Tópicos | camisa 7

O Palmeiras terá importante mudança nas numerações de seus jogadores para a temporada. Dudu, principal jogador do Verdão nos últimos cinco anos, voltará a usar a camisa 7. O número era usado por Rony desde o empréstimo de Dudu para o Catar. Em sua volta, o "baixola" usou a camisa 43.

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Vestir a camisa do Sport, outra vez, passava todos os dias pela cabeça do ex-atacante Leonardo. Era desejo, um sonho. Só agora, dez anos depois, pôde ser realizado. O uniforme não carrega mais o número 7. Aliás, nem numeração tem. É apenas o símbolo do Leão, assim como todo o restante da comissão técnica das divisões de base. De volta à Praça da Bandeira, ao clube que o consagrou, o piauiense de Picos chega para passar sua experiência aos garotos dos times sub-15, sub-17 e juniores. Mas também para "aprender", como o próprio faz questão de dizer e repetir. Leonardo explicou, em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, como será sua nova função na Ilha do Retiro.

“Estou muito feliz. O Sport é o time que eu gosto”, disse logo de cara, sem esconder o sentimento pelo clube em que marcou 133 gols em 367 partidas – o terceiro maior artilheiro rubro-negro. Esse reencontro foi ensaiado desde 2012, quando encerrou a carreira no Cametá-PA. A história de Leonardo, mesmo como um ex-jogador, não havia terminado em 2004 no Leão da Praça da Bandeira.

“Eu vinha sempre ao Sport e conversava com a diretoria. Estive na posse de (Luciano) Bivar e falei que queria trabalhar na divisão de base. Conversei com o coronel Genivaldo Cerqueira e ele disse que tinha um projeto. E que quando fosse para a base, era para eu procurar ele. Graças a Deus, chegou a oportunidade de aprender”, resumiu.

Aprender foi a palavra mais dita por Leonardo. Contudo, ele também tem muito a ensinar. “Estou sempre acompanhando Neco (técnico da equipe de juniores) nos treinamentos. Depois vou pegar só os atacantes para treinar finalização e passar minha experiência. O projeto é lapidar esses meninos para que façam gols desde o time sub-15. Estou aqui para ajudar mesmo”, afirmou o ex-atacante, que ainda não teve muito tempo para avaliar jogadores com potencial e faro de artilharia.

No que depender de Leonardo, a experiência do Sport transcenderá as divisões de base. Se permitirem, o ídolo da torcida rubro-negra também quer estar com o time profissional. “Quero participar de tudo. Vou ter a oportunidade de conversar com Eduardo Baptista e falar que estou aqui. Quero assistir aos treinos táticos, de finalização, as preleções também. Estou aqui para aprender e espero que ele abra esse espaço para mim”, revelou, como quem está em início de carreira.

Embora não tenha o desejo de ser treinador, Leonardo vai se especializar e buscar o conhecimento teórico. Afinal, como já repetido diversas vezes, “aprender” é o objetivo. “Não tenho vontade de ser técnico, mas ninguém sabe o dia de amanhã. Vou fazer um curso de treinador que o Tacão (preparador físico do Sport) é coordenador. Quero me aprimorar”, finalizou. Quem imaginaria, entre os anos 1997 e 2001, que o rubro-negro sucederia as chuteiras e a camisa 7 com uma prancheta?

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