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O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), demonstrou apoio à criação do Conselho da Amazônia, anunciado pelo governo, e afirmou que a região precisa ter política de inclusão social. "Falta de conectividade é apenas um dos problemas na Amazônia", afirmou.

A bancada ruralista se reuniu hoje, 4, com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, para tratar sobre a criação do conselho. A ideia do colegiado foi apresentada pelo Executivo após críticas sobre sua atuação na área ambiental. O setor agropecuário também foi alvo desses mesmos comentários.

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Mais cedo, Mourão afirmou que o decreto que irá criar o conselho, a ser coordenado por ele, deve ser publicado na próxima semana.

O deputado Sergio Sousa (MDB-PR) também defendeu a criação do colegiado. "Mourão conhece a Amazônia, é pragmático e sabe que é preciso desmitificar a falácia de que a agropecuária está desmatando a região. Precisamos punir desmatadores e fazer a regularização fundiária", afirmou. A questão fundiária, ao lado da extração de minério e madeira são prioridades da bancada ruralista.

Em relação aos recursos para a criação do colegiado, Alceu Moreira disse que ainda não há dotações específicas. "Não há orçamento previsto", disse.

Mourão chegou a dizer que a verba deve vir dos ministérios. "Não há nenhum ministério que não esteja envolvido com a questão da Amazônia", disse o presidente da FPA.

Durante a tradicional transmissão ao vivo nas redes sociais que faz nas quintas-feiras, o presidente Jair Bolsonaro falou que "cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós".

A declaração foi feita nesta quinta-feira (23), enquanto o presidente explicava a criação do Conselho da Amazônia e ações de seu governo para a proteção de terras indígenas. "O índio mudou, tá evoluindo. (...) Fazer com que o índio cada mais se entregue à sociedade e seja cada vez mais dono da sua terra indígena", declarou o mandatário.

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Na última terça-feira (21) o governo já havia anunciado a criação do Conselho da Amazônia, liderado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, e da Força Nacional Ambiental, cuja atuação também seria prioritariamente na Floresta Amazônica. O grupo será composto por órgãos ambientais e policiais militares da região e de outros Estados, mas ainda não há prazo para iniciar os trabalhos.

Já o órgão liderado por Mourão fará um trabalho de ação coordenada interministerial para o "desenvolvimento sustentável", segundo Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente. Ele tratará dos esforços de fiscalização, regularização fundiária, zoneamento econômico e pagamento de serviços ambientais.

Crime de racismo

De acordo com Sonia Guajajara, coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil - APIB e candidata a vice-presidente do Brasil pelo PSOL em 2018, a entidade irá denunciar Bolsonaro na Justiça pelo crime de racismo.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta terça-feira (21), pelas suas contas nas redes sociais, a criação de um novo órgão, o Conselho da Amazônia. Segundo a publicação, o objetivo do colegiado é coordenar as diversas ações em cada ministério voltadas para a proteção, defesa e desenvolvimento sustentável da Amazônia.

A responsabilidade de coordenação, segundo Bolsonaro, ficaria com o vice-presidente, Hamilton Mourão.

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Bolsonaro passou a manhã desta terça reunido com Mourão e ministros, na reunião semanal do Conselho de Governo, que acontece às terças-feiras no Palácio da Alvorada. Este foi o primeiro encontro do grupo em 2020.

A publicação nas redes também anuncia a criação da Força Nacional Ambiental para proteção do meio ambiente da Amazônia.

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