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A coleção "Costurando e bordando Belém", da designer Graça Arruda, de 68 anos, aborda pontos turísticos da cidade de Belém, tendo bordados e costuras inspirados no mercado de São Brás, nas torres do mercado do Ver-o-Peso, Estação das Docas, praça do Relógio, vasos de cerâmica e até nos urubus que voam pela cidade. Todas as peças e acessórios passam por reutilização de materiais e customização.

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A exposição ficou no Espaço Multiuso da Galeria Graça Landeira, localizada na UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela, nos dias 10 e 11 de março. A designer Graça Arruda faz essas exposições todo ano, pelo aniversário de Belém.

As peças demoraram cerca de um ano para serem feitas, já que a pesquisa para a criação das roupas é demorada, pois precisa de uma construção. Graça diz que sua peça preferida é o conjunto com a saia quadriculada que representa o mercado de São Brás. Por ser a peça que mais demorou a ser feita, a designer ressalta que tem "um sentimento especial" por ela.

Graça também é dona da marca Madame Floresta. Segundo ela, o nome se deve ao fato de ela sempre ter morado perto de lugares onde havia muitas árvores e que Belém também é uma cidade rodeada por árvores. "É como se vivessemos dentro uma floresta. Eu nasci, me criei e vivi no meio de uma floresta", diz.

Felícia Maia, professora e coordenadora do curso de Moda da UNAMA, curadora da exposição, diz que foi um orgulho ser professora de Graça Arruda. "É muito bom saber que fizemos parte da formação de um designer, com aquilo que a gente sabe. Para mim é um orgulho muito grande ver uma aluna crescer e estar no mercado como ela está hoje", conta.

"A importância da exposição é para desmistificar a ideia de que o que é nosso não é bom. E que Belém é uma cidade extremamente inspiradora. Você pode encontrar nessa cidade muita inspiração", observa Felícia.

Para a aluna de Moda Ana Júlia, de 17 anos, exposições como essas são importantes para mostrar um pouco mais dos pontos turísticos de Belém nos bordados das roupas. Luiz Henrique, 18 anos e aluno de Moda, conta que gostou bastante da exposição, principalmente por ser de uma marca autoral e mostrar como os recursos amazônicos podem ser refletidos na moda.

Por Kátia Almeida e Matheus Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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