Tópicos | Quadrigêmeos

Iman Al Masry está esgotada. Ao seu lado, sobre um colchão velho, estão três dos quadrigêmeos que pariu em plena guerra entre Hamas e Israel, depois de uma difícil viagem do norte ao centro da Faixa de Gaza.

A mãe e seus recém-nascidos Yaser, Tia e Lynn estão abrigados na sala de uma escola de Deir el Balah, no centro da Faixa de Gaza, com outras 50 famílias.

Seu quarto filho, Mohammad, está em observação em um hospital de Nuseirat, sete quilômetros ao norte.

Assim como outros 1,9 milhão de deslocados de Gaza, segundo dados da ONU, Iman Al Masry teve de fugir dos combates entre o Exército israelense e o movimento islamista Hamas, que governa o território.

Esta mulher de 29 anos precisou abandonar às pressas sua casa de Beit Hanun, no norte, no quinto dia da guerra que começou em 7 de outubro, pensando que retornaria em breve.

"Trouxe apenas umas peças de verão para as crianças. Pensei que a gerra não duraria mais que uma semana, ou duas, e que voltaríamos para casa", disse.

- Cansaço -

Grávida de seis meses, caminhou com outros três filhos pequenos os cinco quilômetros que separam sua casa do campo de Jabaliya, onde encontrou um meio de transporte para seguir até Deir el Balah.

"A distância me cansou e afetou a gravidez. Fui ao médico e ele me disse que eu apresentava sinais de que teria um parto prematuro", conta.

Aos oito meses de gestação, os médicos decidiram fazer uma cesárea. Os quadrigêmeos nasceram em 18 de dezembro, em meio à guerra deflagrada pelo ataque surpresa do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, que deixou cerca de 1.140 mortos segundo os últimos números oficiais.

Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma ofensiva aérea e terrestre que, até o momento, deixou mais de 21.100 mortos em Gaza - a maioria mulheres e crianças, segundo o movimento islamista -, e uma situação humanitária desesperadora.

No tumulto da guerra, Iman Al Masry não teve tempo para se recuperar. Devido à falta de leitos, teve de sair e deixar seu filho Mohammad, que precisa de acompanhamento médico.

"O estado de saúde do quarto bebê é instável. Pesa apenas um quilo, pode não sobreviver", explica a jovem palestina. "Os outros três bebês nasceram saudáveis, louvado seja Deus".

- Escassez de fraldas -

Iman Al Masry não pôde ver Mohammad desde seu nascimento. "Estou preocupada com ele, mas o caminho é perigoso" para ir visitá-lo, explica. Para acompanhá-lo conta com um amigo de seu marido, que vive em Nuseirat.

A festa prevista para celebrar o nascimento de seus bebês também foi suspensa pelo conflito. Pensava em borrifar água de rosas nas crianças, "seguindo nosso costume". Mas, desde que nasceram há dez dias, "não conseguimos dar banho neles", lamentou.

Suas carências alimentares tampouco lhe permite amamentá-los suficientemente. Os produtos de higiene também são escassos.

"Utilizo fraldas com moderação. Em tempos normais, as trocaria a cada duas horas, mas a situação é difícil, assim troco só de manhã e à tarde".

Ante as dificuldades de sua família, seu marido, Ammar Al Masry, confessa que não sabe bem o que fazer.

"Me sinto impotente", disse este pai de 33 anos, instalado com seus seus filhos em uma sala de aula que cheira mal. "Temo pela vida de meus filhos e não sei como protegê-los", admite.

Sua filha prematura, Tia, padece de icterícia. "Necessita ser amamentada para amenizar a doença e minha mulher precisa se alimentar com proteínas. Mas não posso dar. Meus filhos precisam de leite e fraldas", enumera.

Ammar Al Masry passa seus dias tentando encontrar "qualquer coisa" para alimentar sua família e evita olhar nos olhos dos filhos para não "se sentir culpado".

É raro, mas pode acontecer. Uma moradora de Guarulhos, na Grande São Paulo, descobriu que está grávida de quatro meninas univitelinas, ou seja, elas podem ser parecidas fisicamente. No primeiro exame de ultrassom, ela descobriu que estava grávida de gêmeas; no segundo, os médicos disseram que eram três bebês e, mesmo assim, solicitaram mais uma avaliação.

