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O presidente Lula (PT) afirmou que revisitará Pernambuco, ainda sem data definida, para o início da construção de navios no Estaleiro Atlântico Sul, no Porto de Suape. A declaração foi feita em seu discurso durante a cerimônia da retomada das obras na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta-feira (18). 

“Eu ainda vou vir aqui dar início à construção de navios no estaleiro Atlântico Sul”, afirmou o presidente. 

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O ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, também presente na solenidade, listou as construções que estão para ser feitas nos próximos meses no estado, como a Transnordestina, que recebe investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A ferrovia ligará os estados do Piauí e Ceará, passando pelo município de Salgueiro, em Pernambuco. Neste ponto, será construída uma extensão da via, ligando até o Porto de Suape. 

“Em breve grandes obras sairão do papel, a exemplo da Transnordestina, que até 30 de setembro, o presidente Lula estará dando a ordem de serviço do trecho Salgueiro-Suape, fundamental para o escoamento da produção. A duplicação da BR-423, a duplicação da BR-232, o término da BR-104, investimentos em barragem, o arco metropolitano, e todos esses investimentos vão fazer com que os sonhos dos pernambucanos voltem a estar na ordem do dia”, afirmou o ministro. 

As obras de ampliação da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), têm por expectativa a geração de cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos, além de um aumento de capacidade de produção de 13 milhões de litros de Diesel S10, de baixo teor de enxofre.  

Não foram revelados os valores de investimentos específicos, devido às licitações das obras, que ainda estão em estado de negociação.  

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Os anúncios foram feitos durante uma coletiva de imprensa, realizada nesta quarta-feira (17), em Boa Viagem, na zona Sul do Recife. Estiveram presentes na coletiva o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, o secretário adjunto da Secretaria de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Rogério Veiga, a gerente executiva de Projetos de Desenvolvimento da Produção da Petrobrás, Mariana Cavassin, e o gerente geral da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), Márcio Maia. 

O projeto de ampliação da RNEST faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e conta com duas etapas principais: a construção do Trem 2, com previsão de início para o segundo semestre de 2024 e de término para 2028, e que já está em fase de contratação; e a ampliação do Trem 1, cujas obras estão previstas para iniciar ainda este ano, e com expectativa de conclusão para o primeiro trimestre de 2025. 

O projeto de estruturação da RNEST ainda prevê a construção da primeira unidade SNOX do refino brasileiro, que será responsável por transformar óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) em um novo produto para comercialização. As obras desta parte já estão em andamento e a unidade começa a operar em 2024. 

Melhorias 

A reforma do Trem 1, chamado de Revamp, deverá proporcionar um aumento de carga, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal. 

Já a construção do Trem 2 propõe um aumento da capacidade para processar 260 mil barris de petróleo por dia, sendo um crescimento previsto de aproximadamente 10% em todo o complexo de Suape, segundo estimativa de Márcio Maia. “O plano de desenvolvimento da produção tem diversos investimentos em várias refinarias para o aumento da produção de diesel. Posso assegurar que o aumento é um aumento relevante, eu poderia estimar algo da ordem de 10%, mas não preciso, dado que esse investimento de desenvolvimento da carteira, não só de diesel, mas também dos demais derivados, não é um movimento que está sendo realizado apenas na RNEST, mas também em todas as outras refinarias da Petrobras”, afirmou. 

A cerimônia de assinatura da retomada das obras acontece nesta quinta-feira (18), com a presença do presidente Lula (PT), do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, além de representantes da Casa Civil, do Ministério de Minas e Energia (MME) e outras autoridades. Na ocasião também será lançado o Programa Autonomia e Renda, da Petrobras

 

O presidente Lula (PT) fará uma visita a Pernambuco nos dias de 18 e 19 de janeiro, para participar da cerimônia que marca a retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A chegada do chefe do Executivo marca sua primeira agenda de visitas ao Nordeste em 2024, tendo também Bahia e Ceará no roteiro. 

Este é o segundo agendamento de visita à RNEST feito no terceiro mandato de Lula. Na primeira ocasião, ele viria em 15 de setembro de 2023, mas teve de cancelar o compromisso, quando foi cumprir agenda em Cuba e nos Estados Unidos. Os investimentos na refinaria são oriundos dos recursos repassados ao estado por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 

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Na quinta-feira (18), sairá de Paulo Afonso, na Bahia, onde participará da inauguração da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Antes de Paulo Afonso, ele participa, na capital baiana, da assinatura de acordo de parceria para a implantação do Centro Tecnológico Aeroespacial da Bahia (Senai-Cimatec). 

Já no dia seguinte, Lula cumpre agenda no município de Abreu e Lima, também na RMR, para a Cerimônia de Troca do Comando Militar do Nordeste (CMNE). De lá, o presidente segue para o lançamento da Pedra Fundamental do campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em Fortaleza, no Ceará. 

Confira a agenda completa do presidente Lula no Nordeste: 

18 de Janeiro 
Salvador (BA) 
Assinatura de acordo de parceria para implantação do Centro Tecnológico Aeroespacial da Bahia (Senai-Cimatec); 

Paulo Afonso (BA) 
Inauguração da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf); 

Ipojuca (PE) 
Visita à Refinaria Abreu e Lima - Rnest; 

19 de janeiro 
Abreu e Lima (PE) 
Cerimônia de Troca do Comando Militar do Nordeste (CMNE) 

Fortaleza (CE) 
Lançamento da Pedra Fundamental do campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) 

 

O governo estadual, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), deu início ao programa de construção de Unidades de Triagem (UTs) de resíduos sólidos no município de Abreu e Lima, no Grande Recife. Os recursos do governo federal, parados há quatro anos, corriam o risco de serem perdidos, devido à sinalização de encerramento por parte do Ministério da Justiça. 

Os investimentos do contrato preveem o repasse de R$ 20 milhões, sendo R$ 13 milhões do governo federal e outros R$ 7 milhões do governo estadual. A obra em Abreu e Lima tem um aporte de R$1.710.682,80, com previsão para iniciar suas operações em dez meses.

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Esta será a primeira de oito UTs previstas para o estado. As demais serão instaladas nos municípios de Araçoiaba, Moreno, Cabo de Santo Agostinho (Ponte dos Carvalhos e Enseada), Paulista, Ipojuca e mais uma em Abreu e Lima. A estação de Transbordo de resíduos sólidos será executada no município de Cabo do Santo Agostinho. 

 

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciaram nesta quarta-feira (13) o investimento de R$ 260 milhões para mais 42 projetos científicos que serão apoiados no âmbito do programa Institutos Nacional de Ciência e Tecnologia (INCTs). Os recursos serão disponibilizados para pesquisas de alto nível a serem desenvolvidas em rede. 

O anúncio foi feito pela ministra Luciana Santos e o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, durante a abertura do 62º Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), no auditório do CNPq, em Brasília. 

