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A partir desta quarta-feira (24), o Portal LeiaJá divulga as dez principais propostas dos candidatos a governador de Pernambuco. A primeira listagem faz parte do programa de governo do postulante ao Palácio do Campo das Princesas, Pantaleão (PCO). Entre as defesas do candidato, caso seja eleito, Pantaleão vai por fim no vestibular, no contrato a empresas terceirizadas e vai defender a criação de uma Polícia Civil única. 

Confira as principais propostas: 

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- Não pagar as dívidas e empréstimos junto aos bancos internacionais.

- Fim de contrato com as empresas terceirizadas e contrato direto de trabalhadores. 

- Estatização de todo o sistema de transporte rodoviário coletivo.

- Passe Livre para todos os estudantes e desempregados.

- Plano de cargos, carreira e salários de acordo com as reivindicações dos servidores estaduais, professores, policiais, profissionais da saúde e demais servidores com um piso salarial inicial de R$ 3.500,00.

- Construção de 300 mil moradias divididos em conjuntos habitacionais. As obras serão efetuadas em terrenos do Estado, exército, marinha, INSS e da União. 

- Dissolução da Polícia Militar e criação de uma polícia civil única composta pelos ex-policiais militares, pelos policiais civis e pelos guardas municipais de Pernambuco garantindo a todos o direito a sindicalização e direito de greve. 

- Legalização e descriminalização das drogas ilícitas. 

- Interiorização e fim do comércio da saúde.

- Reforma Agrária em Pernambuco pautada pelas diretrizes do Movimento dos Sem Terra estadual, iniciando no entorno dos canais da transposição do Rio São Francisco. 

 

O ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), declarou que o PT em Pernambuco não tem condições de lançar candidatura própria ao governo do estado em 2014. Segundo o petista, os desentendimentos internos da sigla na cidade demonstram que o partido não tem maturidade. Para o ex-chefe do executivo municipal, que segundo rumores deve migrar para o partido do atual prefeito, a sua atual legenda está vivendo um momento de conflito e a melhor opção é seguir na composição da Frente Popular liderada pelo PSB.

“O PT deve insistir na composição da Frente Popular que permitiu várias mudanças no Brasil. Não tem condições de lançar uma candidatura própria”, comentou João da Costa durante uma entrevista a rádio CBN. Ele também argumentou que antes de discutir nomes que entraram na disputa do executivo estadual é preciso sugerir soluções.

Sobre a atual gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), o petista afirmou que três meses é muito pouco para se fazer uma avaliação, mas o socialista terá uma situação política vantajosa, pois quase não há oposição na Câmara dos Vereadores.

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Outro ponto discutido pelo petista trata da relação entre prefeitura e governo do estado.
“Hoje quase não tem oposição, quem participou da campanha como oposição não faz oposição. Ficam dizendo herança maldita, mas os problemas são mais complexos. Geraldo Julio governa em outro contexto com uma situação política melhor. Na relação com o governo do estado, antes, eu teria que percorrer um caminho mais longo. Agora com um telefonema talvez se resolva tudo. Ele tem todas as condições políticas para fazer um bom governo, coisa que eu não tive”, defendeu João da Costa.

Questionado sobre o motivo de não implementar a ciclo faixa móvel aos dias de domingo, medida realizada por Geraldo Julio já nos primeiros três meses de governo, o ex-prefeito afirmou que durante o seu mandato deu atenção a outras coisas. “Não fizemos porque realizamos outras coisas antes, mas a ação é boa”, ressaltou.

 

O senador mais votado nas eleições de 2012, Armando Monteiro (PTB), falou sobre sua possível candidatura ao governado de Pernambuco em 2014 e também sobre as alianças políticas que compõem a base governista do governo federal.  A entrevista foi publicada no jornal Brasil Econômico desta quinta-feira (18) e também tratou da sucessão presidencial que pode ter o governador Eduardo Campos (PSB) como um dos candidatos.

Questionado se Campos (PSB) apoiaria o seu nome para sucedê-lo nas próximas eleições, o senador afirmou que o debate que vai escolher o candidato ainda não foi deflagrado e que o socialista ficará responsável por coordenar esse processo.  “Eduardo, que é o coordenador natural do processo, disse que só em 2014 vai discutir isso. Mas de qualquer forma, meu nome é um dos que estão colocados. O PTB tem muita expressão em Pernambuco”, ressaltou.

Ao falar como ficará o alinhamento político a nível estadual, caso haja uma candidatura socialista a presidência, Armando Monteiro declarou: “Se tivermos dois palanques nacionais em 2014, a tendência é que tenhamos dois palanques regionais. Mas a candidatura do Eduardo não é definitiva”, pontuou.

Sobre a relação PT e PSB, e os comentários do ex-ministro, José Dirceu, de que Pernambuco pode fazer mais, durante sua passagem pelo Recife no começo da semana, o senador afirmou que as declarações não foram ofensivas ou hostis. “Pelo contrário, ele considera legítimo o projeto do Eduardo e disse que o nome dele é lembrado para 2018. Não houve tensionamento”, defendeu Armando Monteiro.

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