano passado, a MWC teve público de mais de 100 mil pessoas, incluindo funcionários de fabricantes, operadoras e outras empresas do setor. Cerca de 5% dos participantes da feira vêm da China. Nos últimos anos, Xiaomi e Huawei tomaram conta dos principais anúncios do evento, que também foi palco para diversas novidades da Samsung, incluindo celulares da família Galaxy S.

É nessa feira que também ocorrem alguns dos principais lançamentos de smartphones do ano, bem como discussões importantes na área de telecomunicações. Em 2020, a expectativa era a de que o 5G fosse o principal tema da MWC. A GSMA estima que o evento gere US$ 500 milhões à economia espanhola, além de 14 mil empregos temporários.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se tem uma empresa no mundo que trabalhou na criação de novos smartphones com afinco em 2019 é, com certeza, a Motorola. Além de atualizar as já tradicionais linhas G e E de seus aparelhos, a companhia estadunidense ainda teve tempo de lançar o seu próprio modelo de tela dobrável - o moto Razr - e uma linha completa, com seis* smartphones de diferentes características da linha One. Se você não acompanhou todas essas novidades, confira quais são os número “Um” da companhia:

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A Vivo está lançando em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, a sua rede de banda larga e TV com Vivo Fibra. A cidade faz parte do cronograma de municípios selecionados pela empresa para receber a rede de fibra em 2019. 

O lançamento da fibra é feito em duas etapas, a partir do dia 02 de dezembro, para os bairros de Bairro Novo e Casa Caiada. De acordo com Ricardo Vieira, diretor regional da Vivo no Nordeste, Olinda é uma cidade estrategicamente importante para a empresa. "A partir de agora, a cidade entrará para o crescente grupo de municípios que podem contar com o que há de mais moderno em termos de banda larga de ultravelocidade, telefonia fixa ilimitada e TV por assinatura no país", diz Vieira.  

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Campina Grande - A TIM inaugurou nesta quinta-feira (17), o primeiro laboratório 5G do Nordeste. Após testes em Florianópolis (SC) e Santa Rita do Sapucaí (MG), a operadora de telefonia traz o projeto Living Lab para Campina Grande, na Paraíba, em parceria com a Nokia e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e demonstra querer tomar a frente da corrida de implementação da tecnologia no Brasil.

'O 5G vai além do smartphone', diz Head da TIM, Janilson Bezerra. Ao falar da tecnologia ele faz projeções a respeito do uso do 5G em áreas diferentes do mobile, como reconhecimento facial, uso de realidade aumentada e na Internet das Coisas (IoT), com carros autônomos, por exemplo.

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Esse é, inclusive, o foco da implementação da tecnologia pretendida pela TIM. Enquanto o leilão 5G não acontece - esperado para 2020, a companhia aproveita para realizar testes com tratores, drones e transmissões de vídeo em tempo real.

O fim da espera

A parceria com a UFCG coloca os holofotes no VIRTUS (Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação Comunicação e Automação). O centro de pesquisa é o responsável pelos testes com a tecnologia que demonstra ser 10 vezes mais rápido do que seu antecessor 4G, além de possuir duas antenas instaladas para testes na área externa.

Em uma das demonstrações realizadas durante a inauguração está justamente a da velocidade da rede, que pode chegar a 1GB, em smartphones.

Mas como trazer o 5G para dentro da cidade?

Quando falamos de frequências de rede, quanto maior é a frequência, menor a área alcançada por ela. Por conta disso, fazer a instalação de antenas, como as presentes no VIRTUS, mais próximas das áreas urbanas acaba sendo um desafio não apenas para as operadoras, mas também para as prefeituras das cidades que pretendem fazer uso desta tecnologia.

O Head de inovação, Janilson Bezerra, explica que a estratégia da TIM é utilizar os biosites, antenas camufladas em postes de iluminação, que servem para estender o sinal de internet a áreas maiores sem a necessidade de uma antena tradicional.

"No Rio de Janeiro a gente tem mais de 500 biosites instalados. Estamos tentando levar essa tecnologia para São Paulo. Essa é uma forma de vencer essa barreira urbanística". Além da capital carioca, em Recife é possível observar dois biosites na orla de Boa Viagem, que ampliam os sinais 4G para os clientes da operadora e que, de acordo com Janilson, devem servir para fazer o mesmo com o 5G, no futuro. "A gente tem interagido muito com as cidades e os municípios de forma geral para promover essa reflexão de que é necessário flexibilizar (a instalação desses dispositivos), explica o Head.

O leilão do 5G ainda não tem data para acontecer. A expectativa é que em 2020, a Anatel conclua o processo para que, enfim, o Brasil possa receber a tecnologia tanto para uso mobile quanto para aumentar ainda mais a conexão entre dispositivos inteligentes.

*a jornalista viajou a convite da TIM

Clientes da TIM vão ganhar mais um canal para agilizar o contato com a operadora. A empresa de telefonia anunciou na última terça-feira (20) que clientes de contas pós-pago e controle poderão solicitar o envio de suas faturas pelo WhatsApp. Para ter acesso basta enviar uma mensagem para o número da operadora.

Quem quiser solicitar o pagamento da conta deve salvar o número da TIM (041 4141-4141) como um contato, abrir uma conversa no app de conversas WhatsApp e enviar uma mensagem com a palavra FATURA. Para os mais desconfiados quanto à golpes que podem ser aplicados durante o processo de pedido, a empresa solicita uma senha que só o usuário tem acesso. Depois disso, o código de barras é enviado na mesma conversa em formado PDF.