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“Com essa iniciativa, somando os projetos já em andamento contemplados em chamadas anteriores, o programa INCT passa a contar com 204 projetos apoiados. É um dos mais importantes programas de fomento a projetos de alto impacto científico e de formação de recursos humanos”, afirmou a ministra.

Os projetos foram selecionados na última chamada pública do programa, de 2022, e receberão recursos adicionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), CNPq, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e de 12 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs). Com esse aporte, a chamada contemplará 100 novos projetos e mais de R$ 600 milhões em investimento. 

O programa INCT foi criado em 2008 e se caracteriza por grandes projetos de pesquisa de longo prazo em redes nacionais e ou internacionais de cooperação científica envolvendo pesquisadores e bolsistas das mais diversas áreas para o desenvolvimento de projetos de alto impacto científico e de formação de recursos humanos. Cada um dos INCT atualmente em execução atua em um tema de diferentes áreas do conhecimento, seja de Ciências Humanas, Biológicas, Exatas e Agrárias, envolvendo milhares de pesquisadores e bolsistas em temáticas complexas, estruturados em subprojetos, muitos dos quais descentralizados nos diferentes laboratórios e centros que integram a rede de pesquisa. 

O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, exaltou o êxito do INCT que “tem tido uma importância enorme não só para aumentar o nível da ciência e tecnologia no país, mas também para consolidar redes de pesquisa em todo território nacional”. E ressaltou a importância das parcerias na ação, destacando a sinergia com a Capes e a articulação do Confap para conseguir o apoio essencial das fundações de amparo à pesquisa.

*Da assessoria 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a minimizar nesta terça, 12, após reunião com o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, a possibilidade de o País se endividar, se isso for necessário para garantir investimentos. De acordo com o presidente, o grupo apresentou um conjunto de iniciativas para o País.

"Nós precisamos fazer um estudo de viabilidade econômica de quanto será o investimento para a gente colocar essas coisas maravilhosas que vocês (Conselhão) fecharam que é preciso fazer para o Brasil dar certo" disse o presidente. "Não é uma decisão de mercado, não é apenas uma questão fiscal" continuou Lula. "Se for necessário esse País fazer um endividamento para o Brasil crescer, qual é o problema?", perguntou o presidente.

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A declaração do presidente é mais um episódio da queda de braço entre a ala econômica e a política do governo pela gestão do Orçamento. A primeira, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende um equilíbrio nas contas. O ministro prometeu para o próximo ano zerar o déficit público. A segunda pressiona por maior gastos em obras e em programas governamentais.

Argumentando em favor de mais investimentos em educação "para aproveitar os gênios que a gente tem", o presidente defendeu a construção de escolas. "Não quero saber de onde vem o dinheiro, mas eu quero 100 institutos federais nesse País", disse.

Após passar quase duas horas ouvindo demandas de diversos setores, o presidente afirmou que governar "não é difícil". "Basta apenas a gente ter a capacidade de ouvir as pessoas", afirmou. "Temos o caminho das pedras, temos de decidir agora se nós vamos retirar essas pedras ou não. Ou se vamos chegar à conclusão de, por um problema de responsabilidade fiscal, de superávit primário, nós não vamos fazer", disse.

Disputa

No sábado, 9, durante reunião da cúpula do partido para discutir as eleições do próximo ano, em Brasília, a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu que o País tenha uma meta de crescimento econômico.

Para a petista, o Orçamento deve ser executado na totalidade, com ênfase em investimentos públicos, porque um déficit não alterará a situação do País. "Não é um déficit que vai mudar (a situação do País)", afirmou ao lado de Haddad.

O ministro da Fazenda respondeu no mesmo evento. Ele afirmou que não há uma relação automática entre alta nos gastos públicos e crescimento da economia. Haddad citou como exemplo as gestões anteriores de Lula, em que houve superávit primário de 2% e a economia cresceu, em média, 4%. Ele lembrou que Gleisi havia falado, mais cedo, que o déficit de 2023 se aproximava de 2%.

"Não é verdade que déficit faz crescer. De 10 anos para cá, a gente fez R$ 1,7 trilhão de déficit e a economia não cresceu. Não existe essa correspondência, não é assim que funciona a economia", disse, e citou a expansão de gastos de 2009, logo após a crise econômica global de 2008.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, 8, que quer "repor" investimentos no Nordeste sem "tirar nada de ninguém". Ele deu as declarações no Palácio do Planalto em ato para promover uma obra rodoviária em Pernambuco.

Lula, que é pernambucano e tem no Nordeste sua principal base eleitoral, disse que se entristece quando ouve notícias negativas sobre a região.

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Mencionou que, nos primeiros séculos do Estado brasileiro, o Nordeste era a região mais rica do País. "Não quero tirar nada de ninguém, eu quero apenas repor [investimentos]", disse o presidente da República.

Segundo ele, o Nordeste foi esquecido "por décadas".

"Vamos retomar a Transnordestina, é uma estrada que além de importância do ponto de vista econômico tem para mim um valor simbólico", declarou o presidente.

Ele disse que, no passado, ouviu de Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco, um pedido pela obra.

Lula falou em evento para assinatura da ordem de serviço da duplicação da BR-423 (PE) nesta quarta-feira, 8, no Palácio do Planalto.

A obra é no trecho de 43,1 quilômetros entre São Caetano e Lajedo, ambos em Pernambuco. Custará R$ 330,3 milhões, de acordo com o Planalto.

Após a assinatura, o ministro dos Transportes, Renan Filho, disse a Lula fora do microfone: "Ordem de serviço assinada, agora vamos fazer a obra."

Além de Lula, estavam presentes a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), e os ministros Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Rui Costa (Casa Civil) e André de Paula (Pesca). Também compareceram diversos congressistas de Pernambuco.

A poupança é uma aplicação financeira muito popular no país, principalmente por ser conhecida pelo seu rendimento fixo e pela segurança que oferece aos brasileiros. Por ser um investimento considerado mais tradicional e seguro, é o mais indicado pelos especialistas para o investidor conservador, que é aquele que adota precauções, mesmo que isso diminua a rentabilidade. Sendo assim, o LeiaJá conversou com pessoas que optam por esse ativo de renda fixa para conhecer suas experiências e saber se conhecem outros tipos de investimentos.

Como ser um investidor?

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Pelas regras atuais não obrigarem o cliente ser correntista para, assim, poder iniciar um investimento, os bancos comerciais oferecem facilidades para quem deseja ter uma conta poupança. Para isso, basta comparecer a uma agência bancária portando CPF, documento de identidade e comprovante de residência.

Após a abertura da conta, é só depositar o dinheiro e acompanhar o rendimento. Não há taxas para abrir nem para manter o investimento em instituições financeiras que operam no Brasil.