Foi aí que os médicos confirmaram que a atendente de restaurante Larisse de Macedo de Sousa, 21 anos, está grávida de quadrigêmeas. Segundo ela, a notícia abalou toda a família. "Eu fiquei em choque no início, foi uma surpresa para todo mundo. Eu, meu marido [Jeferson José de Lima, 29 anos] e familiares choramos muito", lembra Larisse.

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A jovem, que é mãe de um menino de quatro anos, afirma nunca ter feito um tratamento que pudesse levar à gestação gemelar e que a atual gravidez aconteceu em um processo natural. Para confirmar a espera de quadrigêmeas, ela realizou mais um ultrassom, dessa vez em uma clínica particular, para ter exatidão no diagnóstico. "Os obstetras disseram que o meu caso é raro. Segundo os médicos do hospital público, não há estrutura para esse tipo de parto, então optamos pelo convênio que temos", afirma Larisse.

Aos 21 anos, Larisse de Sousa está grávida de quatro meninas | Foto: Acervo Pessoal

Nas famílias de Larisse e do marido há casos de gestações gemelares, porém, essa é a primeira com quadrigêmeos. "Algumas pessoas não acreditam que sejam quatro bebês. Como as minhas blusinhas são curtinhas, minha barriga sempre fica exposta", afirma. Larisse precisa ter muita cautela e maiores períodos de repouso, já que um esforço físico excessivo pode ocasionar em um parto prematuro. "É um pouco difícil ter que conciliar os afazeres domésticos, o trabalho, meu outro filho e a gestação. Se eu fizer muito esforço a barriga começa a doer. Minha família acaba ajudando a cuidar da casa", complementa.

O ginecologista obstetra Alexandre Chieppe explica que é possível identificar gestações gemelares a partir da 16ª semana de gestação. "Casos como da Larisse não são comuns porque logo no início da gravidez é possível identificar, depende muito de quando é realizado o exame e qual foi a dificuldade técnica na hora da ultrassonografia", conta.

Quando há histórico de gêmeos na família, aumentam as probabilidades de uma gestação de dois ou mais fetos. "A gestação gemelar não é exclusiva dessas pessoas que tem casos na família, por algum motivo existe um componente genético que faz com que essas mulheres tenham uma maior probabilidade de ter gêmeos na gestação", explica Chieppe.

A gestação de mais de um feto requer mais cuidados, principalmente por conta do volume abdominal, mas, segundo o médico, não quer dizer que seja uma gravidez de alto risco. Qualquer mulher pode levar uma gestação gemelar adiante. "Quanto maior o número de fetos, maior é o risco de um parto prematuro, mas isso é uma variável, pois algumas mulheres conseguem levar até os nove meses", conclui Chieppe.

No último domingo (20), a balconista Jéssica Priscila Leite de Sousa, de 23 anos, deu à luz quadrigêmeos na maternidade do Instituto Elpídio de Almeida (Isea), na cidade de Campina Grande.

Moradora do bairro Centenário e casada com o porteiro Gilson da Silva Alves, Jéssica engravidou dos quadrigêmeos naturalmente mesmo tomando anticoncepcional. A balconista e o porteiro já eram pais de um casal de gêmeos de 6 anos de idade.

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Por se tratar de uma gestação rara e delicada, Jéssica teve que ser acompanhada no setor de alto risco da maternidade do Isea e sair do trabalho, onde ficou em casa em repouso absoluto. Mãe e bebês estão bem.

Casos como o de Jéssica, de acordo com os médicos, são raros e só acontecem a cada 600 mil gestações. Apesar das comemorações pelos nascimentos dos quadrigêmeos, o pai do menino e das três meninas faz pedido de ajuda à população para conseguir manter as despesas com os filhos. A contribuição financeira ou material pode ser deixado na maternidade do Isea.

A Polícia Civil da Paraíba divulgou a prisão de Isaías Laurentino, último irmão que estava solto de uma organização criminosa liderada por quadrigêmeos. Os crimes, segundo a polícia, eram cometidos na orla de João Pessoa.

“Os quadrigêmeos agem todos juntos, arrombando carros estacionados em toda a extensão da orla de João Pessoa e também cometendo assaltos à pessoa e roubos de estabelecimentos comerciais”, conta  o delegado Francisco de Azevedo. 

