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O ministro da Secretaria Especial de Portos, Edinho Araújo, evitou nesta quinta, 6, comentar a possibilidade de sua pasta ser afetada por um eventual corte de ministérios no governo Dilma Rousseff. Ele destacou que o setor portuário é importante para a economia e tem tido grande atenção do governo, citando os investimentos de R$ 37,4 bilhões previstos no Programa de Investimentos em Logística (PIL) para a área portuária.

"Não vou discutir possibilidade de corte de ministério porque essa questão não foi trazida a mim. Tenho trabalhado com um equipe reduzida, mas competente, para implantar o novo marco legal do setor portuário. Esse é um setor com grande interesse privado, que está bastante aquecido", ressaltou.

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Ao ser indagado sobre a avaliação dele sobre as declarações do vice-presidente da República, Michel Temer, que ontem declarou que é necessário surgir alguém para reunificar o País, Araújo disse: "As falas de Temer são sempre no sentido da unidade, do equilíbrio e do bom senso". E acrescentou: É preciso termos uma visão de país, pois temos necessidade de sair dessa dificuldade. Não vejo que Temer se colocou à frente dessa visão de país. Vamos encontrar uma saída e o País sairá mais forte desse processo".

O ministro dos Portos, Edinho Araújo, esteve reunido na manhã desta terça-feira, 17, com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para tratar do programa de escoamento de safra. Araújo disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que não há registros de problemas e que o escoamento é um "sucesso". Segundo ele, 97% dos caminhões que chegam aos portos estão agendados e a ocupação dos pátios tem variado entre 50% e 60%. O ministro garantiu, ainda, que o tempo de espera das cargas também foi reduzido.

"Em 2013, o tempo de espera era de 2 a 3 dias. Agora, caiu para 8 a 9 horas. Reduzimos o tempo de espera desses caminhões", disse. "Portanto, estamos economizando tempo, é um escoamento que está fluindo, fora problemas momentâneos, como greve e acidente", explicou.

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Araújo observou também que o andamento dos portos é acompanhado online e que o programa "Porto sem papel" tem funcionado adequadamente. "Está em pleno vigor, funcionando em todos os portos públicos. Estamos, agora, implantando nos privados", disse. "Tempo é dinheiro e é competitividade que estamos buscando", afirmou.

O ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos (SEP) da Presidência da República, Edinho Araújo (PMDB), disse nesta quinta-feira, 12, que uma possível candidatura própria do PMDB à Presidência da República em 2018 "não está na ordem do dia e nem pode estar" no momento atual.

"As eleições ocorreram recentemente, estamos iniciando um novo período legislativo, uma nova legislatura, e minha preocupação é com a governabilidade, com execução, e com a solução daquilo que é fundamental e urgente para o País", afirmou.

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De acordo com ele, embora todo partido deva almejar o poder, o momento é administrativo. "Todos temos que ter essa visão, debatermos internamente e buscarmos as soluções para o País", defendeu. Araújo, que foi vice-líder do PMDB na Câmara, também comentou sobre a possível criação de novos partidos.

Autor de lei que regulou migração de parlamentares, não pedindo que levasse tempo de TV nem fundo partidário, Araújo disse ser a favor de "partidos fortes". "Sou favorável que tenhamos partidos que representem o pensamento de parte da sociedade", afirmou. Ele salientou, porém, que está é uma questão ligada ao Congresso - e que sua preocupação neste momento era com ações sob sua responsabilidade à frente da Secretaria dos Portos.

"Esse setor que está sob minha responsabilidade pode responder mais imediatamente (à necessidade de investimentos), porque é ligado a autorizações e licitações, para que a iniciativa privada responder", disse. O ministro considera que o ajuste fiscal em curso é "o meio", e o fim é o investimento. "Esta é a área que pode apresentar uma agenda positiva", acrescentou.

Após promover debate na manhã desta segunda-feira entre defensores e opositores do Projeto de Lei (PL) 4.470/2012 - que inibe a criação de partidos -, a seção de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) emitirá um parecer jurídico sobre o PL até o fim da semana. De acordo com o presidente da seccional paulista da OAB, Marcos da Costa, a entidade promoveu o debate para avaliar o argumento dos dois lados antes de emitir uma opinião formal. O evento contou com a presença dos deputados federais Edinho Araújo (PMDB-SP), autor do projeto, e Roberto Freire (PPS-SP), que se opõe à nova lei.

"O projeto gerou polêmica, por isso quisemos um debate entre as partes antes de nos pronunciar. De um lado, os opositores dizem que é inconstitucional. Do outro, dizem que fortalece as regras da fidelidade partidária. Agora, iremos debater, internamente, para chegar a uma posição que iremos manifestar até o fim da semana", afirmou Costa.

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O projeto, proposto em 2012, foi aprovado na Câmara dos Deputados e tramitava no Senado. No dia 24, no entanto, uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes suspendeu o andamento do projeto, dizendo ter sido "casuisticamente forjado" para restringir direitos de grupos políticos minoritários e configurar "nítida situação de abuso legislativo".

Freire também afirma que a lei é casuística, uma vez que será aplicada pouco antes das eleições presidenciais de 2014, o que, supostamente, inibiria a formação de legendas de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, como o Movimento Democrático (fusão do PPS com o PMN), o Solidariedade (do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força) e a #rede, da ex-senadora Marina Silva (AC).

"A lei é inconstitucional e impede que vozes dissidentes apareçam na política", afirmou o deputado do PPS de São Paulo. "Além disso, vai contra uma decisão do STF do ano passado, que determinou a transferência de tempo de propaganda e Fundo Partidário para o então recém-criado PSD. Por que querem mudar as regras agora, na véspera da eleição?", questionou.

Edinho Araújo defende o projeto dizendo que, por ter sido proposto em 2012, não seria "casuístico". "Considero o projeto constitucional porque não impede a formação de partidos. Apenas regula a transferência de tempo de propaganda do Fundo Partidário, além de fortalecer a fidelidade partidária, já que determina que o parlamentar eleito não pode levar consigo o tempo de propaganda caso mude de partido", alegou.

Os deputados não ficaram nenhum pouco satisfeitos com a última palavra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em relação a Lei Seca. Por isso, deverá ir a votação na Câmara dos Deputados, na próxima quarta-feira (11) o projeto que torna a Lei Seca (11.705/08) ainda mais rigorosa. O projeto autoriza o uso de testemunhos, imagens, vídeos e exames clínicos como provas para confirmar a embriaguez de condutores.

A PL 3559/12 é uma resposta dos deputados à decisão do  (STJ), que no último dia 28 avaliou que apenas os resultados obtidos com bafômetro e exame de sangue são considerados provas de embriaguez do motorista.

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Na próxima quarta-feira, o relator do projeto, deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), apresentará o substitutivo mantendo somente a ampliação das provas, que é consensual. Já as questões tratadas pelo projeto, como aumento de pena e mudança nos índices de álcool no sangue, serão deixadas para um segundo momento.

O matéria também incluirá o enquadramento na Lei Seca de motorista que dirige sob efeito de outras substâncias psicoativas, legais ou ilegais.

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