Tópicos | meio ambiente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã desta sexta-feira (19), da solenidade de assinatura do Termo de Compromisso para a construção da Escola de Sargentos (ESA) de Pernambuco, que ocupará uma área preservada em Paudalho, na Zona da Mata do estado, dentro do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti. Durante o evento de assinatura, que aconteceu no quartel do Comando Militar do Nordeste (CMNE), Lula fez um novo gesto às Forças Armadas e elogiou a atuação ambiental do Exército na região de Mata Atlântica onde será construída a ESA. 

"Eu sei da vocação, da capacidade de luta dos nossos ambientalistas, eu sei de tudo isso. Mas a gente vê quando precisa agradecer alguma coisa. Se não fosse o exército dessa área, a gente ainda teria alguma árvore aqui? [...] Eu acho que o povo tem que agradecer o que vocês fizeram [o Exército]. Então eu quero começar agradecendo às Forças Armadas Brasileiras pela preservação que vocês fizeram dessa área que vocês ocupam. É muito importante que a gente reconheça isso pra gente poder até discutir como fazer a escola da melhor forma para derrubar o menos possível e plantar o máximo possível", declarou o presidente Lula.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

O aceno positivo sobre a atuação militar ocorre em um momento de embate junto a ambientalistas, que questionam o nível de desmatamento necessário para levantar a escola. Ativistas ambientais também acusam Governo Estadual, Federal e Exército de não elaborarem um acordo sobre a mitigação dos impactos ambientais causadas pelo novo equipamento do Exército. A compensação ambiental, conforme divulgado, será indicada posteriormente pelo Ibama. Em uma coletiva sobre a ESA realizada no Recife, na última quarta-feira (17), ativistas ambientais foram expulsos do local do anúncio. Entre eles, estavam membros do Fórum Socioambiental de Aldeia, representantes da sociedade civil no conselho gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) de Beberibe. 

Segundo anunciado pelo Exército, a área a ser desmatada para a instalação da ESA foi reduzida em 50%. Segundo o general Joarez Alves Pereira Júnior, diretor do projeto da escola, o terreno tem, ao todo, 7.549 hectares, mas o planejamento da unidade prevê a ocupação de 90 hectares (equivalente a 90 campos de futebol) de supressão vegetal. Antes, a estimativa era que o uso fosse de 180 hectares. Lá, serão instaladas vilas militares para a moradia dos oficiais e seus familiares. 

LeiaJá também: 'Para Raquel, Escola de Sargentos trará ganhos ambientais'

Desenvolvimento regional 

Segundo o Exército, as obras devem gerar, aproximadamente, 12 mil empregos diretos e 17 mil empregos indiretos. "A economia local nunca mais será a mesma. Novos negócios serão criados para atender a população de alunos, instrutores e familiares que viverão na escola. Se antes os pernambucanos e demais nordestinos que ingressaram na carreira militar tinham que ir para o Sul ou Sudeste para fazer sua formação, a nova escola representa o caminho inverso", acrescentou o mandatário. O investimento será de R$ 1,8 bilhão. 

Lula critica paralisação de obras e exalta PAC 

Durante a solenidade, o presidente Lula reclamou da existência de obras inacabadas e abandonadas durante mudanças de governo. Ele disse que está "terminando casas" que começou a levantar em seu primeiro mandato, com o programa Minha Casa, Minha Vida. O chefe do Executivo também citou a obra da Ferrovia Transnordestina, que agora faz parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas que deveria ter sido inaugurada em 2012. 

"Eu sinceramente confesso que uma das desgraças do nosso país é a descontinuidade das obras públicas feitas pelas prefeituras, estados e União. Basta mudar de governo para que as obras sejam paralisadas. Ou seja, cada governante quer criar a sua marca e cada governante quer deixar o seu legado, que não é um legado do povo, é um legado pessoal. ‘Essa obra é minha, esse viaduto é meu, essa ponte é minha’, quando deveria ser ao contrário, ‘Essa ponte é do Brasil, de Pernambuco, é de Recife’. Ou seja, parar com a pequenez de não pensar o Brasil. Entramos nesse país com mais de 10 mil obras paradas, estou inaugurando casa que comecei a levantar em 2010", afirmou o PR. 

Ministro José Múcio durante solenidade de assinatura do termo da nova ESA em Pernambuco. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Discurso de Múcio 

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro (PRD), disse que a Escola de Sargentos vai travar “a desafiadora guerra contra desigualdade, a falta de oportunidade, a miséria e o desemprego”. “Esta obra tem profundo alcance social para a região. […] Os municípios não serão o mesmos depois da implantação de um dos maiores centros de formação do mundo, cuja finalidade principal é centralizar e aperfeiçoar o processo de formação e graduação de sargento da carreira, que compõem cerca de 62% do efetivo profissional do Exército”, declarou o ministro. 

Novo comandante do CMNE 

O presidente Lula participou, também nesta sexta-feira (19), da cerimônia de passagem do Comando Militar do Nordeste (CMNE). O General de Exército Maurílio Miranda Netto Ribeiro é o novo comandante da região. Promovido em 30 de novembro de 2023, ele foi escalado oficialmente ao novo posto em uma cerimônia realizada no Quartel do CMNE, no Recife. 

 

Um grupo de ativistas ambientais foi expulso da coletiva organizada pelo Governo de Pernambuco junto ao Exército Brasileiro nessa quarta-feira (17), no Recife. O evento abordou o projeto da Escola de Sargentos (ESA) que será construída no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), em Aldeia, na Zona da Mata de Pernambuco, dentro de uma área de proteção ambiental (APA). À ocasião, representantes de etnias indígenas do Estado, movimentos sociais e integrantes do Fórum Socioambiental de Aldeia foram “convidados a se retirar” da coletiva, a pedido de uma representação do Governo Federal. 

A medida gerou indignação entre os ativistas, que argumentaram estar presentes apenas para a escuta do anúncio, que não teria sido previamente comunicado nem mesmo ao fórum, que é uma representação da sociedade civil. No grupo, também estava a co-deputada Carol Vergolino (Juntas), representando o mandato do Psol. A escola, que precisará invadir área protegida para ser construída, terá seu Termo de Compromisso assinado nesta sexta-feira (19). 

##RECOMENDA##

“Como nós [Fórum] não sabíamos o que seria anunciado nessa coletiva, viemos assistir e ouvir o que é que seria anunciado. Ao chegar aqui, encontramos outros coletivos, o movimento indígena e representantes do Consema. O fórum veio com quatro ou cinco pessoas, praticamente a diretoria toda. Para nossa surpresa, no intervalo, percebemos que os povos indígenas foram convidados a se retirar da sala. Estranhamos a movimentação e a diretora de relações institucionais do fórum desceu para uma sala onde os indígenas estavam sendo abordados por um representante da Presidência da República. Até aquele momento, achávamos que a decisão de retirada tinha sido do Governo do Estado de Pernambuco”, disse Herbert Tejo, do Fórum Socioambiental de Aldeia, ao LeiaJá. 