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Três dos irmãos já haviam sido presos em outra oportunidade, restando em liberdade apenas Isaías, que foi detido na última semana. Ele mais Israel Laurentino Moreno, Luan Laurentino Moreno e Isac Laurentino Moreno responderão por furto, roubo e arrombamento de veículos. 

Com informações da assessoria

Três meses depois de seu nascimento, os quadrigêmeos prematuros cuja mãe tem 65 anos deixaram o hospital e já estão em casa, informou o hospital nesta quinta-feira (20). "Quando bebês prematuros se aproximam da data do parto inicialmente prevista, então é hora de deixar o hospital", declarou o chefe de neonatologia do Hospital de Caridade de Berlim, Christoph Bührer, afirmando que "muitas vezes eles voltam para casa antes desta data".

Os três meninos, Dries, Fjonn e Bence, bem como sua irmã Neeta, pesavam apenas entre 655 e 960 gramas no nascimento, em 19 de maio. Atualmente, os quatro pesam mais do que 2,5 kg cada. Sua mãe, Annegret Raunigk, recorreu à fertilização in vitro na Ucrânia e deu à luz a quadrigêmeos por cesariana depois de apenas 26 semanas de gravidez.

Segundo o professor Wolfgang Heinrich, diretor de obstetrícia do hospital, é um "caso único no mundo". Esta professora aposentada já era mãe de treze filhos concebidos com cinco pais diferentes, e tem sete netos.

O canal de televisão RTL acompanhou esta gravidez rara como se fosse uma novela, obtendo entrevistas exclusivas e imagens da mãe e seus bebês. O montante do contrato assinado com a empresa não foi divulgado.

Este caso extraordinário provocou um intenso debate na Alemanha, onde muitas pessoas censuraram a falta de responsabilidade da mãe. Em abril, Raunigk rechaçou as críticas dizendo que é direito de cada um decidir o momento de procriar. "As crianças me mantém ficar jovem", argumentou.

Uma alemã de 65 anos, com 13 filhos e sete netos, deu à luz a quadrigêmeos neste sábado em Berlim, após múltiplas inseminações artificiais, um caso polêmico e muito acompanhado pela imprensa, que provocou um amplo debate sobre a gravidez tardia.

Annegret Raunigk, uma moradora de Berlim, professora de inglês e russo, próxima da aposentadoria, se submeteu a múltiplas inseminações na Ucrânia.

Raunigk, que não está casada, se tornou a a mãe de quadrigêmeos de mais idade no mundo, segundo o canal de televisão RTL, que negociou direitos exclusivos de cobertura com a gestante.

Os bebês prematuros, três meninos e uma menina, nasceram na terça-feira por cesárea após 26 semanas de gestação, permanecem em incubadoras, mas têm "muitas chances de sobreviver", segundo um comunicado da RTL.

"No entanto, os bebês, por comparação com um nascimento normal na 40ª semana de gravidez, não estão ainda completamente desenvolvidos. Portanto, não é possível descartar totalmente eventuais complicações", completou a emissora.

Annegret Raunigk havia realizado múltiplas tentativas na Ucrânia com um doador e uma doadora anônimos. A última tentativa foi um sucesso, já que os quatro óvulos implantados foram fecundados.

Apesar das condições excepcionais, "a gravidez seguiu surpreendentemente sem problemas", afirma a RTL, com base nos médicos que atenderam Annegret.

A mulher elegante, de cabelo ruivo e que usa óculos de armação delicada, já havia passado por outra gravidez tardia. Em 2005, quando tinha "apenas" 55 anos, deu à luz a uma menina.

Justamente para atender um desejo da filha mais nova, Annegret Raunigk decidiu voltar a tentar uma inseminação artificial, como ela mesma explicou à imprensa.

Os demais filhos de Annegret, nascidos de cinco pais diferentes, não moram mais com a mãe.

- Direitos exclusivos -

Mesmo antes do nascimento, Neeta (655 g, 30 cm), Dries (960 g, 35 cm), Bence (680 g, 32 cm) e Fjonn (745 g, 32,5 cm) provocaram grandes interesses na imprensa da Alemanha. O canal privado RTL, famoso por exibir reality show e programas de competição, rapidamente adquiriu os direitos exclusivos da história.

A emissora revelou a gravidez ao país em abril.

