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Nesta quarta-feira (15) é celebrado no Brasil o Dia do Desarmamento Infantil. Com o objetivo de combater a criminalidade, entidades incentivam crianças a entregarem suas armas de brinquedo. A ideia é discutir a questão amplamente para evitar que, futuramente, elas troquem por armas de verdade.

Para marcar a data, a Fundação Ana Lima, localizada no Coque, área central do Recife, coloca em prática algumas ações, em vista dos problemas sociais que a comunidade enfrenta. Uma das medidas é a troca de uma arma de brinquedo por um outro. Além disso, os jovens ainda realizam uma apresentação artística voltada à temática. Ano passado, a instituição conseguiu arrecadar 150 unidades. Quem quiser também pode contribuir com a doação de brinquedos.  

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“Levamos os alunos a refletirem sobre a violência que crianças e adolescentes sofrem dentro das escolas, em casa e na rua. E esse trabalho se estende aos pais e responsáveis, através das reuniões que fazemos com eles para trabalhar o direito e cidadania”, explicou a coordenadora da Fundação, Regina  Benevides.       

No Brasil, a venda de armas de brinquedo é permitida. No entanto, desde 2003, a Lei 10.826 proibiu que elas sejam tão semelhantes às reais a ponto de serem confundidas.

Uma ação simples, mas com grande parcela de contribuição para o combate a violência. Nesta sexta (10), antes do final de semana que comemora o Dia das Crianças, a UNINASSAU promoveu a destruição de mais de 5.000 armas de brinquedo, doadas pelos alunos da instituição de ensino.

Em frente a um dos prédios da instituição, localizado no bairro das Graças, um rolo compactador amassou e quebrou os milhares de itens arrecadados. “É um estímulo ao desarmamento infantil, mostrando que com arma não se brinca e que temos que vencer a violência não com armas, não com violência, não com agressividade e sim com diálogo”, afirmou Sérgio Murilo Jr, coordenador executivo de responsabilidade social do grupo Ser Educacional.

O desarmamento é uma luta da sociedade brasileira que vem sendo travada há alguns anos e muitas pessoas têm entregado suas armas voluntariamente à Polícia Federal.  Dados do site do órgão relatam que já passa de 600 mil, o número de itens recolhidos.

Trote Legal – A ação desta sexta (10) foi mais um tema do “Trote Legal”,  um projeto instituído em 2009 por uma portaria publicada pela direção da UNINASSAU, que proibiu trotes violentos, com punição para alunos, professores e funcionários envolvidos. Ao invés disso, são propostas atividades que visem estimular ações sociais. “Quando houve o terremoto no Haiti, os alunos doaram alimentos, roupas e água que foram enviados ao país. Em outro momento, depois das enchentes que prejudicaram o interior do estado, arrecadamos alimentos e ainda 35 mil itens de material escolar que abasteceram a cidade de Água Preta, na Zona da Mata de Pernambuco”, contou Murilo Jr.

A atividade desta sexta (10) contou com o apoio da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), que bloqueou a via para a destruição dos brinquedos, e da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), que realizou a limpeza do local após o término da ação.

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