Os valores depositados passam a render após um mês da data do depósito. Ou seja, se você transferir um valor para a poupança no dia 7 de outubro, o lucro será obtido apenas em 7 de novembro, e assim sucessivamente. Entender esse critério é fundamental, afinal, essa regra, conhecida como aniversário da poupança, é uma das questões mais importantes desse produto.

“Tenho uma ótima experiência com a minha conta. Quando a quis ter, pude perceber o quanto é fácil investir. Acho que não abri uma conta poupança antes pois tinha receios que fosse algo burocrático e que exige muitos documentos. Por nunca ter tido aulas de educação financeira na escola, só consegui entender como funciona os investimentos quando fiquei de frente com o meu gerente bancário”, revelou o enfermeiro Lucas Albuquerque, de 35 anos, que abriu sua conta poupança em janeiro deste ano.

O investidor acredita que por ser “novo e ainda não ter tanta experiência”, ainda não tem “coragem de ser investidor de outros tipos de investimentos” que são oferecidos por instituições bancárias. “Por pensar no rendimento do meu dinheiro, algo que no passado ainda não era algo aceito por mim devido o medo, ainda prefiro me acostumar com esse modelo para depois pensar em mudar de opção”.

Sua esposa, que também é enfermeira, disse que tem conta poupança desde os seus 18 anos. Hoje, aos seus 33 anos, Roberta Albuquerque diz que já é acostumada com a sua conta poupança e que também não pensa, no momento, em mudar de opção de investimento.

“Me considero a legítima investidora conservadora. Isso foi passado dos meus pais para mim. Lembro quando meu pai guardava seu dinheiro com total segurança no banco. Sua vida, praticamente, foi construída através dos valores que guardava”, rememorou.

Regra para o rendimento da poupança

Atualmente, a regra determina que a rentabilidade seja calculada da seguinte forma: 0,5% ao mês, acrescidos da Taxa Referencial (TR). Essa taxa é um índice que mede a variação dos juros pagos pelos títulos públicos federais negociados no mercado financeiro. É importante destacar que a TR pode ser zero, o que faz com que o rendimento da poupança também seja zero.

No entanto, quando a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia, está acima de 8,5% ao ano, a rentabilidade do investimento passa a ser de 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial. Por outro lado, se a taxa Selic estiver abaixo de 8,5%, o rendimento da conta poupança passa a ser de 70% da Selic, mais a TR.

No geral, quando a taxa Selic estiver acima de 8,5%, a regra para o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês, acrescidos da TR. Quando a Selic estiver abaixo deste patamar, a rentabilidade da poupança passa a ser de 70% da Selic, mais a TR.

Posso sacar o dinheiro que guardei?

Sim, com a caderneta de poupança, o cliente tem alguns direitos: dois saques por mês no caixa eletrônico ou direto no atendimento do banco, duas transferências por mês para outra conta que também pertence a você, dois extratos por mês, consultas pela internet, um extrato detalhado da movimentação da poupança até 28 de fevereiro de cada ano.

Desvantagens

A famosa caderneta não é vista com um investimento rentável, porque o rendimento da poupança é considerado baixo. Sendo assim, atualmente, existem outros investimentos melhores que a caderneta.

Existem opções que exigem um valor baixo de investimento. É o caso, por exemplo, do Tesouro Direto, programa de títulos públicos oferecido pelo Tesouro Nacional e que tem um investimento mínimo de R$ 30. Especialistas consideram a modalidade segura e de baixo risco, já que é garantida pelo Governo Federal.

Além disso, uma regra da poupança que é muito criticada por investidores, é a que permite a retirada do valor investido antes do chamado “aniversário do depósito”, porém, ao mesmo tempo, não rende o investimento. Ou seja, é necessário esperar o aniversário do depósito – 30 dias depois da data de aplicação – para, assim, sacar o valor investido sem perder os rendimentos.

 

O prefeito João Campos (PSB) anunciou, nesta quinta-feira (28), o projeto de obras e reformulação da orla de Boa Viagem, no bairro da zona Sul do Recife, que visa interligar com Brasília Teimosa e Pina, localizados na mesma zona praieira da cidade. O projeto, cotado em R$ 112 milhões, deve ser entregue até 2025, e traz novidades para a mobilidade da região, com alteração de velocidade em alguns trechos, alargamento do calçadão e da ciclofaixa, entre outras mudanças. 

O gestor municipal falou, durante o anúncio do Projeto Orla Parque, da importância de revitalizar a área da praia, atrativa para turistas e demais moradores de outros bairros. “Nossa orla sempre foi muito conhecida como Orla de Boa Viagem e sempre foi colocada como um ativo do turismo, do esporte, da convivência. E enxergamos como isso é importante, sobretudo na cadeia produtiva do turismo. Nossa tarefa é fazer com que cada vez mais pessoas venham para o Recife, investir na nossa cidade e impactar em nossa economia. Precisamos construir uma cidade que faça grandes entregas e que se consolide em áreas estratégicas. Quase 70% dos recifenses afirmam que a orla do Recife é a principal área de lazer da cidade. Isso significa que, se fizermos uma requalificação, estamos contemplando quase toda a população. Estudamos muito, priorizamos esse projeto e vamos construir um espaço democrático, conectando Pina, Brasília Teimosa e Boa Viagem com um novo padrão de qualidade construtiva e muita qualidade para os nossos recifenses”, afirmou João Campos. 

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Veja fotos do projeto apresentado nesta quinta-feira (28): 

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Serão implementadas sete centralidades na orla, espaços amplos para o exercício de atividades pelo público visitante, seja para quem quiser praticar esportes, aproveitar o sol ou contemplar o mar. Faz parte do projeto a instalação de seis estações além da Praia Sem Barreiras, espaço inclusivo para auxiliar a acessibilidade de pessoas com deficiência até o mar. 

Além das centralidades, os investimentos da prefeitura incluem a reformulação do calçadão e da ciclovia. A faixa exclusiva para ciclistas não terá mais as curvas, que são alvos constantes de críticas dos usuários. A área para os pedestres será aumentada, passando dos atuais 2,5m para 4,8m, sendo retirado o estacionamento da faixa leste da Avenida Boa Viagem.  

A primeira etapa do projeto foi entregue ainda no primeiro semestre deste ano, com a reforma dos quiosques da orla. A reforma dos banheiros públicos, incluindo a implementação de sanitários acessíveis para cadeirantes, é a segunda etapa, que está em fase de construção atualmente.  

Confira detalhes do projeto: 

Estação Porto Terra Nova: Localizada em Brasília Teimosa, nas imediações do Buraco da Véia, esta será a primeira centralidade. Será um local voltado para a contemplação do pôr-do-sol, com um centro de artesanato voltado para comercialização de obras de artistas da região. 

Estação Mercado do Peixe (Estação Alvorada) será a segunda centralidade e vai funcionar como um polo gastronômico. Marca a interligação entre as orlas de Brasília Teimosa e Pina, e para isso, o Mercado já existente vai passar por requalificação.  

