Tópicos | coleta de dados de usuários

A Apple lançou nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia uma ferramenta que permite aos usuários de iPhones baixar, alterar ou excluir todos os dados que a empresa coletou sobre eles. O recurso foi revelado no início deste ano para usuários da União Europeia, em resposta à lei que regulamenta a proteção de dados nos países europeus.

De acordo com a fabricante, a ferramenta deve estar disponível em todo o mundo até o fim de 2018.

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Os dispositivos da Apple coletam dados detalhados sobre os usuários, como para quem telefonam, enviam e-mails e mensagens de texto, além de dados como impressões digitais. A empresa mantinha boa parte desses dados nos próprios aparelhos, de maneira criptografada com o código de acesso do usuário. Isso significa que a Apple não possui os dados e não pode acessá-los se solicitada por autoridades.

No entanto, a fabricante coleta e armazena informações que são aplicadas para melhorar a experiência do consumidor com o dispositivo. Por exemplo, a empresa coleta dados sobre os hábitos de leitura dos usuários para aprimorar sugestões em seu aplicativo de notícias Apple News. Mas a Apple afirma que esses dados estão vinculados a um identificador anônimo, em vez de um perfil pessoal, que pode ser redefinido a qualquer momento.

A empresa também incluiu em seu guia para os consumidores novas instruções de como ajustar as configurações de privacidade no aparelho. A fabricante busca transformar sua política de privacidade em uma vantagem contra seus concorrentes no setor de tecnologia, como é o caso da marca sul-coreana Samsung.

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