Tópicos | senador

O senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) divulgou, nesta quarta-feira (27), informação falsa sobre a suposta volta da cobrança do seguro sobre Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT), no valor de R$ 292,01, a partir de janeiro de 2024. Vídeos circulam nas redes sociais acumulando milhões de visualizações espalhando a desinformação, inclusive no perfil oficial do parlamentar.

A taxa do seguro deixou de ser cobrada desde 2021, ainda no governo Jair Bolsonaro (PL), quando a gerência da cobertura passou a ser da Caixa Econômica, de maneira emergencial. Atualmente, a cobertura foi suspensa, sendo considerados apenas os acidentes que aconteceram até 14 de novembro de 2023.  Uma proposta foi enviada pelo governo federal à Câmara dos Deputados, em outubro deste ano, para que seja discutido o possível retorno do seguro. No entanto, o texto está com tramitação parada, e deverá ser retomado apenas em 2024, além de não haver nenhuma menção a valor a ser cobrado pelos contribuintes.

##RECOMENDA##

 

O senador por Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (MDB), aos 81 anos, anunciou, nesta terça-feira (5), sua aposentadoria da vida parlamentar. Ele estava afastado do cargo, desde novembro de 2022, devido a questões de saúde. Com sua saída definitiva, o senador Fernando Dueire, seu primeiro suplente, assume a cadeira formalmente até o fim do mandato, em 2027. 

Por meio de nota, Jarbas afirmou, de forma suscinta, que em 50 anos de vida pública, “poder andar nas ruas e contar com o olhar respeitoso do cidadão e dos pares é, para mim, motivo de altivez e de que fiz o meu melhor”. 

##RECOMENDA##

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), afirmou, ao final da sessão ordinária, que a trajetória de Jarbas deve servir de inspiração e exemplo para outros políticos. “Assim como muitos se inspiraram em Marco Maciel (ex-senador, ex-vice-presidente e ex-governador de Pernambuco), que outros possam se inspirar em Jarbas”, disse o presidente da Alepe, acrescentando que era momento também de parabenizar senador Fernando Duere, agora efetivado na Casa Alta, na cadeira deixada por Jarbas. 

O deputado estadual Jarbas Filho (MDB-PE) disse que recebeu a notícia da aposentadoria de seu pai “com muita serenidade”. “Meu pai contribuiu ativamente para o processo de redemocratização do Brasil. Exerceu os cargos executivos de Prefeito do Recife e governador de Pernambuco sucessivas vezes, amplamente reconhecido pela população, com entregas marcantes nas mais diferentes regiões do estado. É justo que depois de mais de 50 anos de vida pública possa apresentar sua aposentadoria da vida parlamentar, sem abdicar de seguir ajudando as novas gerações com sua larga experiência em muitas quadras e encruzilhadas desse tempo vivido. Tenho certeza de que está realizado pela trajetória que tem, e pelos exemplos de ética e coragem que sempre demonstrou. Quanto a mim, seguirei trabalhando para perpetuar seu legado. Pernambuco pode ter certeza de que buscarei fazer o melhor para todos, assim como ele sempre fez". 

Confira na íntegra a carta de despedida de Jarbas Vasconcelos da vída parlamentar: 

“Na minha vida pública, sinto-me grato por ter trilhado o caminho ao lado do povo de Pernambuco. Pude contar com a confiança do meu Estado em diferentes momentos e, em todos eles, procurei retribuir a confiança defendendo projetos que tivessem real impacto na vida das pessoas. 

Posso dizer, com orgulho, que tive o privilégio de ter ao meu lado uma equipe técnica e política competente. Juntos, soubemos priorizar a participação popular, modernizar as estruturas de atuação municipal e estadual, fazer relevantes obras de infraestrutura, investir na cultura, na educação, na saúde e na criação de importantes programas e iniciativas que impulsionaram a economia do Estado. 

Durante e após os meus mandatos, sempre saí de cabeça erguida, certo de que, com erros e acertos, fiz o que pensava ser melhor para o povo. Chegar aos 81 anos, tendo 50 deles na vida pública, poder andar nas ruas e contar com o olhar respeitoso do cidadão e dos pares é, para mim, motivo de altivez e de que fiz o meu melhor. 

