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Aos 33 anos, a líbero Fabi é uma das líderes da seleção brasileira de vôlei que inicia na sexta-feira, contra a Polônia, em Campinas, a briga pelo seu nono título do Grand Prix. Com um currículo de respeito, com duas medalhas de ouro olímpicas, além de quatro conquistas no Grand Prix, a jogadora é elogiada por todas no grupo, principalmente pelas mais novatas, como a ponteira Gabi, de 19 anos.

"Desde que comecei a jogar com a Fabi, me tornei fã dela. Ela é uma jogadora de muita garra, de espírito de vitória e conversa muito comigo. Está sendo muito importante jogar com ela na seleção, estou crescendo bastante", declarou Gabi, que tem Fabi como companheira de equipe no Rio de Janeiro.

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Fabi participará de seu 11.º Grand Prix e, apesar das quatro conquistas, entra na competição "mordida" pelos últimos três vice-campeonatos da seleção, que perdeu para os Estados Unidos nas decisões de 2010, 2011 e 2012. Para entrar no torneio com moral, a líbero sabe da importância de uma boa vitória na sexta-feira.

"Esse será meu 11.º Grand Prix. E mesmo com todo esse tempo ainda tenho um frio na barriga antes de começar uma competição deste porte. Nesse ciclo olímpico, precisamos jogar o maior número de torneios dentro do Brasil, com o ginásio cheio. Essas partidas serão uma grande preparação para a Olimpíada do Rio, que é o nosso maior objetivo", comentou.

O Unilever conquistou na noite deste domingo o título do Campeonato Sul-Americano Feminino de Clubes de Vôlei ao vencer na decisão o Universidad Cesar Vallejo, do Peru, por 3 sets a 0, com parciais de 25/12, 25/23 e 25/16, em partida disputada no Ginásio Manoel Bonilla, em Lima.

Com a vitória, o Unilever conquistou o título do torneio sul-americano de forma invicta, com quatro vitórias, e garantiu classificação para o Mundial de Clubes de Vôlei, que será disputado em outubro na Suíça. Além disso, o time faturou o título de todos os torneios que disputou nesta temporada - antes havia vencido o Campeonato Carioca e a Superliga de Vôlei.

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"Cumprimos a nossa meta que era ganhar o Sul-Americano. Conquistamos o título com categoria, com excelência no trabalho. Essa temporada, independente das conquistas, foi um período bacana de trabalho, de convívio em grupo. Agora é partir para outros desafios, fazer um bom Mundial", comemorou o técnico Bernardinho.

A líbero Fabi também destacou a temporada perfeita do Unilever. "Viemos para o Peru com o objetivo de conquistar o título e garantir a vaga para a Unilever no Mundial. Sabíamos que o sul-americano teria um nível mais fraco do que estamos acostumadas, mas encaramos com muita seriedade. Fizemos bons jogos. A Bruna, que é jovem, se apresentou bem, fez um grande campeonato. Estamos felizes e orgulhosas por tudo que conquistamos ao longo desse ano", disse.

Na decisão, o Unilever não contou com a meio-de-rede Valeskinha, que sofreu uma lesão no tendão patelar do joelho esquerdo. Assim, a equipe atuou com com a levantadora Fofão, a oposta Bruna, as ponteiras Gabi e Natália, as meios-de-rede Mara e Juciely e a líbero Fabi. Amanda entrou durante a partida.

Além do título, o Unilever dominou as premiações individuais. Fabi foi premiada como melhor defesa e líbero, Fofão foi a melhor levantadora, Gabi foi a melhor atacante, Bruna foi a melhor bloqueadora e Natália foi escolhida a melhor jogadora.

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