Segundo Herbert, a secretária de Meio Ambiente, Ana Luiza Ferreira, informou que a decisão não era do Governo Estadual e que não estava ciente do motivo da retirada. Posteriormente, uma representante do Governo Federal informou que a coletiva seria exclusiva à imprensa e que as entidades presentes possuíam interesse em realizar um protesto. O LeiaJá realizava a cobertura do evento, mas não conseguiu confirmar com a Secretaria de Comunicação (Secom) se essa foi a justificativa. 

“Soubemos o que foi noticiado nas redes sociais, de que haveria uma coletiva à tarde, em que o Governo do Estado e o Exército iriam anunciar um acordo com relação à ESA em Pernambuco. O Fórum é representante da sociedade civil no conselho gestor da APA de Beberibe e nós recebemos a delegação do conselho gestor da unidade de conservação para representar o conselho e a sociedade, no grupo de trabalho que foi criado pela governadora para aprofundar o debate sobre o projeto em Pernambuco”, continuou Herbert, que considerou o grupo como “produtivo e positivo”. 

O grupo de trabalho (GT), de iniciativa da governadora Raquel Lyra (PSDB), já passou por três reuniões. Na primeira, o Exército fez uma apresentação; na segunda, o Fórum apresentou alternativas; e na terceira, houve um debate junto à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que integra o GT. 

O que querem as organizações 

Organizações sociais e entidades pelo Meio Ambiente questionam a área desmatada para a construção da próxima Escola de Sargentos (ESA) do Estado. Na próxima sexta-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da solenidade de assinatura do Termo de Compromisso para a construção 

Segundo o Exército, haverá desmatamento para a construção da escola e, posteriormente, o Ibama é quem vai indicar a compensação ambiental. A área é protegida e está em um grande trecho de Mata Atlântica, podendo comprometer cerca de 180 hectares, o equivalente a 180 campos de futebol. A preocupação das organizações é com o impacto ambiental da área desmatada, sobretudo pensando nas reações climáticas a longo prazo. 

Exército diminuiu área desmatada 

Durante a coletiva, o Exército anunciou que diminuiu pela metade a área a ser desmatada para a instalação da Escola de Sargentos que será construída no Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti. Segundo o general Joarez Alves Pereira Júnior, comandante militar do Nordeste e diretor do projeto da escola, o terreno tem, ao todo, 7.549 hectares, mas o planejamento da unidade prevê a ocupação de 180 hectares. 

"Fomos trabalhando como poderíamos reduzir. Trabalhamos em parceria com o governo para ver o que poderia ser colocada em área desapropriada. Chegamos a um número perto de 90 hectares onde necessitamos suprimir a vegetação", explicou o general. 

Na prática, o Exército mexeu na localização da vila militar para adequar as sugestões da sociedade civil e reduzir a área de mata atlântica a ser desmatada. Segundo o general, 6,2 mil pessoas vão residir na área da escola – que contará com uma base de suporte localizada no Recife, incluindo questões de saúde, hospitalar, depósito de suprimentos e familiar. 

 

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu que o Brasil deve considerar a imposição de um limite à produção de petróleo, uma posição que a coloca em divergência com setores do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista ao Financial Times, publicada nesta terça-feira, 26, Marina argumentou que o País será incapaz de alcançar objetivos como o de triplicar a energia renovável sem limitar a exploração da commodity. "É um debate que não é fácil, mas que os países produtores de petróleo terão de enfrentar", disse.

Ela acrescentou ainda que o foco na transição para uma economia verde precisa ser mantido. "A segurança energética é necessária, mas também devemos pensar na transição. Ambas as coisas devem acontecer", ressaltou.

##RECOMENDA##

A reportagem do FT enfatiza que os planos de Marina enfrentam obstáculos no governo Lula, em uma oposição liderada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e a Petrobras.

Segundo o diário britânico, a insistência brasileira nos combustíveis fósseis gerou "ceticismo" internacionalmente, diante do apelo de Lula para que países ricos banquem a maior parte do combate às mudanças climáticas.

A velocidade da movimentação do solo na área da mina 18 da Braskem, no bairro Mutange, em Maceió (AL), acelerou mais uma vez e chegou a 0,54 centímetros por hora, segundo boletim da Defesa Civil Municipal divulgado na noite deste sábado, 9. De manhã, a velocidade registrada foi de 0,35 centímetros por hora. O risco é de colapso.

Nas últimas 24 horas, o terreno cedeu 13 centímetros. Desde que o alerta de risco de colapso foi emitido, no dia 29 de novembro, o solo afundou 2,24 metros.

##RECOMENDA##

Por precaução, a recomendação é de que a população não transite na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil. O bairro já havia sido desocupado por conta do risco de desabamento. A região fica à beira da lagoa Mundaú e próxima ao antigo Centro de Treinamento do Centro Sportivo Alagoano (CSA), clube de futebol local, e vem sendo monitorada há anos.

A situação era considerada "estável" até que em 30 de novembro deste ano, após novos tremores serem sentidos na região, a Defesa Civil decretou estado de emergência para o possível colapso.

A instabilidade do solo foi causada pela extração de sal-gema, cloreto de sódio utilizado na produção de soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), pela petroquímica Braskem até 2019. Outros bairros também sofrem com o problema e tiveram casas abandonadas.

A mina 18 é uma das 35 cavidades abertas pela Braskem. Ela tinha 500 mil metros cúbicos, segundo a prefeitura. Não é possível prever, ainda, o tamanho da cratera que se formará com o possível colapso.

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas multou a Braskem em mais de R$ 72 milhões diante dos danos causados ao bairro de Mutange. A empresa já recebeu 20 autuações desde 2018. Uma CPI sobre a atuação da Braskem, para apurar impactos da extração de sal-gema em Maceió, será instalada na terça, 12, no Senado.

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, compareceu nesta terça-feira (21) à comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, na Câmara dos Deputados. A convocação foi feita pelos deputados federais Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Zé Vitor (PL-MG), para fossem dados esclarecimentos acerca de medidas tomadas pela pasta que estariam prejudicando o setor do agronegócio no país. 

Segundo o texto do requerimento, a convocação da ministra se deu porque "torna-se evidente que essas ações têm sido empregadas como um meio de represália direcionada ao setor agropecuário e aos produtores rurais do Brasil”. Algumas das medidas mencionadas pelos parlamentares são sobre a regulamentação do ministério para restringir os incêndios florestais na Amazônia. 

##RECOMENDA##

Os parlamentares ainda questionaram, no início das falas, as restrições implementadas pelo Ibama para a caça de javalis em todo o território nacional. 

O que disse a ministra 

A ministra afirmou que os trabalhos vêm sendo realizados seguindo três pilares principais: o fortalecimento da democracia, o combate às desigualdades, e a criação de novos ciclos de sustentabilidade. Em resposta aos questionamentos iniciais dos deputados, acerca de apreensão de cabeças de gado, Silva confirmou saber do ocorrido, e reforçou que se tratava de uso ilegal de exploração animal. 

