Tópicos | Dia Mundial de Combate à Hanseníase

Nesta quinta-feira, dia 30 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Para marcar a data, ações gratuitas serão oferecidas nos municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana. Entre elas, a realização de exames gratuitos e atividades preventivas.

No Recife, o serviço será oferecido na Praça do Carmo, área central da cidade, das 9h às 16h. A ação contará com uma campanha educativa na rua para divulgação dos sinais e sintomas da Hanseníase e oferta de exame dermatológico (de mancha na pele).

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Já em Jaboatão, diversas atividades lúdicas e preventivas estão previstas para acontecer em diversos locais de forma simultânea. Na Policlínica Mariinha Melo, localizada no bairro da Vila Rica, Regional Jaboatão Centro serão ofertadas avaliações dermatológicas a população. O local funcionará das 8h ás 17h. Em todas as Unidades de Saúde da Família (USF) do município ocorrerão atividades educativas, informando sobre os malefícios da doença, além de diagnosticar os pacientes que comparecem a uma das USF’s. 

Doença - Causada pela Mycobacterium leprae, mais conhecida como bacilo de Hansen, a hanseníase vem atingindo a humanidade há pelo menos quatro mil anos. A história da hanseníase está marcada pelo preconceito e estigmatização. Chamada vulgarmente como lepra, a doença tem marcas profundas no imaginário coletivo, sendo citada na Bíblia e apontada como peste na era medieval. O desconhecimento contribuiu para que este paciente fosse visto como uma ameaça que deveria ser eliminada do meio social.

A hanseníase afeta os nervos e a pele, causando danos severos, e após o contágio, feito de forma direta, demora de dois a cinco anos para ter seus sintomas manifestados. É transmitida por meio da saliva do doente não-tratado, durante o ato de falar, espirrar ou tossir, pelas secreções nasais ou pela saliva. Se não tratado adequadamente, o mal pode causar deformidades no doente.  Porém, a doença tem cura, e o tratamento, dependendo da forma clínica, pode durar de 6 a 12 meses. A medicação é gratuita, estando somente disponível nas Unidades de Saúde do SUS (ou seja, não é vendida nas farmácias do comércio).

Atualmente, mais de 12 milhões de pessoas sofrem desse mal, em todo o mundo. A cada ano, cerca de 700 mil novos casos são descobertos, dos quais 90% ocorrem no Brasil, Madagascar, Moçambique, Nepal e Tanzânia.  No Brasil, são diagnosticados anualmente mais de 35 mil pessoas e o Recife, que apresenta índices maiores ou iguais a 40 casos por cada cem mil habitantes, é considerado um local hiperendêmico, de acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde.

Com informações das assessorias 

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