Estação Esportes: Voltada especialmente para a prática de exercícios físicos, essa centralidade será instalada no início da orla do Pina, no local das atuais quadras de tênis. O espaço terá quadras de tênis e poliesportivas, além de espaço para jogos de tabuleiro. 

Praia Sem Barreiras: O objetivo desta centralidade é oferecer um local seguro e acessível para que as pessoas com deficiência possam tomar banho de mar, contemplar a orla e fazer outras atividades. Para isso, será criado um espaço sanitário totalmente adaptado, além de quadra esportiva inclusiva. O local ficará próximo ao Posto 7, em Boa Viagem. 

Estação Pracinha: Esta centralidade vai funcionar na Pracinha de Boa Viagem, um local de grande interesse histórico. O objetivo é aumentar a ocupação cultural e social do local, promovendo a continuidade e ampliação das atividades já existentes. Além disso, haverá um espaço para contemplação do mar. 

Estação Lindu: Esta centralidade vai funcionar em frente ao Parque Dona Lindu. Será um espaço para contemplar a natureza e aproveitar o sol. Além disso, haverá fontes de água para que a população possa se refrescar. Também terá dois pontos de platores elevados, priorizando os pedestres e oferecendo mais segurança. 

Estação Clube da Vara: Localizada em frente ao antigo Clube da Vara, na divisa entre Recife e Jaboatão dos Guararapes, no local será implantado um polo gastronômico com vista para o mar, parque infantil e um polo esportivo. 

 

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), reuniu-se, na noite dessa segunda-feira (25), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, no Palácio do Planalto.

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Ricardo Stuckert/PR

Os três conversaram sobre os investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Pernambuco e os projetos estruturadores do Governo do Estado já em execução.

“Debatemos os investimentos necessários para a melhoria da qualidade de vida em nosso estado, o que já temos feito nestes primeiros nove meses e as parcerias com o governo federal”, destacou a governadora.

 

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, propôs nesta sexta-feira, 25, a conversão de parte da dívida ativa de empresas com a União em investimentos. Durante fórum realizado no Guarujá, no litoral paulista, pelo grupo Esfera Brasil, Mercadante disse que a ideia é oferecer às empresas algo parecido com o Desenrola, o programa federal direcionado a brasileiros que estão negativados em cadastros de crédito.

"Quero propor outro Desenrola no Brasil, um Desenrola dos investimentos. Vamos transformar um pedaço da dívida ativa, que o Estado não consegue cobrar, em investimentos", sugeriu Mercadante.

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Se o Desenrola Brasil tem como objetivo final permitir que as pessoas negativadas possam renegociar suas dívidas para voltar a contratar crédito e, assim, consumir, a intenção do "outro Desenrola", proposto nesta sexta-feira por Mercadante, é provocar o mesmo efeito nos investimentos do setor produtivo.

A ideia obteve eco no Tribunal de Contas da União (TCU). Presente no debate promovido pelo Esfera, o ministro e presidente do TCU, Bruno Dantas, questionou se o modelo atual de cobrança da dívida ativa é eficiente.

"Temos de pensar em uma fórmula para resolver esse passivo", defendeu Dantas, acrescentando que atualmente a dívida ativa com a União é de aproximadamente R$ 2 trilhões.

São recursos que, como o governo não consegue recuperar, deixam de entrar nos cofres do Tesouro. Após participar do painel, Mercadante disse que deixou o evento "bastante motivado" pelo respaldo do presidente do TCU, que terá papel-chave caso o programa avance.

"O Estado não consegue cobrar, as empresas não pagam, mas têm de jogar esse passivo fiscal nos balanços, aumentando a dificuldade das empresas em se financiar. Todos perdem", argumentou o presidente do BNDES. "Em vez de continuar nesse impasse, temos de pensar o 'Desenrola Empresa' para também alavancar o investimento", acrescentou Mercadante, voltando a usar o programa de renegociação de dívidas das famílias como referência.

Durante a passagem pelo Guarujá, o presidente do BNDES disse ainda que o banco público está aumentando os desembolsos sem recorrer a subsídios do Tesouro.

De acordo com Mercadante, a demanda por financiamentos do BNDES mais do que dobrou neste ano, alta de 137%, enquanto os desembolsos do banco subiram 31% no acumulado até julho. "Agosto já está mais forte do que julho", disse Mercadante ao deixar, com pressa, o fórum.

*Os repórteres viajaram a convite do Esfera Brasil

O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que a aprovação final do arcabouço fiscal no Congresso traz alívio para o governo e permite avançar em investimentos previstos no setor de infraestrutura. "Finalmente o Brasil quebrou as amarras do inexequível teto de gastos e tem regras novas", afirmou ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC.

Após a divulgação do Novo PAC, o ministro cobrou o Parlamento diversas vezes pela aprovação do novo arcabouço, tido como fundamental para o andamento das obras prometidas. "O Brasil vinha desequilibrado pelo teto de gastos. Por um lado era uma regra que não era cumprida e por outra tolhia a capacidade de investimentos", disse, em entrevista.

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No programa da EBC, Renan Filho respondeu perguntas de rádios locais de todas as regiões do País, focando em abordar obras já anunciadas no PAC. O ministro também comentou sobre a expectativa para novos leilões e repactuações de concessões rodoviárias.

Sobre ferrovias, voltou a destacar que, embora tenha havido poucos anúncios dentro do Novo PAC, o governo prepara um plano específico para obras no setor ferroviário. "Vamos viver o maior ciclo de planejamento, investimento e execução de obras ferroviárias em muito tempo", disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 11, durante o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o ato marca o começo de seu governo. Ele também usou o discurso para cobrar seus ministros.

"O PAC é o começo do nosso terceiro mandato. Porque a partir do PAC ministro vai parar de ter ideia. Ministro vai ter que cumprir o que foi aprovado aqui e trabalhar muito para que a gente possa executar esse PAC", declarou o presidente da República.

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Lula também fez um elogio a sua equipe de auxiliares. Disse que os ministros do início de seu novo mandato são mais "afiados" do que os que tinha na primeira vez em que foi presidente. Citou a experiência de vários deles como governadores. Mencionou nominalmente Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social que governou o Piauí por 4 mandatos.

O presidente da República disse que o novo PAC prevê investimentos de R$ 1,7 trilhão, mas que poderá passar de R$ 2 trilhões. "Se o ministro da Fazenda, Fernando Haddad abrir um pouco a mão, pode até ter mais dinheiro para fazer coisa no País", declarou o presidente. Ele disse que não deixará a "austeridade fiscal quase obsessiva" bloquear os anseios da população.

O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que está sendo lançado nesta sexta-feira (11) irá investir R$ 1,7 trilhão em todos os Estados do País. Na lista de investimentos por Estado, o Rio de Janeiro é o que mais receberá dinheiro pelo programa, seguido por São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia e Paraná. Já os que menos receberão investimentos são Rondônia, com R$ 29,6 bilhões, Amapá e Roraima - estes com a mesma quantia cada, de R$ 28,6 bilhões - e Acre, com R$ 26,6 bilhões.

