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Terminou nesta segunda-feira (15) o período para testes na ferramenta FGTS Digital Edição Limitada, um conjunto de sistemas informatizados que tem o objetivo de gerenciar os diversos processos que envolvem o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A previsão é que o sistema entre em funcionamento efetivo a partir de março.

Durante o final de semana, os empregadores puderam acessar o sistema para conhecer o sistema e ainda organizarem seus processos internos. Entre as funcionalidades do sistema estão a geração de guias rápidas e personalizadas; simulação do valor da indenização compensatória, multa de 40%, bem como realizar esse tipo para vários trabalhadores de forma simultânea (em lote); e simular o pagamento, entre outras.

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Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Pix foi escolhido como meio de pagamento do FGTS, o que deve otimizar o processo de individualização na conta do trabalhador.

As informações de vínculo e de remuneração já inseridas no ambiente do eSocial terão reflexo no FGTS Digital. O eSocial tem por finalidade digitalizar e unificar o envio das informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas das empresas.

“O cadastro do empregador e as procurações registradas no sistema durante o período de Produção Limitada continuarão válidos e não serão apagados”, informou o ministério.

Com o FGTS Digital, o governo pretende melhorar a gestão, controle e transparência dos processos, com a diminuição dos custos operacionais incorridos pelo FGTS; redução das despesas com tarifas relativas ao recebimento das guias junto aos agentes arrecadadores; garantia da segurança, integridade e confiabilidade aos dados e informações de recolhimento de FGTS a serem armazenados e processados; efetuar a notificação automatizada dos devedores de FGTS, fornecer informações para direcionamento de ações e tomada de decisões estratégicas, entre outros pontos.

Os débitos de competências anteriores à implementação do FGTS Digital continuarão sendo recolhidos por meio de guias emitidas pela Caixa Econômica Federal.

Uma ferramenta desenvolvida em parceria entre uma instituição de pesquisa privada e o Ministério da Saúde mede a vulnerabilidade econômica e social das famílias que usam o Sistema Único de Saúde (SUS). A Escala de Vulnerabilidade Social foi produzida por pesquisadores do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.

Por meio de um questionário de 14 perguntas, que pode ser aplicado pelo profissional de saúde ou respondido diretamente pelo paciente, é possível identificar o grau de vulnerabilidade das pessoas que utilizam o serviço público.

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São perguntas relativas a dimensões de renda, cuidado em saúde, família e violência. A partir das respostas, é possível classificar as famílias em graus de vulnerabilidade baixa, moderada ou alta.

“Nas unidades básicas, a gente precisa conhecer todo o território e as vulnerabilidades desse território, para pensar nas estratégias de acesso”, explica Marcio Paresque, gerente de projetos do Einstein.

“Isso é importante para que o profissional de saúde possa ter essa leitura tanto no âmbito de prevenção quanto no assistencial. Uma coisa é ter uma família sem vulnerabilidade com um hipertenso. Outra coisa é ter um hipertenso em família em alta vulnerabilidade.

A aplicação da Escala de Vulnerabilidade Social já foi iniciada em unidades municipais das regiões de Campo Limpo, Vila Andrade e Paraisópolis, na capital paulista, que têm cerca de 100 mil famílias cadastradas.

Ali, constatou-se que 12,6% das famílias atendidas apresentam vulnerabilidade moderada e 7,67% vivem em vulnerabilidade alta.

A sugestão é que a ferramenta seja usada em outras unidades do SUS em todo o Brasil. Segundo Paresque, a Prefeitura de Boa Vista, em Roraima, já anunciou a adoção da escala e o estado do Paraná sugeriu aos seus municípios que passem a adotá-la.

A escala foi desenvolvida como parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma parceria do Ministério da Saúde com seis hospitais sem fins lucrativos brasileiros, criada em 2009, com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada.

O Google está trabalhando com importantes meios de comunicação no desenho de uma ferramenta baseada em inteligência artificial (IA) para ajudar jornalistas a informar e redigir suas histórias, anunciou o gigante tecnológico nesta quinta-feira (20).

O jornal americano New York Times foi o primeiro a revelar este projeto, no qual colabora junto a Washington Post e Wall Street Journal nos testes do novo produto.

