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O que você seria capaz de fazer para ganhar uma medalha olímpica? Quebrar o dedo? Cortar-se? Levar choques? Pois é isso o que muitos atletas paralímpicos fazem para melhorar o desempenho nas provas. A pratica é chamada de “boosting”, literalmente um “empurrão”, em português.

O boosting é normalmente usado por atletas com lesão na coluna que o utilizam para aumentar a pressão sanguínea e melhorar a atuação nos esportes. Essa prática será monitorada por cientistas nas Olimpíadas de Londres. Apesar da prática ser proibida pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI), os pesquisadores dizem que pode uma ação comum entre os atletas.

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Existem várias técnicas que fazem a pressão sanguínea subir, alguns paratletas usam martelos para quebrar ou fraturar os dedos dos pés, choques nas pernas para que o corpo responda melhor e assim aumentar a força na realização do exercício. A prática tem seus riscos e o excesso de pressão sanguínea pode causar derrame ou parar o coração.

O escalador canadense tetraplégico Brad Zdanivsky fala sobre suas experiências com o boosting. “Já dei choques na minha perna ou nos dedos do pé. Isso fazia a minha pressão sanguínea subir e eu conseguia levantar mais pesos e me mover mais rapidamente. É um método eficiente", disse Zdanivsky, que ficou tetraplégico em 1994, mas continuou praticando o esporte.

Por esse motivo, o CPI proibiu desde 1994 essa prática nos Jogos Paraolímpicos, pois os atletas com a pressão normal ficam em desvantagem. Para que não exista nenhuma desigualdade, uma equipe de médicos irá monitorar os competidores nos Jogos de Londres. Sintomas como suor excessivo, manchas ou pele arrepiada poderá levar o atleta a realiza o exame. Para os casos comprovados, não haverá nenhuma punição severa, mas o atleta não poderá paticipar da disputa.



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