É movido por esse mesmo orgulho e consciência cívica que decido, neste momento, deixar o Congresso por entender que minha contribuição ao País será dada, de agora em diante, de outra forma. Minha admiração e respeito a todos que me acompanharam ao longo das últimas décadas. À minha família meu mais profundo agradecimento por sempre estarem ao meu lado. A Fernando Dueire, suplente que escolhi pessoalmente e que passa a ocupar em definitivo a honrosa tarefa de representar Pernambuco no Senado Federal, meus sinceros votos de muito sucesso. 

Qualquer palavra de agradecimento que tentasse expressar não estaria à altura da gratidão que tive por representar e defender o meu Estado nos últimos 50 anos da minha vida". 

 

A Polícia Federal (PF) interceptou mensagens do WhatsApp do senador Marcos do Val (Podemos-ES), de acordo com o portal Metrópoles. Em um dos registros, o parlamentar aparece dizendo que "há dois anos" trabalha para prender o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. A mensagem é de 2 de fevereiro. 

Uma pessoa identificada como “Elmo” enviou uma mensagem a Do Val às 11h24: “O que precisar de nós é só falar. Se precisar estar aí com vc, é só falar. Tamo junto na alegria e na tristeza”. O senador responde: “Estou há dois anos trabalhando para prender Alexandre de Moraes”. Pouco depois, Elmo encerra: “Batalha dura”. Segundo apurou a coluna, o interlocutor seria irmão de Do Val. 

##RECOMENDA##

O aparelho foi apreendido em um inquérito que apura o suposto planejamento de golpe de Estado por parte do senador Marcos do Val, do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e do ex-deputado Daniel Silveira. Essas mensagens basearam o pedido da prisão de Do Val, feito pela PF a Alexandre de Moraes, em junho. 

Um outro diálogo, entre o senador e seu pai, Humberto, também chamou a atenção de investigadores. Nele, há citação a Jair Bolsonaro. “Olha os relatórios do que provocamos na imprensa Brasileira em um único dia! Superou as expectativas, e a primeira fase foi concluída. Essa missão foi provocar a imprensa e a sociedade para pedir aos seus representantes no Congresso as assinaturas para a abertura da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre o dia 08 de janeiro!”, escreveu Do Val no fim da tarde do dia 25 de fevereiro. 

 

A mãe de um adolescente medalhista de Ouro na Olimpíada Internacional de Matemática deu uma resposta dura a uma publicação do senador Eduardo Girão (Novo). O parlamentar havia feito uma postagem celebrando a notícia da medalha de ouro do cearense Matheus Alencar de Moraes, de 16 anos, conquistada durante a disputa realizada no Japão.

Girão é conhecido como um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. No comentário da publicação, Marcele Alencar, mãe do jovem medalhista, falou que a notícia estava sendo politizada pelos internautas.

##RECOMENDA##

"Meu filho! A imagem cortou a camisa que ele tá usando que homenageia grandes nomes da MPB! Para além disso, informo para aqueles que seguem o ilustre senador que esse menino prodígio foi muito bem educado social e politicamente e, portanto, JAMAIS APOIARIA UM GOVERNO MILITARIZADO, TEOCRÁTICO E ANTICIÊNCIA. Sinto muito de ver uma notícia tão feliz sendo usada aqui e também politizada de maneira equivocada pelos seguidores", escreve ela.

Marcele também rebateu o comentário de uma internauta que dizia ter certeza que a família do adolescente não seguia a "cartilha da esquerda". "Pelo contrário! Fizemos o L com orgulho! Ele também!", respondeu a mãe do jovem, fazendo referência ao voto em Lula (PT).

[@#video#@]

O senador Alan Rick (União Brasil-AC) hostilizou um atendente da companhia aérea Latam no aeroporto de Brasília depois de perder um voo para Rio Branco. Imagens de vídeo mostram o parlamentar enfurecido. Ele bate no balcão e grita com o funcionário após ser avisado que só poderia embarcar no dia seguinte. 'O caralho, você tem que me respeitar, rapaz', esbravejou Alan Rick.

O vídeo com o ataque de fúria de Alan Rick começou a circular agora nas redes. Segundo a assessoria do político, o entrevero ocorreu no início do ano passado. Ele aguardava o voo, mas a companhia aérea teria alterado o portão de embarque, o que o fez perder a hora.

