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Cerca de 2,1 quilos de cocaína foram apreendidos pela Polícia Federal (PF) nessa sexta-feira (30), no Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, Rio Grande do Norte. Uma dona de casa, de 20 anos, trouxe a droga de Campo Grande – Mato Grosso do Sul – disfarçada como uma barriga falsa. Ela e um comparsa foram presos no momento em que deixavam o aeroporto.

Segundo a PF, a prisão ocorreu quando os agentes realizavam a fiscalização dos passageiros. A autuada, que chegou sozinha, portava apenas uma bagagem de mão e passou a fazer várias ligações através do celular, despertado suspeitas. Logo em seguida, ela se dirigiu para a área externa do aeroporto onde encontrou um homem dentro de um táxi. Os policiais abordaram o casal e encontraram o entorpecente.

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Em depoimento, a dona de casa revelou que recebeu uma proposta de R$ 3 mil para trazer a droga, mas não detalhou quem seria o contratante. Já o taxista, afirmou não saber do esquema e que apenas estava dando uma carona a uma conhecida da família. Após a autuação, os dois foram conduzidos para as unidades prisionais do Estado, onde permanecem à disposição da justiça.

A falsa gravidez de quadrigêmeas da moradora de Taubaté, no interior de São Paulo, desmascarada no início do ano, virou piada nacional e também uma das fantasias mais procuradas da 25 de Março, no centro da capital. "Não esperava toda essa procura", diz Pierre Sfeier, dono da rede de lojas Festas e Fantasias, na Ladeira Porto Geral. Assim que a mentira foi descoberta e a história caiu na boca do povo, o empresário percebeu que esse poderia ser um dos sucessos do carnaval. Mandou fabricar a réplica do barrigão e vestidos estampados e coloridos, parecidos com os usados pela pedagoga Maria Verônica Aparecida César Santos.

A barriga é de plástico bem leve. "Pegamos metade de bolas gigantes de Natal fabricadas para decoração de shopping centers e juntamos aos vestidos compridos, com ‘seios’ fartos", explica Sfeier. Foram feitas 500 fantasias. Até ontem, foram vendidas 250 unidades a R$ 90 cada. Até o carnaval, Sfeir acredita que o estoque estará zerado.

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Outro adereço procurado pelos foliões são as máscaras de Valéria e Janete, personagens do humorístico Zorra Total, da TV Globo, a R$ 6,50 cada. Para completar o look, a peruca vermelha desgrenhada da "bandida" sai por R$ 38. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma coletiva realizada hoje à tarde em Taubaté, interior de São Paulo, esclareceu que a professora Maria Verônica Aparecida César Santos não estava grávida. Para enganar até mesmo o marido ela usou uma barriga de silicone com enchimento de tecido.

O desfecho da dúvida se havia ou não a gravidez aconteceu nesta madrugada. A mulher teria passado mal e familiares se mobilizaram para levá-la ao hospital. Ela recusou atendimento médico e teria assumido a farsa.

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O advogado Marcos Antonio Leite recebeu a informação por volta de 3h da manhã. Segundo ele, o marido, Kléber Eduardo Melo Vieira, entrou em estado de choque e teria chorado compulsivamente no momento em que viu que a barriga tinha apenas pedaços de tecidos e silicone. Ao se deparar com a cena da falsa gravidez, o então advogado teria pedido ajuda ao colega, Enilson de Castro, que agora cuida do caso. "Nem o marido a tocava, ela dizia que estava com estrias e o marido acreditou na gravidez", comentou Castro, que não quis revelar o real motivo da mulher em fantasiar uma gravidez, alegando a necessidade de uma conversa mais aprofundada com a cliente, já que teria assumido o caso às pressas, ainda na madrugada. Entretanto, não descarta a possibilidade de alegar problemas mentais na linha de defesa de Maria Verônica.

Uma provável justificativa para a farsa, não confirmada nem desmentida pelo advogado, seria a falta de atenção da família, já que o casal estava há cerca de 5 anos sem contato com os familiares que não aceitavam o relacionamento dela com o marido. "Ela se mostrou bastante arrependida", disse o advogado.

Mesmo afirmando não conhecer a barriga e não desconfiar da esposa, o marido da falsa grávida pediu afastamento do trabalho para cuidar da família. De acordo com Castro, o pedido de licença médica por estresse foi aprovado pelo serviço médico da empresa em que trabalha.

Com a maior dúvida respondida, se a mulher estaria grávida, agora a polícia deverá ouvir outros familiares. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ivahir Freitas Garcia Filho, presente na coletiva, a mulher deverá prestar esclarecimentos na próxima semana e poderá ser ouvida em domicílio, a pedido da defesa que busca preservá-la do assédio das pessoas. A pena por falsidade ideológica e uma eventual vantagem sobre as doações recebidas podem levar a professora de um a quatro anos de reclusão. "Ela se perdeu no caminho e não achou meios para se encontrar", comentou o delegado. "Pelas pessoas que conversamos tudo levava a crer numa farsa. Tínhamos quase certeza que ela não estaria grávida", declarou.

Segundo o advogado que agora defende a falsa grávida, "ela se prontificou a devolver as doações". Caso algum doador recuse a devolução, ela prometeu fazer doações. Maria Verônica teria uma consulta psiquiátrica nesta tarde.

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