A prioridade do Executivo federal no programa serão as obras inacabadas, seguidas de pedidos de governadores e, por último, solicitações dos ministérios. Os investimentos previstos com recursos do Orçamento Geral da União somam R$ 371 bilhões e os das empresas estatais, R$ 343 bilhões. Também entram na conta financiamentos, na ordem de R$ 362 bilhões, e desembolsos do setor privado, em um total de R$ 612 bilhões. O maior volume de recursos é previsto para até 2026, mas parte da lista inclui gastos que serão feitos depois.

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A lista de investimentos por Estado estava sendo mantida sob sigilo pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, nos últimos dias. Conforme mostrou o Estadão/Broadcast, a ideia era evitar que as Unidades da Federação que receberão menos recursos percebessem antes do anúncio e intensificassem o lobby por mais benfeitorias em seus territórios.

Confira abaixo a lista de recursos - do maior para o menor - por Estado e as principais obras de cada região contempladas pelo PAC:

Rio de Janeiro: R$ 342,6 bilhões

16 novas plataformas para Desenvolvimento da Produção de Petróleo e Gás Natural; 11 Gasodutos Interligados e 1 Gasoduto de Escoamento - Rota 3, Refinaria Duque de Caxias - Coprocessamento e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

São Paulo: R$ 179,6 bilhões

Implantação de túnel Santos - Guarujá, Extensão da Linha 2 Verde do Metrô - Vila Prudente - Penha - Guarulhos, Trem de Passageiros São Paulo - Campinas e moradias Minha Casa, Minha Vida.

Minas Gerais: R$ 171,9 bilhões

Concessão/duplicação da BR 381 - Governador Valadares - Belo Horizonte; as concessões das BR 153, 262 e 040; a construção da BR 367 - Salto da Divisa - Almenara; a Construção da BR 135 - Manga - Itacarambi e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Sergipe: R$ 136,6 bilhões

Duplicação da BR-101 - Sul e Norte; o gasoduto do Projeto Sergipe Águas Profundas e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Bahia: R$ 119,4 bilhões

Duplicações das BR 101, da divisa de Sergipe a Feira de Santana; BR-116, de Serrinha a Feira de Santana; BR 242, de Barreiras a Luis Eduardo Magalhães; Contorno Norte de Feira de Santana; a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL); Duplicação da Estrada do Derba - BRT Águas Claras até o Subúrbio; Barragens Catolé, Morrinhos, Baraúnas e Rio da Caixa; a Adutora da Fé e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Paraná: R$ 107,2 bilhões

Construção do Contorno Leste de Guaíra - BR 163, a Construção da BR 487 (Boiadeira - Serra dos Dourados - Cruzeiro do Oeste), moradias do Minha Casa, Minha Vida e concessão de seis lotes de rodovias.

Goiás: R$ 98,5 bilhões

Hospital do Câncer, o BRT de Luziânia e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Maranhão: R$ 93,9 bilhões

Adequação da BR-135/316 - Miranda do Norte - Timon; a duplicação da BR-010 - Imperatriz-Açailândia; a universalização do abastecimento de água em Barreirinhas, São Luís e Imperatriz e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Pernambuco: R$ 91,9 bilhões

Transnordestina, a Adequação da BR 423 (São Caetano - Lajedo), a Adequação da BR 104 (Caruaru - Divisa PB), a Adutora do Pajeú (2ª Fase), a Adutora do Agreste Pernambucano (1ª Etapa) e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Rio Grande do Sul: R$ 75,6 bilhões

Duplicação da BR 116 - Porto Alegre - Pelotas, a Construção de acessos à nova Ponte do Guaíba, a Adequação do trecho Porto Alegre - Novo Hamburgo da BR 116, a Duplicação da BR 290, trecho Eldorado do Sul - Pântano Grande, a Barragem Arroio Jaguari, a Barragem Arroio Taquarembó e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Pará: R$ 75,2 bilhões

No conjunto de obras do programa, estão as mais importantes para o Pará, como a Ponte sobre o Rio Xingu BR-230, Duplicação da BR 316 (Castanhal - Trevo de Salinas), a Pavimentação da BR 308 (Viseu - Bragança), a Derrocagem do Pedral do Lourenço e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Ceará: R$ 73,2 bilhões

Duplicação da BR-116 - Pacajus - Boqueirão do Cesário - Tabuleiro do Norte, a Transnordestina, a duplicação do Eixão das Águas do Ceará, o Cinturão das Águas do Ceará - Trecho I, o Ramal do Salgado e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Espírito Santo: R$ 65,9 bilhões

Concessão/duplicação da BR-262; a construção do contorno de Serra Mestre Álvaro - BR-101/ES; a barragem Rio Jucu; o novo Hospital Geral de Cariacica e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Mato Grosso: R$ 60,6 bilhões

Construção da BR-158 - Contorno da Terra Indígena; a construção da BR-242 - Gaúcha do Norte - Santiago do Norte e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Tocantins: R$ 57,9 bilhões

Construção da ponte sobre o Rio Araguaia - Xambioá; a pavimentação da BR-010 - Paranã - Divisa Goiás; a pavimentação da BR-235 - Guaraí - Pedro Afonso; o novo Hospital da Mulher e Maternidade em Araguatins e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Piauí: R$ 56,5 bilhões

Duplicação da BR 343 (Teresina - Altos), a Construção da BR 330 (Divisa MA - Entroncamento PI 392 - Entroncamento PI 397 e Ponto de Ribeiro Gonçalves), a Adutora de Jaicós, a Barragem Nova Algodões e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Santa Catarina: R$ 48,3 bilhões

Nova Sede do Instituto de Cardiologia, moradias do Minha Casa, Minha Vida e Adequação da BR 470 (Navegantes - Rio do Sul), Adequação da BR 280 (São Francisco do Sul - Jaraguá do Sul) e Adequação da BR 282 (Florianópolis - São Miguel Do Oeste).