##RECOMENDA##

Na gravação, o senador afirma que não ouviu o aviso. Irritado, ele bate com as mãos no balcão. 'Tá aqui, 24, tá aqui no meu bilhete, 24! O senhor tem que me colocar no voo', exige.

[@#video#@]

Quando o funcionário afirma que é impossível e que ele precisaria esperar até o dia seguinte, o senador fica tomado de fúria. "Na sua mão o caralho, você tem que me respeitar, rapaz."

Alan Rick foi eleito senador nas eleições de 2022, depois de dois mandatos consecutivos como deputado federal no Acre. Além disso, ele é jornalista, apresentador de TV, pastor evangélico na Igreja Batista do Bosque e trabalha para se cacifar como candidato ao governo do estado nas eleições de 2026.

O parlamentar foi um dos senadores que assinou o pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, depois que o ministro afirmou 'derrotamos o bolsonarismo' em um congresso. Além dele, os únicos outros parlamentares do Acre a assinarem o documento foram o senador Márcio Bittar e o deputado federal Ulysses Araújo.

No começo do ano, Rick chegou a ter suas contas nas redes sociais bloqueadas por supostamente apoiar os atos golpistas de 8 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes só voltou a liberar o acesso depois de apelo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ainda assim, impôs multa diária de R$ 10 mil, a ser eventualmente descontada do salário do parlamentar, em caso de compartilhamento de desinformação sobre o sistema eleitoral.

COM A PALAVRA, SENADOR ALAN RICK

Em nota enviada ao Estadão, o senador pede desculpas por perder o controle no 'lamentável episódio', mas também critica o que chamou de 'péssimo atendimento' das companhias aéreas.

Sobre o vídeo que circula nesta quinta-feira, 20, esclareço que é um recorte de um lamentável episódio ocorrido no início do ano passado. Estava esperando o horário do meu voo em Brasília e a cia. aérea alterou por várias vezes o portão de embarque. Tive que correr o aeroporto todo pra tentar embarcar. Quando cheguei o rapaz informou que não podia mais embarcar e naquele momento, não deu a devida atenção à situação. Eu tinha agendas importantes e inadiáveis.

Humano que sou, admito que fiquei nervoso e fui grosseiro. Errei, me desculpei e reitero meu pedido de desculpas pelo erro.

Lembro que temos literalmente "brigado" com as companhias aéreas por causa do péssimo serviço oferecido aos acreanos. Já fiz várias reuniões com Gol, Latam e também com a Azul Linhas Aéreas para melhor atender os acreanos.

Já perdemos voos por culpa das companhias aereas, sofremos atrasos que atrapalham a vida e o trabalho das pessoas.

Infelizmente, na política, há os adversários que jogam limpo e os que jogam sujo. Esse jogo de tentar manchar a imagem dos outros não é o meu. Mas como diz minha mãe, dona Gorete: 'o mal por si só se destrói.

COM A PALAVRA, LATAM

A reportagem do Estadão entrou em contato com a Companhia Aérea Latam, mas não obteve resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para sua manifestação.

O senador Romário (PL-RJ), de 57 anos, foi internado na noite de quinta-feira (13) no Hospital Barra D'Or, na zona oeste do Rio de Janeiro, com um quadro de infecção intestinal.

A informação foi confirmada à Agência Brasil pela assessoria de imprensa do senador, que recebe tratamento de antibioticoterapia intravenosa. Ainda segundo a nota, Romário está acompanhado de seus familiares. 

##RECOMENDA##

Ex-jogador de futebol, Romário, que já foi deputado federal, está no segundo mandato no Senado Federal.

O parlamentar foi reeleito no ano passado, com cerca de 29% dos votos válidos, e tem mandato até 2031.

Após realizar uma perícia no celular do senador Marcos do Val (Podemos-ES), a Polícia Federal concluiu que o parlamentar blefou ao dizer que contaria com o apoio de espionagem norte-americana em um plano para gravar Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O suposto esquema de Do Val foi explicado por ele ao ex-deputado Daniel Silveira, em mensagens do Whatsapp.