Depois de acompanhar Annegret Raunigk nos últimos meses com um programa na forma "diário de uma grávida", a RTL prometeu dar prosseguimento ao caso, mas garantiu que não realizou filmagens no hospital onde nasceram os bebês.

Esta não é a primeira vez que a alemã assina um contrato com o grupo RTL. Há 10 anos, ela negociou um contrato de exclusividade com a emissora e com o jornal Bild após o nascimento da filha.

Entrevistada em abril, a sexagenária rebateu as críticas sobre a falta de responsabilidade, em particular pelo fato de que terá mais de 70 anos quando os filhos começarem a frequentar a escola.

"Nunca se sabe o que vai acontecer. Também podem acontecer coisas quando você tem 20 anos", disse, antes de afirmar que cabe a cada pessoa decidir se deseja ter filhos.

"As crianças me permitem continuar sendo jovem", completou Annegret.

Nos últimos anos, vários casos de gravidez tardia provocaram interesse e debate ao redor do mundo. Em 2010, a famosa cantora italiana Gianna Nannini teve uma filha aos 56 anos.

Uma alemã de 65 años, Annegret Raunigk, mãe de 13 filhos e sete vezes avó, voltou a ficar grávida, desta vez de quadrigêmeos, informou a imprensa local. Se a gestação transcorrer normalmente, esta professora poderá vir a ser a mãe de quadrigêmeos mais velha do mundo, segundo a rádio-televisão RTL em seu site.

A insólita história despertou o interesse nacional e ganhou a primeira página do tabloide Bild. Apesar de ter uma família já numerosa, a berlinesa não hesitou em recorrer a várias inseminações artificiais no ano passado para dar a sua filha mais nova, de 9 anos, o irmãozinho que ela pediu.

A última inseminação excedeu suas expectativas e os quatro óvulos implantados foram fecundados. "Foi um choque. Falei com meu ginecologista. Refleti e tomei a decisão que, no fundo, eu já sabia", declarou ao Bild.

Professora de inglês e russo, Raunigk, apesar de estar na idade de se aposentar, não se preocupa com a idade nem com a opinião das pessoas. "Não tenho medo. Parto do princípio de que tenho saúde boa e estou em forma", assegurou,.

Em 2005, a futura mamãe já havia chamado a atenção por ter dado à luz uma menina aos 55 anos. Sua gravidez está sendo supervisionada por vários médicos e por ora avança sem complicações, segundo a imprensa alemã.

O casal indígena Odair Cândido, de 32 anos, e Denir Campo Cândido, 37, teve uma surpresa na noite do dia 28 de agosto, quando, em vez de gêmeas, a mãe terena deu à luz quatro meninas. As contrações começaram na própria quinta-feira, na casa da família em Anastácio, a 135 Km da capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande. O parto das quatro meninas foi realizado de forma natural.

O exame de ultrassom detectou apenas duas crianças e, por isso, os pais sequer suspeitavam que a gravidez poderia ser de quadrigêmeas. "Levamos um susto. O ultrassom não viu que eram quatro bebês", disse o pai. Apesar do susto, ele afirma que está feliz. "Nunca ia imaginar de ter quatro meninas assim, de uma vez. Mas estou contente e alegre sim".

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Além das quatro meninas recém-nascidas, Odair e Denir ainda têm outros seis filhos, sendo que quatro - todas meninas de 12, 10, 7 e 4 anos - ainda moram com o casal. Os outros dois, de 14 e 19 anos, não dependem deles. As quadrigêmeas Eliza, Elizabete, Elisângela e Elizete devem ficar internadas pelos próximos quatro meses, apesar de estarem em perfeito estado de saúde. Três estão na Maternidade Cândido Mariano, onde nasceram, e uma no Hospital Regional, porque não havia mais leito neonatal para abrigar uma das pequenas na unidade em que nasceram.

O casal é natural da Aldeia Água Branca, no distrito de Taunay, em Aquidauana. Mas há oito meses estão assentados no Assentamento Nova Esperança, em Anastácio. Odair é diarista em fazendas da região e recebe R$ 1,2 mil ao mês. Denir não trabalha para poder cuidar das filhas. Eles estão recebendo doações de roupas e alimentos. Quem quiser ajudar, deve procurar a Maternidade Cândido Mariano ou um dos pais.