Distrito Federal: R$ 47,8 bilhões

Expansão do Metrô de Ceilândia, o BRT Norte - Plano Piloto a Planaltina, a adequação da BR-080 e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Amazonas: R$ 47,2 bilhões

Restauração da BR-174, a ampliação do Terminal Manaus Moderna, o Porto de São Raimundo, os aeroportos de Coari, Fonte Boa, Parintins e São Gabriel da Cachoeira; o Luz para Todos e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Alagoas: R$ 47 bilhões

Duplicação da BR-101, a duplicação do Arco Metropolitano de Maceió, o Canal do Sertão Alagoano - Trecho 5, o Novo Hospital Metropolitano do Agreste - Arapiraca e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Rio Grande do Norte: R$ 45,1 bilhões

Duplicação da BR 304 - Reta Tabajara, Duplicação da Mossoró - Entroncamento RN 016, Duplicação da BR 304 - Entroncamento RN 120 - Entroncamento BR 226, Barragem Oiticica, Ramal do Apodi, Novo Hospital de Urgências e Emergências em Trauma e Neurocirurgia Parnamirim e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Mato Grosso do Sul: R$ 44,7 bilhões

Construção do contorno de Três Lagoas; a adequação da BR-267 - Alto Caracol - Porto Murtinho; o aeroporto de Dourados e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Paraíba: R$ 36,8 bilhões

Duplicação da BR 230 (Campina Grande - Farinha), a Adequação da BR 230 (Cabedelo - Oitizeiro), Vertentes Litorâneas da Paraíba (Trechos I e II), e os Hospitais de Clínicas e Traumatologia do Sertão Paraibano - Patos, e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Rondônia: R$ 29,6 bilhões

Ponte Internacional de Guajará-Mirim, a Travessia Urbana de Ji-Paraná, o Aeroporto de Ji-Paraná e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Roraima: R$ 28,6 bilhões

Restauração da BR 174, a Linha de Transmissão Manaus - Boa Vista, o Hospital Geral de Roraima e moradias Minha Casa, Minha Vida.

Amapá: R$ 28,6 bilhões

Construção da BR-156 Norte e Sul, o Porto de Santana e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

Acre: R$ 26,6 bilhões

Restauração da BR 364, ponte sobre o Rio Juruá, nova maternidade de Rio Branco e moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida.

O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será lançado nesta sexta-feira (11), irá investir R$ 1,7 trilhão em todos os Estados do Brasil, anunciou o Palácio do Planalto. Os investimentos previstos com recursos do Orçamento Geral da União somam R$ 371 bilhões e os das empresas estatais, R$ 343 bilhões. Também entram na conta financiamentos, na ordem de R$ 362 bilhões, e desembolsos do setor privado, em um total de R$ 612 bilhões.

De acordo com comunicado divulgado na manhã desta sexta, o programa está organizado em nove eixos de investimento e medidas institucionais. "As Medidas Institucionais são um conjunto articulado de atos normativos de gestão e de planejamento que contribuem para a expansão sustentada de investimentos públicos e privados no Brasil", diz o texto.

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As medidas serão divididas em cinco grupos: aperfeiçoamento do ambiente regulatório e do licenciamento ambiental; expansão do crédito e incentivos econômicos; aprimoramento dos mecanismos de concessão e PPPs; alinhamento ao Plano de Transição Ecológica; e planejamento, gestão e compras públicas.

O Planalto ainda informa que, a partir de setembro, o governo lançará editais no âmbito do Novo PAC que somam R$ 136 bilhões para a seleção de outros projetos prioritários de Estados e municípios, além dos que serão anunciados no lançamento do programa. A prioridade do Executivo federal serão as obras inacabadas, seguidas de pedidos de governadores e, por último, solicitações dos ministérios.

Os editais para novos projetos a partir de setembro irão contemplar projetos em cinco áreas: cidades, como urbanização de favelas, abastecimento de água e esgotamento sanitário; saúde, com ações voltadas às Unidades Básicas de Saúdes (UBS), policlínicas e maternidades; educação, com foco em creches, escolas e ônibus escolares; cultura, para Centros Educacionais Unificados da Cultura (CEUs) e projetos de patrimônio histórico; e por último, esporte, com espaços esportivos comunitários.

O lançamento do chamado 'PAC 3' ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro em evento marcado para começar logo mais, às 10 horas. A cerimônia será presidida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contará ainda com a ex-presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), governadores e várias outras autoridades.

O Banco do Brasil lançou uma nova versão de seu aplicativo e uma plataforma de investimentos para seus clientes, que inclui análise e educação financeira através do portal InvesTalk. O pacote de novidades inclui assistente de investimentos pelo Whatsapp que conta com o uso de Inteligência Artificial (IA).

De acordo como banco, a nova plataforma possibilitará ao investidor consultar todos seus investimentos, rentabilidades, com acesso aos gerentes e especialistas em caso de dúvidas.

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A plataforma está apta a operar na nova fase de Open Finance, chamada de 4B ou Open Investment.

Segundo o banco, as soluções buscam facilitar o acesso do investidor à informação em todos os aspectos. "As novas soluções chegam para democratizar, ainda mais, o acesso a uma assessoria de investimentos confiável, transparente e de qualidade", afirmou Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB.

No aplicativo Investimentos BB, as mudanças passam por melhorias de interatividade, layout e funcionalidade que já vêm acontecendo nos últimos meses, afirma o banco. Com a aderência à nova fase do Open Finance, as instituições financeiras podem consultar dados de poupança do cliente em outros bancos e, a partir de outubro, deverá permitir a consulta interna de outros produtos de investimento.

"Com essa novidade, hoje o cliente que acessa o novo app Investimentos tem a opção de visualizar em um único lugar o saldo de todos os seus investimentos registrados na B3, de forma totalmente gratuita", afirma Nesi.

Inteligência artificial

O BB aposta, como uma das principais novidades, no uso da inteligência artificial (IA) na plataforma Assistente BB no WhatsApp.

Segundo o banco, por meio da análise do perfil do investidor, objetivos do cliente e do extrato de suas aplicações, a funcionalidade terá a capacidade de recomendar produtos que condizem com o momento de vida de cada pessoa, além de enviar lembretes como o vencimento de títulos de renda fixa e outros acontecimentos relevantes na carteira.

Segundo Carla Nesi, o primeiro passo foi rever as diversas jornadas de investimento dentro do Assistente BB no WhatsApp. "Agora, principalmente com o uso de IA e Machine Learning (aprendizado de máquina), estamos avançando na direção de uma assessoria cada vez mais hiperpersonalizada para os clientes", afirma.

A vice-presidente do BB acrescenta que o uso da tecnologia não irá substituir o atendimento humano, mas complementá-lo de acordo com a necessidade e perfil do cliente. "Por mais que as soluções digitais venham para democratizar o acesso a assessoria e facilitar o dia a dia, sabemos que algumas vezes o humano é imprescindível. Por isso, os clientes têm acesso ao seu gerente ou a um especialista em investimentos também pelo WhatsApp ou pelo aplicativo Investimentos BB", explica.

Informação

Um dos pilares da nova plataforma de investimentos do BB é o InvesTalk, um hub de conteúdo que busca apoiar quem quer começar a investir mas acha que é complicado, ou para quem já entende de assunto e busca informações transparentes e confiáveis.

O portal mescla as análises de mercado, economia e conteúdos de educação financeira produzidos pelos especialistas do BB, com notícias e exclusivas fruto de parceria com o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado..

"Mais que um portal de informação, o InvesTalk é um portal de formação, e busca refletir o posicionamento do Banco do Brasil de que todo mundo pode ser investidor", explica Carla Nesi.