Na conversa, Marcos do Val comenta que precisou fazer o relato à "inteligência americana", devido a uma suposta outra função que exercia. Ele afirmava com frequência que já foi instrutor da Swat, grupo de elite da polícia dos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

As mensagens foram trocadas nos dias 13 e 14 de dezembro do ano passado. Antes, em fevereiro de 2022, Do Val disse à revista Veja que Silveira teria tentado convencê-lo a gravar Moraes.

O plano visava criar um fato que anulasse o resultado das eleições vencidas por Lula (PT). Segundo a versão do senador, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de uma das reuniões para articular um golpe, no Palácio da Alvorada.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) lamentou, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (10), a situação enfrentada por presos envolvidos na invasão e ataque às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro deste ano.

O senador disse que ouviu relatos dramáticos de familiares e dos detidos de que há violações de direitos humanos nos presídios brasileiros, além da falta de acesso aos autos, audiências de custódia e a falta de individualização das condutas.

##RECOMENDA##

  — É perverso o que está acontecendo com a manutenção da prisão de pessoas inocentes por mais de seis meses, numa lamentável aplicação do padrão de dois pesos e duas medidas — afirmou. 

O senador citou o caso de duas crianças, de três e oito anos, que foram obrigadas a viver sem os pais durante seis meses, enquanto eles estavam presos, sem direito à defesa e sem acesso aos advogados. Girão ressaltou que a irmã das crianças trancou a faculdade e deixou o emprego para cuidar dos irmãos. De acordo com o senador, o tempo que essas crianças passaram longe dos pais nunca será reparado. 

— Cadê a turma dos direitos humanos, que enche a boca para dizer que defende os direitos humanos no Brasil?! Sumiu todo mundo? Sumiu o pessoal da esquerda, que sempre fala que são os grandes defensores dos direitos humanos. Nada. Zero de interesse com relação a esse caso— questionou. 

Para o parlamentar, é necessário fazer a distinção adequada de quem esteve lá para se manifestar pacificamente e de quem vandalizou, para não penalizar injustamente pessoas inocentes. 

— É importante perceber que, neste momento, pais e mães de família que no dia 8 de janeiro portavam apenas a bandeira do país, em defesa de valores como a família, o patriotismo e a liberdade, estão sendo tratados como golpistas e terroristas. Muitos deles sempre se manifestaram de forma ordeira e pacífica diante do quartel - não sei se vocês lembram, foram as próprias Forças Armadas do Brasil que fizeram uma nota conjunta dizendo que as pessoas poderiam ficar lá - de modo algum tiveram qualquer participação nas deploráveis depredações dos prédios públicos dos Três Poderes da República. Muitas pessoas não vieram de lá para cá, ficaram lá, mas quem ficou lá foi preso, foi humilhado também — observou. 

Girão também informou a realização de audiência pública na Comissão de Segurança Pública (CSP), dia 13 de julho, para debater a respeito das prisões realizadas em virtude dos atos do dia 08 de janeiro, assim como a violação às prerrogativas dos advogados que estão atuando nos casos supracitados. 

— Queremos contribuir para que em nosso país a Justiça não seja cega, surda, muda e desumana para alguns, enquanto é condescendente com outros. Basta de dois pesos e duas medidas. Basta de perseguição política. Que a verdade, a justiça e o bom senso prevaleçam em nossa nação — concluiu. 

*Da Agência Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES), após operação de busca e apreensão da Polícia Federal nos seus endereços, usou a tribuna nesta segunda-feira (19) para se defender das acusações de promover ataques ao Judiciário nas redes sociais. Ele afirmou que as buscas feitas em seu gabinete ferem a Constituição e ameaçam a democracia e a harmonia entre os Poderes. 

Os mandados contra o senador foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na última quinta-feira (15). A motivação da ação seria a obstrução da investigação dos atos golpistas contra os três Poderes e a divulgação de documentos sigilosos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre os atos do 8 de janeiro. As contas das redes sociais do senador também foram suspensas. 

##RECOMENDA##

— Nunca, nos quase 200 anos de história do Senado, seja no Império ou na República, um senador teve, por força de uma decisão judicial monocrática, sua morada e o seu gabinete, localizado dentro do Senado Federal, invadidos e revistados por expressar a sua opinião e cumprir o mandato a ele outorgado pelos votos de quase 1 milhão de capixabas — declarou. 

