A morte da avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro expôs um racha na família. A esposa do presidente Jair Bolsonaro foi chamada de "ingrata" pelo primo, Eduardo d'Castro, por não prestar assistência durante a internação no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), unidade de Saúde pública do Distrito Federal. Nessa quarta-feira (12), ele apresentou mensagens de Michelle em tom ameaçador e confessou que os familiares não a reconhecem mais.
"Obrigado por você não ter feito absolutamente nada por nossa avó. Tanto poder, tanta influência e por vergonha (sim, vergonha!) não ajudou seu próprio sangue. Você ajuda tantas pessoas, participa de projetos para ajudar os outros e sua própria família você vira as costas. Triste ver quem você se tornou. Não reconhecemos mais você", escreveu o digital influencer Eduardo d'Castro, que ainda considera a prima como “a pessoa mais ingrata que conheci na minha vida".
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Internada desde o 1º de julho com complicações decorrentes da Covid-19, dona Maria Aparecida Firmo Ferreira não resistiu à infecção e faleceu aos 80 anos. A indignação de Eduardo é pelo fato de Michelle não ter oferecido melhores condições para tentar salvar a avó. “Nós da família sempre a defendemos, tínhamos um carinho muito grande, mas o poder sobe à cabeça das pessoas. Se tornou uma pessoa que ninguém reconhece mais, não gosta mais e quem bajula faz isso por ela ser quem é", relatou em uma série de vídeos.
As críticas irritaram a esposa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que segue isolada em tratamento da Covid-19 e, segundo compartilhamento do influencer, ameaçou processá-lo pelo uso da sua imagem. “Vou te processar por essa postagem. Acho melhor você rever sua postura em relação a essa postagem”, escreveu, antes de desferir insultos, “deixa de ser cretino. Cuidado com as postagens seu moleque. Você nem gostava da vó. Seu falso, Seu merda. Cuidado!”, reforçou.
Em sua conta oficial, a primeira-dama compartilhou uma nota emitida pelo Ministério das Comunicações e acrescentou, “infelizmente muitos se aproveitam da nossa posição para buscar holofotes”. O documento publicado informa que “ela sente [pela morte] e afirma que é um momento de tristeza e dor para toda a família”. Em outro trecho lamentou que “alguns parentes tratem certos momentos tão pessoais com oportunismo em desrespeito ao sofrimento de todos”.
Eduardo garante que não teme pelas ameaças, pois tudo que expôs é verdade. "Não tenho medo dela, nem de quem ela é e menos ainda das coisas que ela pode fazer. Em momento algum falei mentiras sobre ela. Se quiser bater de frente, a gente vai. Não tem problema não", confrontou.