Tópicos | Eliminatórias da Copa do Mundo

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Neymar, mais uma vez, não foi bem e o Brasil esteve longe de ser brilhante. Mas, com grande atuação de Douglas Costa e bom jogo coletivo, a seleção soube se impor diante da frágil equipe do Peru, nesta terça-feira (17), em Salvador. Com a vitória por 3 a 0 na Arena Fonte Nova, a equipe chegou aos sete pontos e fecha o ano na terceira colocação das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. O time agora só volta a se reunir em março, quando enfrentará Uruguai e Paraguai.

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A seleção entrou em campo pressionada depois da fraca atuação que teve no empate por 1 a 1 com a Argentina na semana passada. O técnico Dunga, então, resolveu fazer três alterações em relação ao time que começou jogando em Buenos Aires: Gil entrou no lugar de David Luiz (suspenso), Renato Augusto substituiu Lucas Lima e Douglas Costa ficou com a vaga de Ricardo Oliveira. O treinador não mudou apenas peças. Ele trocou o sistema tático da equipe.

O Brasil jogou no 4-1-4-1. O "1" da defesa era Luiz Gustavo e o "1" do ataque era Neymar. O esquema é o mesmo que o técnico Tite utilizou para levar o Corinthians à liderança do Campeonato Brasileiro. Dunga também apostou no entrosamento de três jogadores do time corintiano: Gil, Elias e Renato Augusto.

As mudanças deixaram o time mais solto. Elias, por exemplo, que na seleção costuma não ter o mesmo rendimento do Corinthians porque mal consegue mal passar do meio de campo, nesta terça-feira apareceu com frequência no ataque.

Willian aberto pela direita e Douglas Costa na esquerda deram mais profundidade ao jogo da seleção. E foi justamente em um jogada da dupla que o Brasil abriu o placar. Aos 21 minutos, Willian fez boa jogada e cruzou para o meio da área, onde estava Douglas Costa para completar para o fundo da rede. Por muito pouco o jogador do Bayern de Munique não fez o segundo aos 38. Mesmo sem ângulo, ele cobrou falta com efeito pela direita e carimbou a trave.

Jogando centralizado, como um "falso 9", Neymar tinha liberdade e circulava por todos os setores do ataque. O problema é que, sempre acompanhado de perto por um ou dois marcadores, o craque tinha dificuldade para criar lances de perigo. Somente aos 44 minutos é que o atacante fez a sua primeira jogada de efeito, quando dominou no peito e deu uma bicicleta por cima do gol. Neymar, no entanto, estava impedido e a arbitragem anulou a jogada.

No segundo tempo, o panorama do jogo permaneceu inalterado. O Peru era praticamente inofensivo. Isolado, Guerrero era vigiado por Gil e Miranda. Quando a bola chegava a ele, rapidamente era desarmado. No Brasil, Dunga inverteu as posições de Douglas Costa e Willian. O time continuou dono do jogo e não demorou para ampliar a vantagem. Aos 12 minutos, Douglas Costa disparou pela direita e tocou para Renato Augusto, que vinha de trás, bater de primeira no canto.

A seleção puxou o freio de mão e, mesmo assim ainda fez o terceiro gol. Aos 32 minutos, Douglas Costas soltou a bomba pela esquerda. O goleiro espalmou e, no rebote, Filipe Luís fechou o placar.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 3 x 0 PERU

BRASIL - Alisson; Daniel Alves, Miranda, Gil e Filipe Luís; Luiz Gustavo (Fernandinho), Elias, Willian (Oscar) e Renato Augusto; Douglas Costa (Lucas Lima) e Neymar. Técnico: Dunga.

PERU - Penny; Advíncula, Zambrano, Ascues e Yotún; Tapia (Ballón), Cueca, Lobatón (Gonzáles) e Farfán; Guerrero e Hurtado (Reyna). Técnico: Ricardo Gareca.

GOLS - Douglas Costa, aos 21 minutos do primeiro tempo; Renato Augusto, aos 12, e Filipe Luís, aos 31 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Neymar (Brasil); Ascues e Advíncula (Peru).

ÁRBITRO - José Buitrago (Fifa/Colômbia).

RENDA - R$ 4.186.790,00.

PÚBLICO - 45.558 pagantes.