Marcos do Val afirmou que há um excesso de decisões monocráticas no Supremo Tribunal Federal. Para ele, o STF está usando suas competências para violar as prerrogativas do Senado Federal. O senador reiterou que não cometeu nenhum crime ao divulgar relatório sigiloso da Abin, pois afirmou que “o sigilo caiu” e que o documento teria sido adulterado pelo general G. Dias (Gonçalves Dias), que foi ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. 

O parlamentar também refutou acusações de que publicou notícias falsas por apresentar diferentes versões sobre um suposto plano de golpe de Estado que envolvia o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira e a gravação de conversas com o ministro Alexandre de Moraes. 

— Começaram com a retórica de que eu sou doido, de que eu sou ora uma coisa, ora outra. Só que se esquecem de que, no setor em que a gente trabalha, o que eu fiz é usado desde a 2ª Guerra Mundial e que a Ucrânia está usando agora, que é a indução de informações. Quando você quer mandar uma mensagem para alguém, você cria uma narrativa para atrair a imprensa e dentro dessa narrativa tem uma mensagem que uma pessoa precisa receber. E, quando eu fiz esse movimento, foi para dizer para todos esses ministros que eu já tive acesso ao relatório e já estava sabendo a verdade. E não citei o ministro Alexandre de Moraes nem o STF, porque achei que ele faria a sua proteção e passaria a relatoria para outro ministro, tomaria providências para dentro da legalidade, da moralidade, mas assim ele não o fez — explicou.

  Segundo o senador, os policiais responsáveis pela operação ligaram para Moraes informando que não estavam achando o “pen drive laranja”, mencionado anteriormente pelo parlamentar, mas não encontraram nada de ilícito. A operação foi planejada, de acordo com ele, para acontecer no dia do seu aniversário “sob um forte aparato policial, equipado como uma operação contra criminosos de alta periculosidade”. Alguns policiais que estavam cumprindo a ordem, segundo o senador, ficaram "constrangidos, emocionados, e pediram desculpas”. Ele também relatou que sua esposa quase pediu o divórcio por conta da operação.

Marcos do Val disse que foi “censurado” e teve sua voz calada e suas prerrogativas totalmente violadas por um suposto crime de opinião. Para ele, essa ação é “uma das maiores afrontas já sofridas por um membro do Senado”. 

*Da Agência Senado

O Conselho de Ética do Senado abriu, nesta quarta-feira (14), um procedimento disciplinar contra o senador Chico Rodrigues (PSB-RR). O parlamentar pode perder o mandato por ter escondido dinheiro na cueca em 2020, durante buscas da Polícia Federal na sua casa. 

Ao abrir o processo, o Conselho atendeu ao pedido dos partidos Rede Sustentabilidade e Cidadania, que solicitaram a cassação do parlamentar. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi o sorteado para relatar o caso.

##RECOMENDA##

Chico Rodrigues nega ter cometido qualquer irregularidade e afirma, desde 2020, que sua atitude foi reflexo do "pânico e medo".

Após a cassação do ex-deputado Deltan Dallagnol, novos indícios contra a Operação Lava Jato ameaçam o mandato de Sergio Moro no Senado. Nessa quarta (7), manifestantes insultaram o senador no Aeroporto de Brasília. 

O vídeo compartilhado pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que acusa a Lava Jato de extorsão e foi alvo de um mandado de prisão expedido pelo ex-juiz em 2016, mostra a passagem conturbada de Moro no aeroporto. Nas imagens, o ex-ministro do governo Bolsonaro aparece rodeado por seguranças enquanto um grupo o segue e grita: "Moro, pode esperar a sua hora vai chegar". 

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

Novas mensagens obtidas pela Operação Spoofing, da Polícia Federal, indicam que Sergio Moro teria procurado um delegado federal para conseguir informações privadas sobre a vida dos filhos do presidente Lula e de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).  

O empresário curitibano e ex-deputado Tony Garcia disse que foi um 'agente infiltrado' da Lava Jato contra a própria vontade. Em delação, apontou que gravava pessoas a pedido de procuradores da operação e de Sergio Moro. Segundo Garcia, o objetivo era chantagear o advogado Roberto Bertholdo, que teria certa influência com desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). 

A atuação ilegal teria sido informada à substituta de Moro, a juíza Gabriela Hardt, mas ela não tomou providências. Moro e Hardt rebateram as acusações e alegam inocência. 

Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do ex-vice-presidente e atual senador, Hamilton Mourão (Republicanos), foi denunciado à Ouvidoria do Banco do Brasil por ir trabalhar "totalmente alcoolizado". Ele foi nomeado por Jair Bolsonaro como gerente-executivo da entidade.

A queixa feita em janeiro deste ano aponta que Antônio Mourão e outros dois chefes da diretoria de Agronegócio chegavam frequentemente alcoolizados para trabalhar no turno da tarde. As informações foram publicadas pelo Metrópoles.

##RECOMENDA##

Conforme a denúncia, a postura dos gerentes estaria deixando os demais funcionários constrangidos. O caso não teria sido exposto aos superiores antes por medo de represálias.

LeiaJá também:

---> Filho de Mourão é promovido a assessor do presidente do BB

---> Promoção de filho de Mourão será alvo de representação

A Ouvidoria confirmou que o filho do general e os outros funcionários citados foram informados sobre a queixa e orientados sobre o comportamento adequado que o banco espera. Eles também foram ouvidos e teriam cessado o hábito de chegar bêbados ao trabalho.

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, decidiu nesta quinta-feira (13) manter a prisão de um dos acusados de planejar o sequestro do senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR).

Na decisão, a ministra negou o habeas corpus do investigado Janeferson Aparecido Mariano Gomes por motivos processuais. No entendimento da magistrada, o caso só pode ser analisado pelo STJ após julgamento definitivo do pedido de soltura feito no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre.

##RECOMENDA##

“Não visualizo manifesta ilegalidade a autorizar que se excepcione a aplicação do referido verbete sumular, pois a matéria de fundo é sensível e demanda maior reflexão e exame aprofundado dos autos, sendo prudente, portanto, aguardar o julgamento definitivo do habeas corpus impetrado no tribunal de origem antes de eventual intervenção desta Corte Superior” decidiu.

No mês passado, a Policia Federal (PF) deflagrou a Operação Sequaz, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades”, entre eles, o senador Sérgio Moro.

A ação contou com a participação de 120 policiais federais para o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil de Dourados, Mato Grosso do Sul, realizaram uma ação na BR-487, na região de Naviraí, no dia 25 de março, e prenderam um caminhoneiro por tráfico de drogas. Ao todo, foram encontrados 322 quilos de maconha dentro de caixas de transporte de peixes. O veículo pertence à empresa da família do senador Jorge Seif Júnior (PL-SC). As informações são do portal SC em Pauta.

Segundo investigações preliminares, as caixas de transporte dentro do caminhão possuem as iniciais JS. O motorista do veículo entregaria a carga em Itajaí, onde fica a sede da empresa do senador. Segundo nota enviada pela assessoria do parlamentar, o veículo juntamente com as caixas plásticas foram vendidos no dia 8 de setembro de 2022, mas a mudança da titularidade no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) só será realizada após o pagamento total da venda. “Conforme contrato firmado entre as partes, o mesmo assumiu, a partir da compra, toda a responsabilidade pelo bem, não tendo o vendedor que se pronunciar por fatos ocorridos após a transmissão do mesmo”, disse Seif através de nota.

##RECOMENDA##

O senador não disse para quem foi vendida a mercadoria, mas chegou a informar que o comprador teria alugado, arrendado, ou emprestado o caminhão e as caixas para terceiros, o que originou o problema. Jorge Seif é ex-secretário de Pesca do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No dia em que os extremistas exaltam o aniversário de 59 anos do golpe militar de 1964, o senador Hamilton Mourão (Republicanos) elogiou o regime de excessão e afirmou que a ditadura "dinamizou a sociedade brasileira". 

General do Exército e ex-vice-presidente do governo Bolsonaro, Mourão defendeu o golpe e o chamou de "Revolução de 31 de março". "Somam-se ataques às Forças Armadas desfechados nesta semana em mais um aniversário da Revolução de 31 de março de 1964", escreveu para o Correio Braziliense. 

##RECOMENDA##

O senador entende que o período de ditadura, no qual civis foram torturados pelo Estado, foi positivo e desconsiderou totalmente o viés de golpe. "É praticamente impossível não encontrar os traços e antecedentes das reformas empreendidas naquele período, que dinamizaram sua sociedade e, principalmente, fortaleceram a democracia brasileira, que, pela primeira vez, teve um regime inaugurado sem golpe de Estado." 