“O Brasil é uma potência hídrica, é uma potência florestal e ambiental e talvez por isso seja uma potência agrícola. É perfeitamente possível ser as três coisas sem precisar mais destruir as florestas, pelas vantagens comparativas que temos. Basta usarmos as áreas que já estão abertas, em torno de 15 milhões de hectares, e a partir do uso de tecnologia aumentarmos a produção por ganho de produtividade”, publicou a ministra nas redes sociais. 

[@#video#@] 

 

Cada vez mais os estados e municípios estão desenvolvendo projetos que visam a preservação do meio ambiente. Seja por preocupações socioambientais, questões referentes as relações entre turismo e biodiversidade, cobrança da população ou até mesmo pelo desejo de alcançarem o reconhecimento de famosas premiações, as gestões públicas têm trabalhado para se tornarem referências no assunto. Sendo assim, o LeiaJá conversou com uma engenheira ambiental para saber quais os impactos dessas iniciativas, além disso, listou medidas que governos estaduais e municipais estão promovendo sobre a temática.

Desafios

##RECOMENDA##

“Ao mesmo tempo que fico esperançosa sobre os avanços dos projetos que são dedicados à proteção ambiental, fico triste em presenciar a falta de ações que conscientizem todos os membros da sociedade sobre a manutenção desses projetos. Não adianta criar um plano e esquecer que ele precisa de continuidade”. Foram com essas palavras que a engenheira Pollyana França respondeu a reportagem do LeiaJá ao ser questionada sobre os impactos das medidas que visam a preservação do meio ambiente.

Em entrevista, a estudiosa afirmou que “os dados divulgados por organizações ambientais sobre os índices do desmatamento no país e poluição de solos e rios, devem servir como um alerta para os seres humanos” em suas ações.

“Remoção da vegetação, queimadas, destruição dos manguezais, poluição dos rios, entre tantas outras ações humanas que contribuem diretamente com o desequilíbrio climático e vários desastres ambientais. Porém, esse problema deve ser visto por dois pontos de vistas. O primeiro é o que culpabiliza o governo pela permanência dessas ações dos cidadãos. O outro é o que pede que o cidadão cobre um posicionamento da prefeitura da sua cidade ou do governo do estado”, explicou.

De acordo com dados do Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, divulgado pela MapBiomas no ano passado, a Amazônia, o Cerrado e a Caatinga são os biomas com as maiores perdas no país. Juntos, responderam por 96,2% das perdas em 2021, seguidos pela Mata Atlântica que registrou 30.155 hectares desmatados no mesmo ano. Já quando o assunto é poluição hídrica, o país tem apenas 6,5% dos seus rios com uma boa qualidade da água, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica.

Pensando nas ações que podem reverter dados como esses, selecionamos seis exemplos de gestões, entre elas municipais e estaduais, que adotam políticas de sustentabilidade. Confira:

1- Poço de Caldas, em Minas Gerais

A Prefeitura do município mineiro de Poço de Caldas sancionou, em julho deste ano, a Lei do Zoneamento Ecológico que viabiliza a implantação de planos e obras para qualidade ambiental. Isso inclui a regulação do uso de recursos hídricos e do solo, bem como a conservação da biodiversidade, garantindo um desenvolvimento sustentável para a cidade.

O projeto é de autoria da vereadora Regina Cioffi (PP-MG), que em sua justificativa na elaboração do texto, colocou como foco a proteção ambiental pautada na organização territorial, de modo a conciliar com o avanço econômico e atender as expectativas da sociedade.

2- Manaus, no Amazonas

Em outubro deste ano, a Prefeitura da capital amazonense deu início aos trabalhos de arborização do parque Amazonino Mendes, localizado na zona leste da cidade. A novidade da ação é que o local vem recebendo mudas de espécies nativas da região. Além disso, também estão sendo plantadas espécies frutíferas, consideradas atrativas para a fauna da região.

Foto: Clóvis Miranda/Secom

3- Sobral, no Ceará

Acostumada a ser reconhecida como um bom exemplo quando o assunto é meio ambiente, a cidade de Sobral, no estado do Ceará, vem recebendo alguns prêmios de organizações ambientais nos últimos meses. Como por exemplo, o certificado recebido em dezembro do ano passado, quando o município conquistou o 1° lugar no 9° Prêmio Melhores Práticas de Sustentabilidade, na categoria “Combate à poluição nas águas”, com o projeto “Soluções baseadas na natureza: tratamento de águas servidas por jardins biofiltrantes”.

Esses jardins, situados no Riacho Pajeú e no Parque da Cidade, tratam as águas servidas utilizando o Sistemas de Alagados Construídos (SACs) e Sistemas de Alagados Naturais (SANs). Por meio de tanques de areias, os sistemas são preenchidos com plantas aquáticas específicas para retirar a matéria orgânica e os poluentes pela filtração da água e aplicação da biofitorremediação, que propiciam o tratamento dos efluentes proveniente de pias e chuveiros na despoluição dos corpos hídricos.

A operação dos jardins é feita pela Agência Municipal do Meio Ambiente (AMA) de forma sistemática, juntamente com os serviços de poda, plantios, limpeza e manutenção mensalmente, além de coletas e amostras de água, que, respectivamente, são realizadas e submetidas para análise laboratorial.

4- João Pessoa, na Paraíba

Desde 2021, a Prefeitura de João Pessoa, na Paraíba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), vem plantando centenas de mudas de coqueiros nos 24 quilômetros da sua orla. Todo o processo é monitorado pelos engenheiros agrônomos da Divisão de Arborização e Reflorestamento da Semam.

A plantação tem uma função que vai além das palhas que são utilizadas no artesanato local. A gestão municipal defende que o plantio na orla é uma ação da política ambiental. Os coqueiros têm a função de agirem como fixadores de duna, impedindo que a areia se espalhe pelas ruas e avenidas da orla.

5- Governo do Pará

Na última segunda-feira (30), a Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc) realizou um encontro com representantes do Unicef, Unesco, Porticus, Instituto Iungo, Banco Mundial, BNDES e TCM-PA para apresentar o plano de ação da Política Pública de Educação para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima, lançada no primeiro semestre deste ano.

Idealizada pela Seduc, a política de sustentabilidade promove a preservação e a coexistência ambiental por meio da educação. A iniciativa integra as ações da gestão estadual desenvolvidas para a proteção da Floresta Amazônica, que inclusive servirá de referência para o mundo em 2025 ao sediar a COP 30. Com o Encontro Global de Jovens e Meio Ambiente, em 2024, o Pará amplia sua atuação e reforça a importância dos jovens e da educação na preservação da flora da região.

A Seduc oferecerá o componente de Educação Ambiental, Sustentabilidade e Clima para toda a educação básica, de forma obrigatória na rede estadual e, por adesão, pelas redes municipais. Um total de 1,5 milhão de estudantes da rede pública poderão ser beneficiados, sendo 550 mil, obrigatórios, na rede estadual e, por adesão das redes municipais, 618 mil estudantes dos anos iniciais (1º ao 5º ano) e mais 461 mil dos anos finais (6º ao 9º ano).

