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No último dia 21 de Janeiro, foi celebrado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que recentemente disse que se sentia “ferido de morte” em relação aos parlamentares que “ostentam” bíblias como guia e não a Constituição Federal, falou sobre a data por meio do seu Facebook destacando que o Estado nem qualquer pessoa pode interferir quando o assunto é religião. 

Jean ressaltou que é necessário “a defesa da liberdade de crer e da liberdade de não crer também”. "Sem que ninguém, nem o Estado, nem outras pessoas, possa coagir ou constranger alguém a seguir ou deixar de seguir um credo”. 

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O psolista lembrou que o Estado é laico. “Vivemos, ainda que com ressalvas, em um Estado laico, que não pode ser guiado por regras de determinada religião. Antes, o Estado deve reconhecer a diversidade, respeitá-la, e não agir contra ela seja em benefício de uma ou de nenhuma outra fé”. 

Ele lamentou a intolerância. “Infelizmente o país da diversidade religiosa e cultural não consegue, ainda, conviver com a pluralidade e, não raro, vemos ataques de algumas igrejas aos locais sagrados de religiões de matriz africana destruindo seus objetos, queimando seus terreiros, e até mesmo promovendo a perseguição e a ameaça a quem as professa”.

“Vemos também a crescente difamação às pessoas de origem e tradição islâmica, o antissemitismo muitas vezes disfarçado de discurso político, a difamação e destruição da fé e da tradição da população indígena, justamente o instrumento medieval empregado na sua escravização, das mulheres que professam a fé Wicca, frequentemente, acusadas de promover o mal através da "bruxaria", de pessoas ateias e agnósticas”, complementou. 

Na semana passada, ao comentar um suposto projeto que visa criminalizar a evangelização na Bolívia, o deputado federal Pastor Eurico (PHS), também falou sobre religião salientando que a bíblia é respeitada na Câmara dos Deputados. “A bíblia que é a palavra de Deus, que aqui está sendo honrada e respeitada, embora algumas pessoas não concordem, não aceitem, mas ela está respaldada por lei e vai continuar”, chegou a dizer. 

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