Tópicos | Escola Ministro Marcos Freire

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No início da manhã desta segunda-feira (30), a escola municipal Ministro Marcos Freire, localizada em Olinda, Região Metropolitana do Recife, foi palco para o lançamento do projeto piloto “Escola em ação. Juventude livre, Olinda forte”. A ação tem por objetivo integrar a juventude local ao ambiente escolar, na intenção de combater o consumo de drogas e a disseminação da violência.

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Segundo a assessora especial do governo de Olinda, Ana Paula Farias, a escolha da escola Ministro Marcos Freire se deu porque antes o local funcionava como ponto de tráfico de drogas. “O colégio estava abandonado e, em vez de ter aulas, o ponto funcionava para a comercialização e venda de drogas. Com o projeto pretendemos causar um sentimento de resgate na comunidade para com a escola e vice-versa. Do jeito que estava, foi necessário nos reunirmos para dar um basta e, para isso, nada melhor que através da educação”, disse Ana Paula.

Na abertura de lançamento, a comunidade que mora acerca da região, o Alto do Sol Nascente, foi recebida ao som de orquestra e coral. Entre as músicas tocadas e cantadas, destaque para o Hino de Olinda. A programação do evento irá até as 17h e contará ainda com oficinas, filmes, teatro, apresentação de danças culturais, além do oferecimento de serviços a comunidade, tais como aferição de pressão arterial, mamografia e teste de glicemia.

“O projeto, que terá ação continuada, ocorrerá todos os fins de semana e contará com palestras e outras atividades que reforçarão o nosso objetivo principal que é, além de resgatar o colégio, combater as drogas e a violência. Também pretendemos levar a ação para as demais escolas do município”, afirmou a assessora.

Conforme o secretário de esportes, lazer e juventude da prefeitura de Olinda, Tales Vital, a presença dos familiares é de fundamental importância para que o projeto ganhe força. “Para reforçamos o nosso papel junto à comunidade, iremos mostrar, por meio de palestras, oficinas e outras atividades interativas, a importância da prática de esportes, até como um meio para evitar que os jovens se envolvam com as drogas, em especial, o crack. Mas, se a ação se limitar apenas ao colégio, o projeto não terá sucesso. Para isso, a presença dos pais é imprescindível para uma formação continuada”, explicou Vital.

Para o projeto piloto ter início foram necessárias reuniões anteriores para que a comunidade obtivesse uma maior conscientização dos benefícios que a ação poderia causar. Segundo a mãe de Rayanne Vanessa, 8 anos, Juliana Dias, 27 anos, “foram realizados encontros semanais entre a direção do colégio  e a comunidade para que entendêssemos qual o significado do projeto piloto, quais secretarias iriam participar e como elas iriam contribuir com a ação. Também reforçaram bastante a nossa participação junto às crianças e adolescentes para que o projeto fosse mais levado a sério. É uma forma de também nos educarmos, sem dúvidas”, salientou a mãe.

Sobre o impacto do projeto, Juliana Dias mostrou uma ponta de esperança: “Infelizmente, combater as drogas de maneira definitiva é algo complexo e que requer muita dedicação. Mas, esse projeto tem tudo para dar certo e, com certeza, vai amenizar e muito a situação que a comunidade se encontra nos dias de hoje. Já estamos num bom começo”, finalizou.

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