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Além da conta do mês é possível ter acesso às seis últimas cobranças geradas no sistema da empresa. De acordo com a companhia as faturas entregues por meio de canais digitais cresceram 66% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período de 2018. Já o total de clientes pagando a conta online aumentou 31% ano a ano. Este não é o primeiro serviço lançado pela empresa para a plataforma. Em julho, a operadora lançou a recarga, consulta de saldo e de consumo no pré-pago.

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A situação da Oi piorou nos últimos meses e o futuro da empresa, uma das maiores operadoras de telefonia do País, voltou a preocupar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável por regular o setor. Autoridades do governo Jair Bolsonaro foram avisadas esta semana de que, caso o comando da companhia não consiga reverter os maus resultados, a agência pode ser obrigada a intervir na empresa. Há receio de que regiões do País fiquem sem serviços de telefonia fixa prestados pela operadora no ano que vem.

Duas reuniões já foram realizadas na agência reguladora para discutir o assunto. Executivos da Oi devem ser chamados em Brasília para falar sobre como planejam manter a empresa de pé. O governo foi envolvido no debate diante do risco de que uma decisão mais dura tenha de ser tomada nos próximos meses.

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O Estado apurou que, caso a empresa não melhore seu desempenho no curto prazo, uma das alternativas em estudo é tirar da Oi a concessão que a permite oferecer telefonia fixa em todos os Estados do País, com exceção de São Paulo - processo chamado de "declaração de caducidade". A alternativa chegou a ser estudada durante o governo do presidente Michel Temer, mas foi descartada.

Os serviços de telefonia móvel e de banda larga são autorizações e a Anatel não pode interferir nem cassar o direito da empresa de oferecê-los. A natureza do problema na Oi, porém, sinaliza que a empresa pode ter dificuldades para manter seus serviços como um todo nos próximos anos.

A Oi vem executando seu plano de recuperação judicial, aprovado em 2017 pelos credores, para que a empresa, que acumulava dívida de R$ 65 bilhões, escapasse da falência. Em janeiro, a operadora recebeu a injeção de R$ 4 bilhões de seus acionistas, uma das condições do plano de reestruturação acordado com seus credores, que envolveu desconto na dívida e um prazo mais longo de pagamento.

Com isso, ficou com um saldo em caixa que era considerado confortável pela Anatel, de R$ 7,5 bilhões. Desde então, porém, vem gastando muito mais do que consegue acumular.

Foram sacados R$ 3,2 bilhões do caixa para custear operações, pagar salários, bancar investimentos, entre outras despesas, até junho, segundo dados divulgados pela Oi.

A seguir nesse ritmo, e sem novos aportes, a empresa se inviabilizaria até o ano que vem. Por essa razão, além de avaliar se será preciso tirar a concessão da Oi, a Anatel debate se, enquanto busca nova empresa para assumir a concessão, será necessário intervir na operadora.

Riscos - Há dois riscos que Anatel e governo desejam afastar. O primeiro é o de um apagão em parte dos serviços de telefonia do País. O outro é de a União ser chamada a arcar com custos para manter a operação da Oi - a medida seria mal vista pela equipe econômica de Bolsonaro.

A intervenção cria um problema grande para o governo, mas, no limite, seria um desfecho que livraria a empresa de cumprir com obrigações assumidas para manter a concessão, mas que geraram ao longo dos anos elevado custo e multa, como a manutenção de orelhões.

A Oi ainda será ouvida por governo e Anatel. Ontem, porém, a empresa voltou a expor aos investidores seu plano de sobrevivência. O diretor financeiro, Carlos Brandão, afirmou que a queima de caixa não foi uma surpresa e que o comando da operadora está confiante. Disse, porém, que a Oi tem alternativas, como emitir debêntures e solicitar novo aporte, de até R$ 2,5 bilhões, de seus acionistas.

Em outra frente, a Oi se movimenta para levantar dinheiro com a venda de ativos. O plano tem como objetivo arrecadar de R$ 6,5 bilhões a R$ 7,5 bilhões. Neste ano, seriam passados à frente torres de telecomunicações e ações da Oi na empresa angolana Unitel.

Há dúvidas entre representantes do governo e da Anatel, porém, se as vendas serão suficientes e se esse reforço no caixa chegará a tempo.

Procurada, a Oi disse que não iria se pronunciar. Na Anatel, o conselheiro Vicente de Aquino, relator da matéria, declarou sigilo no processo e não comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 A empresa de telefonia Oi lançou, na última segunda-feira (15), uma assistente virtual que usa inteligência artificial para solucionar os problemas de seus clientes. Ela já começou a ser testada e possui algumas funções como avisar sobre a data de vencimento da conta, fornecer código de barras para pagamento, enviar fatura por WhatsApp ou email, ajudar nas necessidades de reparo remoto de internet, TV e telefone fixo, entre outros.

O objetivo da empresa é promover a integração de diferentes funcionalidades, como o portal de relacionamento Minha Oi e o aplicativo Técnico Virtual, que permitem resolver remotamente problemas nos serviços da empresa. A solução utiliza o IBM Watson e será disponibilizada comercialmente para clientes corporativos. Veja o vídeo da campanha:

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