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Citando fontes anônimas, a reportagem do jornal garante que a ferramenta, conhecida internamente como "Genesis", está em fase inicial de testes, mas é suficientemente avançada para que alguns executivos que testemunharam suas capacidades a considerassem "inquietante".

"Em associação com meios de comunicação, especialmente os menores, estamos nas primeiras etapas de exploração de ideias para potencialmente proporcionar ferramentas de IA que ajudem seus jornalistas com seu trabalho", adiantou uma porta-voz do Google em comunicado.

Ela ponderou que "estas ferramentas não pretendem, nem podem substituir o papel essencial que têm os jornalistas na hora de informar, criar e apurar suas histórias".

A ferramenta funcionaria como uma espécie de copiloto para repórteres e editores, oferecendo opções de manchetes e diferentes estilos de redação, segundo a companhia.

O anúncio do projeto do Google chega depois da notícia de um acordo entre a OpenAI e a Associated Press (AP) para que a empresa criadora do ChatGPT utilize os arquivos desta agência internacional de notícias datados desde 1985 para treinar a IA.

"O acordo prevê que a OpenAI terá a licença de parte do arquivo de texto da AP, enquanto a AP se aproveitará da tecnologia e da experiência em produtos da OpenAI", afirmaram ambas as organizações em um comunicado conjunto na semana passada.

O surgimento no ano passado do ChatGPT e de outras ferramentas de IA generativa, capazes de criar todo o tipo de texto e imagem a partir de uma simples pregunta, causou grande inquietação entre criadores de conteúdo, como artistas, escritores e jornalistas.

Vários processos foram abertos contra as empresas implicadas, entre elas a OpenAI.

Os profissionais as acusam de utilizar seus conteúdos sem consentimento e remuneração para alimentar seus programas de computador.

Já disponível como teste para alguns usuários da versão beta no Android, o WhatsApp estuda permitir que chamadas desconhecidas sejam silenciadas. As informações são do site especializado WABetaInfo

A plataforma ainda não deu data para que a ferramenta seja totalmente liberada, mas mostrou interesse em reforçar a privacidade dos clientes. A ideia é que o usuário escolha se vai permitir que ligações através do app, feitas por telefones desconhecidos, possam continuar incomodando. 

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O recurso é ativado na aba de 'Configurações' e, em seguida, no menu 'Privacidade'. A opção para ativar é 'Silenciar chamadores desconhecidos'. Mesmo com a possibilidade de silenciar, as ligações indesejadas ainda ficarão à mostra na aba 'Chamadas' e nas notificações do aplicativo. 

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Usuários do Twitter têm reclamado de um ‘bug’ identificado em uma das ferramentas disponíveis para uso. A Roda do Twitter, recurso para que as publicações sejam visíveis apenas para um grupo seleto de contas, está com problemas, e algumas publicações “privadas” aparecem em qualquer linha do tempo, mesmo para perfis que não se seguem.

Diversos perfis vêm manifestando a insegurança em usar o Twitter por não saber quão confiável é a privacidade na rede atualmente. Desde que foi comprado pelo bilionário Elon Musk, em outubro do ano passado, o Twitter vem passando por diversas mudanças, seja na experiência do usuário, quanto à quantidade de funcionários trabalhando na empresa.

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Usuários do WhatsApp poderão utilizar a ferramenta de criação de enquetes em suas conversas. A novidade vinha sendo testada e agora foi lançada na versão estável do aplicativo nesta quarta-feira (16). É possível criar enquetes tanto em conversas únicas quanto em grupos. Cada enquete pode ter até dez opções e no mínimo duas. 

O aplicativo também informa sobre as opções repetidas e, caso existam, não deixa o usuário fazer o envio para os contatos. Também é possível votar em mais de uma opção e até mesmo “cancelar” um voto. Ao criar uma enquete, é possível notar direto do chat a quantidade de votos que uma opção obteve e também os contatos que votaram.

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Também é possível verificar, de um modo geral, os dados ao clicar no botão “Ver votos”, que fica logo abaixo da mensagem com a enquete. O lançamento da nova ferramenta tem sido feito gradualmente. Logo, nem todos os usuários podem acessá-la de imediato. A versão Web do mensageiro, por outro lado, ainda não permite a criação de enquetes.  

Tanto em celulares Android quanto em iPhones (iOS), os usuários já podem criar as enquetes e compartilhar com contatos ou em grupos.