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

A Associação Palestina de Futebol (PFA, na sigla em inglês) emitiu comunicado nesta terça-feira (3) para lamentar a decisão da Arábia Saudita de se recusar a jogar em Ramallah a partida das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, marcada para a próxima quinta-feira (5). O jogo seria o primeiro oficial da seleção da Palestina em seu território e só foi alterado para Ramallah pela Fifa quando a entidade máxima do futebol recebeu garantias de segurança, indo contra ao veto inicial dos sauditas.

"Sentimos profundamente pela decisão da Associação de Futebol da Arábia Saudita de não jogar contra a equipe da Palestina. Eles (os sauditas) são totalmente responsáveis por tomar essa decisão. Não queríamos chegar a este ponto. Oferecemos a eles opções para evitar passar por postos de controle israelenses", disse Abu Salim, vice-presidente da PFA.

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A Arábia Saudita teria se recusado a enfrentar a Palestina em Ramallah alegando questões de segurança. Aliados históricos da causa palestina, os sauditas temem retaliações de Israel na passagem pelos postos de controle, uma vez que são os israelenses que controlam as entradas e saídas da Palestina. A Arábia Saudita argumenta ainda que não tem relações diplomáticas com Israel.

A Fifa ainda não anunciou se a partida será realizada na próxima quinta-feira, com W.O. da Arábia Saudita em caso de não comparecimento, ou se vai aceitar o pedido dos visitantes para que a partida ocorra em local neutro.

No último dia 21, a entidade máxima do futebol finalmente autorizou a Palestina a sediar no seu território a partida uma partida da sua seleção nacional. A decisão foi tomada pela nova comissão da Fifa para supervisionar as Eliminatórias da Copa do Mundo e foi considerada uma vitória diplomática de Joseph Blatter, o suspenso presidente da Fifa.

Antes de ser afastado do comando da entidade por 90 dias pelo seu comitê de ética, Blatter realizou negociações em Zurique após a federação saudita inicialmente se recusar a jogar em Ramallah, no dia 13 de outubro.

Já naquele momento as autoridades palestinas acusaram a Arábia Saudita de terem adotado uma cautela exagerada ao se recusarem a passar pelo território de Israel por questões de segurança para disputar o jogo. A Fifa originalmente mudou o palco do jogo para a Jordânia. Depois, voltou o jogo para a Palestina após receber garantias de segurança.

"A Associação de Futebol da Palestina deu garantias de total segurança para a partida remarcada e Fifa concordou em nomear um oficial de segurança que vai trabalhar lado a lado com as autoridades da Palestina para supervisionar o plano de segurança e garantir que a partida seja jogada em condições muito boas", anunciou a Fifa em comunicado oficial no dia 21.

O jogo é válido pelo Grupo A da segunda fase das Eliminatórias Asiáticas, liderado pela Arábia Saudita com 12 pontos - a Palestina é a terceira colocada com cinco. O primeiro colocado se classifica para a terceira fase do torneio classificatório, assim como os quatro melhores dos oito segundo colocados.

Numa das melhores partidas deste início de Eliminatórias da Copa do Mundo, o Chile derrotou o Peru por 4 a 3 em duelo movimentado no Estádio Nacional, em Lima, na noite desta terça-feira (madrugada de quarta no Brasil). Foram cinco gols, sendo duas viradas, uma expulsão e um pênalti somente nos primeiros 45 minutos de jogo. Alexis Sánchez e Eduardo Vargas, principais jogadores da partida, marcaram dois gols cada.

O segundo tempo, mais morno, contou com domínio quase total da equipe chilena, que marcou mais um gol (levou outro) e sacramentou sua segunda vitória na competição - venceu o Brasil na estreia. O time desponta entre os primeiros colocados destas Eliminatórias Sul-Americanas, com os mesmos seis pontos de Uruguai e Equador.

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A seleção uruguaia lidera por ter melhor saldo de gols. O Equador aparece em segundo lugar e o Chile ocupa a terceira posição. O Brasil é o quinto colocado, com três pontos, após vencer a Venezuela por 3 a 1, em Fortaleza, nesta mesma rodada. Já o Peru, do técnico Ricardo Gareca, segue sem pontuar. Com duas derrotas neste início de Eliminatórias, divide as últimas posições com a Bolívia e o time venezuelano.

O JOGO - O movimentado duelo em Lima contou com bola nas redes logo aos 6 minutos, em favor dos visitantes. Pela direita, Isla acertou lindo passe para Alexis Sánchez, que bateu na saída do goleiro Gallese e abriu o placar. O empate veio três minutos depois. Farfán recebeu lançamento pela direita, entrou na área e bateu forte e cruzado, vencendo o goleiro Claudio Bravo.