Mãe de São Carlos (SP) dá à luz quadrigêmeos. O caso é raro por se tratar de uma gestação espontânea em que os quatro bebês nasceram com vitalidade. "A família cresceu de dois para seis", diz a auxiliar de produção Simone Valle Camargo, de 30 anos.

As crianças nasceram no sétimo mês de gestação e estão internadas na UTI. O parto normal, acompanhado por uma equipe médica, durou dois minutos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Uma coletiva realizada hoje à tarde em Taubaté, interior de São Paulo, esclareceu que a professora Maria Verônica Aparecida César Santos não estava grávida. Para enganar até mesmo o marido ela usou uma barriga de silicone com enchimento de tecido.

O desfecho da dúvida se havia ou não a gravidez aconteceu nesta madrugada. A mulher teria passado mal e familiares se mobilizaram para levá-la ao hospital. Ela recusou atendimento médico e teria assumido a farsa.

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O advogado Marcos Antonio Leite recebeu a informação por volta de 3h da manhã. Segundo ele, o marido, Kléber Eduardo Melo Vieira, entrou em estado de choque e teria chorado compulsivamente no momento em que viu que a barriga tinha apenas pedaços de tecidos e silicone. Ao se deparar com a cena da falsa gravidez, o então advogado teria pedido ajuda ao colega, Enilson de Castro, que agora cuida do caso. "Nem o marido a tocava, ela dizia que estava com estrias e o marido acreditou na gravidez", comentou Castro, que não quis revelar o real motivo da mulher em fantasiar uma gravidez, alegando a necessidade de uma conversa mais aprofundada com a cliente, já que teria assumido o caso às pressas, ainda na madrugada. Entretanto, não descarta a possibilidade de alegar problemas mentais na linha de defesa de Maria Verônica.

Uma provável justificativa para a farsa, não confirmada nem desmentida pelo advogado, seria a falta de atenção da família, já que o casal estava há cerca de 5 anos sem contato com os familiares que não aceitavam o relacionamento dela com o marido. "Ela se mostrou bastante arrependida", disse o advogado.

Mesmo afirmando não conhecer a barriga e não desconfiar da esposa, o marido da falsa grávida pediu afastamento do trabalho para cuidar da família. De acordo com Castro, o pedido de licença médica por estresse foi aprovado pelo serviço médico da empresa em que trabalha.

Com a maior dúvida respondida, se a mulher estaria grávida, agora a polícia deverá ouvir outros familiares. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Ivahir Freitas Garcia Filho, presente na coletiva, a mulher deverá prestar esclarecimentos na próxima semana e poderá ser ouvida em domicílio, a pedido da defesa que busca preservá-la do assédio das pessoas. A pena por falsidade ideológica e uma eventual vantagem sobre as doações recebidas podem levar a professora de um a quatro anos de reclusão. "Ela se perdeu no caminho e não achou meios para se encontrar", comentou o delegado. "Pelas pessoas que conversamos tudo levava a crer numa farsa. Tínhamos quase certeza que ela não estaria grávida", declarou.

Segundo o advogado que agora defende a falsa grávida, "ela se prontificou a devolver as doações". Caso algum doador recuse a devolução, ela prometeu fazer doações. Maria Verônica teria uma consulta psiquiátrica nesta tarde.

Maria Verônica Aparecida Vieira, de 25 anos, que afirma estar grávida de quadrigêmeos, teria copiado as imagens dos bebês de um ultrassom postado na internet por uma blogueira que mora em Blumenau (SC).

Ana Paula Muckenberger, de 29 anos, mantém o blog desde o início da gestação de seu filho Pietro Rhuan, hoje com 1 ano e 4 meses. De acordo com ela, o ultrassom 3D apresentado no computador por Maria Verônica é de seu filho e foi feito quando ela estava grávida de 24 semanas. Foi publicado na internet em 15 de junho de 2010. "Recebi um e-mail alertando que a imagem apresentada na TV Record era a mesma do meu blog", diz.

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Ana Paula diz que reprova a atitude de Maria Verônica e estuda a possibilidade de entrar com um processo contra a suposta grávida por uso indevido de imagem. "Estou pensando. Não pretendo tirar vantagem dela, mas quero mostrar que o que ela fez está errado", afirmou.

Segundo Ana Paula, as quatro imagens apresentadas por Maria Verônica como sendo de suas quadrigêmeas na verdade são uma montagem feita por ela para estampar em seu blog.