No sistema operacional do Google, basta realizar o seguinte processo:  

Abra uma conversa e toque no ícone de clipe de papel; 

Selecionar a opção “Enquete”; 

 Já em dispositivo iOS, o processo também é simples: 

Abra uma conversa e toque no ícone de “+”; 

Selecione a opção “Enquete” 

 Não é possível encaminhar enquetes para outras pessoas. Na enquete, é preciso incluir uma pergunta em uma linha e, em seguida, digitar as opções. Depois de incluir as informações, basta que o usuário toque o botão “Enviar” para que os contatos recebam a enquete e possam participar da votação. A função de criar enquetes também está disponível no Telegram.  

O Mozilla disponibilizou o Firefox com software build 106, que integrou funções ao leitor de arquivos em PDF, como opções de personalizar anotações. A alteração do tamanho da fonte, a cor e espessura das linhas, são algumas opções do novo recurso. 

As anotações no PDF ficam salvas direto no arquivo. Nesse caso, o usuário pode abrir o arquivo em outra máquina sem perder as modificações. O Firefox 106 também conta com a função de ler camadas ocultas, geralmente usadas por pessoas com deficiência visual para ouvir o que está escrito na tela.

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Além disso, a ferramenta Firefox View faz com que se tenha um olhar geral das páginas fechadas recentemente ou das que foram acessadas pelo celular, exceto as páginas do modo privado. O navegador pode ser baixado no site, que também repassa outras novidades sobre o Mozilla 106.

O Instagram pode adicionar em pouco tempo uma nova funcionalidade musical. De acordo com Alessandro Paluzzi, a rede social em breve permitirá que o usuário adicione uma música em seu perfil pessoal, compartilhando seu gosto musical com os visitantes de sua página.

Uma captura de tela desta nova funcionalidade começou a circular no Twitter e mostra um campo de “Selecione sua música” nas ferramentas de edição de perfil. Ainda é incerto como esta funcionalidade seria aplicada na prática, mas é plausível que apenas dê a opção de tocar uma música escolhida para os visitantes de seu perfil.

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Esta nova ferramenta relembra os tempos retrô da internet, e talvez seja daí que a inspiração tenha surgido, uma que essa era uma das principais funcionalidades do já extinto MySpace. Nos dias de hoje, a integração com música também é presente no Tinder, permitindo que você conheça o gosto musical de seu pretendente antes de começar uma conversa.

Como esta informação não se trata de um anúncio oficial, alguns detalhes ainda estão indisponíveis, mas é possível imaginar que não será possível acrescentar seus próprios áudios, uma vez que isto abriria uma porta para a pirataria e violação de direitos autorais. Da mesma forma que acontece com os Stories ou posts do feed, alguma integração com os serviços como o Spotify devem ser a preferência desta nova funcionalidade. 

Uma das vantagens do tradutor do Google é que ele é muito rápido e, com o passar dos anos, passou a entregar mais funcionalidades. Os avanços no aprendizado de máquina impulsionaram melhorias na qualidade de tradução para mais de 100 idiomas. Algumas línguas, como espanhol e alemão, para as quais existe uma grande quantidade de dados de treinamento, avançaram bastante.

 Muitos dos novos recursos oferecem todo o seu potencial se, em vez de usar a ferramenta na web, o usuário baixar o aplicativo. Porque além de traduzir o texto, o software incorpora a tradução de imagem e de voz. A ferramenta de tradução do Google está disponível para o sistema operacional iOS e Android.  

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Confira a seguir, três dicas que talvez você não conheça para tirar o máximo de proveito da ferramenta:  

Uso sem conexão com a internet – Com o aplicativo no seu celular, você não vai precisar usar seu plano de dados ao chegar ao seu destino de viagem. O Google permite que você baixe idiomas para usá-los em qualquer lugar, mesmo que não tenha conexão com a internet. Para economizar tempo no download ou evitar cobranças de dados adicionais, baixe os idiomas necessários quando estiver conectado ao Wi-Fi. 

Tradução simultânea com voz – Ative o microfone e deixe o Google fazer o trabalho por você. Imagine que você está falando com alguém na Itália, a pessoa te diz algo em italiano e, graças ao tradutor, você escuta em português. Além disso, pode responder em português, e a pessoa vai ouvir no idioma dela. Neste caso, em italiano.  