Apesar da disposição do Peru, empurrado pela torcida, era o Chile quem exibia melhor futebol. E quase converteu sua superioridade em gol aos 21, em lance inspirado da dupla Vargas e Sánchez. O primeiro recebeu passe do segundo e, dentro da área sem marcação, bateu forte. Gallese fez grande defesa.

Em seguida, a seleção chilena se colocou em situação favorável com a expulsão de Cueva. O peruano atirou a bola no rosto de Valdivia e foi expulso direto. Ele estava irritado porque Marcelo Díaz colocara a mão na bola atrapalhando reposição rápida do Peru, em possível contra-ataque.

Apesar da desvantagem numérica, o Peru virou o placar em cobrança de pênalti de Farfán, que anotou seu segundo gol na partida, aos 33. A penalidade foi causada por uma joelhada desastrada de Mark González em Zambrano dentro da área.

Aos poucos, o Chile acalmou a partida e fez valer a vantagem de contar com 11 jogadores para pressionar a defesa peruana. Trocando passes com facilidade no ataque, o time de Jorge Sampaoli buscou o empate aos 40 minutos em bela trama do seu eficiente ataque. Sánchez descolou lindo passe para Valdivia, dentro da área. O meia cruzou na pequena área para Vargas só escorar para as redes.

O Chile já ditava o ritmo do jogo nos minutos finais do primeiro tempo. E tratou de decretar a virada no placar antes do intervalo. Aos 43, Díaz recebeu dentro da área, girou rápido e acionou Sánchez, que bateu rasteiro no canto e deixou novamente o Chile em vantagem.

Se o domínio exibido no fim do primeiro tempo não era suficiente para reduzir as esperanças do Peru, o gol marcado por Vargas aos 3 minutos do segundo tempo decretou de vez quem mandava em campo peruano. O quarto gol chileno saiu em mais uma jogada de Sánchez. Disparando pela direita, ele entrou na área e cruzou rasteiro para Vargas marcar com facilidade. Foi o segundo gol de Vargas na partida.

Sem esconder o abatimento, o Peru arriscava menos no ataque, enquanto sua defesa seguia dando sustos na torcida. Somente Farfán era acionado no setor ofensivo. Guerrero, apagado, mal surgia na partida. Salvou sua partida ao bater de bico para as redes, quase sem ângulo, no lado esquerdo da área, aos 46. O atacante do Flamengo encerrou, assim, jejum de gols que teve início em agosto. O gol tardio, contudo, acabava com qualquer chance de reação dos anfitriões.

Tranquilo, Jorge Sampaoli já havia tirado Vidal e Vargas na metade do segundo tempo. O técnico do Chile aproveitou a postura conformada do Peru na etapa final para poupar seus jogadores, já pensando na terceira rodada. O Chile enfrentará a Colômbia, em casa, e o Peru terá pela frente o Paraguai, novamente em seu território, em novembro.

O técnico Dunga considera que a seleção brasileira jogou um bom futebol contra a Venezuela e por isso venceu bem o jogo da noite desta terça-feira no Castelão. O placar de 3 a 1 foi, para ele, consequência do poder de superação e da confiança dos jogadores, após a derrota por 2 a 0 para o Chile na estreia nas Eliminatórias da Copa do Mundo. Ele deu nota 8,5 para a equipe, tirando meio ponto pelos gols perdidos.

"Queríamos ganhar, mas não ganhar de qualquer jeito e sim apresentando bom futebol para nós mesmos, pela nossa qualidade técnica", disse o treinador, que também destacou a importância da torcida cearense na boa performance da seleção. "O jogo foi desencadeando bem e tenho de dar os parabéns ao torcedor, que entendeu o espírito do jogo e aplaudiu a equipe quando ficou mais tempo. Com esse apoio, a equipe voltou ao jogo com qualidade."

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O treinador explicou as entradas do goleiro Alisson e do atacante Ricardo Oliveira, dizendo que ao escalar ambos levou em consideração as características da Venezuela. "O Alisson tem boa estatura e a equipe da Venezuela joga muitas bolas na área", justificou. Jefferson vinha falhando muito nas saídas do gol.

Sobre o artilheiro santista, o treinador explicou que sua entrada teve o objetivo de espaçar mais as linhas defensivas da Venezuela. "A equipe da Venezuela tem duas linhas de quatro e a característica dele era importante para criar espaço entre essas linhas", disse Dunga, que a partir de agora vai pensar na partida de novembro contra a Argentina. Ele não sabe se repetirá a escalação com um homem de área em Buenos Aires.

Paraguai e Argentina protagonizaram nesta terça-feira o primeiro empate destas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. Jogando no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, o time argentino voltou a vacilar no ataque e não passou do 0 a 0 com os anfitriões, pela segunda rodada.

Sem Lionel Messi e também sem Sergio Agüero, machucado na partida anterior, a Argentina contou com Tevez, Lavezzi e Di María no ataque. Contudo, parou na marcação e na empolgação paraguaia e segue sem balançar as redes na competição. O time argentino tentará marcar seu primeiro gol na próxima rodada, quando terá pela frente o Brasil, no dia 13 de novembro, em casa.

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Enquanto isso, vai continuar na metade inferior da tabela das Eliminatórias, com apenas um ponto em duas partidas. Já o Paraguai chegou aos quatro pontos porque vencera a Venezuela, na estreia, na quinta-feira passada. Na próxima rodada, os paraguaios vão enfrentar o Peru, também no dia 13 de novembro, fora de casa.

O JOGO - Paraguai e Argentina fizeram um dos jogos mais "pegados" deste início de Eliminatórias. Com seguidas divididas, a partida foi tensa nos primeiros minutos, principalmente em razão da postura do árbitro uruguaio Andrés Cunha, que deixou o jogo "solto", sem marcar faltas evidentes.

Passados os dez primeiros minutos, o Paraguai tomou a iniciativa e tentava pressionar a equipe argentina, sem maior perigo. Os paraguaios se aproximavam da área rival com facilidade, mas pecavam nas finalizações. O goleiro Romero só foi exigido aos 15 e aos 39 minutos, em chutes pontuais do ataque paraguaio, liderado por Barrios, do Palmeiras.

Mais contida no início, a Argentina também só passou a atacar quando as duas equipes resolveram jogar, deixando as divididas para trás. O técnico Tata Martino escalou o ataque com Di María ao lado de Lavezzi e Tevez, que fora reserva na estreia, na quinta-feira passada. Tevez entrou no lugar de Agüero, machucado.

E a nova formação do trio ofensivo quase deu resultado aos 11 minutos, em passe de Tevez e chute cruzado de Lavezzi. A dupla parou no goleiro Anthony Silva, assim como fizeram Mascherano, ao finalizar de fora da área, aos 26, e Lavezzi, em lance de cobertura, aos 40. Antes, aos 20, Tevez desperdiçou o melhor lance da etapa inicial ao cabecear, sem qualquer marcação na pequena área, por cima do travessão.

No segundo tempo, a seleção argentina buscou o ataque primeiro, em finalização rasteira de Di Maria, aos 7 minutos. A bola passou rente à trave esquerda do goleiro Silva. Parecia o início de uma pressão dos visitantes. Mas o Paraguai conteve rapidamente o ímpeto argentino e cresceu no ataque.

Em uma das melhores chances do jogo, Derlis González puxou rápido contra-ataque pela direita. O Paraguai tinha quatro contra dois, mas Lezcano desperdiçou a ótima chance ao demorar para finalizar, aos 14. Cada vez mais presente no ataque, o time da casa acumulava chances perdidas e exagerava nas faltas. A partida voltara a ficar violenta e os cartões amarelos poupados no primeiro tempo passaram a ser distribuídos pelo árbitro uruguaio.

Preocupado, Tata Martino fez mudanças no ataque. Sacou Tevez e Lavezzi e colocou o atacante Dybala e o meia Nico Gaitán em campo. Mas a Argentina seguiu inoperante, criando menos do que no primeiro tempo. Desta vez nem Di María, um dos poucos que se salvaram na estreia, conseguiu mobilizar o ataque argentino, que passou em branco mais uma vez.

O lateral-direito Daniel Alves não quer que a seleção brasileira "pague o pato" pelo que está acontecendo no País de uma maneira geral, e no mundo do futebol. Ele admite que a equipe está devendo um bom futebol e resultados convincentes e que há um distanciamento por parte do torcedor. Mas pede à torcida para separar a crise política e econômica da queda de rendimento da seleção.

