Tópicos | CPI Pandemia

A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia segue com os ânimos inflamados, nesta quarta-feira (12). Quem depõe aos senadores é o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, convocado principalmente por conta de uma entrevista concedida à revista Veja em que dá detalhes sobre as tratativas para a compra de vacinas da Pzifer. 

A entrevista foi tema de diversas perguntas ao ex-chefe da Secom e a pedido do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), a CPI vai requisitar a gravação da entrevista de Wajngarten à revista Veja. Renan ameaçou pedir prisão do ex-chefe da Secom: “Se ele mentiu, vou requerer a prisão do depoente".

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Já o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), disse que faria de tudo para não precisar tomar medidas enérgicas e ameaçou encerrar o depoimento de Wajngarten, dizendo que oitiva estava "prejudicada" devido a contradições do ex-secretário com a entrevista dele à revista Veja. Mas decidiu continuar, após apelo dos senadores.

Após isso, o senador Tasso Jereissati questionou autoria do vídeo “O Brasil não pode parar”, divulgado em março de 2020, e Wajngarten disse desconhecer se campanha foi feita pela Secom e diz que estava afastado da pasta no período por estar com Covid. O mesmo assunto foi reforçado pelo senador Humberto Costa (PT), que encerrou a fala dizendo que a campanha é assinada pelo Governo Federal.

Logo em seguida, a pedido de Wajngarten, a comissão de inquérito paralisou por cinco minutos os trabalhos. Já são mais de quatro horas de depoimento. 

Antes da suspensão, Eduardo Girão e Omar Aziz discutiram, após Girão questionar os rumos da CPI e dizer que Wajngarten está sendo intimidado e humilhado. “Humilhados são os 425 mil mortos, pois não temos vacina", respondeu Omar.

*Com a Agência Senado

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