O próprio Exército orientou oficiais a não comemorarem a data este ano, sob ameaça de punição. Mourão enfatizou que os militares "conhecem muito bem seu papel nessa democracia" e criticou o atual governo por se omitir com a segurança pública. "Quem parece não conhecer são os que, achando-se donos da história, querem dirigir o país com os olhos no retrovisor." 

O senador bolsonarista Magno Malta (PL) colocou a própria suplente como uma de suas assessoras de gabinete. Como "substituta" em casos de afastamento do congressista, Marcinha Macedo já recebe mensalmente R$ 7,5 mil. 

Filiada ao PL, Márcia tem uma parceria de anos com o senador. Escolhida como suplente na última eleição, ela não declarou renda alguma à Justiça Federal. 

##RECOMENDA##

Ao Metrópoles, Magno Malta defendeu a contratação da suplente para atuar em seu gabinete. “Antes de Márcia Macedo ser a minha 1ª suplente, ela tem um histórico de quase 30 anos sendo minha assessora e fazendo um trabalho junto às lideranças do estado do Espírito Santo. Ela é professora, já foi vereadora em Pedro Canário (ES), é produtiva no que tange às demandas do meu mandato e, acima de tudo, não há nenhuma ilegalidade na nomeação dela no meu gabinete”, disse em nota. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a devolução do aparelho celular do senador Marcos do Val (Podemos-ES). A decisão atende a um pedido feito pela Polícia Federal, que informou já ter extraído os dados do aparelho necessários para investigação.

O senador é investigado após ter declarado que participou de uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira, que tinha como objetivo de gravar conversas com o ministro Alexandre de Moraes para constrangê-lo e comprometer o resultado das eleições.

##RECOMENDA##

“A Polícia Federal solicitou autorização para restituir o aparelho celular – fornecido espontaneamente por Marcos do Val – por já ter realizado a extração dos dados. Diante disso, nos termos do art. 118 do Código de Processo Penal, autorizo a restituição do celular de Marcos do Val”, diz Moraes na decisão.

Além da PF, a Advocacia-Geral do Senado Federal apresentou requerimento solicitando a devolução do aparelho.  Investigação Na sexta-feira passada (3), Moraes determinou a abertura de investigação para apurar as declarações de Marcos do Val.

O ministro Alexandre de Moraes alega que o senador apresentou versão diferente dos fatos ao ser ouvido pela Polícia Federal e, por isso, deve ser feita a investigação dos crimes de falso testemunho, calúnia e coação no processo.

"Após a oitiva, o relator constatou que o senador apresentou quatro versões antagônicas sobre o fato, a última em depoimento à PF, o que demonstra a “pertinência e necessidade” da realização de diligências para o seu completo esclarecimento e para a apuração dos crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do processo".

Após defender a candidatura de Rogério Marinho (PL) à Presidência do Senado, o ex-juiz Sergio Moro (UB) se espremeu entre dezenas de congressistas para ser um dos primeiros a cumprimentar o senador Rodrigo Pacheco (PSD) pela reeleição. 

Como estreante no Senado, Moro apoiava a candidatura do ex-colega de ministério do governo Bolsonaro, enquanto o atual governo se posicionou pela reeleição de Pacheco.

##RECOMENDA##

Após o resultado, o presidente recebeu um abraço caloroso do aliado Davi Alcolumbre (UB). Aos risos, ele chegou a dar um beijo na testa do colega que foi seu antecessor na gerência do Senado. 

Pouco depois, Pacheco estava de costas quando foi surpreendido pelo ex-juiz. Moro driblou um mar de senadores para apertar a mão de Pacheco. O presidente reeleito foi abraçado por Moro e recebeu os cumprimentos em uma postura mais resistente.