Traduzir imagens na rua – Caso você não saiba o que quer dizer uma placa na rua, mire o texto com a câmera do celular e deixe o Google traduzir. O significado aparecerá na tela do celular. Nem sequer é necessário informar ao Google que idioma está à sua frente. O aplicativo vai reconhecer e traduzir para você. E se a foto não parecer nítida, salve a foto e selecione-a na sua galeria ou rolo da câmera, pois a ferramenta também oferece a possibilidade de importar uma imagem da galeria para traduzi-la em poucos segundos.  

Pela primeira vez, o Comando de Defesa Cibernética do Exército comprou uma ferramenta que permite a extração de dados de telefones celulares, de sistemas de nuvem dos aparelhos e registros públicos armazenados em redes sociais como o Twitter, Facebook e Instagram.

Essa ferramenta é normalmente utilizada pela Polícia Civil, Federal, pelo Instituto Nacional de Criminalística e Ministério Público para acessar dados de telefones apreendidos a partir de decisões judiciais.

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A contratação foi assinada nos últimos dias de 2021 e, segundo a Folha de São Paulo, o Exército não específica no documento de contratação quais aparelhos celulares seriam acessados e nem o embasamento jurídico para o acesso aos dados privados da população. 

"A justificativa para a aquisição de uma solução para perícia em dispositivos móveis é o histórico de demandas apresentadas ao ComDCiber [Comando de Defesa Cibernética] nos últimos três anos", afirma um dos documentos elaborados para a contratação. 

"Não é possível detalhar as atividades devido ao caráter sigiloso, todavia a existência de uma solução seria suficiente para viabilizar o trabalho realizado neste centro", prossegue o documento.

O jornal aponta que o pedido formal para a compra do equipamento foi do chefe de gabinete do Comando de Defesa Cibernética, coronel Alexander Vicente Ferreira. O ofício foi enviado para o Comando de Comunicações e Guerra do Exército, responsável pela compra. 

O Exército adquiriu a solução Cellebrite UFED que, segundo documentos da contratação, é um hardware próprio comercializado no Brasil. A licitação foi dispensada porque a empresa TechBiz Forense Digital é a única fornecedora da ferramenta no país. A empresa foi contratada no dia 28 de dezembro de 2021, com o contrato de R$ 528 mil valendo até o dia 27 de dezembro de 2024.

O WhatsApp está trabalhando em atualizações e, desta vez, surgiram informações de que a plataforma está desenvolvendo uma funcionalidade que mostrará uma lista com os ex-participantes de um grupo. O aplicativo também está testando um recurso para que os usuários saiam silenciosamente dos grupos, onde apenas os administradores podem visualizar a saída.

Segundo o site WABetaInfo, os recursos já estão sendo desenvolvidos. Uma captura de tela divulgada pelo site mostra que os usuários poderão ver os nomes dos ex-integrantes do grupo, mas essa informação só ficará no período de 60 dias e, após isso, os dados devem ser removidos.

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Ainda não se sabe quando essas atualizações chegam para os usuários. A expectativa é que as novidades sejam lançadas com correções para alguns problemas e bugs da plataforma. 

O novo WhatsApp beta começou a ser liberado para o MacOS e promete mais desempenho, velocidade e o uso de menos memória. A versão está disponível para poucos usuários do programa TestFlight. 

A novidade está sendo desenvolvida com Catalyst, que permite portar aplicativos do iPad utilizando o hardware com maior eficiência, como memória e o processador. De acordo com a WABetaInfo, o visual do aplicativo será mais parecido com o do iPhone, com barra lateral que permite mudar para várias seções, como configurações e chamadas. 

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Ainda em fase inicial de uso, vários recursos ainda não estão funcionando, como o status, chamadas em grupo, envio de local e mensagens de voz.   

A plataforma de streaming Spotify anunciou nesta quinta-feira (23) o novo recurso que chegará aos usuários: uma agenda de eventos próximos. Com a nova funcionalidade, a companhia busca conectar pessoas com seus artistas favoritos, fornecendo a possibilidade de divulgação de datas, locais e aquisição de ingressos.

Denominado como “Live Events Feed”, o novo recurso mostrará aos usuários todos os eventos que estão acontecendo/acontecerão ao vivo em seu bairro ou cidade. A plataforma usará dados de uma empresa parceira do streaming de música, além de empresas que vendem ingressos, como Ticketmaster, AXS, DICE, Eventbrite, See Tickets e outras.