6- Governo da Bahia

Com o apoio de braços da Organização das Nações Unidas (ONU), o Governo da Bahia lançou, em junho, o programa Bahia + Verde. O objetivo do governador Jerônimo Rodrigues (PT-BA) é de impulsionar a economia através da sustentabilidade e de criar modelos de gestão e governança participativa, com avanços das políticas de sustentabilidade.

São previstas ações de proteção e recuperação do patrimônio natural e ecoturismo, uso de tecnologia no combate ao desmatamento ilegal, e modernização de sistemas para ampliar o acesso a água encanada. Além disso, o programa prevê a criação de projetos de energia limpa, ampliação do uso de diesel e hidrogênio verde e redução da emissão de gases do efeito estufa.

Foto: Joá Souza/GOVBA

O concurso público para preencher 98 vagas no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima abrirá inscrições nesta sexta-feira (3). As vagas são para o cargo de analista ambiental, que requer nível superior em qualquer área.

O processo seletivo será conduzido pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). As inscrições podem ser feitas no site do Cebraspe até o dia 22 de novembro, com uma taxa de participação de R$ 110.

##RECOMENDA##

O salário oferecido é de R$ 9,4 mil, com a possibilidade de gratificações, e a carga horária é de 40 horas semanais. Das 98 vagas, 73 são destinadas à ampla concorrência, 5 para pessoas com deficiência e 20 para candidatos negros.

As provas ocorrerão em 21 de janeiro de 2024 e consistirão em uma prova objetiva com 40 questões de conhecimentos básicos e 60 de conhecimentos específicos, além de uma prova discursiva para todos os candidatos e uma avaliação biopsicossocial para os concorrentes às vagas reservadas para pessoas com deficiência.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que o Brasil tem uma posição destacada nos diálogos internacionais sobre o meio ambiente, ao discursar nesta quinta-feira (12) no Fórum Parlamentar sobre Estilo de Vida para o Meio Ambiente, em Nova Delhi, capital da Índia. Ele participa da 9ª cúpula de presidentes de parlamentos do G20, grupo chamado de P20, do qual assumirá a presidência neste sábado (14).

Lira destacou que o principal desafio da humanidade é encontrar soluções viáveis que sejam capazes de conciliar o crescimento econômico, a inclusão social e a proteção ao meio ambiente.

##RECOMENDA##

"Trata-se de desafio particularmente difícil e decisivo para os países em desenvolvimento, que ainda têm de oferecer um padrão mínimo de bem-estar e segurança a grandes parcelas de suas populações", disse o presidente. "Precisamos todos nos mobilizar implementar modos de produção e consumo mais sustentáveis", cobrou. 

Segundo Lira, para que esses objetivos sejam cumpridos, os parlamentos devem estar na vanguarda desses esforços, como impulsionar iniciativas legislativas e apoiar políticas públicas com foco no desenvolvimento sustável.

Em seu discurso, o presidente da Câmara destacou os avanços na legislação brasileira sobre o tema, como o Código Florestal, o projeto que autoriza o comércio de crédito de carbono e o acesso à biodiversidade em florestas públicas. Ele também destacou a criação da Comissão Especial da Transição Energética e Produção do Hidrogênio Verde no Brasil.

Estudo da Câmara mostra como o Brasil se prepara para o mercado de carbono "Em paralelo a essas iniciativas, o Parlamento brasileiro continua a trabalhar pela ampliação do uso dos biocombustíveis sustentáveis, como etanol, a fim de reduzir as emissões", destacou Lira.

"O Parlamento brasileiro já provou que deseja e sabe fazer a diferença nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável", afirmou.

*Da Agência Câmara de Notícias

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira, 18, que o Brasil tem hoje "felizmente a liderança de um presidente da República que se preocupa" com a pauta ambiental. Desde o início do mandato, Pacheco tem se aproximado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por exemplo, é atribuída a ele.

Pacheco viajou com Lula à China, por exemplo. Também tem feito elogios públicos ao presidente, especialmente em relação à agenda econômica e à política ambiental.

##RECOMENDA##

No evento desta segunda, um seminário organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Nova York, o presidente do Senado disse que o Brasil tem "oportunidade ímpar" e "capacidade de contribuir com o esforço em favor do planeta".

"Desenvolvimento sustentável é prioridade global e tarefa de uma geração, é o desafio do nosso tempo. O contexto atual se apresenta de uma forma muito particular ao Brasil e não resta dúvida de que há um compromisso sério, real e efetivo dos agentes públicos e políticos com o desenvolvimento sustentável do nosso país", afirmou Pacheco.

Ele defendeu que a proteção dos biomas e o combate às queimadas ilegais sejam prioritários para garantir a preservação das florestas brasileiras, que ele caracterizou como "recurso fundamental para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas".

"Precisamos, em primeiro lugar, proteger os nossos biomas. Nossa cobertura florestal recobre uma área maior que a soma de todos os países da União Europeia. O potencial de absorção de carbono, capacidade reguladora da temperatura e seu papel na regulação dos ciclos hidrológicos fazem de nossas florestas um recurso fundamental, absolutamente indispensável, na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Combater o desmatamento ilegal dos nossos biomas afigura-se como incumbência primordial", disse.

O presidente do Senado citou uma série de propostas em tramitação no Congresso relativas à pauta ambiental, como a regulamentação do hidrogênio verde, o mercado de crédito de carbono e a antecipação das metas do Acordo de Paris.

"Na minha gestão, aprovamos um projeto significativo, o projeto que antecipa em cinco anos o compromisso nacional voluntário de redução de emissão de gases de efeito estufa firmado no Acordo de Paris. As novas metas, de redução de 43% das emissões até 2025 e 50% até 2030, estão agora em tramitação na Câmara", citou Pacheco.

O presidente do Senado ressaltou que tanto Câmara quanto Senado trabalham em um texto para regulamentar o mercado de crédito de carbono.

Segundo ele, "o Congresso tem tratado com o Executivo para consolidar um texto capaz de criar incentivos a um modelo produtivo mais sustentável e que vá contribuir para a redução de gases de efeito estufa". A senadora Leila Barros (PDT-DF) é a relatora no Senado.

Pacheco também destacou a regulamentação dos bioinsumos e o acordo firmado entre a bancada ruralista e o governo Lula para a aprovação da proposta.

"Regulamentar o setor é importante para que façamos a transição dos insumos de origem fóssil para os biológicos. Também é essencial para que desenvolvamos nossa própria indústria, reduzindo a dependência externa", afirmou.

O presidente do Senado, assim como outras autoridades, entre elas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), acompanha o presidente Lula na comitiva que viajou aos Estados Unidos para a Assembleia Geral da ONU.

Até o dia 10 de outubro, estão abertas as inscrições para a sétima edição da Semana do Lixo Zero, em Guarulhos (SP). O evento acontecerá entre os dias 20 e 29 de outubro no município e em mais de 100 cidades brasileiras. 