O governo dos Estados Unidos determinou que suas empresas não poderão investir livremente no exterior em tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (IA) e computação quântica, se envolverem "países problemáticos", e citou a China, anunciou o Departamento do Tesouro na quarta-feira (9).

A decisão, decorrente de uma ordem executiva do presidente Joe Biden, busca "defender a segurança nacional americana protegendo tecnologias críticas para a próxima geração de inovações militares", disse o Tesouro em comunicado.

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As novas regras exigem que empresas e indivíduos americanos notifiquem o governo sobre certos tipos de transações e proíbem outras caso envolvam "entidades relacionadas às tecnologias avançadas identificadas na ordem executiva".

"A China está empenhada em adquirir e produzir tecnologias-chave que podem ajudar a modernizar seu exército, e esta ordem executiva é projetada especificamente para limitar o investimento dos EUA em empresas envolvidas neste esforço", explicou um funcionário do governo Biden em conferência por telefone.

Washington teme que a China se beneficie dos investimentos dos EUA, não apenas na transferência de tecnologia, mas também por meio de benefícios intangíveis, como o apoio na criação de linhas de produção, compartilhamento de conhecimento e acesso a mercados.

O Ministério das Relações Exteriores da China anunciou que apresentou um protesto "solene" aos Estados Unidos sobre essa medida.

"A China está extremamente descontente e se opõe fortemente à insistência dos Estados Unidos em introduzir restrições aos investimentos na China", disse um porta-voz em comunicado.

A ordem executiva de Biden "desvia-se seriamente dos princípios de uma economia de mercado e concorrência justa, prejudica a ordem do comércio internacional e perturba seriamente a segurança da indústria e das cadeias de abastecimento globais", acrescentou um porta-voz do Ministério do Comércio chinês.

- Um passo adiante -

A decisão do governo Biden não abrangeria determinados tipos de transações, sejam elas empresas da bolsa ou filiais de empresas americanas.

"É um grande passo adiante", disse à AFP Nicholas Lardy, pesquisador do Instituto Peterson. "Não se trata mais apenas de restringir as exportações, mas agora também de capitais, algo que nunca havia acontecido antes", acrescentou.

Mas se os Estados Unidos tentarem "cortar o financiamento dos fundos de capital de risco ou de capital privado" por conta própria, o efeito pode ser limitado, disse Lardy.

"É possível que, mesmo não sendo diretamente afetadas pelas proibições, algumas empresas pensem duas vezes sobre o tipo de investimentos que poderiam fazer, o que poderia reduzir as transações bilaterais no longo prazo", explicou Emily Benson, diretora de Projetos Comerciais e Tecnológicos do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS).

Esta nova decisão é mais um passo nas tentativas dos Estados Unidos de impedir que a China reduza a brecha tecnológica existente entre as duas superpotências.

Em outubro, Washington anunciou que iria apertar os controles sobre as exportações para a China de semicondutores de ponta "usados em aplicações militares".

Temendo novas restrições à exportação, gigantes da tecnologia chinesa, incluindo Baidu, ByteDance, Tencent e Alibaba, correram para comprar os chips necessários para novos sistemas de IA generativos da empresa americana Nvidia, de acordo com o Financial Times.

Os semicondutores ultrassofisticados da Nvidia estão em alta demanda desde que o lançamento do ChatGPT deu início a uma corrida feroz pela IA generativa de conteúdo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a saída da seleção feminina de futebol da Copa do Mundo, nesta quarta-feira (2), e afirmou que o governo seguirá investindo no futebol feminino. A equipe empatou com a Jamaica e foi eliminada da competição que acontece na Austrália e Nova Zelândia.

“Infelizmente a seleção feminina não se classificou para as oitavas de final da Copa. O Brasil torceu até o último segundo. Agora é seguir investindo ainda mais no futebol feminino. Valeu pela garra”, escreveu o presidente nas redes sociais.

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Com quatro pontos, o Brasil terminou em terceiro no grupo F, atrás da própria Jamaica, com cinco pontos, e da França, que bateu o Panamá por 6 a 3 e chegou a sete pontos, em primeiro.

Apesar da tradição no futebol masculino, a seleção brasileira feminina nunca venceu a Copa do Mundo, cuja primeira edição foi realizada em 1991. O Brasil é candidato para sediar o próximo mundial das mulheres, em 2027. A escolha do local da próxima Copa será feita em maio de 2024, no congresso anual da Fifa.

Vivo, TIM e Claro têm investido pesadamente na expansão da cobertura do 5G - e a estratégia tem dado o retorno esperado, segundo as companhias. As vendas de celulares compatíveis com a nova tecnologia são predominantes nos canais de vendas. E, uma vez que os clientes acessam o 5G, passam a utilizar novos serviços e ficam mais tempo navegando, o que leva a um maior consumo de dados.

O presidente da unidade de consumo e empresas da Claro, Paulo Cesar Teixeira, relata que, em média, os clientes da operadora conectados ao 5G consomem 2,5 vezes mais dados do que os usuários de 4G, o que estimula a migração para planos com mais franquia e, consequentemente, maior valor.

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"Esse cliente passa a fazer outras coisas que não fazia, como ver mais vídeos no YouTube ou séries inteiras no streaming, porque a transmissão tem mais qualidade. E com isso, ele passa mais tempo na internet, o que leva ao aumento do tráfego", diz.

A Claro detém 38,4% do total de clientes 5G no Brasil, ficando um pouco atrás da Vivo (39,2%) e à frente da TIM (22,4%), de acordo com levantamento da consultoria Teleco feito a partir de dados de maio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Na avaliação de Teixeira, o 5G está gerando um retorno conforme o esperado pela companhia.

"Essa demanda maior por dados leva a uma receita maior. É uma dinâmica que está saudável. Estamos no caminho certo".

Na Claro, 80% dos celulares vendidos são 5G. Para estimular a massificação da nova tecnologia, a tele deixará de vender aparelhos 4G a partir deste trimestre. Além disso, a companhia está cobrando das fabricantes a oferta de celulares 5G abaixo de R$ 1 mil. Hoje, os dispositivos saem a partir de R$ 1.300 nas lojas da Claro, valor que ainda deixa de fora as pessoas de menor renda.

"A grande briga com os fabricantes é para chegarem aparelhos de baixo custo. E já temos compromisso de alguns deles para recebermos isso ainda neste ano", diz Teixeira. "Queremos democratizar a experiência, e para isso, precisamos ter o aparelho no preço correspondente."

Por sua vez, o diretor de receitas da TIM, Fábio Avellar, conta que a atração de clientes para o 5G está acima das expectativas do plano industrial. "Em termos de clientes, o número está acima das expectativas. Tivemos um crescimento nas migrações para planos de maior valor que foi bem importante e que pode ser um proxy para um crescimento de 'Arpu' (receita média por usuário). Nossa expectativa é ter 'Arpu' maior à medida em que a base for aderindo à rede 5G".