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“Sabemos o quanto os eventos ao vivo são importantes para os criadores e para a indústria da música em geral, e o quanto o live sofreu durante a pandemia. Com os shows voltando e os ouvintes animados para ver seus artistas favoritos se apresentarem ao vivo novamente, achamos que este é o momento perfeito para explorar novas maneiras de o Spotify apoiar ainda mais a indústria”, disse o diretor sênior de eventos ao vivo do Spotify, René Volker.  

“Passamos cerca de dois anos estudando a indústria, seus produtos e seus usuários. Um dos principais comportamentos que vemos é que os fãs se envolvem com os artistas na plataforma, mas depois saem para pesquisar listagens online ou até mesmo seguir artistas nas redes sociais com o único propósito de ficar por dentro de seus eventos. Acreditamos que o feed de eventos ao vivo é uma oportunidade para ajudar a fechar esse ciclo”, contou o gerente de produto para descoberta de eventos ao vivo, Sam Sheridan.

Através da tecnologia de assinatura digital, a empresa Clicksign anunciou uma ferramenta para formalizar contratos dentro do WhatsApp. Voltado para o mercado empresarial, o "Aceite via WhatsApp" foi lançado como uma solução digital para desburocratizar o fechamento de acordos.

Disponível na versão beta, o contrato enviado por WhatsApp receberá a assinatura eletrônica do destinatário para ser autenticado. A empresa responsável pela ferramenta garante que o registro de validade do acordo.

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“Agora, como parte natural da evolução do nosso negócio, vamos em busca de mercados ainda maiores. E para marcar este momento, investimos em uma série de novidades, com o Aceite via WhatsApp sendo a primeira etapa dessa estratégia”, comentou o chefe de tecnologia e cofundador da Clicksign, Michael Bernstein.

Divertidos e fáceis de compartilhar, os memes dominam o espaço das redes sociais, somando incontáveis interações seja no formato de vídeos, imagens legendadas ou bordões cativantes. Mas, com o grande alcance, o conteúdo pode perder o contexto e passar a espalhar ideias falsas com um agravante: a ausência de responsabilização.

Foi o que aconteceu quando, em meados de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro foi à Rússia no momento de uma desescalada do conflito com a Ucrânia. Em seguida, usuários passaram a compartilhar satiricamente que o presidente brasileiro teria "evitado a 3ª Guerra Mundial".

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O tipo das publicações era variado: desde um vídeo falso de Vladimir Putin reconhecendo a ajuda, até uma montagem da revista Time declarando Bolsonaro o "Nobel da Paz de 2022". Os autores das postagens garantem que se tratavam apenas de memes, mas o conteúdo passou a convencer alguns usuários.

Para as professoras da área da Educação Adriana Rocha Bruno, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, e Lucila Pesce, da Universidade Federal de São Paulo, isso pode acontecer devido a uma característica intrínseca dos memes: o humor.

"O humor nos afeta de modo muito singular, pois é relaxante, descontraído e passa a ideia de 'inofensivo'. Daí o perigo enorme que os memes podem representar para a desinformação, pois podem ser facilmente aceitos de forma acrítica", explicaram.

A mensagem através do humor

"Quando eu uso uma piada para dizer, por exemplo, que Bolsonaro foi à Rússia para resolver a guerra, isso começa a ser naturalizado. As pessoas riem, acham engraçado, mas vão capturando a ideia", concordou Raquel Recuero, do Laboratório de Pesquisa em Mídia, Discurso e Análise de Redes Sociais da Universidade Federal de Pelotas.

Outros exemplos não faltam nas redes: em julho de 2021, durante a campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, passou a circular a alegação de que a ex-presidente Dilma Rousseff teria dito que "se a segunda dose da vacina é a que garante a imunização, então deveriam dar a segunda dose primeiro". Não havia registro da frase e a assessoria da ex-presidente negou a alegação ao AFP Checamos.

No entanto, em janeiro de 2022, a mesma declaração voltou a circular nas redes mencionando a terceira dose. Apesar do tom cômico, muitos usuários reagiram às publicações questionando como a autora de uma frase do tipo poderia ter ocupado o Palácio do Planalto.

