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Um chamado à ação para acabar definitivamente com a desigualdade de gênero até 2030 foi feito neste sábado, ao término de uma conferência da ONU Mulheres, realizada em Santiago.

Após dois dias de debates, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, assinaram um "chamado de ação" que declara 2015 como um "ano crucial" para a obtenção da igualdade de gênero.

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"Temos que acelerar o passo. A igualdade entre mulheres e homens não existe em nenhum país do mundo", disse Bachelet na cerimônia de encerramento da reunião "As mulheres e o poder", que reuniu cerca de 60 mulheres líderes em diferentes áreas.

O convite chama as "mulheres do mundo a renovar os esforços e as ações para colocar um fim à desigualdade de gênero".

No compromisso, é exigido "o empoderamento das mulheres no cumprimento efetivo dos direitos humanos das mulheres e meninas e o fim da desigualdade de gênero até 2030".

Além disso, pretende "acabar com a diferença de investimentos na igualdade de gênero, equiparando os compromissos com os meios disponíveis para seu cumprimento".

O secretário-geral da ONU afirmou que agora é o momento de fazer as transformações para as futuras gerações.

A reunião da ONU Mulheres tinha como objetivo analisar os avanços e retrocessos nos direitos das mulheres desde a Conferência Mundial da Mulher, celebrada em 1995, em Pequim.

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