Durante a semana, terá palestras, debates e oficinas de sensibilização em relação à importância da separação e destino correto dos materiais recicláveis; como plástico, papel, vidro e metal, para que eles possam retornar à cadeia produtiva; preservar o meio ambiente e gerar renda para famílias da cidade. 

##RECOMENDA##

Podem participar pessoas, empresas e associações que tenham alguma ação relacionada à limpeza ambiental para integrar a programação. Também há um banco de ideias de ações disponível para os interessados, com mais de 90 dicas de ações artísticas, mobilizações e posts nas redes sociais. Para se inscrever, basta preencher o formulário

A Semana do Lixo Zero é instituída pela Lei Municipal nº 7.771/de 12 de novembro de 2019, como um evento do calendário oficial da cidade. Outras informações no site oficial: https://www.guarulhos.sp.gov.br/lixozero/semana-lixo-zero.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está a caminho de Nova Déli, capital da Índia, onde participará da 18ª Cúpula do G20, grupo que reúne as 19 nações de maior economia do mundo e a União Europeia. A comitiva brasileira embarcou logo após o desfile do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, na quinta-feira (7), com previsão de chegada à cidade indiana no final da noite desta sexta-feira (8), pelo horário oficial de Brasília, manhã de sábado no país asiático. A reunião de líderes ocorre nos dias 9 e 10.

A cúpula é o ponto alto das atividades do G20, e marcará também a reta final da presidência rotativa do bloco, atualmente com a Índia, e que será assumida pelo Brasil, pela primeira vez, a partir do dia 1º de dezembro. Uma série de reuniões técnicas ocorreram e seguem ocorrendo, inclusive em escala ministerial, entre os países do grupo.

##RECOMENDA##

Na terça-feira (5), durante o programa Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov, Lula deu alguns detalhes sobre pontos que abordará na capital indiana. Um dos destaques é um acordo com a Índia envolvendo combustível renovável e a luta contra a desigualdade.

“O Brasil tem muita conversa para fazer. Brasil e Índia vão discutir a questão do etanol como combustível alternativo, que é extremamente importante, e nós temos que discutir com os outros países uma luta contra a desigualdade”, anunciou Lula.

Programação

A programação oficial da cúpula do G20 prevê pelo menos três sessões temáticas principais. No sábado, o presidente Lula participa de duas delas, sendo uma o painel Um Planeta, que se ocupará de temas como desenvolvimento sustentável, transição energética, mudanças climáticas, preservação ambiental e emissões de carbono. A segunda atividade é o painel Uma Família, que tratará de temas como crescimento inclusivo, progresso nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), educação, saúde e desenvolvimento liderado por mulheres.

No domingo (10), está prevista a terceira sessão da cúpula, intitulada Um Futuro, painel que terá como temas as transformações tecnológicas, a infraestrutura pública digital, reformas multilaterais e o futuro do trabalho e emprego.

Presidência

Na sequência da terceira reunião, haverá a cerimônia de transferência da presidência do G20. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, falará sobre a presidência da Índia este ano, numa espécie de balanço. Já o presidente Lula vai encerrar o evento, apresentando as prioridades e os desafios da futura presidência brasileira, que começa efetivamente a partir de 1º de dezembro. O Palácio do Planalto não detalhou os possíveis encontros bilaterais de Lula com outros chefes de Estado e de governo.

A presidência rotativa do Brasil no G20 vai até o fim de 2024, quando uma nova cúpula será realizada, no Brasil, no Rio de Janeiro. O encontro está previsto para ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro do ano que vem.

Na entrevista concedida ao programa Conversa com o Presidente, Lula também ressaltou o protagonismo do Brasil em nível mundial ao longo dos próximos anos, que, segundo ele, reforçam que o país voltou a ter prestígio junto à comunidade internacional.

“Ano que vem o Brasil vai sediar o G20, que será no Rio de Janeiro. Nós vamos presidir o G20 ano que vem, em 2025 nós vamos presidir os Brics, e também em 2025 vamos fazer a COP30, em Belém. São três megaeventos que vão dar ao Brasil uma visibilidade diferente do que ele teve nos últimos anos”, frisou. “O Brasil volta a fazer com que o mundo nos respeite pela seriedade com que a gente trata as pessoas e a seriedade com que a gente trata a questão do clima”, disse o presidente.

Entenda o G20

O G20 foi criado em 1999, como uma forma de coordenação entre os países no nível ministerial, após uma sequência de crises econômicas internacionais: a crise do México de 1994; a crise asiática de 1997 - que atingiu especialmente Tailândia, Indonésia e Coreia do Sul - e a crise da Rússia de 1998. Em 2008, no auge da crise causada pela quebra do banco Lehmann Brothers, nos Estados Unidos, os países fizeram a primeira cúpula de chefes de Estado, em Washington. A reunião foi realizada semestralmente em 2009 e 2010 e vem ocorrendo uma vez por ano desde 2011.

O grupo é formado por 19 países dos cinco continentes, mais a União Europeia, unindo nações consideradas desenvolvidas e em desenvolvimento. Integram o G20 a África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.

Para esta cúpula, outros nove países foram convidados: Bangladesh, Egito, Emirados Árabes, Espanha, Ilhas Maurício, Nigéria, Omã, Países Baixos e Singapura. Também participam da reunião organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Mundial do Comércio (OMC), Organização Internacional do Trabalho (OIT), União Africana, Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Somados, os países do G20 respondem conjuntamente por cerca de 80% do Produto Interno Bruto (PIB), por dois terços da população e 60% do território do planeta.

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta terça-feira, 5, que seu governo estreitará relações com prefeitos para preservar a Floresta Amazônica. O petista deu as declarações em solenidade no Palácio do Planalto sobre o Dia da Amazônia.

"Vamos destinar, em 2025, R$ 600 milhões do Fundo Amazônia para municípios que, pelos seus indicadores recentes, são considerados prioritários no combate ao desmatamento e aos incêndios florestais", disse o presidente. "É importante que a gente traga os prefeitos, que tem cidades em todo o território amazônico, para que a gente não os tenha como inimigos, que a gente os tenha como parceiros na construção da Amazônia em pé que tanto nós desejamos", afirmou.

##RECOMENDA##

E declarou: "Ao invés de ficar acusando daqui de Brasília um prefeito, é melhor a gente chamá-lo para conversar e fazer com que ele participe do bolo da preservação que o governo federal pode arrecadar. Daqui para frente vai ser intensificada a conversa com os prefeitos."

Segundo ele também haverá mais diálogo com governadores. Além disso, Lula criticou a falta de destinação para terras da União na região amazônica.

"A União tem na Amazônia Legal da menos do que 50 milhões de hectares de terras públicas. É o equivalente a uma Espanha inteira no meio da floresta. Não faz sentido que o poder público não dê um destino claro a esse verdadeiro país dentro de outro país", disse o presidente da República.

