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Não é de hoje que as séries de TV e streaming são as queridinhas do público, mas 2022 consolidou ainda mais esse tipo de entretenimento. Foram várias, mas o LeiaJá separou cinco que foram marcantes este ano e arrebataram milhões de fãs.

Wandinha

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A Casa do Dragão

Com o Spin Off de Game of Thrones, a HBO mostrou que ainda tem muita lenha para queimar quando o assunto é dark fantasy.

A série “A Casa do Dragão”, derivada de “Game of Thrones”, cujo lançamento, no último domingo, foi um sucesso de audiência, terá uma segunda temporada, anunciou nesta sexta-feira (26) o grupo americano WarnerMedia, matriz da HBO.

“Estamos mais do que orgulhosos pelo que toda a equipe de Casa do Dragão conseguiu com a primeira temporada (...) Não poderíamos estar mais emocionados em seguir dando vida à saga épica da Casa Targaryen com uma segunda temporada”, disse a vice-presidente de Drama da HBO, Francesca Orsi.

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Os fãs de Game of Thrones, que chegou ao fim há três anos, aderiram ao novo lançamento, cuja narrativa se desenvolve quase 200 anos antes da série inicial, contando a história da ambiciosa dinastia Targaryen e seus 17 dragões.

O primeiro episódio atraiu 9,98 milhões de espectadores ao ser exibido na noite do último domingo nos Estados Unidos pelo canal de TV HBO e pela plataforma de streaming HBO Max, obtendo “a maior audiência de uma nova série original na história da HBO”, afirmou a empresa no dia seguinte.

Até esta sexta-feira, “mais de 20 milhões de espectadores já haviam assistido ao primeiro episódio em serviços por demanda e na HBO Max nos Estados Unidos”, de acordo com o grupo. Trata-se de um acerto da Warner Bros, nascida da fusão entre WarnerMedia e Discovery, no momento em que o novo gigante do entretenimento americano tenta encontrar seu lugar na chamada “guerra do streaming”.

No competitivo mundo dessas plataformas, em 2 de setembro chegará outra muito esperada série de fantasia: “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder”, baseada na franquia literária criada por J.R.R. Tolkien.

Após adquirir os direitos para adaptar o universo dos hobbits e elfos por 250 milhões de dólares, a Amazon Prime Video lança a série com um orçamento de mais de 1 bilhão de dólares, já classificada como a mais cara da história.

Com a estreia de "A Casa do Dragão", que teve quase 10 milhões de telespectadores no fim de semana nos Estados Unidos, a HBO parece ter saído na frente em seu confronto de fantasia muito badalado contra a próxima série de "O Senhor dos Anéis", da Amazon.

Como o grande sucesso "Game of Thrones", "A Casa do Dragão" se passa no mesmo mundo medieval de Westeros.

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Com a estreia no domingo passado, a série tem importância crucial para a rede a cabo e sua plataforma de streaming HBO Max.

A HBO aposta que seu spin-off vai igualar a popularidade de "Game of Thrones", que por oito temporadas ganhou 59 Emmys, quebrando o recorde de uma série dramática na premiação da TV americana.

Na segunda-feira, um comunicado de imprensa apontou 9,986 milhões de espectadores como "a maior audiência de qualquer nova série original na história da HBO".

No entanto, alguns analistas apontam que chamá-la de "nova série original" pode ser uma definição exagerada para um "spin-off" e que seu título principal atraiu 17,4 milhões em sua estreia na temporada final.

De qualquer forma, representa um sucesso para a Warner Bros Discovery, recentemente unificada e atualmente sob intenso escrutínio, enquanto tenta conquistar um lugar para si no cenário do entretenimento em rápida mudança, dominado pela chamada "guerra do streaming".

Um competidor de peso chegará em 2 de setembro: "Os Anéis de Poder", outro épico cheio de espadas, mas desta vez ambientado na Terra Média de J.R.R. Tolkien e criado pela plataforma Prime Video da gigante do varejo Amazon.

"Os Anéis de Poder" é considerado um projeto fetiche do fundador da Amazon, Jeff Bezos, e foram encomendadas cinco temporadas. É classificada como a série mais cara já produzida.

Seu orçamento é de quase um bilhão de dólares em comparação com os 150 milhões gastos até agora em "A Casa do Dragão". A HBO, no entanto, tem outras sequências e spin-offs ambientadas em Westeros em andamento.

"Grande fantasia"

Criadores e executivos de ambos os lados tiveram o cuidado de minimizar a rivalidade.

De fato, as comparações entre os programas podem ser mais difíceis do que nas batalhas de audiência da televisão do passado.

O retorno da HBO a Westeros com sua mistura viciante de dinastias, violência e sexo recebeu, em geral, elogios da crítica.

As críticas da série da Amazon continuam sob um estrito embargo.

Enquanto a HBO comemora seus primeiros números de audiência, a Amazon não é obrigada a divulgar essas estatísticas.

De fato, muitos do lado mais "tradicional" de Hollywood apontaram que o Prime Video - que produz televisão e cinema - pode não estar particularmente interessado nas mesmas métricas de seus aparentes rivais.

No início deste ano, o diretor do órgão comercial da indústria cinematográfica disse à AFP que seu grupo estava "muito preocupado" com o Amazon Prime, observando que o modelo de negócios do serviço de assinatura não estava "tentando ganhar dinheiro" com filmes e programas, mas atraindo consumidores para "comprar seus produtos e usar seus serviços de entrega".

Ainda assim, os fãs de fantasia, incluindo George R.R. Martin - autor dos livros nos quais "Game of Thrones" e "A Casa do Dragão" são baseados - expressou esperança de que ambos possam ser bem sucedidos.

"Quero que as duas séries encontrem um público que as aprecie e ofereçam ótimos programas de televisão. Grande fantasia", escreveu Martin em um post recente num blog.

"Quanto mais sucessos de fantasia tivermos, mais fantasia em geral teremos."

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