Tópicos | encontro com a bancada federal

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou, nesta quinta-feira (16), que em 2015 o estado terá um investimento três vezes menor que nos últimos anos. Segundo ele, no ano passado o montante chegou a R$ 3 bilhões, desta vez o número vai ficar na casa de R$ 1 bilhão. A constatação de Paulo Câmara foi feita durante uma entrevista à imprensa, após o lançamento do edital do 1º Prêmio Pelópidas Silveira em Planejamento e Gestão Urbana e Regional, quando o gestor detalhava os assuntos tratados durante o encontro dos governadores do Nordeste com as bancadas federais que aconteceu nessa quarta (15), em Brasília. 

Segundo o socialista, os projetos que ou aumentam despesas ou diminuem receitas dos estados foram postos à mesa com os parlamentares. Apesar de não ter sido foco principal do encontro, as matérias que regem sobre ajustes fiscais também foram mencionadas. De acordo com Câmara, foi pedido celeridade no aprimoramento desses projetos que devem mexer ainda mais com a economia do país.  

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“É importante termos já uma sinalização da aprovação do ajuste e da forma como ele será aprovado, para que possamos saber o que vai acontecer e quais vão ser os montantes desse corte”, observou. Sobre os possíveis cortes em Pernambuco, Câmara detalhou que estão pactuando com as secretarias onde eles devem acontecer. “Estamos trabalhando no cenário mais conservador possível. Vamos ter no máximo o investimento de R$1 bilhão esse ano, três vezes menor do que nos últimos anos”, cravou.

Tentando minimizar o impacto dos cortes, o governador esclareceu que devem permanecer como prioridade da gestão as obras em andamento, como as de mobilidade. Além de outras que devem ser tiradas do papel como a questão das estradas e dos recursos hídricos. “É preciso uma dosagem bem feita e um ponto de equilíbrio para haja um pacote que seja em favor do Brasil e não prejudique as pessoas de maneira unilateral”, observou.

Pouco antes da conversa com os jornalistas, durante o discurso no ato da assinatura do edital da premiação, Paulo Câmara afirmou ter feito uma reflexão sobre o encontro e a atual conjuntura econômica e política nacional. “É uma crise federativa, política, econômica e crise ética. Tantas questões desafiadoras”, cravou. “Pernambuco vai mostrar mais uma vez para o Brasil como enfrentar os desafios (...) não podemos sair deste caminho, desta escola que tanto bem fez ao estado”, finalizou.

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