Segundo ele, é necessário estabelecer "políticas claras capazes de mostrar a todos o que pode e não pode fazer em cada área", para não deixar os terrenos vulneráveis a "grileiros e invasores".

Terras indígenas

No evento sobre o Dia da Amazônia, o presidente assinou decretos que oficializam as terras indígenas de Rio Gregório, no Acre, e de Acapuri de Cima, no Amazonas.

Ele criou a Floresta Nacional do Parima, em Roraima, e ampliou o Parque Nacional do Viruá. A Estação Ecológica de Maracá também foi ampliada. As áreas são em Roraima.

Lula também alterou regras de regularização fundiária em áreas da União e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Além disso, foi assinada a criação da Comissão Nacional de Segurança Química, entre outras medidas.

Nesta terça-feira (5), é comemorado o Dia da Amazônia, no Brasil. A data foi escolhida em homenagem a criação da província do Amazonas, em 1850, por Dom Pedro II (1825-1891). Para comemorar, o Leia Já separou uma lista com atividades para fazer em São Paulo: 

Visitar a exposição “Homenagem aos Povos da Amazônia” no MIS: A exibição da fotógrafa italiana-queniana Mirella Ricciardi, que está em cartaz de terça a sexta-feira, das 10h às 19h, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo (SP) - até o dia 8 de outubro. A mostra apresenta 47 obras e alguns trechos da série documental “Video Diaries” (BBC) sobre a viagem da artista às comunidades indígenas Ashaninka, Marubo e Yanomami da Amazônia, na década de 1990;

##RECOMENDA##

Ir ao show do cantor Marcelo Nakamura: Durante o mês de setembro, o cantor Marcelo Nakamura apresentará um repertório de ritmos amazônicos, como boi-bumbá, brega, carimbó, cumbia e beiradão, na capital paulista. No dia 9 de setembro, o artista fará um show no Centro Cultural Santo Amaro, às 15h; 16 de setembro, no Largo do Café (Centro Histórico), às 17h; e no dia 30 de setembro, na Vila Itororó (Bela Vista), às 19h;

Assistir ao documentário “A Última Floresta” na Netflix: O documentário possui direção do xamã, líder dos Yanomami e escritor, Davi Kopenawa. O longa de 2021 retrata o cotidiano da tribo indígena e a luta para preservá-la;

Ler o livro “Amazônia” de Sebastião Salgado: O livro documenta imagens do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, durante uma viagem de seis anos, na Amazônia. Há fotos da floresta; dos rios; montanhas; e dos povos indígenas: Awá-Guajá, Zo'é, Suruwahá, Yawanawá, Marubo, Asháninka, Korubo, Yanomami e Macuxi;

Ver o filme “Tainá - Uma Aventura na Amazônia” (2000): A clássica trilogia dos anos 2000 segue a menina indígena Tainá, que vive numa comunidade indígena com seu avô, na Amazônia. Até que um dia, ela salva um macaco raro dos traficantes de animais e conhece um garoto da cidade. O longa ganhou uma sequência em 2004 “Tainá 2 - A Aventura Continua” e um terceiro filme em 2011, “Tainá - A Origem’;

A data 14 de agosto é marcada como o Dia Nacional de Controle da Poluição Industrial. Com o aumento de indústrias no Brasil, a estimativa de a poluição e a forma de administração reciclável no meio ambiente afetarem o país é maior. Mas, para isso, existem ações relacionadas à sustentabilidade industrial e ambiental que podem ser colocadas em prática para melhorar o meio ambiente e garantir o crescimento econômico do negócio. Confira a seguir, cinco maneiras de diminuir a poluição com as indústrias: 

Reutilizar e reciclar os resíduos: De acordo com a indústria de plástico Infinity, localizada em São Paulo, eles mesmos reutilizam e reciclam o plástico produzido para as lojas de materiais de construção. O diretor da empresa, Lenilson Maciel, afirma que a empresa faz parcerias com os catadores de materiais recicláveis e que possui uma organização em separar os grãos antes da transformação do plástico e na abordagem após o ciclo estar completo. 

##RECOMENDA##

Optar por transportes coletivos: A companhia Neoenergia promoveu, em maio, uma série de ações  para a necessidade de repensar sobre o descarte de resíduos recicláveis de forma responsável em Pernambuco. Para isso, distribuidora utilizou o caminhão 100% elétrico do Projeto Vale Luz, que começou a andar nos pontos de arrecadação do projeto. O veículo elétrico concede descontos na conta de energia em troca de material reciclável. A intenção é receber resíduos possíveis dos clientes residenciais inscritos no projeto. A Neoenergia possui uma lista com os nomes das entidades cadastradas que entregam os resíduos e que doam valores para as instituições beneficentes. 

Fazer a coleta seletiva: Uma ação foi realizada de forma diferente em Guarulhos, São Paulo, em outubro de 2022, quando as cooperativas e indústrias receberam consultorias para aperfeiçoarem o serviço, de acordo com o site oficial da Prefeitura de Guarulhos. Seis cooperativas de reciclagem receberam certificação de uma consultoria com foco no crescimento institucional das entidades, oferecidas pela Prefeitura. Algumas das cooperativas locais participam do programa Coleta Seletiva Solidária, que recolhe e destina corretamente os resíduos recicláveis separados pela população a fim de gerar trabalho e renda.  

Segundo a Jaqueline Luiza Conceição, que está à frente dos projetos socioambientais de Guarulhos, como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), explica mais sobre a atuaçaõ do poder público: "O poder público tem uma parte da indústria que vai reprocessar, então, todos eles são responsáveis por essa embalagem”, enfatiza.   

Pesquisas 

A pesquisa sobre o acumulado histórico de emissões de gás carbônico põe o Brasil entre os maiores poluidores do mundo. No estudo, que leva em consideração pela primeira vez o desmatamento ao contabilizar a liberação de CO2, o país aparece em quarto lugar no ranking de emissões desde 1850. O levantamento foi feito pelo think tank internacional Carbon Brief e leva em conta dados de emissões de queima de combustível fóssil, mudanças no uso do solo, produção de cimento e desmatamento de 1850 a 2021. 

Já os dados do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) indicam que 13,5% de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos são plásticos produzidos no país. Estudos apontam que aproximadamente 45% dos resíduos em Guarulhos são recicláveis, ou seja, são resíduos que podem ser separados e transformados em novos produtos, diminuindo a retirada de matéria prima da natureza.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta segunda-feira que é possível fazer uma "grande política de reflorestamento". Ele também mencionou uma eventual ação de recuperação dos afluentes do Rio São Francisco.

"Recuperar as matas ciliares do São Francisco e recuperar os afluentes do São Francisco é uma coisa tão importante quanto a própria transposição", declarou o presidente da República. "O São Francisco tem muitos afluentes que já morreram. Vamos tentar, num processo de recuperação, ver se a gente recupera esses afluentes. Aí, nós temos que reviver a floresta, vamos ter que plantar outra vez um monte de coisa e fazer uma grande política de florestamento nesse país, onde é possível fazer", disse Lula.