A TIM foi a operadora que mais instalou antenas 5G até aqui. Segundo a Anatel, há um total de 12.579 estações rádio base (Erbs) já licenciadas no país, sendo 5.681 da TIM (45,1%), 3.573 da Claro (28,4%) e 3.325 da Vivo (26,4%). Avellar explica que o objetivo é oferecer uma experiência diferenciada aos clientes, minimizando as zonas sem cobertura em cada nova cidade. A TIM é a única operadora presente com 5G em todos os bairros das cidades de São Paulo, Rio, Brasília, Curitiba, Recife e Salvador.

"Esse investimento está se pagando. Claro que não teve payback ainda, porque é um investimento de longo prazo, mas está totalmente dentro do esperado", relata Avellar.

Na TIM, 85% dos aparelhos vendidos já são 5G, e os preços partem de R$ 1.149. Não há intenção de suspender a oferta de celulares 4G, porque ainda há demanda por parte do público que não quer gastar muito, explica Avellar. Para este semestre, a companhia pretende remodelar seus planos e anunciar novidades, agregando parcerias para oferta de novos serviços, como na área de saúde.

O vice-presidente de negócios da Vivo, Alex Salgado, diz que a operadora também está satisfeita com os resultados obtidos até aqui com os investimentos no 5G. "Sim, está dentro do nosso planejamento. A rentabilização está avançando como esperado, com viés de longo prazo".

Adesão

 

A Vivo já oferece 5G em 109 cidades. Nesse quesito, está à frente da Claro, com 99, e da TIM, com 70. Em geral, os clientes da Vivo que aderiram à nova tecnologia têm ampliado o consumo de dados na ordem de 20%. "Os conteúdos, em geral, têm mais velocidade e melhor tempo de resposta. O vídeo roda com mais qualidade. E o usuário gosta e consome mais", afirma.

Salgado observa que há casos de usuários optando por conectar o computador pessoal à internet 5G do seu celular, porque a velocidade de navegação já supera a da banda larga.

Cerca de 22% da base de clientes pós-pagos da Vivo já têm aparelhos 5G. Nas lojas da tele, 85% das vendas de celulares já são da nova geração de internet, e os preços partem de R$ 1.400. A expectativa é que os preços caiam com a chegada de novos modelos de aparelhos. Além disso, o recuo da cotação do dólar também deve ajudar.

Em relação aos planos de internet, a Vivo seguirá a estratégia de oferecer parcerias com aplicativos de streaming e outros serviços variados, como finanças e saúde. Há também expectativa de chegada de novas funcionalidades, tal qual ocorreu com o 4G, que abriu caminho para o banco digital, mapas de trânsito, streaming de música e vídeo, entre outros.

"As tecnologias sempre chegam antes das aplicações. foi assim no 3G e no 4G. A massificação das aplicações que temos hoje veio só alguns anos depois que a tecnologia estava difundida. Estamos seguros que essas novidades vão surgir nos próximos anos", conclui Salgado.

Em audiência pública do Senado, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, defendeu a ampliação do diálogo com a sociedade, a integração das instituições de planejamento e a democratização do financiamento de fundos para micro e pequenos empreendedores. “Nós precisamos fazer o reencontro dos órgãos de planejamento regional com o Governo Federal, fortalecendo a articulação política e o planejamento local”. A reunião, realizada nessa terça-feira (4), foi proposta pelo senador Beto Faro (PT-PA), na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo.

Danilo Cabral destacou que é preciso fortalecer o diálogo institucional e com a sociedade, ressaltando que essa é uma prioridade do Governo Lula e da gestão do ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Nesse sentido, o gestor da Sudene ressaltou que uma de suas primeiras ações foi buscar uma aproximação com o Consórcio Nordeste, por meio de encontro realizado com o presidente da entidade, o governador João Azevedo (PB).

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"Temos como uma de nossas metas devolver às instituições de planejamento o papel estratégico de interlocução na região junto ao Governo Federal, ministérios, governadores, setor produtivo e sociedade. Precisamos inserir o Nordeste nesse processo de reencontro do Brasil com os brasileiros e com o mundo, nessa nova oportunidade histórica que vem sendo proporcionada pelo presidente Lula”, afirmou Danilo Cabral.

Sobre a democratização do acesso ao financiamento, o superintendente da Sudene pontuou a necessidade de abrir um espaço maior para o micro e o pequeno empreendedor, ressaltando que o Nordeste conta, em 2023, com recursos da ordem de R$ 40 bilhões oriundos dos Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Destacou, ainda, outro importante instrumento disponibilizado pela Sudene, que são os incentivos fiscais, disponíveis para os empreendimentos localizados e em operação na área de atuação da Superintendência. Na opinião de Danilo, integração é a palavra chave e ela deve ser aplicada também entre as instituições de financiamento, com o intuito de otimizar os recursos que estão sendo investidos na Região.

Um grande aliado da Sudene nesse caminho é o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que está em fase de revisão e contou com as contribuições técnicas de instituições do Governo Federal, representantes dos governos dos 11 estados da área da Sudene e especialistas no tema, além de uma consulta pública finalizada no último dia 2. O superintendente informou, durante a audiência, que a nova versão do PRDNE será apresentada ao Conselho Deliberativo da Autarquia, em reunião marcada para o próximo dia 10.

Em relação aos planos regionais, a secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, Adriana Melo Alves, disse que eles absorveram os objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e vêm trabalhando a cooperação, a coordenação, a harmonização de agendas com os entes federados. Ela enfatizou que pela primeira vez na história esses planos estão sendo elaborados em conjunto com o PPA federal, proporcionando uma oportunidade de alinhar as ações federais com um “olhar regional”.

O gestor da Sudene acredita também que esse é o momento de aproveitar a “janela de oportunidade” que se abre para a Região e apostar na pauta de sustentabilidade que vem sendo imposta pela agenda mundial e ambiental, aproveitando o potencial regional, responsável por 83% da energia limpa do País. A Sudene, inclusive, vem financiando projetos de energia renovável por meio do FDNE. A economista Tânia Bacelar, especialista em Desenvolvimento Regional e Professora Emérita da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) participou da audiência e também destacou a importância de aproveitar o momento de reposicionamento do Brasil no mundo e revisitar as instituições regionais.

Ao encerrar sua participação na audiência pública, Danilo Cabral afirmou que está empenhado em “construir e lutar por um Nordeste inovador, justo, próspero, reconhecido pela sua diversidade cultural, pela riqueza do seu bioma, pela força do seu povo e das instituições, onde as pessoas vivam com dignidade e qualidade”.

O debate contou, ainda com as participações de Paulo Rocha, superintendente da Sudam; José Aldemir Freire, diretor de Planejamento do Banco do Nordeste; Francisco Costa, pesquisador do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará; e Misael Moreno dos Santos, gerente executivo de Planejamento do Banco da Amazônia.

*Da assessoria de imprensa

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