"Se eu puder pedir alguma coisa ao torcedor é para a seleção não pagar o pato do Brasil", disse o jogador do Barcelona na tarde desta segunda-feira, em Fortaleza. "A seleção está pagando pela revolta do brasileiro com outras coisas."

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Daniel Alves reconhece que o fato de vários jogadores da seleção atuarem há tempos na Europa também contribui para que haja um distanciamento por parte do torcedor, que desconfiava da vontade dos jogadores de servir à equipe. Mas ele garante que empenho não falta.

"Dada à circunstância do futebol brasileiro, impede que você consiga fazer uma grande carreira no Brasil. Eu quero deixar claro que, apesar de jogar fora, eu sou tão brasileiro como os outros. Esse orgulho de vestir essa camisa, de estar na seleção é superior. Pode ser que exista um distanciamento, mas somos empurrados a isso", afirmou.

Ele criticou os clubes ao afirmar que não preparam os jogadores na base para que possam subir e se consolidar como profissionais. Para o lateral, os clubes têm interesse apenas em vender os atletas. "É moeda de troca. Se tivesse mais certeza e segurança na organização, seria diferente."

Daniel Alves garantiu que os jogadores estão disposto a lutar para resgatar a credibilidade perante o torcedor. "A gente está insistindo para ter essa estabilidade, retomar a confiança", declarou o lateral. Ele espera que esse resgate comece nesta terça-feira, com bom futebol e uma vitória convincente sobre a Venezuela, em Fortaleza.

O técnico Dunga manteve seu comportamento enigmático e não revelou a escalação da seleção brasileira para a partida contra a Venezuela, nesta terça-feira (13), pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018. Ele admitiu estar em busca das melhores opções para a equipe, depois da derrota para o Chile na estreia, mas também disse que se mudar o time em toda rodada pode acabar comprometendo a confiança dos jogadores.

"Nós temos que buscar as melhores opções, mudar um pouco taticamente, depende do que poderemos introduzir. Vamos buscar jogadores que estão em melhor condição física e temos de buscar alternativas", disse, durante a entrevista coletiva que precedeu o último treino da seleção para o jogo com os venezuelanos.

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Mas em seguida, Dunga acrescentou: "Não significa que vamos mudar em todo jogo, porque já temos problemas de entrosamento. Se mudar toda hora, piora".

Nos últimos treinamentos, Dunga testou Filipe Luís na lateral esquerda, no lugar de Marcelo, e Lucas Lima no meio-campo, na vaga de Oscar. Também trabalhou com Lucas Moura no lugar de Willian.

Dunga garantiu que, junto com sua comissão técnica, tem quebrado a cabeça para tentar encontrar uma maneira de fazer a seleção jogar bom futebol, a ponto de perder o sono. "Eu e minha comissão técnica não dormimos muito bem", afirmou o treinador.

"E não é coisa de agora. Se nós queremos carinho da torcida, também sabemos que eles querem receber carinho da nossa parte. Um bom futebol, uma vitória, para que tenham alegria, para que possam sorrir", declarou. "Eu não sou muito de rir, mas também gosto."

O sorteio das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo 2018 será realizado no próximo sábado (25), em São Petersburgo, na Rússia. Um dos jogos da Seleção Brasileira no torneio pode ser trazido para o Recife. Ao menos é o que garante o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho. O mandatário explica que existe uma negociação com a CBF e a Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, que abriria mão de sediar as partidas em São Paulo.

"Não existe dificuldade para trazer um dos jogos da seleção brasileira para cá (Recife). Nós temos um estádio que recebeu jogos da Copa do Mundo, a Arena Pernambuco, então está dentro dos parâmetros da Fifa. E temos o apoio do presidende da Federação Paulista, que concordou em abrir mão de sediar os jogos e já nos apoia", explica Evandro Carvalho.

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Diferentemente das outras Eliminatórias, o Brasil terá direito a apenas duas cidades-sede - tal qual os outros países sul-americanos. O Rio de Janeiro já está confirmado para receber os jogos, a outra cidade projetada foi São Paulo por ser uma megalópole e uma dos maiores centros comerciais do mundo. 

A Federação Pernambucana de Futebol tenta trazer um dos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 para o Recife em comemoração aos 100 anos da FPF. "Estamos negociando e com boas perspectivas. Inclusive, na próxima terça-feira (4), terei uma reunião na CBF para tratar do assunto", explicou.

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