##RECOMENDA##

E explicou: "Isso gera emprego, isso vai ajudar o pequeno e médio produtor rural a fazer mudas para que a gente possa reflorestar esse país onde for possível reflorestar."

Lula deu as declarações no programa Conversa com o Presidente, produzido pela EBC. É uma espécie de live do presidente da República. Normalmente, a peça é transmitida às terças-feiras. Nesta semana, é realizada na segunda-feira porque, na terça, Lula estará no Paraguai para a posse do presidente eleito do país, Santiago Peña.

Um levantamento divulgado pelo Centro de Operações Integradas da Neoenergia Pernambuco, nesta quinta-feira (3), com base nos dados do Climatempo, indica que Pernambuco já foi atingido por cerca de 60 mil raios no primeiro semestre de 2023. Segundo a empresa, essas descargas foram responsáveis por 8,7 mil quedas de energia no período analisado. 

O nível de interrupção de energia é controlado devido a tecnologias utilizadas na instalação de equipamentos que promovem a recuperação automática do fornecimento elétrico nos locais de pane, como informa o gerente operacional da Neoenergia Pernambuco, Victor Gonçalves.

##RECOMENDA##

“Os raios podem causar danos significativos na estrutura do sistema elétrico e provocar interrupções no fornecimento de energia. Estamos trabalhando de olho na previsão do tempo e com equipes de plantão reforçadas para solucionar todas as ocorrências no menor tempo possível e com toda segurança para nossos colaboradores”, afirmou. 

“É recomendável que durante uma tempestade acompanhada de raios, as pessoas retirem os aparelhos elétricos das tomadas como forma de prevenção a choques e danos nos eletrodomésticos”, complementou o gerente. 

Estatísticas e prevenção 

De acordo com informações da Neoenergia, a probabilidade de alguém morrer atingido por um raio é de 0,8 por 1 milhão por ano no Brasil, mas ela pode aumentar para a ordem de 1 para 1.000, dependendo de onde a pessoa está e o que está fazendo durante uma tempestade. 

Confira as orientações de segurança: 

- Ao ar livre, sempre mantenha uma distância segura da rede elétrica, independente se estiver chovendo ou não; 

- Recomenda-se ficar dentro de casa ou em local abrigado durante a chuva; 

- Não instale, desligue ou remova antenas se estiver chovendo. Se sua antena cair sobre a rede ou próximo a ela, nunca tente segurá-la ou recuperá-la; 

- Desconecte das tomadas, com segurança e sempre pelo plug, os aparelhos eletrônicos que não estiverem sendo usados; 

- Caso encontre um fio caído, jamais se aproxime e ligue imediatamente para o 116 da Neoenergia Pernambuco. 

- Não pratique atividades de agropecuária ao ar livre durante tempestades pois esta é a circunstância mais vulnerável durante uma tempestade com raios; 

- Afaste-se de carros e tratores e não ande de moto, bicicletas nem fique ao lado de transportes em geral; 

- Evite ficar em lugares abertos como praias, campos de futebol, embaixo de árvores ou perto de cercas; 

- Evite tocar em objetos que conduzem eletricidades, tais como celular conectado ao carregador, telefone com fio e objetos metálicos grandes; 

- Não se abrigue em locais abertos como sacadas, varandas, toldos, deques etc. 

- Opção segura de abrigo, caso esteja na rua: busque um veículo fechado e fique dentro dele, com as portas e janelas fechadas, sem encostar-se à lataria até a tempestade passar.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou, nesta quinta-feira (29), que o Brasil chegará à COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), a ser realizada em 2025, em Belém, com redução de emissão de carbono, redução do desmatamento e governança para ser considerado protagonista e referência no setor.

Marina Silva fez a afirmação ao participar do painel Sustentabilidade, Meio Ambiente, Clima e Bioeconomia como Políticas de Estado na Febraban Tech 2023, principal evento de tecnologia e inovação do setor financeiro da América Latina. 

##RECOMENDA##

Segundo a ministra, os esforços para alcançar essa meta já estão em andamento e são promissores. Diante da plateia, Marina afirmou que os maiores vetores da emissão de carbono no país são o desmatamento e a agricultura, que somam 73% das emissões brasileiras.

“Já estamos reduzindo a emissão em 53%. O bom é que o Brasil, como dizem os estudos da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] e de várias instituições, pode dobrar sua produção sem derrubar mais uma árvore. Então, não vamos criar prejuízo para a economia brasileira.” 

Para Marina, quando se fala em meio ambiente, existem muito desafios e nenhum será superado unilateralmente. Por isso, o multilateralismo está se reinventando exatamente para dar conta desses esforços que têm que ser necessariamente globais, com cada país ou região assumindo suas responsabilidades e começando a implementar essa agenda. De acordo com a ministra, a cooperação é fundamental e o enfrentamento de forma transversal, com nível de prioridade máxima, atrai a cooperação internacional. 

“O Brasil estava praticamente trancado pelo lado de fora, e aí o presidente Lula vai ao Egito na COP 27, e mostra que o assunto clima está no mais alto nível de prioridade, que os nossos compromissos serão honrados no âmbito do Acordo de Paris, e então começamos a ter uma profusão de investimentos se deslocando na direção do Brasil”, afirmou. 

A ministra lembrou que, recentemente, o governo elaborou o programa Agricultura de Baixo Carbono, junto com o Plano Sacra, e que o objetivo é trabalhar para mostrar ao mundo que o Brasil pode ser, ao mesmo tempo, uma potência agrícola, ambiental, hídrica e florestal e assim posicionar o país como uma referência por sua prioridade ao meio ambiente.

  “O mundo vai precificar [atribuir valor] carbono e não quer importar produtos com carbono intensivo, muito menos que destruam a diversidade e os povos indígenas. O Brasil está se preparando para isso, ou seja, nós estamos buscando tudo que já existe na sociedade para transformar em políticas públicas de escala e fazer jus à potência ambiental que nós somos”, disse Marina Silva.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou os países ricos pela crise climática ao discursar para uma multidão, na tarde desta quinta-feira (22), em Paris, no encerramento do evento Power Our Planet. A participação no evento ocorreu a convite de Chris Martin, vocalista da banda britânica Coldplay. 

"Não é o povo africano que polui o mundo, não é o povo latino-americano que polui o mundo. Na verdade, quem poluiu o planeta nos últimos 200 anos foram aqueles que fizeram a Revolução Industrial. E, por isso, têm que pagar a dívida histórica que têm com o planeta Terra", afirmou Lula, que foi muito aplaudido durante o discurso.

##RECOMENDA##

O festival Power Our Planet é um evento paralelo à Cúpula para o Novo Pacto Financeiro Global, que busca ampliar esforços para ajudar países pobres e emergentes a lidarem com os problemas das mudanças climáticas. O evento foi realizado no Campo de Marte, em frente à Torre Eiffel, e também contou com a presença de líderes do Timor-Leste, Barbados, Gana e Quênia, além da prefeita de Paris, Ane Hidalgo.

