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Quase três mil quilômetros separam São Paulo de Igarassu, mas isso não impediu Fernando Batista, mas conhecido como Batistinha, de vir de carro para participar do evento Circuito Fechado, neste sábado (25), no Aeródromo Coroa do Avião. Ele e outros apaixonados pegaram a estrada para mostrar que o amor pelos carros de velocidade não mede distância.

Fernando é dono da BTS Performance, uma oficina especializada em preparação de veículos esportivos, na capital paulista. Para Pernambuco, vieram três Mustangs, um Nissan GT-R e um Camaro, com o qual ele competiu. “Minha primeira vez no Nordeste”, conta. “Nosso trabalho para aprimorar o veículo é bem amplo. A gente aumenta a potência, freio, cambio, amortecedor, uma série de coisas”, diz.

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Um dos que embarcaram nessa aventura com Batistinha foi o empresário paulista Lélio Ferrari, tão apaixonado por máquinas automotivas que carrega isso até no nome. “Eu tenho alguns carros antigos. Na primeira vez que vi uma prova de velocidade fiquei fã. Aí conheci a BTS e montei meu Mustang Roush”, diz, orgulhoso, em entrevista ao LeiaJá.

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Cifras

Para Lélio, a viagem é uma oportunidade de brincar, mas também fazer contatos. “Os mais jovens vêm bem competitivos, já os mais velhos vêm se divertir, que é o meu caso. Mas sem esquecer da segurança. É uma confraternização e acabamos até fazendo negócios”, revela. No evento, algumas marcas de produtos e concessionárias aproveitaram para divulgar seus produtos.

Dinheiro, aliás, dá as cartas nesse tipo de entretenimento. Não é barato entrar nesse mundo de motores super potentes. “Tem gente que gasta R$ 150 mil, o que, às vezes, é um valor maior até do que o próprio carro. Mas existem alterações mais simples, de R$ 30 mil, por exemplo”, afirma o recifense Mário Batistela.

Hoje empresário, ele já trabalhou como engenheiro da Ford e conta que realmente só quem gosta muito se dispõe a um investimento assim. “Se você pensar, você não gasta”, ri. “Até mesmo porque é um carro que você só usa fim de semana. Não é para andar no dia a dia, porque modifica muita coisa. Você ganha performance, mas perde conforto”, esclarece.

Segundo ele, o melhor veículo para ganhar esse tipo de upgrade é o Mustang. “É um carro aberto em que as adaptações são mais fáceis de serem feitas. Por isso são lendários”, fala. Mário tem um, mas infelizmente ficou de fora da competição porque seu veículo teve um problema no motor. “Mas é besteira, dá pra consertar sem dor de cabeça”, garante.

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