Parto - A gravidez de Maria Verônica foi colocada em cheque em reportagem veiculada pela TV Record no domingo, 15. Embora ela tenha afirmado anteriormente que o parto estava marcado para o dia 20 deste mês, hoje seu advogado afirmou que não há agendamento. "Não está marcado ainda", declarou o advogado Marcos Antonio Leite.

Consultado se havia algum agendamento de parto para Maria Verônica, o Hospital São Lucas-Unimed informou que a mulher esteve na unidade na sexta-feira, após o horário de expediente, e solicitou uma reunião para ontem com a administração, mas não compareceu nem justificou sua ausência.

A família se recusa a revelar o nome do médico que teria feito o pré-natal de Maria Verônica. Eles também não mostram o ultrassom. Segundo o advogado, Maria Verônica está em repouso absoluto a pedido médico e não vai mais falar com a imprensa.

A mulher de vestido longo que passou as últimas semanas dando entrevistas e posando para fotos exibindo a barriga que, segundo ela, abriga quatro bebês, pode não estar grávida. Uma reportagem do programa Domingo Espetacular, da TV Record, contestou a gravidez de Maria Verônica Santos, 25 anos, de Taubaté (SP). Segundo o obstetra, Wilson Vieira de Souza, o resultado de um exame ultrassom feito por Verônica em 30 de agosto aponta que ela não estaria grávida. "Eu nunca fiz atendimento de pré-natal de gravidez na paciente Maria Verônica", disse o médico ao repórter. "Nesse ultrassom não constava gravidez", afirmou. Ainda segundo o obstetra, se a paciente engravidasse após sua consulta, hoje ela estaria com uma gestação de quatro meses e não 35 semanas, como ela afirmou em entrevistas nas últimas semanas.

Procurada nesta manhã pela reportagem, Maria Verônica não atendeu à ligação. Um homem que se identificou como sendo seu marido informou que ela não falaria com ninguém, que a partir de agora o contato será feito apenas pelo advogado da família. De acordo com ele, a mulher estaria negociando uma contraprova em outro programa de televisão. Questionado se o parto estaria confirmado para depois do dia 20 de janeiro, ele afirmou que o parto ainda não tem data e recusou-se a informar o local da cesárea. "Vocês ficarão sabendo", limitou-se a dizer, desligando o telefone.

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O marido de Verônica afirma ter feito vasectomia logo após o nascimento do primeiro filho do casal. "Não quis falar porque eu confio nela", defende-se o marido que só agora comentou sobre a mulher não ter feito qualquer tratamento para engravidar, em entrevista à TV Record. Segundo o advogado Marco Antônio Leite, a mulher está grávida e o parto está confirmado para depois do dia 20. "É o que está agendado pelo ginecologista dela, só se tiver alguma complicação", disse. Ele não soube informar o nome do médico que está cuidando de sua cliente. "Posso dizer que não é o que passou na entrevista ontem", rebateu.

Sobre o exame apresentado na reportagem da TV Record, comprovando que Verônica não estaria grávida, o advogado confirmou ter lido o documento pela reportagem, entretanto disse desconhecer a origem do documento. "Consta o nome dela, mas não sabemos de onde veio, não sabemos a fonte", afirmou. A reportagem sugeriu ao advogado que Maria Verônica mostrasse a barriga comprovando que ela é real, mas ele disse tratar-se de uma privacidade da cliente e que isso será conversado entre eles ainda hoje. "Isso aí tudo começou quando quiseram forçar para ela mostrar a barriga", criticou o advogado sobre o assédio da imprensa no caso.

Francinete Mendonça dos Santos Celestino, de 22 anos, deu à luz a quatro crianças hoje pela manhã (10) no Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip), localizada na Ilha do Leite, no Recife. Francinete foi internada na unidade quando começou a sentir contrações a mais de um mês, na época ela ia completar sete meses gravidez. O caso é considerado, pela medicina, uma raridade por ser uma gestação sem inseminação artificial.

Em nota o Imip informou que os quadrigêmeos estão na UTI neonatal em uso de suporte de oxigênio, por conta de um leve desconforto respiratório, mais estão bem clinicamente. Um menino e três meninas nasceram pesando 1.590kg, 1.630, 1.560 e 1530 respectivamente.

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