  Lula destacou a Amazônia em números, ao lembrar que a maior floresta tropical do planeta está inserida em oito países sul-americanos e abriga mais de 400 povos indígenas e seus mais de 300 idiomas. "A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e responde por 40% das florestas tropicais do planeta. Representa 6% da superfície e tem o rio mais caudaloso da Terra", ressaltou o presidente.  Um dos momentos mais aplaudidos foi quando Lula reafirmou o compromisso de zerar o desmatamento na floresta até 2030. 

"Quando tomei posse, em 1º de janeiro, assumi a responsabilidade de que, até 2030, teremos desmatamento zero na Amazônia. A Amazônia é um território soberano do Brasil, mas, ao mesmo tempo, pertence a toda humanidade. E, por isso, faremos todo o esforço para manter a floresta de pé", afirmou.

[@#video#@]

Ao encerrar seu discurso, Lula fez o convite para que a comunidade internacional compareça à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em 2025, que será realizada em Belém.  Agenda em Paris Lula chegou a Paris ainda pela manhã. O presidente está na capital francesa para participar da Cúpula para o Novo Pacto Global de Financiamento, promovida pelo presidente Emmanuel Macron.

  A cúpula conta com a participação de mais de 300 entidades públicas, privadas ou não governamentais, incluindo mais de 100 chefes de Estado. Nela, Lula vai defender que o combate às mudanças climáticas precisa ser acompanhado de ações contra a pobreza. 

No primeiro compromisso do dia, ele se reuniu com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. No encontro, os dois líderes falaram sobre a cúpula do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, que ocorre entre os dias 22 e 24 de agosto em Johanesburgo, na África do Sul. De acordo com a Presidência, Lula e Ramaphosa também discutiram opções para solução pacífica do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Lula também se reuniu com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e com a ex-presidente do Brasil e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff. Com o cubano, Lula tratou sobre as potencialidades para aumentar a cooperação em áreas de interesse dos dois países e sobre assuntos relativos à conjuntura mundial. O presidente também tinha audiências com o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, e com o presidente da COP28 nos Emirados Árabes, Sultan al Jaber.

Lula ainda terá um encontro bilateral com Macron nesta sexta-feira (23), após o encerramento da cúpula, quando o presidente brasileiro fará seu discurso oficial. A comitiva de Lula só deve retornar ao Brasil no fim de semana. 

Itália

Antes de desembarcar em Paris, Lula cumpriu uma agenda de dois dias em Roma, na Itália. Ele se reuniu com o presidente Sergio Matarella e com a primeira-dama Giorgia Meloni.

Lula também visitou o papa Francisco, no Vaticano, onde discutiram temas como combate à fome e guerra na Ucrânia. Ainda na Itália, o presidente visitou o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, em retribuição à solidariedade do italiano quando Lula esteve preso em Curitiba, em 2018 e 2019.

[@#galeria#@]

A Associação Sociocultural Outros Nativos (Ason), a Cooperativa de Trabalhadores Recicladores das Águas Lindas (Cootaral), a Associação de Catadores da Coleta Seletiva de Belém (ACCSB) e a Associação de Moradores da Área Dois das Malvinas (Amad) realizam neste sábado (17), em Belém, o I Fórum Comunitário Meio Ambiente Cultura e Cidadania da Sacramenta. As entidades querem tirar diretrizes comuns para encaminharem às autoridades municipal e estadual.

##RECOMENDA##

A intenção é propor ações e políticas para setores que impactam a periferia da cidade de Belém. “A Sacramenta, como o Dasac como um todo, é um bairro onde a atividade comercial e industrial cresce a cada dia e isso impacta diretamente a qualidade de vida da população”, explica Marco Antonio Pinheiro, da Amad.

Além da qualidade de vida dos mais de 45 mil habitantes da Sacramenta e mais de 225 mil do Dasac (Distrito Administrativo que engloba ainda outros seis bairros, incluindo o Telégrafo, Pedreira, Fátima e Barreiro), as ações da Sacramenta podem contribuir para toda a cidade. “Trata-se de um distrito estratégico porque pode conter espaços e soluções para problemas importantes como a coleta de lixo, a arborização e a criminalidade na cidade”, pondera Elielton Alves, também conhecido como Nicobates, presidente da Ason.

No bairro estão sediadas, por exemplo, os galpões das duas maiores cooperativas de reciclagem da cidade, a Cootaral e a ACCSB. “Políticas de infraestrutura, mas também políticas que envolvam as pessoas, como catadores e agentes comunitários podem ajudar a solucionar, ou pelo contribuir muito para solucionar problemas como os resíduos domésticos”, observa Sarah Ferreira Reis, presidente da Cootaral e da Rede Recicla Pará.

Além do Fórum, ocorre no mesmo dia, após a mesa de debate, a V Mostra Nativa, organizada com artistas do Coletivo Outros Nativos. Apresentam-se a cantora Believe MC (Brenda Believe), as bandas Nicobates e Os Amadores e Superself, o cantor Buscapé Blues, o rapper Fartura Flame e o grupo de carimbó Grão Pará. Em parceria com a Batalha da Dorothy Stang haverá apresentação de pocket shows de rappers e batalha de MCs.

A programação do Fórum terá início às 16 horas de sábado e a programação cultural começa às 18 horas. O acesso à quadra da Dorothy Stang é gratuito.

Serviço

I Fórum Comunitário Meio Ambiente Cultura e Cidadania da Sacramenta.

V Mostra Nativa.

Dia 17 de Junho de 2023 – Praça Dorothy Stang – Sacramenta.

A partir das 16h.

Mais informações: (91) 9 8168 7474.

Da assessoria do evento.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar os garimpeiros que atuam de forma ilegal no Brasil. De acordo com o presidente, o garimpo ilegal precisa ser enfrentado como forma de combate ao crime organizado.

"Não é possível que se explore garimpo sem autorização, esse país tem lei", disse o presidente em pronunciamento no Palácio do Planalto em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

##RECOMENDA##

No discurso, Lula renovou sua cobrança aos países ricos para que cumpram suas promessas e ampliem o financiamento para combater o desmatamento ilegal na Amazônia. "Eu desconfio que países ricos prometem o que não podem ou não querem dar", afirmou o petista, que ainda reiterou que tem compromisso com os povos indígenas diante da "dívida acumulada" do Brasil com eles.

A fala de tom ambientalista em meio à ofensiva do Centrão sobre a pauta sustentável do governo, contudo, veio acompanhada de uma defesa da composição com a exploração da Amazônia. Para Lula, é preciso "cuidar do povo e da floresta". "Não podemos permitir que os amazônicos continuem sendo pobres do planeta", declarou o petista, em linha com o discurso adotado desde a campanha. "Queremos extrair, pesquisar, a riqueza da biodiversidade para o sustento do povo", acrescentou.

Lula ainda voltou a dizer que não é preciso derrubar árvores para plantar soja ou cana de açúcar.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando