Tópicos | Doação de Órgãos

Rio de Janeiro – O número de doações de órgãos no Rio de Janeiro bateu, este ano, o recorde de 2004. Segundo informou ontem (2) a Secretaria Estadual de Saúde, o Programa Estadual de Transplantes (PET) registrou, até o momento, 110 doações, três a mais que em 2004, quando foram doados 107 órgãos. No ano passado, o programa recebeu 80 doações e, em 2007, apenas 67.

Ainda segundo a secretaria, desde abril de 2010, quando o governo do estado criou o programa, uma série de medidas foi adotada para ampliar a captação e o número de transplantes. Uma dessas medidas foi firmar parcerias com hospitais particulares. Atualmente, 29 hospitais e clínicas têm convênios com a secretaria. A comunicação de disponibilidade de órgãos e a logística de transporte também melhoraram. “As doações passaram a ser mais bem organizadas no estado. Hoje, temos o Disque Transplantes - 155, uma sede própria e podemos contar com helicópteros e carros para transportar nossa equipe e os órgãos doados”, disse o coordenador do programa, Eduardo Rocha.

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O coordenador informou que, nos próximos meses, serão criadas as organizações de procura de órgãos no estado. Cada organização será formada por equipes especializadas na identificação, manutenção, captação de órgãos e tecidos para transplantes e em entrevistas familiares. Segundo Eduardo Rocha, a distribuição dos órgãos continuará a ser feita pela Central Estadual de Transplantes.

Rim, fígado e córnea são os órgãos mais dioados e, também, os mais demandados. Já o número de doações de coração, pulmão e pâncreas é bem reduzido, devido, principalmente, à condição físiológica dos doadores.

O programa Opinião Brasil 57 fala sobre a Doação de órgãos e recebe, no estúdio, Cláudio Lacerda, cirurgião hepatologista com inúmeros transplantes na carreira, Diana Cabral, gerente de Captação da Central de Transplantes, e Wellingtânia de Oliveira, paciente transplantada.

Nessa edição você pode tirar algumas dúvidas sobre como é o processo da doação - desde a decisão até o transplante -, como funciona a Central de Transplantes e escutar de uma transplantada como é salvar a sua própria vida a partir de um órgão que pertencia a outra pessoa.

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Você também vai saber se a educação relaciona a vontade da pessoa querer ser doador ou não. A paciente Welligtânia conta como era sua vida antes e com é sua vida agora que é transplantada. Antes da cirurgia ela estava quase toda paralisada, mas depois do transplante, como disse o Dr. Cláudio, ela renasceu. 

No programa, os convidados elogiaram o programa de doação de órgãos do Brasil, que é um dos melhores do mundo, mas destacaram a a divulgação na mídia ainda é muito tímida. 

Temas polêmicos como a corrupção dentro da própria fila de transplantes e as viagens para países como Israel, que é um exemplo de país que permite alienação em casos de transplante, permitindo que o paciente adiante o seu próprio processo também fizeram parte do programa.

O Programa Opinião Brasil é uma produção do núcleo de comunicação da Faculdade Maurício de Nassau em parceria com a TV LeiaJá e tem a apresentação do jornalista Aldo Vilela

Serviço:

Central de Transplantes:  0800-2812185 / 3184-4120

Mais de 3.600 pessoas estão na fila de espera por um órgão em Pernambuco. Apostando na conscientização como mecanismo de levar as pessoas a dizerem sim para a doação de órgãos, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) lançou na manhã desta segunda a IV campanha de Doação.

Em Pernambuco o índice de negativa das pessoas em relação à disponibilidade de doar órgãos chega a 50%. De acordo com a coordenadora da Central de Transplante de Pernambuco, Zilda Cavalcanti, de janeiro a outubro deste ano o número de transplantes realizados aumentou em 17%, em relação ao mesmo período do ano passado. “Aumentou a quantidade de transplantes e paradoxalmente diminuiu a quantidade de doadores. A maioria dos órgãos desses transplantes vem de outros estados”, garantiu a coordenadora.

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Com o tema “Muitas pessoas nascem no Imip, algumas pela segunda vez” a campanha reforça a importância da decisão em ser um doador e poder salvar vidas. Como aconteceu com Deyvison Ribeiro, 19 anos, portador de ceratocone - não-inflamatória degenerativa do olho, que faz com que haja mudanças estruturais na córnea dos olhos. “Há um ano e 10 meses passei pelo transplante da córnea do olho esquerdo e há um ano estou esperando para fazer a cirurgia do olho direito. Essa espera me deixava muito ansioso, mas quando chega o órgão chega é momento muito feliz”, revelou Deyvison. 

Já Ednalva Liberato, 33, que é portadora de Hepatite Autoimune aguarda desde 2004 pelo transplante de fígado. “Esperar é sempre difícil. Mas, por exemplo, quando você espera por um bebê, sabe que em nove meses ele nascerá. Agora imagina quando você está em uma fila sem saber quando o órgão vai chegar, de que forma vai chegar e se você vai aguentar esperar”, avaliou Ednalva. Ela também fez um apelo as pessoas que não ainda não fizeram a opção por doar os órgãos. “A doença não escolhe cor, nem classe social e as vezes ela chega sem a gente menos esperar. Hoje sou eu que estou fazendo esse apelo, que estou precisando de um doador, amanhã pode ser qualquer um de vocês. Doem”. A preocupação de Ednalva é pertinente, já que o índice de mortalidade das pessoas que esperam por um órgão, chega a 30%.

A campanha de sensibilização para Doação de órgãos segue até a próxima sexta-feira (25). A programação conta com palestras e cursos sobre Morte encefálica e Doação de Órgãos, Treinamento sobre manutenção do potencial doador de órgãos, e, Banco de Tecidos para transplantes. Os encontros serão realizados no Imip, Faculdade Pernambucana de Saúde, Hospital Miguel Arraes e Hospital Dom Hélder, das 09h às 19h. O acesso é gratuito.

Para mais informações sobre doação de órgãos podem ser obtidas através do telefone da Central de Transplantes de Pernambuco 08002812185.

Saiba mais:
Quem pode ser doador?
 Todo cidadão, após o diagnóstico de morte encefálica ou a parada do coração. 
 
Existem dois tipos:
 Doador vivo - A doação ocorre a partir de pessoas vivas, sendo permitida apenas nos seguintes casos:
- Órgãos duplos ou partes de órgãos, cuja retirada não cause transtornos à vida do doador;
- Quando não há grave comprometimento das aptidões vitais e da saúde mental;
- Quando não causa mutilação ou deformidade inaceitável. 

Doador cadáver - A retirada post-mortem de órgãos e tecidos destinados a transplante deve ser precedida de diagnóstico de Morte Encefálica (ver abaixo). O transplante só pode ser autorizado após a realização, no doador, de testes de triagem para afastar infecção sangüínea. Um doador cadáver pode doar órgãos e tecidos para até 12 pessoas (receptores na Lista Única), todavia, após a retirada, o cadáver é condignamente recomposto e entregue à família ou aos responsáveis legais para o sepultamento.  

Será lançada, na manhã desta terça-feira (22), a IV Campanha de Doação de Órgãos do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). A cerimônia de abertura da campanha com o tema “Muitas pessoas nascem no Imip, algumas pela segunda vez” acontecerá no Auditório Alice Figueira.

O objetivo da campanha, que segue até a próxima sexta-feira (25), é sensibilizar a população para a importância da doação de órgãos. Atualmente, Pernambuco tem mais 3 mil pacientes aguardando por um órgão.

Durante a semana serão realizadas palestras e cursos sobre Morte encefálica e Doação de Órgãos, Treinamento sobre manutenção do potencial doador de órgãos, e, Banco de Tecidos para transplantes. Os encontros serão realizados no Imip, Faculdade Pernambucana de Saúde, Hospital Miguel Arraes e Hospital Dom Hélder.

 

Mais um ato de solidariedade marcou a tarde desta quarta-feira (28), no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, situado no bairro da Imbiribeira, zona Sul da capital pernambucana. O motivo foi o lançamento do Termômetro dos Transplantes, uma nova ação que faz parte da Semana Nacional de Doação de Órgãos e tem o objetivo de sensibilizar as pessoas para se tornarem doadoras. 

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A iniciativa do Grupo Ser Educacional, em parceria com a Central de Transplantes, contou com o apoio da Infraero, disponibilizando espaço para a instalação do aparelho, que contabiliza o número de pessoas que esperam por doações e os de transplantes realizados a cada mês. O painel está localizado no saguão de desembarque do aeroporto e ficará no local por dois meses. Depois desse período, o contador seguirá para os cinemas do Shopping Tacaruna, Recife, Plaza e Boa Vista, onde ficará em exposição por um mês respectivamente.

Na solenidade estavam presentes o fundador e Acionista controlador do Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz; o coordenador do Instituto Maurício de Nassau, Sérgio Murilo Jr; a Coordenadora da Central de Transplantes de Órgãos, Zilda Cavalcanti; e o Gerente de Operações do aeroporto, Alan Advíncula Veras. Na ocasião, eles expressaram como é importante promover essas ações de conscientização entre as pessoas.