Viés de confirmação e educação digital

Para Yasmin Cuzri, coordenadora do projeto Moderação de Conteúdo Online, da FGV-Rio, essas interpretações podem se dar pelo fato de nem todos os usuários saberem ler um conteúdo na internet de forma racionalizada.

"A educação digital no Brasil é muito atrasada. As pessoas precisam aprender nas escolas a diferenciar o que é uma informação científica do que é somente uma informação sem verificação, sem base", apontou a especialista.

A esse ponto se soma o viés de confirmação, que faz com que os usuários tenham maior predisposição a acreditar em conteúdos que estejam de acordo com as suas crenças pessoais.

"Então, mesmo quem tem educação digital, às vezes cai no viés de confirmação. Enquanto as pessoas que não têm educação digital nem sequer sabem como se defender disso", pontuou Cuzri.

Nas mãos de figuras públicas, essa combinação de elementos pode levar a um resultado perigoso: a ausência de responsabilização.

Quando a alegação satírica de que Bolsonaro teria evitado a 3ª Guerra Mundial viralizou, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles compartilhou uma imagem sugerindo que a emissora CNN havia reportado a influência do presidente brasileiro no conflito russo-ucraniano.

Diversos usuários reagiram perguntando ao político se a imagem era real, ou elogiando a atuação de Bolsonaro. Mas, ao ter o conteúdo marcado com o alerta de "informação falsa", o ex-ministro alegou se tratar da "ironia do meme".

Viktor Chagas, professor e coordenador do projeto de extensão Museu de Memes da Universidade Federal Fluminense, explica que essa pode ser uma estratégia para "inverter o jogo": "Sob o argumento de que a minha intenção era outra, eu lanço mão da estratégia retórica de afirmar que aquilo era apenas uma piada, para inverter o jogo. De vilão, passo a ser vítima".

Assim, aqueles que compartilham desinformação sob o argumento do humor podem fugir da responsabilização, pontuaram Rocha Bruno e Pesce, "visto que há certo consenso de que piadas, brincadeiras, não se checam".

Por isso, "hoje, mais do que nunca, precisamos, ao acessar ou criar memes, questionar a serviço de que ou quem aquela ideia está sendo direcionada. Quem se beneficia e/ou se prejudica com aquele meme?", recomendam as professoras.

O laboratório de inovação o Lab Hacker, criou a ferramenta PixCkeck para evitar fraudes e ajudar vítimas do golpe do PIX. Com a transferência PIX se tornando cada vez mais popular e usada, com a estimativa de que 60% dos brasileiros já fazem uso do sistema, o número de golpes dobrou. De acordo com o Banco Central, mais sete bilhões de transações já foram realizadas e os números só vem crescendo.

Na intenção de tornar as transferências mais seguras, a ideia da ferramenta é alimentar um banco de dados sobre as chaves usadas nas transações que originaram os golpes, para que as pessoas possam checar. Além disso, as denúncias feitas na plataforma pelo site https://pixcheck.com.br/ também serão alteradas nas redes sociais, no Twitter pelo: @pixcheck e no Instagram pelo @pixcheckoficial. 

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 Golpe 

Para fazer o golpe os criminosos entram em contato com a vítima se passando por outras pessoas, e solicitam uma transferência de dinheiro através do PIX. É importante que com o golpe concretizado, a vítima faça um boletim de ocorrência para investigação criminal.   

Para quem deseja usar a ferramenta, ela já está disponível através do endereço https://pixcheck.com.br/

Contribuintes reclamaram da demora para baixar o programa de declaração do Imposto de Renda 2022. A plataforma da Receita Federal foi lançada nesta segunda-feira (7).

Em alguns casos, o programa prevê 14 horas para ser baixado. “Não está fácil baixar o programa do Imposto de Renda 2022, algo que em anos anteriores era simples. Previsão de longas horas de download, mesmo com uma conexão razoável. Pra que facilitar se dá pra dificultar, não é mesmo?”, questionou um usuário no Twitter.

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“Libera mais velocidade pra download do programa do imposto de renda. Tá difícil viu”; “Download do programa do imposto de renda no site da Receita Federal está impossível. Voltamos aos primórdios da internet, 14 horas pra baixar um arquivo”, reclamaram outros contribuintes nas redes sociais.

