Tópicos | CPI das armas

Cerca de 2.500 munições desapareceram da sede da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar, que fica no Morro Mundo Novo, em Laranjeiras (zona sul do Rio), e é responsável pela segurança do Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio, no mesmo bairro.

O sumiço foi constatado em 9 de setembro e divulgado nesta quinta-feira (22) pelo corregedor-geral da Polícia Militar do Rio, Victor Yunes. Ele entregou um relatório sobre o sumiço de armas e munições à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Armas, realizada pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Rio.

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A 1ª Companhia Independente tem cerca de 200 agentes e, além do Palácio Guanabara, também é responsável pelo policiamento do Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio, e da casa de veraneio, situada na Ilha de Brocoió, no arquipélago de Paquetá, na Baía de Guanabara.

A informação sobre o sumiço surpreendeu o presidente da CPI, Carlos Minc (PT): "Isso mostra a vulnerabilidade do sistema até ao lado do governador. A precariedade é muito grande", afirmou.

Ainda segundo o corregedor, desde 2005, 610 armas da Polícia Militar desapareceram. Foram 450 de 2005 a 2012, quando um inquérito foi aberto para investigar 50 policiais suspeitos de desviar essas armas. De 2012 em diante, mais 160 desapareceram. A investigação continua.

O relatório entregue à CPI informa ainda que 854 armas, 8.053 munições e 322 coletes à prova de balas desapareceram de empresas de segurança particular entre 2011 e 2015. "Seguramente, a maior parte dessas armas foi parar na mão do tráfico ou da milícia", afirmou Minc.

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