“A morte nem sempre é o fim. Mais pode ser o recomeço com a doação de órgãos. Milhares de pessoas estão esperando por uma doação, por isso o objetivo da ação é sensibilizar e estimular as pessoas para serem doadoras”, disse Janguiê Diniz. Segundo ele, esta iniciativa já foi promovida em Salvador, na Bahia, e o objetivo do grupo é levar essa ação de conscientização para todas as capitais do nordeste.

De acordo com Zilda Cavalcanti, a Central de Transplantes recebeu a parceria do Grupo Ser na iniciativa de forma positiva. “É mais uma ajuda no trabalho de expressar a importância para doação, além de trazer para as famílias a sensibilização de serem doadores, conversando entre si sobre o assunto e deixando explicito essa vontade”, comentou.     

Algumas pessoas que são transplantadas estiveram na cerimônia e relataram as experiências de esperar por um órgão. O educador Charles Albuquerque, de 41 anos, recebeu um rim em 2007, depois de quatro anos fazendo hemodiálise, e falou da importância do ato. “São esses momentos que fortalecem a conscientização das pessoas para que elas possam salvar vidas”. Já o Piloto da Aeronáutica Rogério Gomes, que também recebeu um rim em 2005, após uma espera por um ano e meio, disse que é essencial que essas manifestações continuem. "É interessante que essa sensibilização não fique só na comemoração da semana da doação, mas que todo esse trabalho possa ser levado para outros períodos do ano”, completou.

Como parte das ações da Semana Nacional de Doação de Órgãos será lançado nesta quarta-feira (28), às 14h, o Termômetro dos Transplantes, uma parceria da Central de Transplantes com o Grupo Ser Educacional que visa sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos.

O equipamento eletrônico será instalado no saguão de desembarque no Aeroporto dos Guararapes e vai mostrar a quantidade de pessoas em lista de espera por doadores e o número de transplantes realizados a cada mês. Até junho deste ano, a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO - PE) registrou 461 transplantes realizados. No entanto, ainda há 3.411 pessoas em lista, sendo 8 para coração, 168 fígado, 1878 rim, 109 córnea e 48 medula óssea, aguardando uma doação.

“Queremos sensibilizar toda a sociedade sobre a importância da doação de órgãos e estimular as pessoas a serem futuros doadores,” explica o coordenador executivo do Instituto Maurício de Nassau, Sérgio Murillo.

As leis brasileiras sobre a doação de órgãos e transplantes estabelecem que todos são  doadores desde que após a morte, alguém da família (até segundo-grau de parentesco) autorize, por escrito, a retirada dos órgãos. Por isso, é importante que uma pessoa que deseja ser doadora manifeste esse desejo à família.

Uma campanha para a divulgação da importância da doação de órgãos será realizada nesta segunda-feira (26) e na terça-feira (27) no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (Imip). O evento está sendo coordenado pela Organização de Procura de Órgãos do Imip (OPO/Imip) se destinará aos profissionais de saúde e a população em geral.

Nesta segunda-feira haverá uma visita de sensibilização durante a reunião clínica de Ginecologia e Obstetrícia do Imip que se repetirá nesta terça-feira na reunião clínica de pediatria da instituição, no auditório Rosa França, às 07h. Uma Atividade Cultural referente ao tema Doação de Órgãos com um grupo de artistas, ocorrerá amanhã, às 9h, na praça do Busto do Imip, em frente ao refeitório. Também será feita panfletagem sobre Doação de Órgãos nas dependências do Imip.

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Já o Hospital da Restauração (HR) promove nesta segunda-feira (26) o I Encontro de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos de Pernambuco. O evento marca a abertura da Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos. O debate será conduzido pela coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco, Zilda Cavalcanti, e a chefe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do HR (CIHDOTT), Noemi Alencar.

Também está programado, no auditório do HR, um minicurso sobre os procedimentos de doação e transplante.

O I Encontro de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos de Pernambuco, que acontece na próxima segunda-feira (26), das 8h às 12h, marca a abertura da campanha nacional de incentivo à doação de órgãos e tecidos. O evento é promovido pelo Hospital da Restauração (HR). Na ocasião será ministrado um mini-curso no auditório do HR sobre o processo de doação e transplante.

Entre os instrutores está a coordenadora da central de transplantes de Pernambuco, Zilda Cavalcanti, e a chefe da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do HR (CIHDOTT), Noemi Alencar. O mini-curso abordará o panorama dos transplantes no Estado, a manutenção do potencial do doador e entrevista familiar para doação.

O curso será gratuito e com direito a certificado. As inscrições poderão ser feitas no dia do evento, das 8h às 8h30.

SERVIÇO

I Encontro de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos

Quando: 26 de setembro, segunda-feira, das 8h às 12h

Onde: auditório do Hospital da Restauração - av. Agamenon Magalhães, Derby

Inscrições: gratuitas, no dia e local do evento, das 8h às 8h30,

Informações: 3184-4120

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