A Receita respondeu aos comentários e informou que o site sofreu instabilidade por conta do alto número de acessos nesta manhã.

A orientação é esperar e tentar novamente mais tarde. O prazo para declaração vai até 29 de abril.

Após o WhatsApp ter sido usado para distribuição em massa de fake news, na disputa de 2018, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende aprimorar uma ferramenta criada em parceria com o aplicativo para denunciar esse tipo de prática nas eleições presidenciais de 2022. A informação foi antecipada ao Estadão/Broadcast pelo head de Políticas Públicas da plataforma no Brasil, Dario Durigan.

A ferramenta será uma versão melhorada de um serviço que funcionou nas eleições municipais de 2020 e será lançada no momento em que a Justiça Eleitoral avalia suspender o funcionamento de outro aplicativo de mensagens, o Telegram, por causa da falta de colaboração no combate às informações falsas. O Telegram não tem representação no Brasil.

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Agora, quem receber mensagens consideradas suspeitas poderá preencher um formulário hospedado no site da Justiça Eleitoral. Caso a mensagem seja considerada como disparo ilegal de campanha, o tribunal vai requisitar ao WhatsApp que exclua a conta. Nesse caso, os responsáveis podem ter a conta banida do aplicativo e, caso o TSE conclua que há relação direta com alguma campanha, a candidatura pode sofrer sanções que vão de multa até a cassação.

Disparos de mensagens em massa pelo WhatsApp motivaram denúncias contra a chapa de Jair Bolsonaro em 2018. O caso foi julgado pelo TSE em outubro de 2021, quando a maioria do tribunal absolveu o presidente eleito e seu vice, Hamilton Mourão, mas traçou diretrizes do que não será aceito em 2022.

"Todo mundo sabe o que aconteceu, ninguém tem dúvida de que as mídias sociais foram inundadas com disparos em massa ilegais, com ódio, desinformação, calúnia e teorias conspiratórias. Basta ter olhos de ver para saber o que aconteceu no Brasil", disse o presidente do TSE Luís Roberto Barroso, na ocasião. Alexandre de Moraes, que irá presidir a Corte em 2022, afirmou que "se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro (da candidatura) será cassado e as pessoas que assim fizerem irão para a cadeia por atentar contra as instituições e a democracia no Brasil."

A plataforma usada pelo TSE e pelo WhatsApp na campanha de 2020 para denunciar disparos em massa recebeu 4.981 denúncias, número menor até mesmo que a quantidade de cidades onde houve eleições. Após passarem pelo filtro da Justiça Eleitoral, o aplicativo baniu 1.042 números cadastrados no aplicativo de mensagens.

Segundo levantamento realizado pelo Mobile Time e pela Opinion Box em 2020, o WhatsApp está instalado em 99% dos smartphones do Brasil, mantendo o posto de aplicativo mais utilizado no País. Ao todo, a empresa diz ter 120 milhões de usuários mensalmente ativos no Brasil. De acordo com o estudo, 88% dos usuários confirmaram já ter recebido algum tipo de fake news pelo app. Uma em cada três pessoas confessaram já ter repassado informações adiante sem checar sua veracidade.

A empresa afirma que não faz controle de conteúdo, ou seja, não vai punir usuários por propagarem fake news, mas, sim, evitar o envio automatizado de mensagens, que, mesmo sendo proibido, foi usado nas últimas eleições.

"Qualquer usuário pode denunciar ao TSE. Isso fortalece uma mensagem que eu tenho passado ao mundo político: não contrate disparo em massa, não faça marketing político no WhatsApp. Isso faz mal para a democracia e pode prejudicar as campanhas eleitorais, levando a prejuízo da chapa", afirmou o head de Políticas Públicas do WhatsApp no Brasil, Dario Durigan, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

O TSE confirmou o desenvolvimento da ferramenta . Além disso, a Justiça Eleitoral e a plataforma pretendem desenvolver um assistente virtual para conversar com eleitores sobre combate a fake news diretamente no aplicativo. "O acordo do WhatsApp com o TSE visa justamente proteger a democracia contra comportamentos inautênticos, mas sem restrição indevida ao debate público e à liberdade de expressão", afirmou o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, por meio da assessoria de imprensa após reunião com o WhatsApp.