[@#video#@]

Um dia antes da votação, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro disse nas redes sociais que não tinha nada contra Rodrigo Pacheco e que seu voto seria a favor de uma oposição ao atual governo.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) afirmou, nesta quinta-feira (2), que a acusação feita pelo senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos) é "o que faltava" para indiciar Jair Bolsonaro (PL) "por atentar contra o Estado". O governista disse que vai pedir o recolhimento do depoimento de Do Val no inquérito sobre os atos golpistas, em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).
“O depoimento do senador Marcos do Val é muito GRAVE. E traz os elementos que faltam para pedir o indiciamento do ex-presidente da República por atentar contra o Estado. Por isso, iremos propor que seja recolhido o depoimento do senador no inquérito dos atos antidemocráticos”, pontuou.
[@#video#@]
Do Val, um dos principais aliados do ex-presidente no Congresso, revelou que, após a derrota nas urnas, Bolsonaro arquitetou uma forma de dar um golpe para continuar no poder e disse também que outros congressistas tinham ciência do suposto plano. A iniciativa teria partido de Bolsonaro e do deputado Daniel Silveira (PTB) em reunião em 9 de dezembro de 2022, no Palácio da Alvorada.

O objetivo era se aproximar do ministro Alexandre de Moraes, do STF, para captar algo comprometedor que pudesse impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele afirma que denunciou a trama e alertou Moraes sobre a chamada pelo golpe, além de ter entregado à revista Veja mensagens que comprovariam as acusações. Após as revelações, sinalizou que pretende se afastar de suas funções como senador.

##RECOMENDA##

“Perdi a convivência com a minha família, em especial com minha filha. Não adianta ser transparente, honesto e lutar por um Brasil melhor, sem os ataques e as ofensas que seguem da mesma forma. Nos próximos dias, darei entrada no pedido de afastamento do senado e voltarei para a minha carreira nos EUA”, afirmou. 

LeiaJá também
- - > 'Marcos do Val acusa Bolsonaro de ter o coagido por golpe' 
--> 'Do Val diz que proposta de golpe veio de Daniel Silveira' 
--> 'Um a cada quatro congressistas do PL apoiou atos golpistas' 

 

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a saúde indígena foi prioridade no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a pandemia da Covid-19. A afirmação foi feita em publicação nas redes sociais, nesta segunda-feira (23), utilizando recortes de dados divulgados pelo Ministério da Saúde nos últimos quatro anos. As informações citadas pelo parlamentar não são falsas, mas tentam mascarar o descaso da última gestão diante das causas indígenas mais urgentes. 

O recorte de Flávio também não é descontextualizado: o senador divulgou os dados para rebater as recentes manchetes sobre a situação do povo yanomami, em Roraima, que teve ao menos 21 pedidos de ajuda ignorados pelo Governo Bolsonaro. Na última sexta-feira (20), o Ministério da Saúde do Governo Lula decretou emergência de saúde pública nas terras da etnia indígena, em virtude de uma reconhecida crise sanitária. 

##RECOMENDA##

Flávio utilizou a mesma justificativa que o pai. No último fim de semana, com um texto intitulado “Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade”, o ex-presidente listou as ações que o seu governo teria realizado em prol dos povos indígenas. Em sua postagem, o senador ressaltou as medidas que foram feitas para proteger os povos indígenas nos quatro anos de gestão Bolsonaro. No entanto, assim como o pai, não citou a situação atual dos povos yanomami em Roraima.  

[@#video#@]  

Flávio ainda afirmou aos seus seguidores que esses dados podem ser consultados no site do Ministério da Saúde, mas insinuou que o atual governo pode apagar essas informações do portal. 

O Governo Bolsonaro e a causa indígena 

Com uma das gestões em Direitos Humanos mais controversas dos anos recentes do Planalto, o Governo Bolsonaro foi marcado por falas e ações que conflitaram os interesses dos povos indígenas pelo Brasil. Um dos pontos mais polêmicos foi a extinção do Conselho Fiscal e dos comitês regionais da Fundação Nacional do Índio (Funai), além da retirada das atribuições das frentes de proteção e das coordenações regionais e técnicas, do estatuto do órgão. 

A demarcação de terras indígenas é outro ponto sensível dentro dos direitos constitucionais dos povos originários. De acordo com a Agência Pública, o Governo Bolsonaro certificou 239 mil hectares de fazendas dentro de áreas indígenas. Em um relatório mais recente, feito pelo The Intercept Brasil, foi constatado que a última gestão ignorou ao menos 21 pedidos formais de ajuda aos yanomami. O levantamento tomou como base ofícios encaminhados por uma associação indígena a diversos órgãos, denunciando invasões de garimpeiros ao território indígena. 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando