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Os dois indicadores que formam o Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registraram queda em novembro. O Índice de Expectativas (IE) caiu 1%, para 104,2 pontos. Apesar da queda, o IE ficou pelo terceiro mês consecutivo acima da média histórica recente, de 103,4 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) registrou 106,2 pontos, queda de 0,6% em relação a outubro, retornando a um nível inferior à média histórica recente (106,7 pontos). Para a FGV, a combinação desses dois resultados indica uma perda de fôlego no ritmo da recuperação da atividade industrial em relação aos meses anteriores.

Em novembro, o ICI recuou 0,8%, passando de 106,0 pontos em outubro para 105,2 pontos neste mês. A queda ocorreu por causa da diminuição do otimismo em relação aos meses seguintes e, principalmente, de um ajuste nas previsões para a produção física no curto prazo.

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Entre os três quesitos que compõem o ISA, o que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios foi o que mais influenciou a queda entre outubro e novembro. O indicador caiu 1,2%, para 112,7 pontos, nível inferior à média histórica recente, de 113,4 pontos. De acordo com a FGV, também houve aumento da parcela de empresas que consideram a situação atual fraca, de 11,0% para 12,8%, e relativa estabilidade da proporção das que consideram a situação boa (de 25,1% para 25,5%).

O quesito que mede as expectativas para a produção nos três meses seguintes exerceu a maior influência sobre o recuo do IE. O indicador caiu 3% em relação a outubro, passando a 126,9 pontos, nível inferior à média histórica recente, de 127 pontos. A proporção de empresas que esperam aumentar a produção avançou de 40,3% para 42,4% e, em maior magnitude, a parcela das que esperam diminuí-la subiu de 9,5% para 15,5%.

A coleta de dados da sondagem divulgada nesta terça-feira foi realizada entre os dias 1º e 23 deste mês com 1.244 empresas.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou em novembro para 105,2 pontos, baixa de 0,8% em relação aos 106,0 pontos de outubro, com ajuste sazonal, informou, nesta terça-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mês passado, o ICI avançou 1,0% sobre setembro.

Na comparação com novembro de 2011, o ICI apresentou alta de 4,3%, sem ajuste sazonal. Em outubro, em relação a igual mês de 2011, o índice registrou alta de 4,8%.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria recuou de 84,2% para 84,0% na passagem de outubro para novembro, mantendo-se um pouco acima da média histórica recente, de 83,7%.

A indústria continua em trajetória de recuperação, embora ainda com sinais de fragilidade, principalmente no que diz respeito ao investimento. É o que demonstra a prévia da Sondagem da Indústria, segundo o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Aloisio Campelo. Como sinal positivo do resultado preliminar de outubro, o economista destaca o Índice de Confiança da Indústria (ICI), de 106,4 pontos, acima da média histórica dos últimos cinco anos.

O Índice de Situação Atual (ISA) passou a acompanhar a trajetória de avanço do Índice de Expectativa (IE), com alta de 2,3%, após queda de 0,1% em setembro. Além disso, a prévia da sondagem de outubro revela uma disseminação dos resultados positivos que, até então, estavam concentrados no setor automobilístico, afirmou Campelo. O destaque na pesquisa divulgada nesta segunda-feira foi a categoria de intermediários, que em meses passados reclamava especialmente da competição externa.

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"Seja por causa das medidas do governo, seja em função do câmbio ou da recuperação da demanda interna, a indústria apresentou melhora", afirmou o economista da FGV, ressaltando que a sondagem revela um conjunto de dados otimistas sobre a situação dos negócios, o que está relacionado com a lucratividade e a melhora do ambiente para contratações e investimento futuro.

A indústria de bens de consumo duráveis continua otimista, porém a de bens de capital permanece em um ritmo mais lento do que as das demais categorias de uso. "Bens de capital ainda está bem mais fraco, sinalizando que a indústria está recuperando, mas que ainda há sinais de fragilidade", sinalizou Campelo. Assim como os dados relativos ao investimento, também os dados sobre o mercado de trabalho reforçam a tese de que a indústria ainda não decolou completamente.

Quando questionado a respeito da intenção de contratação, o segmento industrial continua respondendo da mesma forma que em março deste ano, com ressalvas. "A indústria não desmobilizou mão de obra no pior momento da economia para evitar custos e porque há escassez de profissionais. Agora, também não contrata tão rapidamente", argumenta o economista da FGV, que aposta no aumento da produção industrial no quarto trimestre deste ano, com expectativa de continuidade do crescimento nos próximos seis meses.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da Sondagem da Indústria de outubro apontou um aumento de 1,3% em relação ao resultado de setembro, atingindo 106,4 pontos, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Este é, segundo os dados preliminares, o terceiro aumento consecutivo do índice que, após 15 meses, volta a ultrapassar o nível médio dos últimos cinco anos. A prévia de outubro mostra que o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,3%, atingindo 107,4 pontos, o maior patamar desde junho de 2011 (107,7 pontos). O Índice de Expectativas (IE) também melhorou, com alta de 0,4%, para 105,3 pontos, também o maior nível desde junho de 2011 (106,5).

Nuci

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria apresentou aumento na passagem de setembro para outubro, passando de 84,1% para 84,3%. O resultado representa o maior patamar desde maio de 2011 (84,4%). A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 804 empresas entre os dias 01 e 17 deste mês.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 0,3% em abril, na comparação com o mês anterior, ao passar de 103 para 103,3 pontos, informou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em março, o ICI havia avançado 0,5%.

De acordo com a FGV, apesar de o resultado deste mês representar a quinta alta consecutiva, o ICI continua recuperando-se lentamente. Após recuar 12,1% entre dezembro de 2010 e outubro do ano passado, o indicador avançou apenas 2,6% de novembro em diante, mantendo-se abaixo da média recente de 106,2 pontos.

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Já o nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria de transformação, com ajuste sazonal, atingiu em abril 83,9%, ante variação de 83,8% em março. De acordo com a FGV, esse é o maior nível registrado desde julho de 2011, quando o Nuci atingiu 84,1%.

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