Neste mês, o Twitter anunciou que a plataforma no Brasil terá um recurso para denúncia de fake news, ainda em fase de testes. De acordo com a empresa, a eleição deste ano pesou para que o País fosse integrado ao experimento. A ferramenta foi questionada por especialistas e políticos que temem ser banidos do site e ficar sem propaganda na campanha.

A seguir, os principais trechos da entrevista com Dario Durigan, head de Políticas Públicas do WhatsApp no Brasil:

O que o WhatsApp fará para combater as fake news nas eleições?

O WhatsApp fez, em 2020, e vai aprimorar em 2022, uma plataforma de denúncia de conta suspeita de disparo em massa. É uma ferramenta do TSE elaborada em parceria com o WhatsApp. Isso fortalece uma mensagem que eu tenho passado ao mundo político: não contrate disparo em massa, não faça marketing político no WhatsApp. Isso faz mal para a democracia e pode prejudicar as campanhas eleitorais, levando a prejuízo da chapa.

O TSE estuda sanções para plataformas que não colaborarem, como no caso do Telegram. Isso é positivo ou representa abuso?

O combate à desinformação é importante e muito sério. Tomar medidas é tarefa de todo mundo. A realidade do WhatsApp, que é muito diferente de outros aplicativos, é de uma colaboração intensa com a Justiça. A colaboração e as respostas às decisões judiciais marcam uma diferença com grande parte dos aplicativos de mensageria.

Os políticos fazem propaganda pelo WhatsApp...

O WhatsApp não é lugar de propaganda eleitoral profissional. O WhatsApp é um lugar de conversas privadas. É evidente que há conversas sobre política. Isso é natural e compreensível. Em havendo uso de mecanismos profissionais para fins de estruturação de campanha de marketing, esse tipo de padrão abusivo, padrão não humano, as contas serão banidas.

Vai ser possível evitar fake news na eleição ou isso é incontrolável?

A fake news mal intencionada, distribuída profissionalmente, por grupos organizados, financiados, me parece que sim e caminhamos para isso. Outra coisa é a desinformação mais comum, orgânica. Aqui é um debate de longo prazo. A linguagem das pessoas no dia a dia se faz de maneira imprecisa, com vieses. Como o WhatsApp acaba sendo o espaço dessas conversas, há muita imprecisão.

A empresa quer separar a 'tia do zap' da milícia digital?

Não sei se eu colocaria nesses termos. Todo tipo de coordenação financiada em que não fique claro para o usuário que tipo de finalidade você quer com aquela mensagem é muito ruim, independentemente do espectro ideológico. Proteger o usuário é o que deve ser priorizado nesse combate imediato.

A plataforma pode ser responsabilizada por alguém ter usado o aplicativo para fake news?

A mensagem ganha proteção da criptografia de ponta a ponta. O conteúdo é dos usuários. O WhatsApp não tem acesso ao conteúdo, não modera o conteúdo das conversas. É estranho ao WhatsApp fazer controle de conteúdo.

O WhatsApp vai lançar mais uma ferramenta que vai permitir o usuário pausar a gravação e retomar depois. A novidade já foi disponibilizada para iOS.

Ainda na versão WhatsApp Beta, com a tendência de agilizar o uso dos recursos recém-lançados para todos os usuários, a expectativa é que não demore para o lançamento mais abrangente da atualização, presumiu o tecmundo.

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O WhatsApp lançou mais uma novidade nessa terça-feira (14) e deve acabar com o costume dos usuários de ouvir os próprios áudios logo após o envio. A função permite que a mensagem de voz seja ouvida antes do encaminhamento.

Após atualizar a plataforma com mensagens temporárias e áudio acelerado, a nova ferramenta do WhatsApp permite que a gravação seja pausada e ouvida, mas só no formato 'mãos livres'. 

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 A novidade ainda não permite que o áudio seja retomado de onde foi parado e limita as opções ao envio ou à lixeira. 

Confira como usar a ferramenta:

- Com a conversa aberta, clique no microfone e deslize para cima para iniciar a gravação com 'mãos livres';

- Grave normalmente a mensagem e pause a gravação no ícone 'parar', no centro inferior da tela, destacado em vermelho;

- Em seguida, toque no 'play' para reproduzir a gravação;

- Para mandar ao contato, basta clicar no ícone de envio da mensagem ou encaminhe para a lixeira.

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