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Debaixo de sol forte, mais de 400 professores da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco participaram do protesto realizado na manhã desta sexta-feira (13), no Centro do Recife. Após assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), no Teatro Boa Vista, os educadores saíram em passeata decretando estado de greve. Os mais de 2 quilômetros de caminhada – do Teatro até a Praça da Independência – , foram ao som de trios elétricos que afirmavam a posição do Sintepe sobre o reajuste do piso salarial proposto pelo Governo do Estado nessa quinta-feira (12). A inclusão do aumento de 13,01% é destinada apenas para os professores magistrados, ou seja, 10% da categoria.

O presidente do Sintepe, Fernando Melo, afirmou que Sindicato não concorda com a pequena porcentagem para quem vai o aumento.  “Deve haver uma repercussão maior sobre o aumento, já que contempla apenas uma parcela pequena dos educadores”. Além disso, Melo afirma que o reajuste foi de forma unilateral. “Não nos comunicaram e nem entraram em acordo conosco sobre o reajuste”, completa. Os professores de ensino superior possuem salário de R$ 1.901, valor próximo ao reajuste, que foi de R$ 1.917,78. 

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A professora Rita de Cássia está na Rede Estadual de Ensino há cerca de 25 anos e não concorda com o aumento destinado apenas aos mgistrados. “Eu não recebi aumento. O Governo só quer reajustar para os magistrados”, explica. 

A manifestação organizada pelo Sintepe se misturou ao protesto da Central Única dos Trabalhadores (CUT). De acordo com Fernando Melo, o apoio a causa relacionada à Petrobrás envolve também a educação. “É uma causa justa. Estamos apoiando porque parte do pré-sal é investido em educação, então nos compete estarmos presente também”, conta.

 

 

O candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), vai ganhar um comitê para estreitar os laços com as centrais sindicais que endossam a postulação dele. A casa será inaugurada na próxima quinta-feira (11), às 19h30, e funcionará na Rua do Peixoto, 39, bairro de São José, área central do Recife. O local é uma iniciativa da Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). 

Além de reforçar o pedido de votos, para a reta final da campanha, o Comitê Central Sindical servirá para a realização de debates, atividades da classe trabalhadora e “a participação popular na tomada de decisões e apoio local a todos os candidatos que compõem a coligação”. 

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Com a invasão das fazendas Nossa Senhora de Lourdes, em Junqueirópolis, e Fortaleza, em Iepê, na madrugada deste sábado (8), subiu para sete o número de áreas rurais ocupadas por integrantes do MST da Base e de sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo. Os sem-terra reivindicam a retomada dos assentamentos na região.

A Justiça concedeu, no fim da tarde desta sexta, liminar para a reintegração de posse da fazenda Maria Célia, em Marabá Paulista, uma das áreas invadidas no feriado de Dia da Independência. Os invasores devem desocupar a fazenda neste domingo (9).

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De acordo com Luciano de Lima, do MST da Base, os sem-terra foram ameaçados por policiais militares após a ocupação da fazenda Fortaleza. A representação regional da Ouvidoria Agrária foi notificada da suposta ameaça. O comando do policiamento em Rancharia, que atende a região, negou o incidente. O dono da fazenda, Mário Reis, vai entrar com pedido de reintegração de posse no plantão judiciário da Comarca.

Segundo Lima, a jornada de ocupações deve prosseguir com o objetivo de "apontar para o governo" as terras devolutas e fazendas improdutivas na região, a fim de serem destinadas à reforma agrária. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que existem áreas em processo avançado para a instalação de assentamentos na região.

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