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O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira, 8, em Salvador, que os movimentos sociais que lutam por direito a terra "têm razão" nas críticas que fazem ao governo federal. "Não posso negar que houve uma redução no ritmo na reforma agrária", admitiu.

"Seguimos com as políticas de titulação de terras, mas em um ritmo muito mais lento do que o desejável - e menor do que foi no período anterior (no governo Luiz Inácio Lula da Silva)", disse. "Em compensação, é preciso lembrar que nunca foi feito tanto pela agricultura familiar, como nos financiamentos aos pequenos produtores e nos assentamentos. O fomento aos agricultores e às cooperativas, para qualificação, também nunca foi tão grande", afirmou;

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Carvalho participou de dois eventos na capital baiana no mesmo dia em que chegou à cidade uma marcha do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que teve a participação de cerca de 3 mil agricultores e passou por cidades da região metropolitana nos últimos três dias. Os integrantes do movimento estão acampados na frente da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Eles esperam discutir uma pauta de reivindicações com o governo estadual. Na pauta, além da "retomada da reforma agrária", há itens como construção de 13 escolas e reestruturação de assentamentos existentes e abertura de poços para abastecimento de água aos assentados. "Acho que os movimentos têm razão na crítica, mas a gente continua tendo um excelente padrão de discussão com os movimentos sociais relacionados à questão da terra", argumentou o ministro.

SALVADOR - Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra da Bahia (MST-BA) chegaram ao Ginásio de Esporte do município de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS), na manhã dessa quarta (10) onde permaneceram o dia inteiro. 

A chegada do MST-BA em Lauro de Freitas faz parte das caminhadas do Abril Vermelho, atividade anual para o mês de abril que faz parte da Jornada de Lutas Pela Reforma Agrária da organização que ocorre em todo o país.

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Os militantes do MST-BA pretendem chegar nesta quinta (11) na Avenida Paralela, por volta das 7h30 e em seguida ocupar a sede do Instituo Nacional de Colonização e Reforma Agraria (Incra), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

O objetivo das caminhadas do Abril Vermelho e da Ocupação do Incra é pressionar o governo pela ampliação da reforma agrária e em protesto aos assassinatos de líderes do movimento.

Marcha Fábio Santos Silva

A marcha deste ano (2013) que segue para Salvador leva o nome de Fábio Santos Silva, dirigente do MST executado com quinze tiros de pistola, no dia 02 de abril, no suldoeste da Bahia, quando se dirigia aos distrito de Palmerinha (BA), em Igauí. De acordo com o deputado Valmir Assunção (PT-BA), Fábio estava na companhia da esposa e filha.

 


 

 

 

 

 

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